Paixão e Pecado - Capítulo 15
– Lucian ? – Killian murmura sonolento ao acordar. Ele olha ao redor, ansioso e logo se levanta, caminha pelo corredor em direção a sala e rapidamente nota o cheiro dr comida vindo da cozinha.
– Lucian… ? – ele o chama novamente e dessa vez o encontra concentrado enquanto passa o café.
– Bom dia, Killian. Dormiu bem ? – Lucian fala animado e lhe mostra um sorrisinho gentil.
– Bom dia, Lucian. Dormi bem, e você ? – Killian o responde um pouco tímido e logo sua nuca começa a ganhar um tom avermelhado.
– Tive uma ótima noite, graças a você! – Lucian se aproxima da mesa e deixa o café sobre ela, logo depois caminha até Killian, que o observa inexpressivo enquanto seu coração palpita.
– Está com fome ? – ele segura seu rosto com as duas mãos e o encara com um olhar amoroso.
– Sim, um pouco…
– Ótimo, então vamos comer! – Lucian segura sua mão direita e o guia em direção a mesa de jantar.
– Você fez tudo isso ? – Killian questiona surpreso ao ver a mesa farta.
– A maioria! – ele responde orgulhoso. Gostava de se gabar dos seus dons culinários.
– Como aprendeu a cozinhar ? – ele o questiona enquanto puxa a cadeira e logo se senta. No mesmo instante começa a pôr um pouco de cada coisa em seu prato, queria se certificar de experimentar tudo.
– Só viajando por aí. Está gostoso ? – Lucian se senta ao seu lado e apenas observa enquanto ele come com uma expressão de satisfação em seu rosto.
– Muito… – Killian fala com a boca um pouco cheia, fazendo Lucian rir.
– Pode comer devagar, preparei tudo para você!
– Obrigado… – ele sorri envergonhado, mas logo volta a comer.
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– Quer que eu te deixe aqui ? – Lucian o questiona enquanto diminui a velocidade do veículo.
– Sim, por favor… – Killian fala um pouco tímido. Ainda não havia digerido o que aconteceu na noite passada e por isso não conseguia encara-lo.
– Okay. – ele estaciona proximo a entrada do Campus e volta sua atenção para Killian.
– Obrigado por vir me deixar. – Killian pega sua mochila e tenta sair rapidamente, mas Lucian agarra seu pulso e o impede.
– Não vai se despedir ?
– Mas eu já… – ele fala nervoso, com medo de tê-lo irritado.
– Quero um beijo, Killian. – Lucian lhe mostra um sorriso travesso e fecha seus olhos, esperando que ele tome a iniciativa. Killian se surpreende com o seu pedido e seu rosto cora no mesmo instante, ele hesita por um por momento, mas acaba cedendo e lhe dando um beijo rápido.
– Tchau, Lucian. – ele fala de repente e sai apressado.
– Tchau, baby… – Lucian sorri ao vê-lo tão envergonhado e se sente mais tentado a provoca-lo.
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– O que vai beber, bonitão ? – Lilith questiona em um tom sarcástico. Sabia que ele sempre bebia a mesma coisa.
– Uísque. – Lucian responde indiferente enquanto tira um maço de cigarros de dentro do bolso de sua calça.
– Aqui está! – ela deixa o copo em sua frente e o observa com um sorrisinho.
– O que foi ? – Lucian questiona e ergue uma das suas sobrancelhas.
– Você parece de bom humor, Luci.
– Impressão sua. – ele responde rapidamente e lhe encara com um olhar mortal. De fato, estava de bom humor, mas isso não era da conta de Lilith.
– Sério ? Sabe que a minha intuição é muito aguçada e…
– Cain está de volta. – Lucian a interrompe e traga um pouco da fumaça do cigarro.
– Como ? – ela murmura e sua mandíbula se contrai.
– Ainda não sei. – ele suspira e sente o seu bom humor sumir.
– Aquele pirralho filho da puta! – Lilith bate no balcão, fazendo um buraco na madeira e derramando a bebida de Lucian.
– O que vai fazer ?
– Ainda não sei. Talvez eu corte o seu corpo em pequenos pedaços e dê aos cães do inferno, ou… – ele para por um instante e sorri.
– O quê ?
– Mata-lo. – Lucian fala confiante e sorri novamente.
