A Arte De Saber - Capítulo 04
Uma das mãos de Fuyuki segurava seu braço esquerdo, ambos os braços atrás de seu corpo. A cabeça meio virada tentando se esconder, um ato falho. Sua respiração falhando e seu estômago revirando de ansiedade. Suas roupas eram de uma típica menina de escola japonesa, porém havia coisas adicionais, como sua meia calça rendada preta, que ia até sua coxa. Tinha detalhes mais delicados ainda ao chegar no seu fim — Na coxa —, detalhes mais escuros quando as ondulações tomavam conta do desenho do tecido, ou quando as pequenas flores eram expostas nele, deixando todo o resto, que não fosse o desenho, a pele quase nua, por causa da transparência. Em conjunto ao suspensório de perna, que ia até sua cintura, e, depois de passar pelo seu corpo, chegava aos seus ombros. Uma saia totalmente preta que não era muito grande, dava para ver a poupa de sua bunda. Uma camisa social branca, sem muitos detalhes, que ia até o final de suas mãos, com um símbolo de uma escola.
Viu o mesmo fazer o sinal com o dedo indicador e, estando inseguro, foi andando até lá. Andou por aquela sala e olhou os instrumentos ao seu lado, sentiu um leve medo. Sentiu aquelas mãos em seu corpo e, por um breve momento, sentiu nojo ao olhar para o rosto do rapaz e lembrar da noite anterior. O homem levantou, ele era definitivamente mais alto que Fuyuki, e Fuyuki percebia isso.
O homem colocou sua mão direita no rosto de Fuyuki e segurou as mãos do mesmo com a outra. Ergueu-as para cima e o prendeu na parede. Empurrou-o contra a parede, apenas com suas mãos atadas na parede e seu corpo para frente. Ele colocou a mão direita no pescoço de Fuyuki, não apertou apenas puxou seu rosto para cima. Aquele homem colocou uma de suas pernas no meio das do menor, pressionou e sentiu ele estremecer. As pernas do mesmo automaticamente dobraram para dentro, sentindo o tecido da calça, mesmo estando de calcinha.
— Então você estava tão empolgado que colocou até uma calcinha? — Deu um sorriso vendo o mesmo desviar o olhar — Eu não tinha pedido para colocar, mas olha — Desceu sua mão até a bunda de Fuyuki dando um aperto — ficou perfeito, temos que concordar. — Deu um tapa analisando o local, e o menor deu um leve susto.
No mesmo momento Fuyuki se deu conta do que Jae teria feito. Colocou, propositalmente, a calcinha dentro da caixa, para que o menor vestisse achando que era a pedido do cliente. Por um breve momento focou sua raiva em Jae, praguejava. O homem voltou a levvantar a cabeça do mesmo e interrompeu esse momento dando um selinho nos lábios de Fuyuki com o polegar em seu lábio de baixo, deslizando-o para baixo até parar em seu queixo, levantando e sorrindo para ele. Fuyuki sentiu uma leve onda de satisfação misturada com prazer, passar por seu corpo. Sentiu calafrios na sua barriga. O rapaz lhe deu um beijo depois, soltando as mãos de Fuyuki, e em pouco tempo estando com ambas as mãos na cintura dele, apertando-a e colocando a mão dentro de sua roupa. O menor retribuiu o beijo lento que o homem lhe dava, e estremecia a cada toque dele, o rapaz era carinhoso e delicado com todos os seus movimentos.
— Aliás Fuyuki, meu nome é Hayato, Hayato Yamanaka, prazer. — Disse parando o beijo e puxando-o para perto — Eu sei que não precisamos nos apresentar, já que só é a transa de uma noite… — Chegou perto do ouvido dele, agora com ambas as mãos segurando suas nádegas fartas — Mas eu quero ouvir você gemer meu nome quando eu enfiar aqui — Colocou a ponta do seu dedo médio dentro e logo tirou, começou a acariciar o local.
