The Ocean - Capítulo único
Reino Marine.
– Atlas, você precisa de um herdeiro! – o Rei grita furioso e bate o seu tridente no chão.
– Sabe que não estou interessado nisso, pai. – Atlas suspira e tenta se manter calmo. Odiava a constante pressão, mas não podia se exaltar.
– Ouça, Atlas. Tenha um herdeiro ou irá perder o trono, sabe que essa é a lei!
– Mas pai, isso é…
– Essa é a minha vontade, Atlas. Não questione. – o tritão ergue sua mão, pedindo silêncio.
– No baile dessa noite vai escolher alguém. Não importa se é homem ou mulher, apenas escolha alguém!
– Sim, senhor… – Atlas se curva e sai apressado, nadando para fora do cômodo.
– Que teimoso… – o Rei suspira e esfrega a testa. Estava começando a ficar impaciente.
_______________
– Vossa Majestade, o Rei Elion e o Príncipe Atlas. – um dos empregados anuncia a entrada da família real e logo todos começam a aplaudir, animados com sua presença.
– Sabe o que fazer, Atlas. Não me decepcione. – o Rei murmura próximo ao seu ouvido e se afasta, nadando em direção aos Duques, que também trouxeram seus filhos para o baile anual na esperança de que eles tenham herdeiros.
– Porra… – Atlas sussurra para si mesmo e tenta se esconder em algum lugar discreto, mas logo uma multidão formada por sereias e tritões o cerca, impedindo que ele fuja.
– Príncipe Atlas, que honra vê-lo aqui. Podemos ficar juntos essa noite ? – uma sereia de cabelos loiros e longos, da espécie Peixe Dourado, se agarra ao seu braço e o encara com um olhar luxurioso. Todos queriam acasalar com o filho do Rei.
– Atlas, não ligue para ela, venha comigo! – um tritão de cabelos brancos, da espécie Carpa, o puxa para perto do seu corpo e também se agarra a Atlas.
– Agradeço o interesse, mas vocês poderiam se afastar, por favor ? – Atlas força um sorriso gentil e se afasta bruscamente. Odiava toda aquela atenção.
– Príncipe Atlas! – o Peixe Dourado e a Carpa falam em um uníssono, mas Atlas os ignora e continua se afastando, até que acaba esbarrando em um dos guardas reais.
– Lark ? – ele murmura surpreso e o observa com um olhar desesperado. Só queria sair dali o mais rápido possível.
– Quer ajuda ? – Lark sorri e estende sua mão.
– Quero! – ele fala de repente, sem pensar e segura sua mão. Lark o puxa para perto do seu corpo e nada rapidamente em direção a saída, o arrastando junto. Ao chegarem nos jardins, onde plantas parecidas com águas-vivas iluminam o local, fazendo com que o fundo do oceano não pereça tão sombrio, ele o solta.
– Lark, obrigado… – ele o agradece ofegante enquanto lhe mostra um sorriso alegre.
– Sabe que sempre pode contar comigo. Mas por que não escolhe logo alguém ? Tem tantas opções…
– Lark, você sabe que eu odeio esse tipo de atenção. Além disso, quero estar com alguém que eu ame…
– E esse alguém especial já existe ?
– Sim… – Atlas desvia seu olhar para o chão e seu rosto cora.
– Sério ? Isso é bom… – Lark força um sorriso gentil, mas logo se afasta e seu rosto se torna inexpressivo.
– Não é tão bom assim. A pessoa que eu amo, não presta atenção em mim… – Atlas fala envergonhado e se aproxima.
– Que idiota, se fosse eu… – Lark para de repente ao notar que estava prestes a dizer algo que não deveria.
– Se fosse você… ?
– Nada, esqueça. Deveria voltar para o seu baile depois de descansar um pouco e escolher um parceiro, Vossa Majestade… – Lark fala em um tom frio e o encara com um olhar distante.
– Lark, me fala! É uma ordem! – Atlas o observa ansioso.
