La Douce Essence D'un Oméga - Extra 5
Paris, 17:00 horas da tarde.
O alfa abre a porta da frente e Hiro corre apressado para dentro, farejando os móveis e conferindo se tudo estava no lugar. O casal entra logo atrás e deixam as malas perto da porta.
– Estou morto! – Enarê suspira e acaricia a cabeça de Verbenia, que dorme em seu colo.
– Quer descansar ? Posso cuidar do resto. – o alfa acaricia seu rosto e beija sua testa.
– Não, tudo bem. – ele sorri e lhe dá um beijo rápido.
– Okay, então vou tomar um banho. Quer que eu dê banho nela ? – Yohan estende as mãos, pegando a pequena com cuidado para não acordá-la. A viagem de volta havia sugado suas energias.
– Não, deixa ela dormir. Mais tarde eu faço isso.
– Certo. – o alfa beija sua testa novamente e leva Verbenia para o seu quarto. Enarê suspira, tentando afastar a preguiça e vai para a cozinha, onde Hiro está deitado próximo a porta que dá acesso ao jardim.
– Está cansado também ? Tio Adam deve ter tirado todas as suas energias! – ele ri e se abaixa, acariciando sua cabeça. Hiro abana seu rabo animado.
– Que tal um petisco ? – o cachorro se levanta de repente e late, em seguida pula em cima do ômega, quase o derrubando no chão.
– Okay, okay, eu entendi! – ele se levanta e vai até o armário, onde pega o pote com petiscos.
– Senta. – Enarê lhe dá o comando e Hiro obedece no mesmo instante, recebendo seu prêmio.
– Que bom menino! – o ômega ri e o acaricia novamente, mas logo volta sua atenção para as tarefas domésticas. Ainda havia muito o que fazer antes de poder finalmente descansar.
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No dia seguinte, 19:00 horas da noite.
– Verbenia, já terminou de tomar o mingau ? – Enarê se aproxima do sofá e vê a pequena um pouco cabisbaixa, com um olhar vago em direção a TV.
– O que foi ? Está sem fome ? – ele se abaixa em frente a ela e ao tocar em seu rosto pode sentir sua pele queimando.
– Febre… – o ômega sussurra preocupado e a pega no colo, indo em direção a cozinha. Ao chegar ele abre um dos armários e tira o termômetro de dentro de uma caixa de remédios, em seguida a leva para o seu quarto, onde seria mais facil de cuida-lá.
– Vou tirar sua blusa, okay ? – Enarê fala de forma gentil e espera até que ela concorde, logo depois retira sua blusa e põe o termômetro embaixo da sua axila.
– Logo vai melhorar e vamos brincar com o Hiro. Tá bom ? – o ômega se deita ao seu lado e acaricia seus cabelos.
– Tá… – ela sussurra com a voz trêmula.
Alguns minutos depois Enarê retira o termômetro da sua axila e se surpreende ao ver a temperatura. Sua febre estava mais alta do que ele esperava.
– Fique aqui, eu já volto! – o ômega se levanta de repente e vai em busca do seu celular, ao acha-ló ele disca o número de Yohan e reza para que ele atenda.
– Enarê, algum problema ? – sua voz cansada, mas preocupada o questiona.
– A Verbenia está com muita febre. Não sei o que fazer, Yohan! – ele fala apressado, aflito com a situação.
– Certo, primeiro você precisa relaxar, é normal que crianças tenham febre.
– Eu sei, mas isso não ajuda!
– Dê um banho nela e a deixe descansar. Chego as dez, okay ?
– Certo… – o ômega suspira e desliga, em seguida volta para o quarto e encontra Hiro ao lado da cama, com seu focinho sobre o colchão.
– Também está preocupado ? – ele acaricia sua cabeça e sorri. Sem o Yohan lá, Hiro havia se tornado um ótimo suporte.
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22:00 horas da noite.
Yohan abre a porta da frente com cuidado e é recebido por Hiro, que o esperava deitado próximo a entrada como fazia todos os dias.
– Oi, garoto! – o alfa se abaixa e dá um pouco de atenção a Hiro, que balança seu rabo animado e pula sobre ele.
– Okay, agora preciso ver como sua irmã está. – ele acaricia sua cabeça mais uma vez vez e segue em direção ao quarto, mas ao chegar no cômodo logo percebe que ele está vazio.
– Enarê ? – Yohan o chama e deixa sua mochila sobre a cama, em seguida olha dentro do baheiro, mas ele também não está lá. O alfa vai até o quarto de Verbenia e ao entrar, o encontra encolhido dentro do pequeno berço junto com a pequena, que dorme tranquilamente.
– Enarê, acorde. – ele sussurra enquanto acaricia seu rosto. Apesar de achar adorável estarem dormindo juntos, Yohan não podia deixa-lo em um espaço tão apertado.
