Reminiscência - Corações Indômitos - Ch. 07 | Resistência
CAPÍTULO 07 – RESISTÊNCIA
「Usuário identificado」
「Alerta de Emergência Nível Vermelho — Usuário na lista de procurados intergalácticos」
Benjamin encarou o alerta que piscando em vermelho. No instante seguinte, uma arma estava apontada para sua cabeça.
— Não se mexa! — A Major permaneceu firme e clicou num botão na mesa de controle.
Um par de algemas apareceu na sua frente.
— Não tente resistir. — Anunciou a Major, lançando um olhar frio para Benjamin. — Ou vou precisar usar a força.
— Muito bem, estou cooperando. — Benjamin levantou as mãos calmamente, esboçando um sorriso irônico, mas que a Major não conseguiu ver. — Parece que você me pegou, Major. Não tenho intenção de resistir.
Benjamin levantou as suas mãos em rendição. Ele esperava por isso assim que entrou no sistema, a surpresa estava somente por parte de Jessy.
— Você sabe qual é o tipo de alerta que está a ser detectado? — A mulher perguntou.
Como ele não saberia?
A militar aproximou-se com as algemas especiais. Não apenas sendo trancada com fechaduras de diversos tipos, mas também feita para prender humanos despertos. Um criminoso tinha muito a esconder.
— Sendo um pirata espacial, é difícil se esconder da vigilância do governo. — Ele esticou as mãos. — Mas, Major… têm certeza que deseja me prender? A nave precisa ser consertada, o alerta de emergência será enviado para a central de inteligência interestelar, o Marechal não deseja ser encontrado. Além disso… Akasha.
Jessy hesitou por um instante. O que esse pirata dizia tinha as suas verdades. Ela era capaz de controlar a nave, mas inábil em consertos e mecânica.
Esse segundo de hesitação foi tempo suficiente para o orbe colorido vir imediatamente, como se já esperasse o comando do seu mestre. A voz robótica soou, trazendo Jessy a realidade.
— Sim, mestre.
— Libere Bastilla na rede. — Falou enquanto olhava para a Major.
— O que está fazendo? — Apontou a arma novamente para ele.
Ainda com as mãos à frente do corpo, Benjamin deu um passo para trás, encostando na borda da cadeira.
— Não se mexa. — Insistiu. — Me responda.
— Jogando um vírus na starnet para confundir Lira. — Respondeu rapidamente. — Além disso, Major… precisamos buscar uma forma de viver. Os governos atuais, principalmente a Federação, está à beira do colapso.
Akasha se aproximou do painel de controle e escaneou todo o sistema da nave.
— Minha função é manter a ordem, e isso inclui prendê-lo Benjamin.
Ela colocou as algemas na mesa, deixando-as à vista, mas não as usou. Em vez disso, ela voltou-se para o painel de controle, digitando rapidamente no teclado.
— Vou desligar o alerta de emergência. Vou precisar da sua ajuda para consertar a nave. Mas se você tentar algo… — ela deixou a ameaça no ar, olhando para Benjamin por cima do ombro. — Assim que passarmos pelo sistema de Andrômeda, você estará preso.
Ele assentiu, parecendo aliviado. Akasha finalizou o processo e flutuou ao lado dele, aguardando o próximo movimento.
— Então temos um acordo, Major — disse Benjamin, um leve sorriso dançando no canto dos lábios. — Vamos conduzir uma trégua.
— Pare, Major. Os seus comandos são conhecidos… — disse Benjamin, interrompendo a sua concentração. Benjamin assumiu o comando, as luzes vermelhas piscando constantemente ao redor deles. Akasha se desmaterializou, transformando-se em pequenas partículas de luz que se integraram no sistema de controle da nave.
Jessy observou-o, enquanto ele analisava os dados que chegavam para ele. Ela tinha que admitir, ele era habilidoso. Muito melhor que ela.
De repente outro alerta foi acionado.
「Não é recomendado desligar o sistema de segurança da nave. Precisamos de uma confirmação do proprietário original」
Benjamin arqueou uma sobrancelha.
