Paixão e Pecado - Capítulo 14
Killian abre seus olhos devagar e logo nota que há algo quente e pesado tocando suas costas. Ele olha para trás por cima do ombro e vê Lucian dormindo profundamente.
– O que… ? – Killian murmura e solta um longo suspiro. Ele pensa em como sair daquela estranha situação, mas não quer acordá-lo, então decide ficar ali até que o dia amanheça.
Ele se aconchega em seus braços, se encolhendo e deixando que Lucian o abrace com mais força, mas logo percebe que algo diferente está tocando a sua bunda. Apesar de não estar completamente ereto, ele era enorme e seu tamanho o deixa curioso.
– Não posso…! – Killian sussurra e se levanta de repente, o acordando. Ele recua assustado e se encolhe próximo a parede.
– Killian… ? – Lucian fala sonolento.
– E-eu tenho que ir para o meu quarto. Boa noite! – ele fala nervoso enquanto tenta cobrir sua virilha e esconder a ereção que cresce em seu short.
– Há algo errado ? – Lucian se levanta e se aproxima.
– N-não! Eu só quero ir dormir…
– Pode continuar dormindo comigo, ou não quer ? – ele ergue sua mão direita e acaricia seu rosto com cuidado.
– Não posso, Lucian… – Killian sussurra envergonhado.
– Não pode, ou não quer ? – Lucian estreita os olhos, e se sente ansioso enquanto espera por uma resposta.
– Eu não posso… – ele responde baixinho, hesitante, e levanta um pouco a cabeça, o encarando com um olhar tímido.
– Por que ? Eu fiz algo errado ? – Lucian questiona aflito.
– Não, você não fez nada…
– Então por que está me afastando, Killian ? – ele apoia as palmas das mãos na parede, bloqueando a passagem.
– É por causa do beijo ? Foi tão ruim assim ? – Lucian aproxima seu rosto e o encara com um olhar tristonho e cheio de medo. Não queria assustá-lo, mas não podia mais esconder o desejo ardente que sentia em possuí-lo.
– V-você não entende… eu sou estranho, um pecador imoral que tem sonhos sobre… – ele começa a balbuciar coisas sem sentido, como se estivesse perdido em seus pensamentos. Lucian agarra o seus ombros e o beija, fazendo com que Killian finalmente se cale.
– Não me importo com nada disso… – ele segura a mão direita de Killian e a leva até seu peito.
– Se não me odeia, então pare de me afastar, por favor. – Lucian sussurra e acaricia o seu rosto.
– Eu… não te odeio. – Killian desvia seu olhar para o lado envergonhado, ainda tentando esconder a sua ereção.
– Killian… – Lucian para ao notar sua ereção e um sorrisinho se forma em seus lábios. Era a oportunidade que estava esperando.
– Posso te ajudar com isso. – ele sussurra próximo ao seu ouvido e desliza a ponta dos seus dedos pela parte interna das coxas de Killian, que deixa um tímido gemido escapar e recua.
– Lucian, não… isso é errado! – Killian tenta afastá-lo, mas não tem força o suficiente para isso.
– Por que ? Não estamos fazendo nada de mais.
– É pecado! – Killian esbraveja.
– Não é pecado desejar alguém, Killian. O amor nunca é pecado. – Lucian agarra sua cintura e o puxa para mais perto.
– Esqueça essas ideias absurdas que humanos tolos criaram, olhe apenas para mim e me diga o que quer de verdade. Prometo que farei o que você quiser.
– Eu não sei… – ele o observa com os olhos marejados e se agarra ao seu corpo com as mãos trêmulas.
– Pode dizer, Killian. Não há ninguém aqui para julgá-lo. – Lucian o abraça e beija sua testa.
– Eu… eu quero você, Lucian! – Killian fala hesitante e o encara com um olhar amoroso e cheio de desejo.
– Então eu o farei meu. – Lucian sorri e o pega no colo, o levando de volta para a cama. Ele o recosta com cuidado e se inclina sobre o seu corpo.
– Está com medo ?
– Eu nunca fiz desse jeito antes… – Killian murmura envergonhado e seu rosto cora até as orelhas.
