La Douce Essence D'un Oméga

08:35 horas da manhã.

A luz do sol no início da manhã invade o quarto e mesmo desejando dormir mais um pouco, o ômega se levanta e sai. Ao chegar na cozinha se depara com o alfa fazendo panquecas e o cheiro delicioso delas deixa Enarê faminto, ele para no corredor e o observa por alguns segundos enquanto sorri, a forma como o Yohan parece extremamente confortável na cozinha é adorável.

O alfa se vira e olha em direção a Enarê ao se dar conta da sua presença, ele sorri e parece ser o mesmo homem gentil de antes.

– Bonjuor Enarê, estou terminando o café da manhã, sente-se e coma. – o ômega concorda com a cabeça e se senta, logo o alfa serve o café da manhã, em seguida se senta ao seu lado e de novo o observa como se aquele momento fosse algo realmente especial.

– Depois de comer, preciso ir para universidade… – Enarê fala um pouco sem graça e começa a comer, enquanto o alfa apenas bebe uma xícara de café.

– Tudo bem, eu preciso ir para o hospital daqui a pouco. – Yohan sorri e deixa a xícara sobre a bancada. Ao mesmo tempo em que mantinha seus olhos sobre ele pensava em como era encantador a forma como o ômega ficava corado ou sem jeito com um simples olhar.

– Você está bem ? Acho que fui um pouco duro ontem… – a expressão que havia em seu rosto deixa o ômega inquieto, Yohan parecia estar incomodado.

– Se arrepende de ontem ? – sua voz baixa e sem confiança questiona o alfa, Enarê estava com medo de ouvir sua resposta.

– Não, não é isso! Você já se olhou no espelho hoje ? Seu corpo está cheio de marcas, pensei que estivesse machucado… – Yohan suspira e estende sua mão esquerda em direção a mão do ômega. O alfa a segura firme e sorri, ele com certeza não se arrependia da noite passada.

– Eu estou bem, apenas minhas costas doem. – o ômega ri e fica ainda mais corado, estava feliz por não ser o único que havia gostado daquilo.

– Ontem à noite foi incrível, não me arrependo disso… – Enarê arregala seus olhos, surpreso com suas palavras.Yohan apenas ri e acaricia seu rosto.

– Termine de comer, vou pegar um remédio para você. – ele se levanta e vai em direção aos armários da cozinha. Enarê continua sentado tentando manter sua cabeça no lugar, aquelas poucas palavras e carícias faziam o seu corpo ser invadido por uma imensa alegria.

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Após o café da manhã, Enarê sente que precisa de um bom banho antes de ir para casa, já que os feromônios do alfa estão impregnados em seu corpo. Enquanto se despia, ele ouve batidas na porta, ao abri-lá vê Yohan segurando uma toalha.

Quando seus olhos se encontram e o alfa o vê praticamente nu, seu rosto fica corado até as orelhas e ele fica envergonhado.

– Trouxe a toalha que me pediu… – o alfa entrega a toalha enquanto o observa da cabeças aos pés, admirando seu corpo, mas principalmente as marcas que deixou nele.

– Me desculpe, vou deixar você tomar banho. – ele suspira e se vira, indo em direção a saída. Sabia que não podia resistir.

– Não quer tomar banho comigo ? – Enarê estende sua mão direita e agarra o pulso do alfa que no mesmo instante avança bruscamente em direção a ele, o coloca sobre a pia e beija seu pescoço, deixando mais marcas sobre o local. O ômega geme e se agarra ao corpo do Yohan, estava excitado novamente, mas dessa vez era ainda mais intenso do que antes.

– Tem noção do quanto estava lindo ontem enquanto eu fodia você ? – Yohan sussurra próximo ao seu ouvido e morde o lóbulo de sua orelha. O seu corpo se arrepia e seu rosto fica corado novamente, era constrangedor a forma como o alfa falava, mas era tão bom ao ponto de deixá-lo ainda mais duro.

Yohan beija com delicadeza sua clavícula e desce em direção ao seu mamilo, enquanto o provoca ele o ajuda a tirar sua cueca e o penetra usando dois dedos. Enarê geme e contrai seus dedos dos pés, ele estava ainda mais apertado do que na noite anterior.

– Está um pouco inchado, sente dor ? Podemos parar se quiser… – o alfa encara o rosto do ômega, que tinha uma linda expressão de alguém tomado pelo prazer, era óbvio que não iria parar, mas ele ainda queria ouvi-ló implorar.

– N-não pare! – Enarê morde seu lábio inferior e emite um gemido abafado, apoia suas mãos no balcão da pia e inclina sua cabeça para trás. Mesmo depois de transar durante boa parte da noite, ele ainda sentia seu corpo quente como se fosse realmente derreter.

Yohan retira seus dedos e abaixa um pouco sua calça, seu pau salta para fora e está latejando. Ele segura firme em suas coxas e o penetra com força e rapidez, deixando escapar um gemido rouco.

– D-devagar! – Enarê implora enquanto o alfa se move o mais devagar que pode naquele momento, mas o cheiro do ômega, suas expressões, seu gemido e seu corpo que o sugava para dentro como se estivesse faminto, faziam Yohan perder a cabeça.

– Acho que não posso ir devagar, sinto muito! – seu quadril começa a se mover mais rápido e seus olhos dourados estavam o encarando novamente, logo o alfa começa a liberar feromônios tentando deixa-ló mais relaxado.

– Estar dentro de você é maravilhoso! – Yohan susurra, puxa o seu corpo para mais perto e o segura firme, Enarê geme ao seu ouvido e repete seu nome várias vezes implorando para que ele não parasse enquanto se segura em seu corpo deixando algumas marcas de arranhões em suas costas.

Depois de transar mais uma vez no banheiro, acabaram apenas tomando banho, cada um precisava sair e seguir com o seu dia, mas aproveitaram cada segundo enquanto estavam juntos. Toques, carícias e olhares, tudo isso fez parte daquele breve momento que compartilharam.

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11:17 horas da manhã, Hôpital de Bouvardia.

– Adam, está ocupado ? – Yohan diz ao bater na porta.

– Pode entrar. – a porta do consultório se abre e Yohan se depara com o alfa em meio a uma pilha de papéis e livros em sua mesa.

– Achei que não estivesse ocupado. – os dois alfas dão risada e ignoram o fato de que Adam era um verdadeiro viciado em trabalho.

– Algum problema ? Geralmente não te vejo nesse horário. – Adam indica um assento livre com a mão pedindo para que ele se sente, tira seus óculos e fecha o livro que estava lendo.

– Acho que esta na hora de fazer um check-up. – Yohan suspira e parece um pouco desconfortável.

– É surpreendente que tenha reagido aos feromônios, com certeza precisamos investigar, mas você se sente confortável com isso ? – Adam o encara e o alfa sente uma leve onda de ansiedade percorrer seu corpo, mas não tinha escolha, precisava saber o motivo por trás de tudo aquilo.

– Sim! – ele responde com confiança. Adam sorri ao ouvir sua resposta.