– Yohan… ? – o ômega sussurra ainda sonolento e tenta focar em seu rosto.
– Venha, deixa ela dormir! – ele estende suas mãos e o pega em seu colo, o levando para o quarto. Ao entrar, o recosta sobre a cama e se senta ao seu lado.
– Deveria descansar também. – Yohan se inclina para frente e beija sua testa com cuidado.
– Não, eu já dormi o suficiente. Preciso ficar acordado caso ela tenha febre de novo! – Enarê se senta na cama, ainda ansioso.
– Ela está bem agora, não se preocupe. Fez um bom trabalho. – o alfa segura seu queixo e lhe dá um beijo rápido.
– Bom trabalho ? Eu surtei, Yohan. Que tipo de pai se apavora por uma febre ? – ele suspira e desvia seu olhar para as suas mãos, que estão inquietas.
– Um pai que se preocupa. – Yohan segura suas mãos e beija os nós de seus dedos.
– Está tudo bem agora, okay ? – ele o puxa para mais perto e o abraça. Enarê apoia a cabeça em seu ombro e se agarra ao seu corpo.
– Eu sinto tanto medo de perder isso… vocês são tudo para mim! – o ômega sussurra.
– Você passou por uma gravidez difícil e isso te deixou ansioso. É natural que esteja sendo tão cuidadoso. – ele o tranquiliza, mas a verdade é que não podia imaginar o quão impotente e frustrado Enarê deve ter se sentido. Para Yohan, era rotina ver crianças com febre ou sintomas de uma gripe comum, mas ele nunca pensou em como o ômega, que passou por todo o longo e doloroso processo de uma gravidez de risco iria reagir.
– Ela nunca teve uma febre tão alta, nem mesmo quando os dentinhos estavam nascendo. Eu não sabia o que fazer!
– Mas ela está melhor agora, não é ? Mesmo com medo você fez o seu melhor. Estou orgulhoso de você!
– Não acha que eu exagerei ? – Enarê ergue sua cabeça e o encara com os olhos marejados.
– Acho, mas tudo bem! – ele ri e dá de ombros.
– Nada de ruim vai acontecer. Nós vamos ficar juntos para sempre, okay ?
– Você promete ? – o ômega sussurra choroso.
– Eu prometo!
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Após sair do banho, o alfa confere rapidamente se Enarê está dormindo, e ao vê-lo tão calmo, sorri aliviado. Ele confere as horas no relógio sobre a mesa de cabeceira e decide ir até o quarto de Verbenia.
Ao entrar, encontra Hiro deitado próximo ao berço. Ele sempre fazia questão de estar perto dela, era seu melhor amigo.
– Bom trabalho, Hiro. – o alfa acaricia sua cabeça e sorri, em seguida se aproxima do berço e confere a temperatura de Verbenia com o dorso de sua mão.
– Baixou. – ele sussurra e suspira. Tudo estava sob controle agora.
– Bonne nuit, petite fleur. – o alfa caricia seus cabelos negros e beija sua testa com cuidado, em seguida volta para o seu quarto e se deita ao lado de Enarê. Também precisava descansar.
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08:00 horas da manhã.
– Banjur! – Verbenia fala animada ao subir em cima de Enarê, que acorda um pouco confuso com a situação.
– Verbenia… o que você ? – ele se levanta e a pega no colo, esfrega os olhos tentando afastar o sono e ao olhar em direção a porta, vê Yohan trazendo uma bandeja com comida.
– Café! – a pequena aponta em direção ao alfa.
– Trouxemos seu café da manhã. Foi ideia da Verbenia. – ele se senta ao seu lado e põe a bandeja em seu colo.
– Papá, come. – ela se senta ao seu lado e pega um pedaço de pão.
– Obrigado, meu amor. – o ômega beija o topo de sua cabeça e sorri satisfeito. Estava feliz em ser mimado.
– Obrigado também, Yohan. – ele acaricia seu rosto e lhe dá um beijo rápido. O alfa sorri com o rosto levemente corado e o beija novamente.
– Agora coma, ou Verbenia vai comer tudo!
– Certo! – ele ri e começa a comer. O alfa se acomoda um pouco mais perto do ômega e apoia a mão sobre seu ombro, o puxando para mais perto.
Enquanto Enarê e Verbenia comem seu café da manhã, Yohan os observa com um sorrisinho em seu rosto. Não se cansava de passar seu tempo com eles, aquelas eram as pessoas mais importantes da sua vida.
– O que foi ? Por quê está tão pensativo ? Come também!
– Come! – Verbenia estende sua mão e lhe oferece um pedaço de bolo, que já estava mordido.
– Certo! – o alfa ri e acaba comendo. Desejava estar assim para o resto da vida.
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