Polar - Capítulo 2
Acompanhado de Willow, Oliver caminha pela floresta em busca de mais lenha e alguma possível caça. Ao chegar em um local um pouco distante da cabana ele nota que há algumas pegadas e fezes de coelhos.
– Se afasta, okay ? Vou montar a armadilha. – ele avisa a Willow, que se afasta e vai para longe farejando algo. Oliver começa a montar algumas armadilhas e ao terminar vai atrás de sua cadela, que acabou se afastando de mais.
– Willow, vem aqui. – ele a chama enquanto segue suas pegadas e ao encontra-la, sente uma estranha sensação em relação ao local, mas logo se lembra de que já esteve lá, pelo menos em sonho. De repente aquela horrível sensação sufocante de medo e ansiedade que lutou para esquecer por um bom tempo invade sua mente, o deixando paralisado.
Willow volta a latir para o nada, o que acaba distraindo Oliver e o fazendo voltar a realidade. Ele se aproxima da cadela e a segura pela coleira, enquanto tenta conte-la nota que há pegadas de urso no local.
– Okay, vamos voltar. – Oliver a puxa pela coleira e caminha de volta para a cabana, ao chegarem ele a prende lá dentro e pega um rifle de caça, que foi presente de seu avô. Caminhando determinado e cheio de uma repentina coragem gerada pelo medo e curiosidade, Oliver volta ao local e decide vasculhar e procurar por alguma resposta.
Ele procura em todo lugar, mas acaba não encontrando nada. Decepcionado e frustrado, Oliver decide voltar para a cabana, mas ao se aproximar se depara com um rastro de sangue. No mesmo instante pensa em Willow, que está sozinha e não seria capaz de lutar contra um animal selvagem.
– Willow! – Oliver grita apavorado e corre até lá, ao chegar vê a porta da cabana aberta, o que o deixa ainda mais assustado. Ele entra e se depara com um coelho morto e sua preciosa cadela dormindo sobre sua cama.
– Caralho… – ele murmura e sente que está chegando ao limite, como se sua sanidade estivesse a prova. Oliver sai da cabana e olha ao redor, deveria ter algum rastro humano ou qualquer coisa que comprove que sua sanidade não esta comprometida, mas não há nada além do barulho de sua respiração ofegante e o vento entre as arvores.
Ele volta para dentro e avalia o animal, que parece estar em bom estado para o consumo, com apenas uma marca de mordida em seu pescoço. Ele não teve a menor chance contra aquele predador, e se Oliver tivesse que lidar com o animal que quisesse voltar para pegar sua comida, com certeza morreria.
– O que porra tá acontecendo ? – ele balbucia se sentindo um pouco enjoado, mas tenta se manter calmo. Precisava tirar aquele animal de sua cabana e limpar o chão coberto por sangue.
_______________
Alguns dias depois.
Apavorado com o que havia acontecido, Oliver não dormia ou comia bem. Graças a caça que magicamente apareceu em sua cabana, ele não precisou fazer nada por alguns dias além de buscar lenha. Tudo era monótono, como se todos os dias e noites fossem o mesmo. Uma repetição sem fim.
– Willow, talvez eu esteja louco… – ele acaricia sua cabeça e a observa enquanto a cadela dorme tranquilamente. Ao voltar para o completo silencio, Oliver se sente ainda mais solitário e ansioso.
– Preciso de ar fresco. – ele murmura e se levanta da cama, pega o casaco, luvas e sai. Oliver caminha sem rumo entre a neve e acaba voltando ao local de antes, que agora estava completamente coberto pela neve e dessa vez sem nenhum rastro de urso. Ele se senta em um tronco no chão e encara a neve, que mais parece um grande mar branco prestes a engoli-lo, Oliver respira fundo e tenta limpar sua mente, mas tudo no que consegue pensar é nas coisas estranhas que estavam acontecendo desde que chegou. Não houve uma noite em que não sonhou com aquele urso ou ouviu barulhos estranhos próximo a cabana, ele já esteve sozinho na floresta antes, e nunca viu nada daquilo.
Enquanto reflete sobre o que estava acontecendo e tentando se convencer de que não estava louco, o sol começa a se pôr e logo a noite chega, o que obriga Oliver a voltar o mais rápido possível. Ele caminha apressado de volta, mas acaba se perdendo entre as árvores e com a luz sumindo rapidamente Oliver começa a se sentir ansioso. Tentando desesperadamente achar seu caminho de volta, ele ouve o barulho sutil de pegadas e logo o seu maior medo se torna realidade, um coiote surge entre os troncos e o encara fixamente pronto para atacar.
Oliver o encara surpreso e assustado, sabia que não poderia fugir ou lutar, estava condenado. Enquanto pensa em milhares de coisas, o animal avança sobre ele, Oliver cobre seu rosto com os antebraços tentando ter a mínima chance de se proteger, mas antes de que o coiote pudesse de fato ataca-lo, algo ou alguém o derruba no chão. Oliver cai de joelhos, apavorado enquanto o animal luta contra seu oponente.
