La Douce Essence D'un Oméga - Extra 4
13:00 horas da tarde.
– Então meninos, o que querem fazer hoje ? – Rafaela, que segura Verbenia em seu colo questiona o casal ao sair para a varanda.
– Não sei. O que acha, Yohan ? – Enarê, que está deitado em uma rede com o alfa, desvia seu olhar para ele.
– Acho que praia seria bom.
– E você meu amor, quer fazer o quê ? – Rafaela segura a mão de Verbenia e a cheira, um velho hábito que havia adquirido de sua mãe e suas tias.
– Plaia! – ela fala animada.
– Acho que está decidido, vamos descer para a praia! – o ômega brinca e se levanta da rede.
– Vem, papai vai pôr um biquíni em você! – Enarê estende seus braços para Verbenia, que não hesita em ir.
– Vou preparar algumas coisas pra levar. – Rafaela fala um pouco alto enquanto caminha de volta para dentro.
– Quer ajuda ? – Yohan rapidamente se levanta da rede e a segue.
– Claro!
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Praia do amor, Pipa.
– Quer ajuda para passar o protetor ? – Enarê pergunta enquanto mostra a embalagem do produto.
– Sim, minha pele está queimando! – Yohan ri e vira de costas.
– Está tão vermelho, deveria tomar mais cuidado… – o ômega fala enquanto põe um pouco de produto em sua mão.
– Vou tomar, prometo. – ele sorri, pensando no quão preocupado seu ômega é.
Enarê começa a espalhar o protetor em suas costas e enquanto sua mão desliza sobre sua pele, a palma dela formiga e o calor sobe através de seus dedos. O ômega observa fixamente seu corpo grande e músculo, se perdendo em seus pensamentos, o que o deixa um pouco excitado, mas também envergonhado. Já fazia algum tempo desde a última vez e por mais que não admitisse em voz alta, sentia falta de seus toques.
– Pronto ? – o alfa o encara por cima do ombro.
– Sim! – Enarê sorri envergonhado e recua. Yohan gira seu corpo em direção a ele e beija sua testa com cuidado.
– Obrigado… – ele lhe dá um sorriso gentil e logo depois vai atrás de Verbenia, que está brincando com sua avó na areia. O ômega se senta na cadeira de plástico e suspira, seu interior estava se revirando apenas com a lembrança de seu corpo nu sobre ele.
– No que estou pensando… – Enarê sussurra para si mesmo e encara a palma de sua mão. Queria ser tocado.
– Tudo bem ? – seu pai o questiona ao se aproximar da mesa de aluguel.
– Sim, tudo bem! – ele força um sorriso.
– Trouxe cerveja! – o homem mostra o balde animado e o põe sobre a mesa.
– Ótimo, estou mesmo precisando!
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19:30 horas da noite.
– Enarê ? – o alfa o chama ao entrar no quarto.
– Estava tomando banho. Algum problema ? – ele sai de dentro do banheiro, usando apenas uma toalha enrolada na cintura e o corpo ainda húmido.
– Está tentando me seduzir ? Sabe que estamos na casa dos seus pais… – Yohan o puxa pela cintura e sussurra próximo ao seu ouvido, o provocando.
– Não, eu só… – ele murmura e se encolhe em seus braços. Não queria parecer desesperado.
– Eu sei. Estava brincando. – ele sorri e beija o canto de sua boca.
– Idiota! – o ômega esbraveja e o empurra.
– Okay, me desculpe. – o alfa ergue suas mãos para o alto, mostrando a palma delas.
– Pode vestir uma roupa bonita para mim ? Quero te levar para dar uma volta.
– Onde nós vamos ? – Enarê o questiona com o rosto levemente corado. Ainda estava irritado, mas não resistia ao seu charme.
– Um luau!
– Tá bom, agora sai. Preciso me vestir! – ele o empurra para fora do quarto, enquanto o alfa apenas ri.
– Okay, então te vejo daqui a pouco… – Yohan agarra seu antebraço e o puxa para mais perto, ele lhe dá um beijo rápido e sorri.
– Certo… – Enarê sussurra envergonhado.
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Enquanto a lua cheia brilha no céu, as pessoas cantam e dançam animadas próximas à praia ao som de algum reggae que Enarê não reconhece.
– Está lindo hoje… – o alfa sussurra, o observando com atenção e um olhar doce.
