Noite de Caça - Capítulo 58
Doha me pegou nos braços e caminhou com passadas rápidas. Logo a voz do gerente que se aproximou soou.
— Falei com o Dr. Kim Binwoo ao telefone, ele me disse para levar Seolwoo para a emergência imediatamente.
— Ele quer que eu leve alguém que está em seu ciclo de calor a um local público? Diga àquele desgraçado para vir ele mesmo com o remédio.
— Ah, e o presidente também está sabendo disso…
— Não precisa informar tudo, cuide disso você mesmo.
Foi um aviso para não o incomodar mais. Mesmo que seu pai soubesse do fato, ele parecia não se importar.
— Ei, espere um minuto. Senhor, talvez…
— O que há de errado?
— Você está no Rut? Até onde eu sei é o seu primeiro.
— Se você sabe, saia do caminho. Estou com pressa.
Pude sentir Baek Doha irritado, empurrando o gerente com o ombro.
— Yoo Seolwoo está cio, o CEO também está no Rut, então se vocês dois passarem a noite juntos em um momento como este. E se ele engravidar? Vou levar Yoo
Seolwoo comigo, então o CEO…
— E se ele engravidar? Qual é o problema?
— Qual é o problema? É melhor o senhor pensar cuidadosamente. Com certeza vai se arrepender.
— Já viu eu me arrepender antes?
Com a resposta descarada de Doha, o gerente Han suspirou profundamente. Ele estava do lado do homem há muito tempo, então provavelmente o conhece melhor do que eu. Sabia exatamente como é a personalidade desse homem. O gerente Han não ficou calado. Sabia que não adiantaria nada tentar impedir, mas fez o que pode.
— Não importa o quanto o presidente se importe com o CEO, ele não deixará isso passar impune. Com a personalidade do presidente, ele não vai deixar o Sr. Yoo Seolwoo em paz, então, por favor, esconda-o em um lugar seguro.
— Se ele tocar nessa pessoa, mesmo sendo meu pai, eu não o deixarei ir.
— Então você pode realmente ser expulso. Conhece o temperamento do presidente, não é?
— Ele que faça. Eu não me importo.
O corpo de Baek Doha se moveu novamente. Não havia ninguém para pará-lo enquanto ele se afastava comigo nos braços. Mesmo o vento frio que soprava não podia detê-lo. Sem perceber, perdi a consciência por um momento, então abri meus olhos com a sensação dele me colocando em algum lugar acolchoado.
Estava no carro. Ele tinha me colocado no banco de trás. Baek Doha não foi para o banco do motorista, entrou no carro e bateu a porta. Houve um silêncio momentâneo. Seu aroma encheu o carro fechado. Achei que se
entrasse em um espaço onde só estivéssemos nós dois, ele me atacaria como uma besta selvagem, mas Baek Doha não o fez. Ele apenas olhou para mim, que estava fraco e esticado no banco do carro. Eu também olhei silenciosamente para Baek Doha.
A centelha que tinha varrido e incendiado o meu desejo diminuiu. O rastilho em si não teve força e o fogo logo se apagou. Por onde o turbilhão de emoções e instintos tinha passado, só restava um corpo machucado.
Estava surpreendentemente calmo. Embora a bola de fogo no meu estômago não tenha desaparecido e os feromônios de Baek Doha tenham permanecido, a intensidade que parecia queimar tudo em mim havia diminuído.
— É estranho. De repente, não sinto seu feromônio. O que aconteceu?
Baek Doha perguntou. Senti uma tranquilidade incrível, mas realmente não havia feromônios.
— Você também conseguiu controlar os feromônios?
Ele perguntou novamente. Eu não poderia responder. Não fazia ideia. Mas não neguei. Meu corpo ultimamente agia de maneira estranha e inesperada. Era possível, que de repente eu pudesse controlar os feromônios que permeavam meu corpo até fazê-los desaparecer, apesar de estar no ciclo de calor? Agora eu tinha certeza que já
não ficaria surpreso, não importa no que me transformasse.
— Yoo Seolwoo, você é uma pessoa tão estranha. É surpreendentemente incrível. Você é extraordinário.
O homem que estava mais do que surpreendido, até mesmo espantado, agora era para mim uma pessoa importante. Eu sorri fracamente.
A mão clara de Baek Doha se estendeu e tocou todo o meu rosto. Havia sangue seco nas pontas de seus dedos que acariciavam minha bochecha quente.
Seus olhos olhando para mim também estavam vermelhos. Era bonito. Como se o vermelho fosse a cor original de suas pupilas, seus olhos combinavam bem com a cor sem nenhum senso de incongruência.
Ele piscou preguiçosamente para o meu olhar fixo e sorriu. Quando fechou e abriu os olhos, o vermelho das pupilas se tornou ainda mais intenso. Pude ver pequenas manchas de sangue seco sob seus olhos. Achei que tinha lambido tudo antes. Estendi a mão caída, toquei a bochecha e esfreguei as manchas de sangue. Era um traço que não deveria permanecer no belo rosto do homem.
— As pessoas que estavam lá dentro… Você as matou?
— Eu deveria ter matado? Me diga se você quiser. Vou atirar e matar todos eles agora mesmo.
Doha falou casualmente. Era um alívio ele não ter matado ninguém.
— Como você soube que eu estava aqui?
— Estava procurando pelas redondezas, mas não sabia exatamente onde você estava. Depois de vagar por um tempo, senti seu cheiro.
A mão dele, que acariciava meu rosto, escorregou e fez cócegas no meu colo. Ele esfregou as marcas de dedos que haviam sido deixadas em volta do meu pescoço.
