The Vampire's Last Omega - Capítulo 7 - Alfa irritado 

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[Dia 1]

Teru percebeu que eles evitavam caminhos importantes e estradas antigas de cimento. Disseram-lhe que os vampiros tomavam essas rotas quando viajavam por aqui. Ao longo dos anos, os humanos criaram seus próprios caminhos secretos, marcando a trilha com garrafas, latas enferrujadas ou fitas plásticas nas árvores.

O grupo estava entusiasmado. Os membros mais velhos estavam cautelosos porque tinham visto merda indo para o sul, enquanto os membros mais jovens olhavam ao redor e apreciavam o novo cenário. Quando pararam para almoçar, a carne seca estava mais saborosa que o normal. Apesar do pôr do sol se aproximar, ele não estava nem um pouco cansado.

Teru nunca esteve tão longe antes! Ele avistou novos riachos, vistas montanhosas desconhecidas e Nolan se aproximando do grupo pela parte de trás.

Espere.

Por que Nolan estava aqui?

Ninguém mais parecia ter notado o líder da matilha. Teru parou com as pernas trêmulas ao ver a expressão furiosa de Nolan, sabendo que ele estava em apuros. Os outros ao seu redor notaram seu cheiro amargo de feromônio por medo. Semelhante à forma como os alfas emitem feromônios almiscarados quando estão com raiva, os ômegas exalam um cheiro amargo quando estão com medo. Eles seguiram o olhar de Teru e ficaram confusos com a presença de Nolan.

Josy falou: “Líder! Por quê você está aqui?”

“Cale a boca,” ele ordenou com seu tom alfa. Era afiado, cheio de autoridade e cheirava a almíscar alfa para subjugar os outros à submissão. O cheiro era nojento para Teru. Isso fez os outros olharem para baixo, um gesto submisso. Teru ergueu a cabeça em desafio, certificando-se de manter contato visual com Nolan. Isso irritou o líder ao mostrar os dentes.

“Vamos,” Nolan rosnou. “Não há muito tempo.”

Ninguém sabia o que ele queria dizer com isso. Não há tempo para quê?

Quem se importa.

“No.”

“EU. Disse. Ir.” O comando era forte. Seu ômega interior queria ouvir e seguir como um bom cachorrinho o alfa dominante. Queria agradá-lo.

Teru cerrou a mandíbula. “N-não.” Negar o alfa era fisicamente doloroso para seus instintos.

Nolan avançou e puxou a garganta de Teru com os dentes. O movimento o fez cair no chão, de barriga para cima. Outro gesto submisso. Lucas tentou tirá-lo do ômega, mas Nolan gritou para ele recuar.

O líder deles soltou a garganta. Teru tossiu. Nolan agarrou sua nuca com força e o forçou a se levantar. Ele começou a arrastá-lo para longe dos catadores.

Teru choramingou por ajuda. Felizmente, seu melhor amigo ouviu. Lucas pulou em Nolan e tentou morder sua jugular – não para matá-lo, mas como um desafio. Seu pescoço foi solto e ele caiu no chão.

Nolan estava prestes a aceitar o desafio quando notou que todos o observavam com rostos hesitantes e medrosos. Não querendo causar cena, ele se levantou e ajeitou as roupas. “Então você está fazendo essa viagem inútil?” ele ferveu.

Teru acenou com a cabeça ‘sim’.

“Espero que você e Lucas enfrentem consequências após seu retorno.” Ele voltou na direção das cavernas. Assim que ele desapareceu de vista, todos se soltaram e conversaram baixinho uns com os outros. O que diabos foi isso? Por que ele foi tão violento com Teru? Eles concluíram que devia ser um alfa querendo proteger sua companheira.

Nem somos amigos… , Teru teve vontade de gritar.

Lucas ajudou Teru a se levantar. Ele olhou para as marcas de dentes em seu pomo de adão. “Eu posso lamber isso para você.”

Lamber feridas era uma coisa alfa. Ajudou a curar feridas menores mais rapidamente.

Ele colocou sua máscara interna, que rachou ainda mais após ser maltratado como um ômega fraco. “Estou totalmente bem. Vai sarar em pouco tempo”, ele sorriu.

Que primeiro dia.