– Esqueça o que aquele homem fez, não vamos fazer nada parecido com aquilo então não se preocupe, irei devagar e te ensinarei tudo. – Lucian lhe dá um beijo rápido e logo depois suas mãos avançam em direção ao short de Killian, o retirando devagar junto da cueca.
– N-não olhe! – Killian se encolhe e tenta esconder a sua ereção.
– É lindo, Killian… – ele murmura enquanto desliza suas mãos sobre sua pele pálida e macia, em seguida aproxima seu rosto e trilha um caminho de beijos do seu umbigo até o seu pau. Lucian o toma em sua boca e com cuidado começa a se mover.
– Lucian… espera… ah! – Killian murmura enquanto seu corpo se contrai e sua pele se arrepia. Nunca sentiu nada assim.
Lucian agarra suas coxas e o suga para dentro da sua boca com mais força, sempre mantendo seus olhos sobre Killian e observando atento às suas expressões. Precisava saber o momento certo de parar.
– O meu pênis… ele está sujo! – Killian choraminga em meio aos seus gemidos.
– Sujo ? Mas tem um gosto delicioso… poderia comê-lo agora mesmo! – Lucian lhe mostra um sorriso astuto e logo começa a masturba-lo. Killian deixa um gemido escapar e cobre sua boca, não queria que ele ouvisse aquela voz lasciva.
– Por que está cobrindo sua boca ? Me deixe ouvir o quanto você gosta disso. – ele se aproxima e passa seu braço esquerdo por baixo do seu corpo, o trazendo para perto e o abraçando. Killian se agarra a sua camisa e seu corpo se contrai de forma confusa, ao mesmo tempo em que tenta se afastar e fugir daquele prazer, ele o segura com força e se deixa ser tocado.
– Lucian… – ele sussurra tímido.
– Está perto, não é ? – Lucian sorri ao vê-lo imerso em prazer e intensifica seus movimentos.
Em um longo gemido, Killian deixa um espesso jato de sêmen sair, sujando sua camisa e a mão de Lucian.
– Como se sente ? – ele beija sua testa e o segura com força.
– Estranho… mas acho que estou bem… – Killian murmura sonolento e logo seus olhos estão pesados demais para mantê-los abertos.
– Durma, Killian. Eu cuido do resto.
– Sim…
_______________
Enquanto Killian dorme profundamente em seu quarto, Lucian vai até a cozinha beber um pouco de água.
– Já está quase na hora. – ele sussurra para si mesmo ao ver as horas no relógio da parede. Precisava acordá-lo ou Killian perderia suas aulas da manhã.
Lucian deixa o copo na pia, mas antes de que pudesse voltar para o quarto, ele ouve o seu celular vibrar sobre a mesa.
– O que foi ? – ele fala de forma fria ao atender a chamada.
– Desculpe a hora, senhor, mas nós temos um problema… – a voz masculina responde hesitante.
– Que tipo de problema ?
– Caim, senhor.
– O que aquele maldito está tramando dessa vez ? – Lucian contrai sua mandíbula e já começa a imaginar formas de tortura-lo por mais alguns séculos.
– Ele quer roubá-lo, senhor. Quer se sentar no trono do inferno!
– De novo com essa ideia absurda ? Caim sabe bem que não pode me matar.
– Senhor, ouvi de fontes seguras que dessa vez ele encontrou algo capaz de machucá-lo. Por favor, leve isso a sério!
– Me machucar ? – Lucian sussurra pensativo, imaginando o que poderia ser, e logo depois encerra a ligação.
– Porra… – ele resmunga e deixa um longo suspiro sair.
– Lucian… ? – uma voz sonolenta o chama e ao desviar sua atenção para o corredor, Lucian vê Killian parado próximo a entrada, usando apenas sua camisa, como o havia deixado.
– Eu te acordei ? – ele se aproxima e segura seu rosto com as duas mãos.
– Sim…
– Me desculpe por isso, volte a dormir agora. – Lucian beija sua testa e o solta, mas Killian agarra sua calça e não o deixa se afastar.
– Vem comigo… – Killian murmura tímido enquanto encara o chão.
– Certo, vamos dormir. – Lucian o pega em seu colo e o leva de volta para o quarto. Não deixaria nada acabar com a sua paz naquele instante.
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