O SUBSTITUTO DESPERTOU - Capítulo 44
Yan Heqing chegou em casa já era meia-noite.
A temperatura caíra durante a madrugada, e o frio tomava conta do ambiente. Seu corpo estava completamente enrijecido pelo gelo.
Ele olhou para o aquecedor encostado na parede, tirou o chapéu e a máscara, pendurou o casaco atrás da porta e trocou os sapatos antes de ir ligá-lo.
O ar quente começou a sair pelas aberturas do aparelho, e ele se agachou ali, deixando o calor devolver aos poucos a sensibilidade aos seus membros. Durante esses breves momentos, planejou as tarefas para o dia seguinte.
Na véspera do Ano Novo Lunar, ele faria mais uma visita ao orfanato para levar presentes de Ano Novo às crianças.
Depois do feriado e do início das aulas, o tempo para ir ao orfanato seria muito mais escasso.
Quando finalmente recuperou a sensação nas mãos, pegou um conjunto de roupas limpas e foi ao banheiro tomar banho.
Enquanto se lavava, aproveitou para esfregar as roupas novas que havia deixado de molho, torcendo-as até ficarem quase secas antes de pendurá-las na barra da cortina.
Vestiu roupas confortáveis e secas, e, ao sair do banheiro, secava os cabelos ainda úmidos.
O espaço estreito já estava aquecido pelo aquecedor, e o chão não parecia mais gelado mesmo descalço. Sentindo fome, foi à cozinha preparar uma tigela de bolinhos recheados. Cozinhou apenas alguns, comendo ali mesmo na cozinha. Após lavar a louça, notou que as suculentas no parapeito da janela, mesmo após dias sem cuidados, continuavam viçosas. Uma, em especial, com folhas gordas e translúcidas, parecia uma verdadeira flor de lótus.
Ele regou as plantas, secou as mãos e saiu da cozinha.
Com os cabelos quase secos e o estômago satisfeito, sentou-se para ler um pouco antes de desligar o aquecedor e ir para a cama descansar.
No dia seguinte, permitiu-se dormir meia hora a mais, levantando-se às seis e meia.
Sem preparar café da manhã em casa, terminou de se arrumar, vestiu-se e saiu.
No portão do condomínio, comprou um crepe de ovo e uma bebida de soja de um vendedor ambulante. Enquanto caminhava para a entrada do metrô, terminou de comer, descartou o lixo devidamente e seguiu viagem.
Seu destino era uma livraria.
Chegou bem na hora da abertura e foi o primeiro cliente do dia. Escolheu cuidadosamente livros adequados para crianças: contos de fadas, fábulas, histórias históricas, lendas sobre provérbios…
Desde pequeno, sempre adorou ler. Sem dinheiro para comprar livros novos, costumava ir ao depósito de recicláveis, onde encontrava livros de segunda mão por preços acessíveis. Às vezes, o dono do depósito, quando estava de bom humor, permitia que ele pegasse alguns sem cobrar nada.
O valor da compra ultrapassou mil yuans. O dono da livraria, ao notar sua figura alta e magra, ofereceu ajuda: “Quer que eu leve até o carro para você?”
Yan Heqing respondeu com um sorriso educado: “Eu consigo carregar, obrigado.”
Carregando várias sacolas pesadas, percebeu que seria difícil usar o metrô desta vez. Então, foi até a rua e chamou um táxi para levá-lo ao orfanato Rainbow Bridge.
Enquanto isso, no mesmo momento, Lu Muchi estacionava o carro em frente ao prédio de Yan Heqing.
Assim que desceu, deu alguns passos, mas voltou para o retrovisor para ajeitar a gola antes de pegar os dez mil yuans e subir até o apartamento.
Bateu na porta por um bom tempo sem resposta e, irritado, olhou o relógio no pulso esquerdo.
“Nove e meia e ainda dormindo?”
Tentando manter a paciência, ligou para o telefone de Yan Heqing.
Após toques intermináveis, a ligação foi atendida.
Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Lu Muchi se adiantou: “Você não está em casa?” A ausência de qualquer som no fundo confirmava suas suspeitas.
A voz de Yan Heqing soou distante: “Não estou.”
O rosto de Lu Muchi endureceu, mas ele conteve o temperamento. “Você não viu minha mensagem de ontem à noite?”
“Vi.”
“…” O bom humor de Lu Muchi despencou. “Você ainda está bravo?”
Sem dar uma resposta direta, Yan Heqing disse com tranquilidade: “Estou ocupado.”
E desligou o telefone.
Colocando o aparelho no modo silencioso, guardou-o no bolso e entrou na sala de aula com os livros.
