O Segredo de Evan - Capítulo 3.10
“Ugh…Uh… Huh, ah…”
Linus soluçou quando ficou preso na máquina. Não porque aquela situação fosse miserável ou vergonhosa, era porque queria mais. Havia um estimulação sendo aplicada por mais de 30 minutos, e foi difícil de suportar sem chorar por causa dos feromônios alfa atingindo a ponta do seu nariz. Ele realmente chorou como uma criança, mas ninguém ouviu. Parecia terrivelmente solitário e precário.
“Ah, ah… Uh, uh…”
Achou que seria bom que alguém metesse. Mesmo agora, ele estava constantemente sendo penetrado pela máquina, mas ele queria perder a razão com algo sendo inflado por dentro. Linus, cujos olhos se encontraram com o desejo feio por coisas cruas, tremeu, se encolheu e torceu as costas. O pênis de silicone pressionou com mais força o útero como se fosse rasgar, ele entrava e saia sem parar. Mesmo se apertasse o vibrador que chacoalhava e deslizava para fora do corpo, ele não conseguia impedi-lo de escapar. A parede interna foi esfregada e arranhada, trazendo mais estímulos e irritação ao corpo. O pênis semi ereto diminua quando estava cansado, mas quando o corpo era estimulado com o vibrador, ele ficava ereto novamente.
Quando o sêmen em sua bochecha secou e endureceu, o cheiro sumiu. Naturalmente, sua cabeça se voltou para o prato. O líquido que se solidificou no prato era de uma cor branca repugnantemente opaca. Linus queria lamber. Sua garganta estava seca. Estava com sede de tanto gritar e chorar, então desejava desesperadamente lamber o sêmen.
“Ah…! Ugh…”
Linus estremeceu de exaustão. Em seu estado atual, ele poderia fazer isso ou até lamber os sapatos do ancião caso ele pedisse. Ele estava tão exausto que pensou que queria desistir. A pessoa que seguia a razão e planejava uma maneira de fugir, agora quase não tinha dignidade humana.
Faça… Quero ele dentro de mim…
A porta se abriu no ponto em que ele estava prestes a perder a cabeça. O ancião parou a máquina e libertou Linus do molde. Limpou a sujeira do rosto como se ele não estivesse cheio de fluidos corporais por todo o corpo, ele tinha uma aparência muito lamentável, exceto pelo fato de estar ofegante com os braços esticados e incapaz de se controlar.
“Parece que você se divertiu muito.”
Ele tinha um tom de prazer na voz. O ancião jogou Linus no chão, levantou o prato que havia colocado sobre o rosto, fazendo com que o líquido caísse.
“Você estava esperando por isso, certo?”
Seus lábios se contraíram e não sabia se dava uma resposta ou se xingava ele. No entanto, exausto, Linus estava ocupado ofegando e respirando sem responder nada. Seus olhos dourados estavam encharcados de água, ele se parecia com seu irmão mais novo. Pensando que era um rosto genuinamente sexy, o ancião arrumou o cabelo desgrenhado. Era inútil arrumar seu cabelo suado porque o rosto já estava sujo de sêmen.
“Parece que você ainda não sabe muito sobre si mesmo ou a importância do seu companheiro.”
Depois de dizer isso, o ancião foi embora. Achou que ele ia lhe dizer para se arrepender, para se dar bem com o lobo, o que quer que fosse, como se ele demonstrasse estar apaixonado de alguma forma. Mas esse foi todo o abuso do dia. Linus ficou acordado a noite toda com os olhos abertos. Sem sequer pensar em limpar a sujeira do rosto, ele lutou com a sensação do vazio que revirava seu estômago. A sensação de algo vazio continuou. O sêmen havia endurecido e o cheiro dos feromônios havia desaparecido, mas ainda parecia ter efeito. Quando foi estimulado e não recebeu sêmen, seu corpo começou a reclamar por dentro.
O ancião repetiu a mesma coisa no dia seguinte. Ele o amarrou, o assediou com a máquina, mas não fez o lobo vir. E no outro dia, e depois, a cada dois dias, em vez de vencê-lo com o lobo, ele o amarrou a uma máquina e o fez passar por atrocidades. As posições eram variadas, mas no final, o final era o mesmo sem ejaculação. Todos os dias ele desmoronava mais rápido do que quando se relacionava com o lobo. Linus não xingava e nem olhava mais para o ancião. Fazia tempo desde que perdeu as esperanças de que sua esposa pudesse vir lhe resgatar.
As vezes ele só pensava que queria ficar em uma bagunça e ejacular. Ele esqueceu como se culpar por ter pensamentos tão lascivos e perigosos. O buraco coçava e era difícil de suportar. Ele latejava todos os dias mas não era o suficiente. A razão pela qual ele nem pensou em tocá-lo era simples. Era porque sabia muito bem que nunca conseguiria o que queria com os dedos.
“Ei, seu rosto revela que você não está dormindo muito bem a noite. Você sente falta do seu marido? Basta falar que eu o chamo pra você.”