– Só vesti uma roupa qualquer. Não é nada de mais. – ele sorri e dá de ombros.
– Para mim continua sendo lindo. – Yohan desliza sua mão sobre a mesa de madeira e segura a mão do ômega, acariciando os nós de seus dedos.
– Por que está sendo tão meloso hoje ?
– Só senti falta de estar a sós com você. Desde que chegamos estamos sempre com seus pais e a Verbenia.
– Sim, tem razão… – Enarê segura sua mão e a leva até seu rosto. O alfa acaricia sua bochecha e sorri satisfeito, finalmente podia dar atenção ao seu ômega.
– Que tal uma bebida ?
– Sim, por favor!
– Okay. – o alfa se levanta e vai até o bar. Enarê o observa curioso de como ele iria se virar, mas sorri ao perceber que está indo bem.
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– O que ? – o ômega o questiona confuso.
– Vamos dançar!
– Já te disse um milhão de vezes que sou um péssimo dançarino!
– Eu sei, mas não me importo. – Yohan se levanta e estende sua mão, Enarê suspira e cede mais uma vez aos seus caprichos. O alfa o leva para perto dos outros casais que estão dançando e agarra sua cintura, o mantendo proximo ao seu corpo.
– Só me siga, como sempre. – ele sussurra e começa a se mover devagar, seguindo o ritmo da música. Enarê apoia a cabeça em seu ombro e se deixa ser guiado enquanto se embriaga com o cheiro de seus feromônios.
Eles dançam mais algumas musicas até que o ômega se canse e sinta que precise de mais uma bebida para manter o ritmo.
– Devagar, okay ? – o alfa sussurra e segura seu rosto, o encarando.
– Eu sei, ainda estou bem! – Enarê dá risada.
– Me espere aqui, vou pegar algo. – ele beija sua testa e vai para o bar. O ômega se aproxima de um coqueiro e se recosta, apesar de dizer que estava bem, ele estava um pouco tonto devido ao álcool.
Após alguns minutos, Enarê nota que o alfa estava demorando e decide ir até o bar, ao se aproximar ele o vê conversando com uma mulher, que insiste em tentar se agarrar ao seu corpo.
– Yohan! – o ômega o chama e caminha até ele, segura seu antebraço e apoia a cabeça em seu ombro.
– Como estava dizendo, eu sou casado! – o alfa lhe dá um falso sorriso e mostra sua aliança.
– Ah! me desculpe! – a mulher recua envergonhada e rapidamente some.
– Enarê… – Yohan acaricia seus cabelos, preocupado com o que ele poderia estar pensando.
– Você demorou. – o ômega sussurra.
– Eu sei, me desculpe.
– Tudo bem. – Enarê sorri e pega o drink de sua mão.
– Eu te amo, okay ? – o alfa beija sua testa.
– Eu sei, bobo!
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Enquanto caminham de volta para casa, Yohan nota que o ômega está um pouco distante, como se estivesse perdido em seus pensamentos.
– Ainda está chateado ? – ele o puxa para perto e o abraça.
– Não, não estou chateado…
– Ah não ? – o alfa aperta sua bochecha e ergue uma de suas sobrancelhas.
– Não tenho motivos para sentir ciúmes, você é o meu alfa. – Enarê segura sua mão e a leva até sua nuca, onde está a marca do vínculo.
– E eu sou o seu ômega… – ele sorri com o rosto corado. Yohan segura sua cintura e o beija, o deixando ofegante.
– Fico feliz de que saiba disso.
– Eu nunca esqueceria. – Enarê ri.
– Ótimo… – ele acaricia seu rosto e o beija novamente enquanto suas mãos passeiam pelo seu corpo, tocando em seus pontos fracos e o excitando.
– Espera… – Enarê recua ofegante. Não iria resistir se fosse provocado.
– Não posso, quero você agora! – o alfa fala também ofegante, o encarando com os olhos dourados.
– Vem comigo… – Enarê segura sua mão e o guia até um local afastado e com pouca luz.
– Ninguém vai vir aqui. Você tem até o amanhecer… – ele sussurra próximo ao seu ouvido e o abraça, esfregando seu corpo contra sua ereção.
– É o suficiente. – Yohan sorri e segura sua bunda. Não iria mais se segurar.
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