As crianças estavam no dormitório ou brincando no pátio, então o ambiente estava vazio. Um simples estante encostado na parede dos fundos guardava alguns livros, embora poucos em quantidade e variedade.
Yan Heqing começou a organizar os livros, separando-os por categorias e colocando-os de forma ordenada na estante.
Ao passar pelo corredor, tia Zhang viu alguém na sala. Espiou com curiosidade e, ao perceber que era Yan Heqing, entrou com um sorriso caloroso. “Xiao Yan, você veio! Achei que só viesse depois do Ano Novo.”
Quando chegou mais perto, notou a pilha de livros. Não pôde evitar um suspiro. “Você comprou mais livros? Está conseguindo se virar com as despesas?”
Ele respondeu educadamente: “Se não conseguisse, não teria comprado.”
Os olhos de tia Zhang brilharam com carinho. Esfregando as mãos no avental, ajoelhou-se para ajudar na organização. Enquanto isso, comentou: “Ah, depois do Ano Novo, um grande parque de diversões convidou as crianças do orfanato para se divertir de graça. Estão tão animados! Nunca foram a um lugar assim.”
Continuando a organizar os livros, ele respondeu com um som afirmativo, indicando que ouvia.
Ela continuou: “Já perguntei e será no sábado. Você precisa ir! Precisamos de mais adultos para acompanhar. As crianças já disseram que querem estar no seu grupo. E é um benefício para os funcionários também. Dizem que é o maior parque do país. Deve ser muito divertido.”
Alguns livros estavam plastificados. Ele retirava cuidadosamente as embalagens antes de colocá-los na estante. “Vou ver.”
De repente, tia Zhang perguntou: “Você falou com a professora Xu recentemente? Faz dias que ela não aparece. Ligou avisando que estava indisposta e que só voltaria depois do Ano Novo. Em todos esses anos, é a primeira vez.”
O movimento de Yan Heqing parou por um instante, mas logo retomou o ritmo, continuando a organizar os livros.
Ele ficou ocupado no orfanato até a tarde, encerrando as atividades pré-feriado.
Por volta das três da tarde, pequenos flocos de neve começaram a cair novamente. Era uma neve seca, então não precisou de guarda-chuva.
Lembrou-se de uma floricultura próxima à estação de metrô e apressou os passos, temendo que estivesse fechada.
Próximo do Ano Novo, todos estavam ocupados voltando para casa.
De longe, viu as luzes acesas da loja e começou a correr, reduzindo pela metade o tempo até chegar.
Era uma floricultura ampla, repleta de espécies variadas. As lâmpadas incandescentes iluminavam o ambiente, criando a impressão de que a primavera havia chegado e todas as flores estavam em plena floração.
A dona da loja fazia o balanço do estoque para se preparar para o movimento do dia seguinte. Planejava fechar, mas pensou que, com o frio e o horário, nenhum cliente apareceria. Deixou os funcionários irem embora e permaneceu, focada nos números, até levantar os olhos e avistar um rapaz bonito a ponto de parecer irreal, parado diante dos gladíolos.
Gladíolos vinham em várias cores. Yan Heqing passou os olhos por todas: vermelho, azul, roxo, amarelo, branco, rosa-claro.
Ele não se lembrava das preferências da mãe. Virou-se e sorriu para o dono da loja: “Olá, quero um buquê de gladíolos, de todas as cores.”
O dono da loja, que já pensava em fechar e pedir que ele voltasse no dia seguinte, hesitou ao ver a aparência de Yan Heqing. Colocou a caneta de lado, saiu de trás do balcão e confirmou: “Todas as cores? Não sei se vai ficar muito bonito assim.”
Yan Heqing curvou levemente os lábios. “Não tem problema.”
O dono da loja escolheu alguns de cada cor e estava prestes a pegar um papel de embrulho bonito, mas Yan Heqing o interrompeu. “Pode embrulhar de forma simples. Ah, e também quero um buquê de crisântemos, brancos e amarelos.”
O dono ficou surpreso. Crisântemos no Ano Novo eram bem incomuns, mas ele tinha no estoque. Acenou com a cabeça, embrulhou os gladíolos com jornal de forma simples e fez o mesmo com os crisântemos.
Os preços das flores no Ano Novo eram bem altos. Flores que normalmente custavam algumas dezenas agora estavam na casa dos cem. Yan Heqing pagou, pegou os dois buquês e foi embora.
O metrô estava quase vazio. Por um longo trecho, ele foi o único passageiro nos vagões, que costumavam estar abarrotados. Todos estavam indo para casa comemorar o Ano Novo. Só no centro da cidade algumas pessoas entraram.
Na estação familiar, o portão de saída ficava perto da sede do Grupo Lu e de um café.
Yan Heqing, com uma das mãos livres, pegou o celular e entrou no WeChat.