— Akasha, libere o acesso.
[Assim como desejar…]
[Limpando o firewall…]
[Derrubando a rede…]
[Análise em 50%…]
「Seja bem vindo Sr. Connor」
— Como você fez isso? — Jessy olhou-o incrédulo.
Benjamin ficou admirado com esse sistema interno do governo. Era uma parte da Starnet que ele era incapaz de entrar sem ser descoberto. Mas, como era uma emergência precisava fazer alguns improvisos e contra atacou o outro lado com mais vírus.
— É bem simples, na verdade. — Benjamin respondeu, com um brilho travesso nos olhos. — A Starnet é um sistema complexo, mas não é invulnerável. Akasha também não é, mas diferente dela, a Lira tem um código-base muito antigo. Com as ferramentas certas, alguns vírus irritantes e uma compreensão mais aprofundada, você pode invadir até o sistema do Palácio Imperial. O que os programadores do exército fazem, afinal?
Jessy cruzou os braços, olhando para o painel de controle com uma expressão de descrença.
— E você aprendeu tudo isso por conta própria? — Ela perguntou, com uma ponta de admiração na voz.
— Ser pirata me deu algumas vantagens. — Benjamin admitiu, sorrindo. — Mas, devo admitir… eu tive um professor muito bom. Meu irmão pode ser ainda melhor que eu.
Ele clicou em mais um botão e as luzes desligaram.
「Reiniciando o sistema」
「Entrando em navegação suspensa…」
「Oxigênio de emergência ligados…」
A menção aos piratas fez Jessy franzir a testa. Sabendo dessa ligação que Benjamin tinha com essas pessoas, a fez se sentir magoada. No passado, seus pais haviam sido mortos por eles, assim como toda sua família. Mesmo que sua família tenha se endividado com eles a ponto de pagarem com a vida, ela não conseguia tirar essa má ideia sobre eles.
O silêncio caiu sobre a nave, apenas interrompido pelo som abafado do sistema retomando as suas funções.
[Mestre, posso entrar completamente?]
— Use o sistema da nave e atualize o hardware também se for necessário.
— O que você acha que irá fazer? — Perguntou rude.
Benjamin suspirou, em seguida, revirou os olhos. Ela não parecia a militar que via pelas redes e vídeos.
Antes de responder, finalizou o processo ao deslizar os dedos entre as telas no ar.
— Conecte meu terminal ao computador central. — Ordenou a inteligência artificial — Estou equalizando as defesas da nave. — Ele explicou. — Várias brechas foram criadas com o impacto em Akasha 07, além disso, a cápsula de fuga foi danificada. As tubulações de emergência estão precárias. Vou precisar de algum tempo quando pousarmos. Além disso… a cápsula médica precisa de reparos… — Colocou a mão no queixo. — Conheço alguém que pode consertar. Vou ligar para ele antes de descansar.
Jessy encarava o vazio do espaço através da janela da nave, o reflexo de seu rosto pálido contrastando com a escuridão infinita. Ela estava cansada.
— Vá descansar. — Benjamin falou para ela. — Não vou nos deixar à deriva.
— Não confio em você. — Respondeu.
Ela se sentou lentamente no banco de couro gelado, sentindo o frio penetrar em sua pele. O silêncio era quase papável. Ela se sentia solitária, havia gostado da companhia de Benjamin, mas ela não iria se deixar abater. Não iria deixar que Benjamin, ou qualquer outra pessoa, a derrubasse.
Jessy fechou os olhos, respirou fundo e tentou se acalmar.
Foi quando no silêncio, uma tosse desenfreada se elevou.
Benjamin, que também havia fechado os olhos sem perceber, levantou-se assustado. O barulho vinha da direção da ala médica.
Eles se entreolharam por um momento, a preocupação nublando suas feições. Sem perder mais tempo, ambos correram em direção à ala médica. O som da tosse se tornou mais alto e agonizante à medida que se aproximaram.