– Lucifer, sabe que isso é impossível! Seu querido pai deu aquela maldita marca ao Cain. Se esqueceu ?
– Não, minha querida Lilith. – ele termina seu cigarro e o apaga sobre o balcão, em seguida se levanta e pega seu blazer que estava sobre a cadeira do lado.
– Tenho os meus truques, Lili. Não se preocupe. – Lucian veste seu blazer e caminha em direção a saída, a deixando confusa.
– Que porra… – ela sussurra para si mesma e ri.
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– Olá, Sr. Carter. – Lucian, que está sentado e com as pernas sobre a mesa, fala com um sorrisinho em seu rosto ao ver o homem entrar no cômodo.
– Porra, Lucian! – o homem esbraveja e põe a mão em seu peito. Não esperava vê-lo tão cedo.
– Por que está aqui ? – ele questiona hesitante e fecha a porta devagar. Não queria ficar sozinho com Lucian, mas não podia deixar que alguém o visse.
– Está demorando de mais.
– Olha, Lucian… essas coisas demoram, é um caso delicado. Você sabe bem disso! – Carter gesticula nervoso, mas recebe apenas um olhar irritado de Lucian.
– Resolva isso. – ele se levanta e puxa a lapela do seu blazer, acomodando o tecido em seu corpo. Lucian caminha até o homem e para bem próximo a ele.
– Você tem dois meses. E estou sendo extremas generoso, Carter. – Lucian sussurra em um tom ameaçador e agarra seu ombro, o segurando com força.
– S-sim, senhor… – o homem balbucia assustado.
– Ótimo. – ele força um sorriso gentil e sai da sala. Estava quase na hora de ir buscar Killian.
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– Por hoje é só pessoal, busquem pelo seu parceiro de trabalho e conversem. Sem desculpas dessa vez, okay ? – a professora fala em voz alta para que todos ouçam. Logos os alunos começam a se levantar dos seus lugares e se reunirem em duplas.
– Oi, você é o Killian, né ? – um homem de pele clara e cabelos escuros se aproxima com um sorriso gentil em seu rosto.
– Ah! S-sim… – Killian responde surpreendido. Estava perdido em seus pensamentos.
– Eu sou Calian, seu parceiro no trabalho. – ele estende sua mão direita.
– Certo… – Killian também estende sua mão e o cumprimenta. Ao entrar em contato com a sua pele, ele sente uma estranha onda de ansiedade percorrer o seu corpo, fazendo seu estômago embrulhar.
– Você tem tempo agora ? Podemos ir na cafeteria aqui em frente e… – Calian para de repente ao ouvir o celular de Killian tocar e o sorriso gentil some do seu rosto.
– Me desculpa, preciso atender… – Killian se apressa e tira o aparelho de dentro do seu bolso.
– Oi, Lucian… ? – ele fala ao atender a chamada e se afasta. Após alguns minutos, Killian desliga e volta sua atenção para Calian.
– Hoje eu não posso, desculpa. Podemos ir amanhã ? Prometo que sem falta vamos começar o trabalho!
– Claro, sem problemas! – Calian força um sorriso gentil.
– Ótimo, obrigado! – ele sorri e recolhe seus materiais rapidamente, saindo logo em seguida. Precisava correr, ou deixaria Lucian esperando.
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– Killian! – Lucian o chama enquanto acena.
– Por que veio ? Eu disse que não precisava, você deve estar tão ocupado e… – ele fala ansioso e pensa que está incomodando.
– Eu quis vir, Killian. – Lucian abre a porta do carro e lhe mostra um sorriso amoroso.
– Vamos ?
– Certo… – ele concorda e seu rosto ganha um leve tom avermelhado. Seus atos gentis sempre o pagavam desprevenido.
– Ótimo, temos uma reserva em um restaurante incrível! – Lucian fala animado enquanto o observa entrar no veículo, logo depois ele faz o mesmo e dá a partida.
– Tem ótimas críticas e a comida parece muito boa, então nós… – ele para de repente ao sentir o leve toque de Killian.
– Lucian, podemos ir para casa ? Não me sinto bem… – Killian murmura envergonhado. Não queria acabar com os seus planos.
– Podemos sim. – Lucian acaricia seus cabelos e logo depois o puxa para mais perto, beijando sua testa.
– Vamos chegar logo.
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