Fuyuki deu um leve arrepio, e foi puxado para um canto onde tinha duas algemas com pompom rosa, presas ao ferro que estava acima dele. Um plug com o que parecia ser um diamante, provavelmente falso, tinha uma fita, um ovo (brinquedo sexual) rosa de silicone, sem fio e que tinha um controle remoto. Havia também uma venda, a cor era similar a um vermelho Bordô, que continha traços de círculos de um vermelho básico, nas extremidades. Se assustou ao ver as pinças para mamilos e Hayato percebeu isso.
— Está pronto para começar, Fuyuki? — Perguntou.
— Sim, só acabe logo com isso… — Disse, sem muita certeza que aquilo acabaria rápido.
•••
Fuyuki se espremia, se contorcia sentindo aquele brinquedo dentro de si e com aquela venda que deixava tudo mais intenso, por ter as vendas em seus olhos, sua cabeça estava atormentada com os vestígios da noite passada. Hayato ficava apenas parado, sentado em uma cadeira, vendo ele se contorcer. Aumentava o nível do brinquedo e ouvia ele gemer, pensava que provavelmente estaria implorando sua ajuda agora, mas Fuyuki não estava. Ele subiu a intensidade até o máximo que pode, e viu o mesmo se contorcer e gozar.
— Ahh… Mas já? Acho que vou ter que usar a fita… — Passou, levemente, seu dedo indicador pela parte debaixo do membro do menor, parando em sua glande e apertou.
— Onde — Engoliu a seco antes de terminar — Onde você vai usá-la? — O menino estava ofegante, tinha acabado de gozar e aquilo ainda estava dentro de si vibrando, com menos intensidade que antes, mas estava.
— No seu pau, onde mais seria? — Deu um sorriso.
Hayato retirou os ovos de dentro do mesmo foi atrás dele e, com ele ainda vendado, enfiou um dildo que teria pegado em outro canto da sala. Ao sentir aquilo, Fuyuki tinha certeza do que era. As lembranças macabras da noite passada, e de seu passado, foram tomando conta da sua mente, fazendo ele lacrimejar e pedir em seus pensamentos, para que Hayato parasse, confundindo ele com Jae. Suas mãos presas às algemas lhe lembrava a gravata, seus olhos tampados lhe lembrava o travesseiro que lhe sufocava, o dildo lembrava ele sendo rasgado, não só lhe lembrava como sentia que estava vivendo aquilo novamente.
Sua cabeça baixa, suas lágrimas escorriam por seu rosto e caiam nos chão, caiam como o suor de Jae na noite anterior. Ele estava destruído, sentia-se arruinado.
— Pare… Por favor, para… — Sua voz saiu trêmula.
Hayato foi a sua frente e viu suas lágrimas escorrerem sem parar.
— Coitada da pequena criança… — Tirou as algemas de suas mão e a venda. — Se estava demais era só ter falado, não irei te obrigar a nada que não queira — Colocou a mão no rosto de Fuyuki e acariciou-o.
— N-Não quero usar vendas nem o dildo… — Sua voz trêmula derretia o coração de Jae.
— Ok, venha aqui então. — Assim que o menino chegou perto do mais velho, ele sentou e colocou ele em seu colo. — Me abrace…
Hayato enfiou a ponta do plug enquanto sussurrava coisas no ouvido de Fuyuki, isso deixava o menor duro. A cada vez que aquele homem enfiava o plug ele gemia, era diferente. Hayato tratava Fuyuki diferente, tratava ele com ternura e carinho. Às vezes falava coisas como “se quiser parar, apenas fale.” suas palavras eram ditas com um tom suave. Seu corpo tremia, sentia o frio na barriga, a excitação na ponta dos dedos dos pés. Sentia a sola do seu pé formigar. Fuyuki sentia o membro de Hayato latejar o dentro da calça. Roçava, por cima da calça. Movia seus quadris, agora nos dedos do mais velho. Sendo movido pelo clima prazeroso e inocente que aquele cara lhe trazia, o menor estava corado, estava sentado no colo daquele cara, o cara que não o bateu quando pediu para parar, ou o chutou.