Quando finalmente chegaram até lá, a cena que encontraram os abalou completamente. Lucas, dentro da cápsula médica, tossia sangue, a pele pálida e o vidro da cápsula estava coberta pelo sangue ruim. Rapidamente, Benjamim correu até o painel da máquina e abriu a porta. Assim que abriu, foi até o suprimento médico pegando um kit de emergência.
Enquanto isso, Jessy aproximou-se da porta aberta, ajudando Lucas a ficar de pé. Ela se desequilibrou por um momento, mas conseguiu colocá-lo na cadeira.
Benjamin colocou a pequena caixinha sobre a mesa e tirou uma seringa com um líquido fluorescente. Ele aplicou no líquido na veia do pulso de Lucas e a tosse desapareceu quase instantaneamente, sendo substituída por uma respiração fraca, mas constante.
Eles olharam um para o outro, sentindo-se aliviados.
— Você… obrigado… — Lucas disse com uma voz fraca, seu tom muito baixo. Ele olhou para Benjamin e seu olhar era incerto.
Benjamin sorriu, mas era um sorriso muito tímido. Ele travou ao ver sua pessoa mais admirada, agradecê-lo.
— Akasha, relatório médico completo. — Falou próximo ao terminal em seu pulso.
[O relatório está sendo feito, aguarde alguns segundos]
Ele puxou um lenço e jogou para Jessy.
— Limpe esse sangue, se não quiser ser contaminada. E afaste-se. — Falou indo em direção à capsula médica. Ele digitou alguns comandos de limpeza e retornou à bancada tomando um lenço para si.
Ele limpou a testa. A maldita decidiu ressurgir após três meses de sumiço. Parecia que alguém arranhava as paredes internas de seu tecido estomacal. Colocou o lenço no bolso e passou as mãos trêmulas pelo rosto, sentindo o suor frio que cobria sua pele.
Benjamin pegou uma injeção para dor dentro do kit médico e aplicou em si mesmo antes de colocar um par de luvas. Ele olhou para o lado, a capsula médica zumbia e chiava, trabalhando para limpar e esterilizar o sangue contaminado.
Lucas praticamente havia se jogado na cadeira, que recostou na mesa.
— Benjamin, você está bem? — Jessy perguntou ao vê-lo jogar o peso do corpo para a bancada.
Respirando fundo, ele girou os pés para o lado contrário. Embora estivesse pálido, colocou um sorriso no rosto.
— Estou bem. — E se aproximou.
[Relatório médico completo. Use o tablet sobre a mesa para visualizar o resultado]
Quadro estável.
As palavras pareceram se destacar em sua visão à proporção que analisava os resultados de seu pedido. Ele passou rapidamente pelas janelas de resultados. A luz da tela iluminava seu rosto, o brilho que escapava para seus olhos ressaltava sua concentração ao ler.
Tudo estava claro: seus níveis de contaminação pela toxina zerg haviam diminuído consideravelmente. Ela parecia ter estabilizado, mas Benjamin não entendia sobre medicina moderna. Precisaria de alguém adequado para isso. Precisava contatar Owen e Clive o mais breve possível.
— O que diz? — perguntou Lucas, os seus olhos completamente indiferentes à situação.
Benjamin levantou os olhos do tablet.
— Estável, eu não entendo. Há muitos termos técnicos. — Ele disse, tentando parecer confiante.
— Dê-me o tablet. — Pediu, colocando um par de luvas.
O mais novo estendeu o tablet para Lucas, que o pegou com um movimento cuidadoso. Ele fez uma careta enquanto seus olhos varriam a tela, até respirar estava sendo difícil. Depois de um tempo, sua expressão relaxou.
Ele refletiu, falando com muita dificuldade:
— Não é tão ruim quanto eu esperava. Na verdade, é bastante promissor levando em conta o quão poderoso era o veneno. Se não fosse pelo meu poder desperto, provavelmente estaria morto imediatamente.
Benjamin também havia pensado sobre isso.
Os super-humanos surgiram como uma resposta à descoberta e ameaça dos zergs. Foi como se tivessem evoluído para ir contra essas criaturas.