Linus mordeu o lábio. Assim que percebeu o qual marido que o ancião se referia, ficou arrepiado. Ele cerrou o punho da mão esquerda e segurou a aliança de casamento com o polegar. Enquanto estava preso, metade de sua imaginação delirante pensava na Tina. Tentou desesperadamente se lembrar de seu rosto. Com o passar dos dias, sua voz e rosto desapareceram de sua memória. Lembrou-se claramente dos lugares que foram e o que fizeram, mas quando tentou imaginar o rosto dela, apenas uma imagem vaga lhe veio à mente, como se alguém o tivesse apagado. Se ele não pensasse em sua esposa, a luxúria tomaria completamente sua cabeça, então se agarrou a ela como um buscador de orações. A fé de Linus foi dirigida a ela.
Quando Linus não respondeu, o ancião gentilmente lhe entregou algo como se ele já soubesse o que seria. Era um vibrador maior e mais grosso do que qualquer outro já pendurado na máquina. Ele também colocou uma tigela cheia de sêmen ao lado dele. Linus ficou horrorizado por conseguir coletar tanto sêmen. Era impossível para um ser humano. O ancião falou com uma voz moderada, quer Linus estivesse assustado ou não.
“Hoje é um dia de reunião. Então você… Acho que não vou conseguir preparar você a tempo. Sei que seu corpo quer fazer isso, então certifique-se de acalmá-lo. Eu tenho certeza que você não precisa de gel lubrificante… Mas como você não consegue ver o rosto do seu marido, achei que seria reconfortante ter um pouco de sêmen, então eu preparei pra você.”
Isso foi tudo. Assim que o ancião saiu, Linus jogou nervosamente o vibrador na porta. Em vez de gastar a energia que ainda tinha com sua raiva, ele estava com medo de que se continuasse segurando o pênis, ele realmente colocaria em seu buraco.
“Filho da puta louco…”
Achou que poderia estar incluído entre aqueles loucos. Foi um pesadelo muito ruim. Era um pesadelo sem fim no qual ele tinha o desejo de acordar dezenas de vezes, mas nunca acordava. Nesse ponto, ficava até ressentido de Kyle.
Ele sabe que estou preso aqui?
Ele pode não saber. Talvez todos nós fomos enganados pelo ancião. Linus, que rapidamente parou com as dúvidas, agachou-se e engoliu as lágrimas. Ele se sentiu patético por suspeitar até mesmo de seu amado irmão e se sentiu desiludido com essa situação em que não houve nenhum avanço.
“Ugh…”
Ele pensou em virar a tigela de sêmen, mas decidiu que seria melhor deixá-la lá, o cheiro se espalharia e tornaria impossível para ele pensar. Seu corpo já estava fraco. Seu corpo esquentava todos os dias com os feromônios e agora o questionava do porquê que não recebia sementes.
“Huh… Droga, droga.”
Ele bateu a cabeça no chão e esfregou a testa contra uma pedra fria para afastar o desejo. Ficou claro que dez dias já haviam se passado desde que ficou preso aqui. Era estranho que seu ciclo de calor não viesse, mesmo estando suportando e sobrevivendo com aquelas comidas e sem remédios. Além disso, já que ele estava exposto a tantos feromônios alfa, era quase certo que um ciclo de calor viria mais cedo ou mais tarde. Sem saber quando isso aconteceria, Linus estava ansioso. Mesmo agora, mal me agarro a minha razão, choro como criança e fico preso em pensamentos vãos, quanto tempo mais ainda eu tenho que cair?
O medo era maior porque nunca havia passado por muitos ciclos de calor por causa de sua regulação. Ele se sentia culpado e duvidava que fosse anormal porque sentia um pouco de estimulação na área genital e também por causa do desejo sexual. Ele queria o pau de um lobo, mas não sabia que sentia falta daquela máquina também. Talvez a estimulação que costumava ganhar com a máquina tivesse funcionado e agora com o passar do tempo, seu orifício não se acostumava a ficar vazio e começou a tremer. Linus se revezava olhando para o vibrador jogado e a tigela de sêmen.
Ele seria desqualificado como ser humano se tocasse voluntariamente naquela tigela que o anciã deixou para trás. Era como desistir de ser humano e admitir que estava aceitando as intenções dele. Ele engoliu a saliva. A sensação da saliva escorrendo por sua garganta fez sua espinha esfriar. Seu coração estava batendo de forma anormal, e ele foi dominado pela vontade de tapar seus ouvidos e gritar bem alto.
Linus pegou o objeto jogado fora como um homem possuído. Mesmo que estivesse esquecido como andar, já que não andava há muito tempo, ele conseguia engatinhar. O vibrador estava frio e duro. Ele colocou o pênis na tigela e começou a mexer. Tinha muitos pelos negros espalhados no sêmen.
“Ugh… Uh…”
Eu vou colocar isso?
Isso. Suas mãos tremiam. No entanto, a partir do momento em que sentiu os feromônios, pensou que lamber e cheirar não era suficiente. Ele queria recebê-los por dentro. Ele esperava que lhe despejassem sêmen quente por dentro a ponto de transbordar.
CONTINUA…
Publicado por:

- orion
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Apenas mais uma pessoa que gosta de putaria gay, daquelas bem pesadas kkkk. Quem acompanha minhas traduções sabe.
Traduzo por hobbie, então sem cobranças. Posso passar dias sem postar nada ou meses, mas ainda vou continuar traduzindo. E é isso, boa leitura.
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