A conversa com Lu Lin ainda estava na última mensagem.
Ele abriu o feed de momentos. Lu Lin nunca postava nada, mas o usuário sep12 estava dominando o feed.
De repente, o olhar de Yan Heqing se deteve, parando na postagem mais recente de Lin Fengzhi, feita meia hora antes.
Era a foto de uma caixa de presente refinada, acompanhada pela legenda: 【Cheguei no prédio dele!】
A caixa, Yan Heqing sabia, continha a gravata que Lin Fengzhi tinha comprado para Lu Lin.
No saguão do primeiro andar do Grupo Lu, a recepcionista, prestes a encerrar o expediente, sorriu educadamente mais uma vez. “Desculpe, nosso presidente Lu disse que não conhece esse senhor Lin.”
Lin Fengzhi ajustou o boné com pressa. “Não, eu… Ele me conhece! É sério! Essa é uma lembrança de Ano Novo para o presidente Lu!”
Em épocas festivas, muitos tentavam presentear o presidente Lu. A recepcionista, acostumada, manteve o sorriso educado. “Peço desculpas, mas confirmamos com a secretaria, e o presidente realmente não conhece o senhor Lin. Sugiro que devolva o presente ao remetente.”
Lin Fengzhi vestiu um uniforme de entregador para tentar passar despercebido.
“Por favor, seja gentil, me ajude! É a última entrega do meu dia.” Ele tentou um charme, levantando a mão como se estivesse prometendo algo. “Eu juro que saio imediatamente depois de entregar!”
A recepcionista riu, mas negou com a cabeça. “Sinto muito, não posso ajudá-lo. Por favor, vá embora.”
Sem opções, Lin Fengzhi mordeu o lábio. De repente, ele baixou a cabeça e correu para dentro.
Saltou sobre o controle de acesso. O expediente já tinha acabado, os seguranças estavam trocando de turno, e a recepcionista não esperava que ele fosse se arriscar assim. Determinado, Lin Fengzhi correu para o elevador exclusivo de Lu Lin, pressionando repetidamente o botão. Antes que fosse alcançado, a porta do elevador se abriu, e ele entrou, apertando o botão do último andar e fechando as portas às pressas.
Ele havia se informado antes: o elevador exclusivo de Lu Lin não exigia crachá.
A recepcionista correu atrás dele, mas o elevador já estava subindo. Em pânico, ela voltou correndo para o saguão, chamando os seguranças.
O elevador era rápido, e logo chegou ao último andar.
Com a caixa de presente nos braços, o coração de Lin Fengzhi batia mais forte do que o som das portas se abrindo. Ele ainda nem tinha visto Lu Lin, mas já estava nervoso.
O corredor claro e limpo estava silencioso. Todos já tinham saído, exceto pela sala do presidente, que ainda estava iluminada. A cada passo que dava, seu coração parecia mais alto.
Calma, calma.
Lin Fengzhi respirou fundo, as pontas de suas orelhas ficando vermelhas.
Ao chegar à porta, ajustou a gola do uniforme, decidido a estar apresentável, mesmo disfarçado de entregador.
Toc, toc.
Ele segurou a respiração e bateu na porta.
No momento seguinte, ouviu a voz grave e fria que o fazia estremecer.
“Entre.”
A respiração de Lin Fengzhi parou por um instante. Com as mãos trêmulas, empurrou a pesada porta.
Sua visão foi se ampliando aos poucos. A figura não muito distante começou a ficar clara.
Atrás da mesa, Lu Lin estava concentrado em seus documentos, ligeiramente inclinado sobre eles. A luz branca e fria realçava a linha definida de seu maxilar, tão afiada quanto uma lâmina cirúrgica.
Lin Fengzhi congelou na porta, com o coração pulsando tão forte que parecia que ia explodir. Ele mal conseguia se mover.
Trabalhando, o tio Lu é incrivelmente bonito!
Era o último dia antes do feriado, e Lu Lin estava revisando relatórios. Após um momento sem resposta, ele ergueu os olhos para a porta e perguntou em tom grave: “O que foi?”
Lin Fengzhi voltou a si de repente, com o rosto vermelho como uma chama. Gaguejou: “U-um senhor Lin mandou um presente de Ano Novo para você…”
Lu Lin desviou o olhar de volta para os documentos. “Deixe na mesa e saia.”
“Ah, certo.” Lin Fengzhi, completamente atordoado, se arrastou até a mesinha de centro, como um caranguejo, sem tirar os olhos de Lu Lin.
“Ali está ele!”
De repente, a recepcionista e os seguranças chegaram. Ao verem Lin Fengzhi dentro da sala do presidente, os seguranças correram e o agarraram, arrastando-o para fora.