Naquela altura a luz solar já havia sumido e ele não podia ver nada, o que o deixa ainda mais apavorado. Oliver começa a chorar desesperadamente, soluçando e gritando. Tudo parecia uma loucura e nada fazia sentido.
Os gritos do animal em agonia se misturam aos de Oliver, mas logo tudo volta a ser silencioso quando ele sente o hálito quente próximo ao seu rosto. Com medo de se mexer ou emitir qualquer som, Oliver fecha seus olhos e se encolhe no chão frio, e contrariando todos o seus medos ele recebe uma lambida cuidadosa da criatura, ao abrir seus olhos se surpreende ao ver o urso polar em sua frente. Toda a floresta estava iluminada pela luz da lua e o animal o encarava como se pudesse ver através dele e o entendesse.
– É você… – Oliver murmura e o urso esfrega o focinho contra seu corpo, em um gesto carinhoso e incomum para um animal selvagem.
– Consegue me entender ? – ele o encara ainda tentando acreditar. O urso o encara com seu par de olhos negros e mesmo sem dizer nada, Oliver pode sentir o que ele esta tentando transmitir, como se houvesse uma conexão.
– Você é tão lindo… – Oliver sorri e acaricia seu rosto, naquela altura já não sentia mais medo. O urso o derruba no chão com a pata e começa a cheirar seu pescoço e lambe-lo.
– O que ? Haha! Para com isso! – ele ri sentindo cócegas, mas logo o que deveria ser uma simples brincadeira se torna algo mais quando Oliver deixa um gemido escapar. O urso para de repente e fica de pé nas patas traseiras, ele emite uma espécie de uivo e uma luz branca envolve seu corpo.
Oliver cobre seus olhos devido a luz e ao voltar seu olhar para o urso, ele vê apenas um homem com longos cabelos brancos e uma pele pálida, que o encara em silencio.
– O urso… – ele murmura completamente surpreso e agora duvida ainda mais de sua sanidade. O urso, que agora é um homem volta a cheirar seu corpo e seu hálito quente em seu pescoço faz o corpo de Oliver esquentar e uma ereção surgir em sua calça.
– Es-espera! – ele tenta afasta-lo, mas o homem agarra seus pulsos e beija a palma de sua mão direita. Mesmo usando luvas, Oliver pode sentir o calor se espalhar pela palma de sua mão e chegar até sua virilha.
– Por favor… – Oliver choraminga com seu rosto corado. O homem o encara encantado e também está corado, ele se inclina sobre seu corpo e o beija, um beijo doce e excitante que deixa Oliver molhado e sedento por mais.
– Mais… me toque de novo! – ele se aproxima e o beija mais uma vez. O homem o solta e se apoia sobre a neve, esfregando seu corpo nu contra a roupa de Oliver.
– Merda… isso é tão bom… – Oliver arfa e o empurra, subindo em seu colo e assumindo o controle. Ele tira suas luvas e depois o casaco, estava sentindo um calor insuportável mesmo estando rodeado por neve. Por algum motivo todos os lugares onde aquele homem o tocou estavam em chamas.
– Fique quieto, okay ? – ele sorri e agora está completamente nu também. Suas mãos agarram o pau do homem e o masturbam, o fazendo gemer e o deixando inquieto, provoca-lo era divertido, mas Oliver precisava ser fodido o mais rápido possível.
Ele apoia uma de suas mãos sobre o peitoral do homem e com a outra posiciona seu pau próximo ao seu ânus. Em um movimento rápido Oliver o enterra em seu interior e seu corpo se torna ainda mais quente.
– Tão grande… ah! – ele começa a se mover devagar, tentando se acostumar com o seu tamanho exagerado. O homem o encara com um olhar inocente e ao mesmo tempo lascivo, se sentia incrivelmente bem estar dentro dele.
Oliver apoia sua outra mão em seu peitoral e já pode se mover como queria desde o inicio. Rápido e profundo, era tudo no que podia pensar. Ele geme e arfa, sentindo seu interior se revirar e ser preenchido, estava delirando.
– Vou gozar… – ele anuncia entre seus gemidos e inclina sua cabeça para trás. Logo a sensação do orgasmo rasga seu corpo, o fazendo tremer e se contrair. O homem continua o encarando maravilhado e ao ver o jato de sêmen sujar seu abdômen ele fica ainda mais excitado.
– Gostou disso ? Você ficou tão grande agora… me sinto cheio. – Oliver lhe dá um sorriso astuto enquanto acaricia o volume em seu abdômen. O homem o abraça e empurra seu quadril para baixo, fazendo com que o seu pau chegue ainda mais fundo.
– Isso, mais fundo! – ele se agarra ao seu corpo. O homem o debruça sobre a neve e continua se enterrando dentro dele, não conseguia parar.
Naquela altura ambos estavam imersos em prazer, sem se importarem com o frio ou com o que havia ao seu redor. Assim continuaram à noite toda até que Oliver ficasse cansado de mais para continuar.
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