Eles eram mais resistentes a venenos, doenças, a taxa de recuperação de feridas era maior e afetava diretamente de coeficiente de inteligência, resistência aos climas e temperatura. Seus sentidos eram aprimorados e, além disso, a força física, no geral, era maior que humanos comuns.
Quanto mais poderoso, mais capaz um super-humano é. Não importando que tipo de poder desperto é capaz de usar. E, se os despertos fossem capazes de criar um tipo de núcleo de armazenamento, tratando-o como reserva de poder, eles alcançariam o melhor de suas habilidades, possibilitando reservas e para situações emergenciais.
— Ainda assim, o Marechal precisa de um médico. — Benjamin completou vendo a pele de Lucas se arrepiar. — E… vou pegar um cobertor.
— Não… — Lucas se apressou — você pode ir Jessy? Tenho algo a conversar com o Sr. Connor.
Ambos trocaram olhares, mas ao contrário do militar, Benjamin ficou confuso e um botão de nervosismo, floresceu em seu corpo.
A Major intercalou sua visão entre os dois. Embora confiasse em seu superior, no momento, ele estava debilitado. Ficava ansiosa em deixá-lo com um pirata. Hesitou em deixar a ala médica.
— Jessica Monroe. — Falou com seriedade, sua atenção sobre ela.
Por um segundo, ela ficou atordoada e baixou a cabeça.
— Desculpe. — A mulher se levantou a contra gosto.
Ela jogou o lenço sujo na lixeira e ainda olhou uma última vez antes de sair da sala.
— Elza, proteja a sala. — O comando de voz foi feito pelo Marechal, mas não houve resposta. Lucas lembrou-se se algo e seu olhar pairou, significativo, sobre Benjamin.
No mesmo instante, todo seu rosto corou.
— Desculpe! Tive que fazer algumas mudanças… — Olhou para os próprios pés. — Eu esqueci… desculpa, eu… — Acalme-se Benjamin! — Akasha, libere o total acesso do Marechal.
De imediato a voz da inteligência artificial soou.
[Mestre, basta apenas pedir o comando a Akasha. Akasha já atualizou todos os comandos através da minha amiga Elza. Infelizmente, Elza se foi e deixou Akasha sozinha]
— Assim como ela disse… — Ele brincou com os dedos, ainda sem olhar para o mais velho, que soltou um suspiro. — Apenas tente, Marechal.
Lucas nunca tinha visto um homem tão tímido quanto ele próprio.
— Akasha, proteção nível quatro.
「Ativando protocolos contra inteligência inimiga」
A voz de Akasha ecoou novamente, agradável e serena. Houve um breve silêncio, apenas o suficiente para que Lucas sentisse um arrepio subir por sua espinha. Então, a voz soou novamente, confirmando a execução do comando.
「Proteção nível quatro ativada, Marechal. Todos os protocolos contra inteligência inimiga estão em vigor!」
Ele acenou com a cabeça para o mais novo, para que pudesse ficar mais confortável e um zumbido baixo preencheu o ambiente. Akasha havia colocado a música que seu mestre mais usava.
— O que o Marechal precisa de mim?
— Conseguiu entrar em contato com Ling Xian?
Benjamin não ficou menos relaxado por isso. O nível de proteção militar que ele usou não era menor que para assuntos secretos do governo.
— Não. — Respondeu com a voz baixa.
A sala ficou em silêncio novamente. Lucas pareceu pensar em algo.
— Marechal… não confia na Major Jessy?
Um brilho afiado cintilou em Lucas.
— Você é perspicaz, Sr. Connor. — Ele fez uma pausa — Não é uma questão de falta de confiança. É somente uma suspeita. — Lucas foi sincero. — De qualquer forma qualquer situação que considere suspeita sobre ela… — franziu a testa — Vou lhe passar o ID pessoal de Ling Xian, reporte tudo a ele.
Sem passar despercebido de Benjamin, Lucas apertou sua coxa com força. Parecia sentir muita dor. Sua testa estava suada e, de repente, começou a respirar com dificuldade.