– Se fosse eu, não hesitaria em torná-lo meu. – ele o puxa pela cintura e desliza seus dedos sobre sua pele, indo em direção a sua nadadeira dorsal, mas para antes de tocá-la.
– Sei que as Orcas costumam ganhar dos Tubarões, mas iria te devorar até que não sobrasse espaço em sua mente para qualquer outra pessoa que não seja eu.
– Lark… – Atlas murmura inquieto e envergonhado. Adoraria ser devorado por ele.
– Sim ?
– Por favor, me devore! – ele se agarra ao corpo do Tubarão, que após tantos anos defendendo o reino, está coberto com enormes cicatrizes. Atlas o observa com um olhar cheio de desejo e necessidade, não conseguia mais se conter.
– Não pode voltar atrás agora, entendeu ? – Lark segura seu rosto com as duas mãos e o beija. Um beijo intenso e um pouco brusco, onde sua língua invade a boca de Atlas e a explora insistente.
– Sim… – Atlas sussurra ofegante. Aquele beijo o deixou desnorteado e excitado.
– Ótimo… – Lark sorri e desliza sua mão direita em direção a cavidade logo abaixo do seu umbigo, onde os órgãos genitais estão escondidos. Ele usa dois de seus dedos para penetrá-lo e deixá-lo mais relaxado.
– Está tão molhado… sempre soube que seria um bom receptor! – ele sussurra próximo ao seu ouvido e morde o lóbulo de sua orelha, a fazendo sangrar.
– Lark… espera! – Atlas apoia sua cabeça sobre o seu ombro e seu corpo se contorce com o prazer. Apesar de ter características hermafroditas, nunca havia usado sua vagina antes e por isso estava extremamente sensível.
– Por que ? Está tão molhado e quente, quero meter o meu pau aqui dentro. – ele sorri e enfia os seus dedos ainda mais fundo, o fazendo gemer um pouco mais alto.
– Lá dentro… é estranho! – Atlas choraminga entre os seus gemidos e o encara com os olhos marejados, logo depois o beija e envolve seus braços ao redor do seu pescoço.
– Precisa de algo maior, não é ? – Lark o provoca e usa sua mão esquerda para expor o seu pau, que está extremamente duro e pulsa ansioso para se enterrar dentro do Príncipe.
– Sim, ponha dentro! – ele ordena e se esfrega contra a sua ereção.
– Sabe que precisa pedir direito, senhor… – Lark tira os seus dedos do interior de Atlas e logo depois agarra o seu pau, o roçando contra a pele do Príncipe.
– Lark, por favor… me engravide! – ele implora perdido em meio a tanto prazer e já não se sente mais envergonhado.
– Vamos ter muitos bebês, Atlas! – Lark lhe mostra um sorriso luxurioso e finalmente o penetra, ele envolve seus braços ao redor do corpo de Atlas e o mantém próximo ao seu, enquanto o observa satisfeito e se move com rapidez, golpeando o seu ponto doce que o faz gemer alto.
– Lark, isso é bom… ah! – ele inclina sua cabeça para trás e seu corpo estremece, nunca pensou que sentiria tanto prazer.
– Atlas… Atlas, olhe para mim… – Lark murmura impaciente e beija o seu peitoral, ao mesmo tempo em que o observa fixamente, não queria perder nenhuma das suas expressões.
– Lark, mais forte… – Atlas acaricia a sua nuca e sobe em direção ao seus cabelos de cor cinza, ele sorri e lhe dá um beijo rápido.
– Me faça seu. – ele sussurra e move o seu corpo, seguindo o ritmo de Lark.
– Você já me pertence, Atlas! – o Tubarão acaricia sua nadadeira dorsal com certa brutalidade, fazendo com que Atlas o aperte com força.
– Lark… não toque aí! – Atlas choraminga e logo goza, fazendo com que todo o seu corpo estremeça e se contraia.