No tumulto, a caixa de presente caiu no chão. A recepcionista, pálida, correu para pegá-la.
Ela curvou-se repetidamente, com o rosto cheio de suor frio. “Desculpe, presidente Lu! Prometo que isso nunca mais acontecerá! Vamos levá-lo embora agora!”
Do lado de fora, Lin Fengzhi continuava a se debater, o rosto ainda vermelho. “Me soltem! Vocês não podem fazer isso! Tio Lu…”
Sua voz foi ficando cada vez mais distante.
O silêncio foi quebrado. Lu Lin franziu a testa e fechou o arquivo. “O que está acontecendo?”
A recepcionista, mentalmente, xingou Lin Fengzhi até não poder mais. Se isso a fizesse perder o emprego, ela iria arrancar o couro dele! Rapidamente, ela explicou o ocorrido de maneira resumida.
Lu Lin ouviu tudo sem repreendê-la. Apenas disse com a voz baixa: “Preste mais atenção da próxima vez.”
A recepcionista assentiu várias vezes, virou-se para sair, mas então notou o presente em suas mãos. A tampa estava aberta, revelando o que parecia ser uma gravata. Ela voltou-se novamente. “Sr. Lu, este presente…”
Lu Lin olhou para o relógio. Já passava das sete. Ele largou o arquivo. “Devolva.”
Ela fez um sinal afirmativo com a cabeça, fechou a porta sem fazer barulho e saiu.
Lu Lin afastou a cadeira e se levantou, pegando o sobretudo antes de sair também.
Depois de liberar o motorista, decidiu ele mesmo dirigir. Saiu do estacionamento e foi direto a um supermercado.
Amanhã era véspera de Ano Novo. Almoçaria com a família Lu em um hotel e, à noite, iria à casa de campo na encosta para passar o feriado com Lu Ruchan.
O supermercado que escolheu era exclusivo para membros. Uma maçã ali custava dezenas de yuans. Apesar da proximidade do Ano Novo, o ambiente estava tranquilo, com poucos clientes circulando.
Não havia muito o que comprar; a maioria das coisas, Lu Ruchan não podia comer.
Ele escolheu algumas frutas com alto teor de água e baixo nível de açúcar, além de algumas caixas de mirtilos premium.
Depois, foi à seção de alimentos complementares e pegou alguns doces e nozes típicos do feriado, que talvez nem fossem consumidos, mas estavam na lista tradicional de compras de Ano Novo.
Com várias sacolas nas mãos, retornou ao apartamento no centro da cidade após alguns dias ausente.
Quando a porta do elevador se abriu, todas as luzes do apartamento acenderam instantaneamente.
Estava anormalmente silencioso.
O olhar de Lu Lin varreu o tapete da entrada. Os tênis esportivos do garoto haviam desaparecido, e os chinelos bege estavam perfeitamente alinhados.
Yan Heqing havia ido embora.
Seus olhos negros ficaram profundos, carregando uma emoção difícil de decifrar. Ele trocou de sapatos e foi direto à cozinha guardar as compras.
Ao abrir a geladeira, viu que frutas e vegetais haviam sumido. Os mirtilos também não estavam mais lá. Apenas as garrafas de água mineral permaneciam.
Lu Lin afrouxou a gravata e colocou os novos mirtilos no lugar.
Saindo da cozinha com os itens comprados para Lu Ruchan, passou pela sala de jantar. Parou, deu meia-volta e dirigiu-se à mesa.
Colocou as sacolas sobre ela e afastou o porta-guardanapos, revelando um envelope vermelho chamativo.
No envelope, havia colado um post-it rosa claro.
No papel, estavam escritas duas linhas de caracteres em um estilo caligráfico impecavelmente alinhado, como se tivessem sido impressas. Assim como o dono, até sua escrita exalava uma frieza distante que mantinha as pessoas à distância.
No entanto, o conteúdo era surpreendentemente caloroso:
Sr. Lu, comi tudo o que estava na geladeira. Estava muito saboroso, obrigado. Este envelope vermelho não é para devolver o dinheiro dos remédios, eu incluirei isso na parcela do próximo mês.
Este é meu presente para desejar a você um feliz Ano Novo.
No final, havia desenhado um rosto sorridente em traços simples.
O polegar de Lu Lin deslizou sobre o desenho.
A habilidade artística de Yan Heqing também não era ruim.
Publicado por:

- DanmeiFuwa
-
Sou apaixonada pelo mundo das novels BL chinesas e venho me dedicando à tradução desde 2021 no Wattpad. Adoro o que faço, mesmo sem receber nada em troca. Disponibilizo minhas traduções aqui, pois nunca se sabe quando uma novel pode ser removida do Wattpad.
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