Benjamin imediatamente se levantou e puxou sua própria cadeira para ficar em frente ao outro, preocupado. Ele segurou as mãos do homem.
— Marechal. — Falou com suavidade. — Akasha, desligue as luzes.
Em vez de responder, a inteligência artificial, cuja sua maturidade é de um adolescente, apenas lhe fez o ordenado.
A sala ficou mal iluminada apenas pela luz dos painéis e de um único abajur próximo à bancada. Lucas dobrou o corpo para frente tentando esconder seu rosto contorcido pela dor. Seu corpo tremia ao passo que o suor em seu corpo aumentava. Benjamin sentiu que a morfina que aplicou em seu corpo parecia insuficiente ao vê-lo nessa situação.
— Olhe para mim, Marechal. — Ele repetiu, mas não houve resposta.
Benjamin estalou a língua e segurou mais forte suas mãos. Era doloroso vê-lo assim.
— Talvez não ajude, mas vou cantarolar algo para você… — Sua voz quase vacilou e seus olhos encheram-se de lágrimas. — Então, concentre-se em minha voz.
Em resposta, Lucas entrelaçou suas mãos e fez o possível para não o segurar com força para machucá-lo.
Um militar sempre deveria se acostumar a dor, mas o que sentia… isso era diferente. Era como se cada fibra de seu corpo estivesse se contorcendo, queimando e explodindo. Até respirar doía e se mexer era ainda pior.
— E-eu não posso leva-lo até a cápsula, ent-tão a-guente por enquanto… — Dito isso, Benjamin não suportou mais: fosse pela dor que ele sentia, fosse pela do outro.
“Merda! Não é para eu chorar!”
O mais novo praguejou internamente.
— Vidas passadas… não p-poderiam me segurar. — Ele cantarolou baixinho, apenas para que ele pudesse ouvir. — P-Perder o amor é mais doce quando ele é finalmente encontrado… — Respirou fundo. — Eu tenho a sensação de que essa não é a nossa primeira vez por aqui…*1
Apesar da dor insuportável, Lucas se esforçou para se concentrar e ouvir cada palavra da canção que Benjamin cantava. Embora as palavras e até a melodia muito mal executada e as palavras tremessem, elas carregavam outro tipo de dor. Ele sentiu a mão de Benjamin apertar a sua com mais força como se tentasse transmitir algum tipo de força através desse contato.
Mas, de alguma forma, havia uma estranha sensação de paz após algum tempo. A dor permanecia, tão forte quanto antes e o veneno, em seu corpo, parecia banhá-lo com mais e mais apreensão. Ele desconhecia esse tipo de música, mas reconhecia o inglês em sua voz. A princípio, as palavras que escutava estavam tão longínquas que pareciam desconexas, mas aos poucos começou a entender mais sobre elas.
E, no final da música, Lucas murmurou, sua voz quase inaudível:
— Obrigado…
Benjamin, no entanto, ouviu suas palavras com clareza e ele sorriu.
E então, o Marechal fechou os olhos, a voz de Benjamin ainda ecoando em seus ouvidos.
Notas da Autora:
*1 – Música: Past Lives – Børns
o trecho citado são os primeiros quatro versos da música
Past lives couldn’t ever hold me down
Lost love is sweeter when it’s finally found
I’ve got the strangest feeling
This isn’t our first time around
Recomendo escutar muito, ela é excelente ^^
Explicações: Eu sumi com essa obra por somente um motivo: tinha alguns capítulos escritos e eu simplesmente apaguei eles sem querer e não consegui recuperar. Assim eu tinha perdido completo ânimo em continuar, e agora após quase seis meses cá estou eu atualizando Reminiscência.
Publicado por:
- Xiao Yu
-
Às vezes, me perco em minha própria loucura e quando vejo estou escrevendo.
Espero que se divirtam lendo minhas histórias, assim como me divirto aos escrevê-las ^^
você vai me achar no link abaixo:
https://xiaoyuautora.carrd.co/
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