Afogamneto Seco - Capítulo 22
‘Eu vou fazer isso.’
Não fazia barulho, mas era uma boca que eu conseguia entender. Schwartz, que presumiu que haveria alguma hesitação por mais palavras ameaçadoras que fossem acrescentadas, arregalou os olhos surpresos.
Era verdade que os Cavaleiros do Norte eram o lugar mais difícil de entrar no Império. No entanto, também eram os cavaleiros do norte que todos os cavaleiros evitavam.
Ele estava sob o Grão-Duque Superior, que já era notório.
As piadas sobre morrer nas mãos de Logan mais rápido do que ser decapitado pelos inimigos nunca deixaram de ser piadas.
Isso podia ser visto apenas olhando para o número de membros dos Cavaleiros Templários*, que era restabelecido a cada ano, mas estava diminuindo constantemente. Como os membros do norte sabiam o que estavam fazendo no Grão-Ducado, o número de candidatos estava diminuindo.
Pelo menos, a razão pela qual os cavaleiros foram capazes de continuar foi porque eles não olharam para suas origens. Era quase a única maneira de subir de status entre os shertianos, onde as origens naturais eram absolutas. O salário excessivamente alto para um único cavaleiro deve ter desempenhado um papel.
Assim, os mais perseguidos se reuniram um a um. Aqueles que tinham habilidades, mas não tinham status, vagavam pelos becos e roubavam.
Era por isso que a maioria deles não tinha sobrenome.
No entanto, apesar de sussurrar nos bastidores, nenhuma das pessoas do Império poderia menosprezar as origens dos Cavaleiros.
— Você está dizendo que quer ir em uma expedição juntos?
Mesmo tendo ouvido a resposta óbvia, perguntou novamente. Parecia que ele não esperava obter um ok de uma vez, embora tivesse feito uma pergunta. Era também um horário que nem mesmo os Cavaleiros, acostumados com essas coisas, queriam cumprir.
Schwartz olhou para Ian, que casualmente acenou com a cabeça, quer soubesse ou não, e então soltou um pequeno suspiro.
— Sobre as pedras… , peço desculpas por mencioná-lo. Acenar com a cabeça imediatamente me faz rir.
Foi porque mesmo sendo ele, que estava transmitindo as palavras, não conseguiu entender as intenções do grão-duque. Schwartz lembrou-se do rosto de Logan, que estava falando sobre Ian na noite anterior.
─ Achei que iria mesmo.
Como sempre, ele parecia não se importar com as intenções do outro. Por ser uma pessoa que faria isso, sabia que uma rejeição sem sentido só traria desvantagens.
Logan não era um homem que daria várias chances.
Não hesitando em fazer coisas que não eram de bom senso para conseguir o que queria. Se a fraqueza desse príncipe fosse sua pátria, a mesma coisa de antes aconteceria diariamente.
Ainda assim, tinha um gosto amargo. Em primeiro lugar, era Schwartz quem odiava o método de esmagar e suprimir os fracos. Mesmo tendo obtido a resposta que o Grão-Duque queria, ele não estava nem um pouco contente com isso.
Ao contrário de Schwartz, Ian, que não tinha interesse em Rocks, permaneceu calmo.
Era um país do qual ele nunca tinha ouvido falar ou mesmo ouvido falar e só sabia o nome, então foi honesto consigo mesmo que não importava o que acontecesse. Além disso, especular aqui e ali não equivale a vender-se a um país inimigo?
— … … .
Mesmo assim, a razão pela qual Ian assentiu estava em um lugar diferente. Ele não sabia exatamente o que a expedição estava fazendo, mas parecia claro que era uma chance de encontrar o homem. Deve haver uma razão pela qual ele escolheu se destacar entre os outros cavaleiros.
Na verdade, era um pouco esperado.
Foi porque houve palavras que ouvii involuntariamente quando saiu da sala e vagou.
─ Você ainda não arranjou uma esposa.
A maioria deles tomava cuidado com o que falavam na frente deles, mas não conseguiam captar as histórias que vazavam silenciosamente enquanto iam e vinham. A maioria das palavras que ele baixou a voz tanto quanto qualquer um podia ouvir eram sobre os cavaleiros ou o grão-duque.
Esposa, casamento, herdeiro.
Em particular, a ansiedade em relação ao grão-duque, que ainda não tinha filho, era enorme à primeira vista. Lembrando que ele parecia ter apenas vinte e tantos anos, ele não parecia ter nada com que se preocupar, mas Ian, que tinha ouvido o que Kyle havia dito, foi capaz de entender a situação pelo menos aproximadamente.
Ele disse que todos eles tiveram vidas curtas?
Acho que foi dito que as pessoas geralmente morrem como uma morte súbita entre os trinta e poucos anos.
O grão-duque, de corpo fraco, ainda não havia casado e nem mesmo escolhido um sucessor. Do cargo contratado, era compreensível que as preocupações não fossem insignificantes. Se você morrer repentinamente assim, o emprego em que você trabalhou ficará instável. Ninguém sabe se o novo dono vai prorrogar o contrato.
Talvez seja por isso que ninguém se abrigou na hora da invasão.
Um homem com esse tipo de poder, mas sem herdeiros, seria intrigante para algumas pessoas.