– Seu corpo é tão sensível… isso é adorável! – Lark ri e continua se movendo com rapidez, sem dar a Atlas a chance de se recuperar. O Tubarão desvia sua atenção para os mamilos da Orca e suga um deles para dentro da sua boca, usando sua língua para estimular o local e deixá-lo ereto. Atlas agarra os seus cabelos e não consegue conter os seus gemidos, a língua áspera de Lark deslizando sobre sua pele estava o deixando louco.
– Seus mamilos tem uma cor linda… – ele o mordisca e segue em direção ao seu pescoço, onde deixa algumas marcas de mordidas e chupões. Queria marcá-lo por todas as partes.
– I-isso não é verdade… – Atlas desvia seu olhar e se sente envergonhado com tantos elogios.
– Não fique envergonhado, Atlas. Não há motivos para isso, você é lindo. – Lark acaricia o seu rosto e lhe mostra um sorriso amoroso.
– Só está dizendo isso para me agradar!
– Essa é a verdade, Atlas. Eu te acho lindo e estou apaixonado por você desde que nos conhecemos.
– Lark, isso… – Atlas hesita, surpreso com suas palavras.
– Sei que ama outra pessoa, mas por favor me escolha… – ele sussurra próximo ao seu ouvido e desliza sua língua pelo seu pescoço, mordiscando o local logo depois.
– Lark, a pessoa que eu amo é você, idiota! – Atlas segura seu rosto com as duas mãos e o beija.
– Que bom… – o Tubarão sorri aliviado e o abraça com força. Não o deixaria ir.
– Posso continuar ? Quero ir até o final…
– Sim, eu também, Lark.
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– Lark, vou gozar… ah! – Atlas anuncia em meio aos seus gemidos e seu corpo estremece. Já fazia algumas horas desde que começaram, mas Lark não mostrava sinal de cansaço e Atlas estava longe de estar satisfeito.
– Porra… eu também! – o Tubarão inclina sua cabeça para trás e deixa um gemido rouco escapar, ele segura seu corpo com mais força, enquanto usa seus polegares para alargar a cavidade e continua se movendo. O interior de Atlas estava cheio com o seu sêmen ao ponto de transbordar para fora, o que o deixava ainda mais excitado.
– Lark, me sinto tão cheio… – ele acaricia o seu abdômen e sorri. Se sentia feliz por finalmente ser devorado.
– Por favor, me dê mais! – Atlas estende suas mãos e logo é abraçado por Lark, que estava a ponto de perder o controle após ouvir todas aquelas palavras.
– Cacete, você fica tão sexy quando fala desse jeito. Quero te foder ainda mais!
– Já está amanhecendo, então nós temos o dia todo para isso. – Atlas sorri e aponta para o horizonte, onde a pouca luz solar, que só alcança alguns pontos do reino, começa a surgir e iluminar o local.
– Ótimo, porque passei anos acumulando minha porra para soltar tudo dentro de você! – Lark lhe mostra um sorriso travesso e apoia sua cabeça sobre o peitoral de Atlas. Queria preenchê-lo com mais sêmen.
– Então me dê tudo, Lark. Quero até a última gota!
– Eu irei…
_______________
18 meses depois.
– E então ? Já nasceu ? – Lark questiona a parteira ao vê-la nadar para fora do quarto. Estava impaciente após tantas horas de espera.
– Sim, senhor. Já pode entrar para vê-lo!
– Atlas! – ele grita ao entrar apressado no cômodo e o vê debruçado sobre a cama, com um pequeno filhote em seus braços enrolado em uma manta.
– Shh! – Atlas leva seu dedo indicador até seus lábios, pedindo silêncio.
– Desculpe, fiquei empolgado… – Lark coça a nuca envergonhado.
– Tudo bem, venha aqui. – Atlas abre um pouco a manta, expondo o rosto do filhote.
– Ele é lindo… – o Tubarão fala emocionado e acaricia sua cabeça.
– Sim, ele é. – a Orca sorri orgulhoso.
– Eu te amo, Príncipe Atlas. – Lark beija sua testa e o observa com os olhos marejados.
– Eu também te amo, Lark!
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