Fuyuki se afastou e olhou para baixo, aquele cara que, antes, lhe deu apenas um selinho e depois o beijou como se aquilo fosse a única coisa que estava acontecendo, como se não houvesse dinheiro envolvido, ou como se o mundo não existisse, ele sentia seu coração acelerar com toda aquela gentileza e carinho sendo lhe dada, ele ignorou tudo ao colocar as mãos no rosto do mesmo e descer seu rosto, beijando-o, beijando aquele estranho. beijando, sentimentalmente, alguém que nem conhecia, segurando seu rosto enquanto suas línguas dançavam. Ele, inconscientemente, rebolava no colo de Hayato, nos dedos dele, indo para cima e para baixo, gemendo entre o beijo.
— Co-coloca em mim… — Disse, entre seus gemidos e seus arfares.
— Tudo bem mesmo eu colocá-lo? — Perguntou acariciando o rosto de Fuyuki.
— Eu estou pedindo, você não quer?
Com seu rosto excitado ele olhava para Hayato implorando por aquilo. Ele não estava odiando tanto quanto a noite passada. Hayato afastou, um pouco, Fuyuki. Abriu seu cinto, e depois sua calça, aproximou-o novamente e fez Fuyuki abraçá-lo.
— Se doer, me fale… — Disse preocupado.
— Para de se preocupar e mete logo! — Deu um soco, de leve, nas costas dele.
— Ok então, você que pediu… — Hayato, sem dó nem piedade, colocou-o dentro.
— Aahh… Está tudo dentro? — Disse se agarrando a ele.
— Ainda não.
— Como não? não pode ser, não vai entrar mais… não tem como ser tão grande, eu sinto como se ele estivesse na minha garganta. — Ele não parava de falar, estava nervoso, previa que aquilo iria lhe rasgar.
— Vai caber sim, você não é o melhor daqui? Eu só preciso… — Sem aviso nem previa ele empurrou a cintura de Fuyuki para baixo, empurrou com força, fazendo entrar inteiro.
Fuyuki sentiu, ele estremeceu, se contorceu e gemeu. Sua cabeça foi para cima instintivamente, quando sua cintura foi puxada para baixo com tanta força, fazendo todo aquele tamanho entrar dentro de si. As estocadas começaram leves e foram se tornando cada vez mais violentas, batendo na bunda do menor até ficarem vergões do formato da sua mão. Hayato levantou com Fuyuki no colo. A voz do menor gemendo, e pedindo por mais, era excitante. Ele não conseguia mais se conter, encostou o mesmo na parede e desceu os beijos aos mamilos dele, Fuyuki colocava as mãos no cabelo de Hayato pedindo por mais, gemia e arfava no ouvido do mesmo, enquanto sentia as estocadas violentas dele.
— Você é tão obsceno gemendo no meu pau.
— Vamos para um dos quartos… Eu quero ficar por cima — Disse percebendo a confusão no olhar do mesmo — Quando eu digo “por cima” eu digo que quero ficar em cima de você e cavalgar no seu pau, você deixa?
Ele saiu andando com Fuyuki no colo, abriu a porta e viu Jae a sua frente.
— Sempre soube que você gostava de observar… Mas ele é apenas meu hoje… — Ele deu as costas para Jae e desceu um pouco a bunda de Fuyuki, fazendo ele estremecer e fechar os olhos com força enquanto soltou um gemido.
Após o menor abrir os olhos e ver que a pessoa, na qual Hayato conversou, era Jae virou o resto.
Chegaram no quarto e Hayato deitou o menor na cama com cuidado e ficou entre suas pernas, tirou a blusa e a calça, Fuyuki ficou admirado com a bela vista. O mais velho se deitou sobre ele e logo trocou as posições dizendo “Você não disse que queria cavalgar no meu pau? Vamos estou esperando”. O mais novo subiu e desceu, era agonizante para Hayato, ele segurava na cintura de Fuyuki empurrando-o para baixo, dando estocadas. O menor pediu para parar falando que era pra ir mais devagar. “Você realmente quer que eu vá devagar, ou que eu pare?” O menor fez com que não e Hayato voltou a penetrá-lo brutalmente, se abraçando na cintura de Fuyuki e o fazendo bater contra sua pele, em movimentos rápidos e ligeiros. Ele gozou dentro do menor e trocou a posição dizendo “Eu te ajudo a se limpar depois… Por que essa noite vai ser longa.” e dando um sorriso.
Publicado por:
- Logan
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