[Dia 2]

Não houve nada dramático no segundo dia. Eles encontraram algumas ruínas de edifícios de Antes. Josy contou aos novatos que costumava ser uma casa, onde cada família humana tinha seu próprio prédio para comer, dormir e desfrutar da companhia uns dos outros.

A ideia de ter seu próprio lugar privado era incompreensível.

Enquanto tentava dormir sob o céu noturno claro, Teru se perguntou o que sua mãe estava fazendo. O que ela estava pensando. “Ei,” ele sussurrou.

“Hum?” Lucas cantarolou sonolento.

“Estou preocupado com a mamãe.”

Seu amigo abriu um olho para ele. “Não fique. Ela estava errada por não deixar você ir. Você não é mais um cachorrinho. Além disso, é melhor pedir perdão do que permissão. Eu teria feito a mesma coisa se meus pais estivessem aqui.”

Isso calou Teru. Lucas raramente mencionava seus pais, que morreram de um surto de sarampo há dez anos. Durante aquele inverno extremamente frio, eles não tinham vacinas e nem muita comida. Foi um ano trágico depois de perder 76 membros.

Teru finalmente adormeceu.

[Dia 3]

A viagem o estava desgastando. Era mais íngreme e as colinas tornaram-se mais montanhosas. Ele abateu um grande cervo que felizmente viu por entre as árvores. O grupo agradeceu pela carne, pois foi uma pausa deliciosa entre carne seca e frutas.

No meio do dia, Lucas carregou Teru nas costas sem reclamar. O interior do peito de Teru ronronou suavemente.

[Dia 4]

Caminhar, comer, descansar, caminhar, comer, dormir.

Teru adorava observar a natureza, mas, caramba, as feridas sangrentas em seus calcanhares doíam.

Eles estavam quase lá?

[Dia 5]

Já passava da hora do almoço quando Josy os parou.

“Tudo bem, salgueiros, estaremos nos aproximando da vizinhança em breve. Saquear as casas em pares ou em grupos maiores; nunca sozinho. Antes de entrar em cada casa, não entre imediatamente. Ouça e determine se há algum animal dentro. A última coisa que você precisa é de uma mamãe ursa comendo você. Pegue o que você quiser. Claro?”

“Sim, senhora!”

Eles deixaram o pequeno caminho e entraram em uma estrada cinzenta e quebrada. Ervas daninhas e arbustos cresciam nas rachaduras do cimento. Mal, muito pouco, você podia ver fileiras de casas sob as árvores pesadas e vinhas grossas. Era óbvio por que não foi detectado esse tempo todo. Se você não estivesse procurando casas, facilmente perderia este lugar.

O grupo se dividiu em duplas de dois ou três. Lucas e Teru estavam claramente juntos. Os catadores quebraram as maçanetas com pés de cabra, ouvindo qualquer som perigoso, e então entrando nas estruturas. Foi tudo fascinante ver como funcionava.

Os dois caminharam até a sétima casa. Eles seguiram as instruções – Lucas quebrou a maçaneta, abriu a porta, procurou por algum sinal de animal e entrou.

Cheirava a mofo e mofo. Algumas das janelas estavam quebradas. A cama mole não passava de molas enferrujadas. Ah. Aquilo era um sofá.

A maioria dos itens estava coberta de poeira e sujeira. Havia itens retangulares de formatos estranhos; para que eram usados, Teru não podia apenas especular. Os botões sugeriam que era tecnologia. Seu pai lhe contou histórias de casas humanas que eram quentes no inverno e frias no verão. Eles tinham caixas de entretenimento chamadas TVs para assistir a vida de outros humanos e podiam pesquisar qualquer coisa através de um pedaço de metal fino chamado laptop. Era tudo tão estranho.

Mas Teru sempre quis ver uma geladeira. A ideia de armazenar alimentos sem estragar em dias era atraente. Ele foi até a cozinha e viu a grande caixa com portas. Ele abriu com entusiasmo…

…e imediatamente vomitou assim que o cheiro o atingiu.

O mofo preto cobria as prateleiras. Ossos de rato empilhados nos cantos. Havia garrafas velhas com massa cinzenta dentro delas. Lucas deu um tapinha nas costas enquanto vomitava seu almoço de carne seca. “Aqui está um pouco de água. Vamos para o segundo andar antes de prosseguir. Não vejo nada que valha a pena levar aqui.”