Nesse caso, ele poderia entender a súbita ameaça à sua vida, os cavaleiros que estavam presentes e as reações dos servos ansiosos.
Era uma especulação meio correta e meio absurda, mas foi o melhor que Ian conseguiu pensar.
— A próxima expedição é daqui a um mês.
Já se passou um mês desde que ele abriu os olhos aqui. Os cavaleiros voltaram há cerca de duas semanas, então isso significava que eles partiriam em uma expedição novamente em menos de dois meses.
Ele não sabia se estava saindo naquele horário originalmente, mas isso não importava de qualquer maneira. Olhando para Ian, que apenas assentiu, Schwartz acrescentou como se quisesse tranqüilizá-lo. Ele estará com o arquiduque, então não terá que se preocupar. Ele gostaria de poder dizer a si mesmo o que seria bom.
— Em vez disso, ouvi dizer que você não conhece o nosso idioma…
Ele pensou que isso tinha acabado, mas ele passou para o próximo capítulo imediatamente. Era um rosto bastante sério, como se Ed tivesse ouvido. Além disso, os olhos do resto dos três que estavam ouvindo silenciosamente as palavras de Schwartz estavam brilhando, e Ian sentiu como se tivesse perdido um pouco em um instante.
— Infelizmente, ninguém aqui conhece Rox.
Devido ao muro construído ao longo da fronteira, até as trocas foram cortadas. Originalmente, o lado Rox enviou um intérprete com Ian que poderia usar a linguagem Shettier e Rox, mas depois que todos eles foram mortos.
— Acho que seria uma boa ideia aprender a escrever pelo menos para uma comunicação simples. Ainda bem que não há problema em ouvir, mas…, aposto que você também tem algo que quer dizer.
Foi possível fazer um pedido à estrada real, mas não ficou claro se haveria candidatos. Considerando que ele estava indo para uma expedição, Schwartz estava certo.
Airy assentiu de lado e acrescentou.
— Então anexe um mestre seguro. Shettier é bastante difícil para os estrangeiros aprenderem.
— Ah, isso mesmo. Então, Airy, você…
— Não. Eu sou muito sofisticado, então é um desperdício de recursos.
Ele recusou antes que o convite terminasse. Foi quando Schwartz tocou seu queixo, como se a resposta afiada de Airy não estivesse errada, mas sim embaraçosa.
— E quanto a mim?
Era Kyle quem estava parado atrás de Ian como uma sombra. Ficou imaginando como o ser humano, que, se fosse normal, estaria segurando a cápsula mesmo com as palavras do líder, ficou quieto.
— Faz um tempo desde que voltei. Só os aristocratas não conseguem, mas a língua fluente não é o objetivo, é só uma questão de comunicação, certo?
— É Kyle. Mesmo o pessoal de baixo escalão está com problemas.
— Uau, isso é realmente demais.
Kyle, que estava reclamando de Airy por tratá-lo como uma pessoa de baixo nível com um rosto ileso, abaixou-se.
— A esse respeito, há outro aspecto meu que se conecta com nosso príncipe.
Kyle sussurrou baixinho, apoiando a cabeça no ombro de Ian.
— Eu não conseguia escrever até os quinze anos. Mas agora? Ei, estou estou um relatório para o Grão-Duque.
Toda vez que ele falava, sua respiração fazia cócegas. No ato de estreitar a distância como se fossem amigos íntimos, Ian ponderou por um momento se deveria bater no queixo de Kyle ou deixá-lo quieto.
— Negado.
Claude, que estava ao lado dele, provavelmente notou isso e ordenou em voz baixa. Foi uma declaração sem hesitação, mesmo sabendo que a outra parte não iria obedecer.
— Não?
E, como esperado, Kyle, que estava fora do assunto, logo se irritou. Foi proposital que alguém visse que ele era solteiro e estendeu a mão para o cabelo de Ian, que estava frouxamente solto. As sobrancelhas de Claude se estreitaram ao ver alguns fios pendurados em seu dedo indicador como se estivessem brincando e girando-os. Era o rosto de um homem vulgar com hábitos vulgares.
Não importa o quanto ele foi enviado como refém, Ian era a família real de um país estrangeiro. Para Claude, que aprendeu as boas maneiras e a lei desde muito jovem, aquilo era uma evidente grosseria. Diz-se que o povo Rox valoriza o cabelo, então não faria mal cortar os dedos de Kyle neste momento.
— Pode para….
Então, eu só ia lhe dar um aviso rápido.
Se Ian não tivesse virado a cabeça para o lado naquele momento, Claude poderia ter pedido ao capitão seu consentimento para amputar o dedo.
— Hum?
Ian, que não havia feito nada além de acenar com a cabeça com uma expressão inexpressiva como uma boneca, virou a cabeça para ele, e Kyle, que havia parado de tocar, encontrou seus olhos afetuosamente.
— Qual é o problema? — Ian, que ainda estava olhando para Kyle, fez um gesto breve. Como se quisesse chegar um pouco mais perto. Não fazia muito tempo desde que eles se encontraram, mas era a primeira vez que Ian pedia algo. Quando Kyle soltou uma pequena risada e abaixou a cabeça um pouco mais… … .
— Aí!!!
Seu cabelo foi pego.
Continua……
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