— Você é um animal?
Eu comecei a rir. É como uma fera, veio aqui depois de farejar o meu cheiro.
— Eu posso ir onde quer que você esteja apenas sentindo seu cheiro. Mesmo que alguém te esconda no subsolo, posso te encontrar. Portanto, não esconda seus feromônios. Se
você os está controlando conscientemente, não precisa.
Baek Doha parecia pensar que eu era capaz de controlar meus feromônios
livremente como ele, mas não era o caso. Não era desse jeito. Sua mão, que estava tocando minha nuca, envolveu meu pescoço. Meu colo machucado estava envolto em sua grande palma. Seu belo rosto se aproximou.
— Deixe-me sentir. Não esconda, solte tudo. Seu cheiro me deixa louco.
Os lábios sussurrantes se aproximaram e cobriram os meus. A boca macia e quente que sobrepunham a minha era doce.
— Achei que ia enlouquecer.
Ele sussurrou com os lábios colados nos meus, depois sugou a carne com força,
afastou os lábios por um momento e disse.
— Quando soube que você foi sequestrado, meus olhos ficaram vermelhos. Como se estivessem cobertos por sangue, todo o meu corpo, por fora e por dentro até os meus ossos, pareciam estar imersos em sangue. Dirigi para casa imediatamente e
peguei todas as minhas armas. Yoo Hyunseo, aquele desgraçado, aquele cachorro, bastardo, filho da puta, deveria ter matado todos eles.
Ele continuou resmungando baixinho e mexeu na bainha do sobretudo que o gerente tinha colocado sobre mim. Eu estava nu embaixo do casaco. Percebi isso mais uma vez. Minhas calças foram arrancadas e a parte de cima estava esfarrapada. Ele rangeu os dentes quando olhou para mim.
— Como esperado, é melhor matar todos eles.
Segurei seu rosto macio com as mãos que estavam esfregando abaixo de seus olhos e puxei-o para mim. Nossos lábios se encontraram novamente.
— Está tudo bem agora.
Sussurrei enquanto o beijava.
— Já chega. Estou bem. Não diga isso, nem pense nisso. Dizer que vai matar
alguém. Não diga mais esse tipo de coisa.
Não queria que mais sangue espirrasse no lindo rosto desse homem. E gostaria de poder olhar para esses lindos olhos vermelhos de tirar o fôlego e sentir
o cheiro desse feromônio, que parecia queimar o ar ao meu redor. Neste momento, eu quero possuir tudo sobre este homem.
— Concentre-se em mim agora.
Sempre contrapunha o que Baek Doha me dizia. Ele caiu na gargalhada com os
lábios pressionados contra os meus. Ele mostrou a língua e lambeu meus lábios, com isso senti uma vibração agradável. Abri minha boca para tomar sua respiração suave. Doha também enfiou sua língua na minha boca de bom grado.
— Ahhh.– Com uma doce respiração, abracei o homem e o puxei para mais perto de mim.
Naturalmente, seu corpo se inclinou e o meu deslizou para trás. Minhas costas pousaram no assento de couro antes que me desse conta. Seu corpo firme ficou preso entre as minhas pernas.
Meu corpo, como lenha em brasas apagadas, voltou a arder intensamente. Diminuiu por um tempo, mas o calor no meu interior não desapareceu completamente. Em um instante, queimou e ferveu. Tudo no meu corpo queria este homem. Onde quer que ele tocasse, ficava tão quente que meu corpo ardia e tremia.
Ainda assim, abri bem as pernas. A área entre as minhas pernas ficou encharcada. Meu pênis ficou ereto, o líquido transparente descia pelo pilar molhando o escroto. Senti nitidamente que o espaço entre minhas nádegas já estava molhado. O buraco aquecido pulsou. Parecia implorar para que Beak Doha colocasse logo o pau dentro dele. Se contraiu como um louco, meu interior estava doendo.
A mão de Doha tocou a coxa que as mãos daquele monstro apertou. Sua mão acariciou a parte sensível interna da coxa onde as marcas vermelhas permaneciam. Meu pênis também
foi tocado. Como sempre, a mão envolveu o pilar com força.
— Uhhh…
Um suspiro quente vazou. Minhas costas estavam muito curvadas e meus quadris subiam e desciam. Lambendo os lábios trêmulos enquanto eu gemia, ele rapidamente abriu sua calça. O pênis saliente atingiu a parte interna das minhas coxas. Cada vez que ele se movia, seus órgãos genitais se esfregavam contra as minhas coxas,
deixando um rastro de calor. Ele esfregou e esfregou o membro entre minhas pernas, como um alfa no Rut desnorteado.
— Seu cheiro….. Eu sinto seu cheiro de novo.
Baek Doha ofegou, murmurou e mordeu os lábios violentamente. Seu tom era feliz. Parecia estar se divertindo. Como se um interruptor voltasse a ser ligado, os feromônios que desapareceram por uma fração de momento voltaram a fluir
intensamente.
Ele está tão feliz apenas por sentir tal aroma?
O pau quente foi espremido entre minhas nádegas. A ponta do pênis dele, que estava pegando fogo, tocou a entrada do meu buraco como se estivesse me provocando, ele esfregou o lugar e entrou. Sem nem mesmo me dar tempo para respirar, Doha me
penetrou de uma vez com força.
— Ugh!
Meu corpo inteiro tremeu como em uma convulsão. Algo como uma luz branca explodiu na frente dos meus olhos. Os espasmos eram causados pelo prazer familiar, não pelo medo. Era ele. O que me preenchia era o pau de Baek Doha.
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