Seu estômago doeu quando subiram as escadas. A madeira ameaçou quebrar sob o peso deles. Não havia nada no quarto principal. Ele inspecionou as fotografias apagadas nas paredes. As fotos estavam quase brancas por causa do tempo, mas ele percebeu que eram dois adultos e três crianças.

O último cômodo que ele olhou foi o quarto das crianças. Alguns dos brinquedos ainda tinham cor. As cobertas rígidas da cama foram arrancadas como se alguém tivesse acabado de acordar. Como a janela não estava quebrada, estava quase toda empoeirada.

Teru limpou a poeira da estante e pegou um livro aleatório. Ele não conseguia ler, mas a capa tinha o símbolo do ômega na frente. As crianças que moravam aqui eram ômegas?

Ele abriu, que tinha gráficos de posturas e partes do corpo. A marca de mordida na nuca deve ser uma marca alfa. Em seguida estavam duas pessoas de mãos dadas com um coração vermelho. Cortejando talvez? Outro era um personagem masculino grávido. Ele olhou para a barriga inchada por um momento antes de virar a página. As outras coisas ele não sabia. Por que esse personagem estava em uma pilha de roupas e cobertores? E por que diabos essa estava de quatro com a bunda para cima?!

Eca. Se ao menos ele pudesse ler e entender coisas de ômega. Teru levou com ele. Lucas viu isso com uma sobrancelha levantada. “Livro interessante?”

“É sobre ômegas. Talvez eu pudesse decifrar de alguma forma.”

“Boa ideia.”

Hora de ir para o próximo. Os catadores experientes estavam fazendo um bom trabalho ao encontrar itens úteis rapidamente. Nas carroças havia latas de comida, facas, martelos, algumas armas, rádios e outras coisas.

Eles pararam em frente à casa 13 , que era a última da rua. Era maior que os outros, com uma varanda envolvente. Este parecia um pouco… estranho. Teru não sabia dizer exatamente o quê. Lucas não percebeu. Ele quebrou a maçaneta e empurrou a porta para revelar a escuridão lá dentro.

Seu amigo começou a entrar.

“Espere.”

Ele congelou com a hesitação de Teru. “O que?”

Provavelmente não foi nada. Ele foi até Lucas e tirou a poeira do cabelo. “Você está sujo.”

Lucas sorriu sedutoramente e balançou os quadris para frente e para trás. “Sujo para você.”

“Ah, garoto desagradável.”

As escadas ficavam à direita e o corredor que dava para a sala ficava à esquerda. “Eu subo, você desce?” Lucas perguntou.

“Claro.”

Antes de Teru ir, Lucas agarrou sua mão. “Quando terminarmos de catar lixo hoje, tenho algo para lhe contar.”

“Realmente? É algo que você pode dizer agora?

Lucas parecia inseguro. “Hum, sinto que este não é o lugar e a hora certos. Prefiro esperar até estarmos confortáveis e sob as estrelas. Não sei o que acontecerá quando voltarmos às cavernas. Nolan pode me confinar.

“Tudo bem.”

O alfa desviou o olhar envergonhado e subiu as escadas.

Teru caminhou pelo corredor, imaginando o que ele queria dizer.

Esta casa estava uma bagunça, não importa o que tenha acontecido há muito tempo. Os objetos estavam espalhados. Havia algumas carcaças de animais mumificados. As teias de aranha foram abandonadas porque os insetos não vieram para este lugar desolado.

Ele foi até a cozinha e encontrou uma grande faca de prata. Seria perfeito para esfolar carne. Era prata pura também!

Nada mais parecia útil. Ele voltou para a sala e esperou Lucas descer. Teru olhou novamente para a sala caótica. A poeira estava assentada em alguns dos itens. Aquilo foi estranho. Teru olhou por lá?

Então, notou as marcas de garras nas paredes. O papel de parede caiu dos arranhões. Arrepios se formaram em seus braços.

Foi então que ele viu o rosto de um homem emergindo do quarto vizinho, escuro como breu.

Tinha presas.

Ele olhou para ele com intenção assassina.

Era um vampiro.

Os gritos dos membros de sua matilha encheram o ar lá fora.

Eles estavam sendo emboscados.

 

 

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