Doce Vida - Prólogo
“Dê-me um filho, por favor, dê à luz um menino.”
Era uma voz suave e terna que eu não teria ouvido se ele não estivesse por perto.
Engoli em seco porque minha boca estava seca. Eu então abri minha boca, mas não Consegui dizer nada. Minha irmã colocou a mão na minha e meu coração congelou com a temperatura fria de seu corpo.
“Por favor, levante a cintura um pouco mais.”
A grande mão do homem agarrou minha cintura. Meus músculos tremiam com os movimentos espasmódicos. A mão do homem deslizou eu peito para o meu estômago. Cada vez que sua palma áspera tocava minha pele, minha temperatura corporal aumentava. Um calor transbordante escoou pela minha boca aberta. Eu rapidamente comecei a gemer e gritar incontrolavelmente.
Suas estocadas me levaram ao limite. Apoiei-me na mão do homem e balancei a cabeça como uma criança mimada.
Então o homem me arrastou para o lado dele. O cheiro almiscarado do homem encheu meus pulmões quando um gemido saiu de sua boca.
Ele me acariciou suavemente e todo o meu corpo tremeu como se eu tivesse convulsionado, embora fosse um movimento corporal violento completamente diferente.
O homem sussurrou palavras doces em meu ouvido.
“Sunwoo, hmmm, sim, tente fazer um pouco mais rápido. Isso mesmo.”
“Sunwoo, nós só temos um ao outro, você sabe disso.”
As vozes do homem e da minha irmā se sobrepuseram. Minha cabeça girava como se eu estivesse prestes a desmaiar. Eu balancei a cabeça, sem saber a quem eu estava respondendo.
“Eu sei que você sabe disso. Quem mais neste mundo importa além de você e eu? Você sabe disso.”
Meu corpo, alheio à minha vontade, tremia de um lado para o outro como um pêndulo. Subindo de forma impressionante, depois caindo rapidamente.
Mesmo depois de balançar a cabeça, ainda tinha a visão turva. O mundo tremeu ao meu redor. Não, não era o mundo que tremia – era tudo coisa da minha cabeça.
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