The New Omegaverse - Capítulo 5 - O Deus ômega
“Depois de uma estranha doença atingir a humanidade, a taxa de natalidade cai bruscamente e após anos vivendo a beira da extinção, os humanos conseguiram evoluir e desenvolveram um segundo gênero, onde até mesmo os homens podem dar a luz. Vistos como uma nova esperança para a perpetuação da espécie, os poucos ômegas existentes passam a ser tratados como verdadeiros deuses na terra.”
– Mamãe! – o pequeno a chama animado enquanto corre em sua direção.
– Edgar, venha aqui. – a mulher estende seus braços e o segura firme.
– Mãe, lê! – ele lhe entrega o livro de histórias e espera ansioso para ouvi-la.
– Okay, sente-se aqui. – ela dá batidinhas no chão e rapidamente o garoto se senta ao seu lado, apoia a cabeça em seu braço e observa enquanto a mulher folheia o livro.
– Edgar, por que gosta tanto dessa história ?
– Porque os ômegas são tão lindos e legais! – o garoto responde com um largo e inocente sorriso em seu rosto.
– Sabe Edgar, quando crescer e se tornar um homem, você vai conhecer um lindo ômega. O que acha disso ?
– Se-serio ? – ele arregala os olhos e seu rosto cora.
– Sim, mas precisa se tornar um bom menino, entendeu ? – a mulher beija o topo de sua cabeça e se diverte ao ver sua reação.
– Eu vou ser. Prometo!
_______________
12 anos depois, dia da cerimônia.
Após a cerimônia de passagem para a vida adulta, uma caravana formada apenas por homens caminha em direção a um local isolado da floresta. Edgar, que naquela noite é o centro das atenções, sente seu estômago embrulhar com todos aqueles olhares esperançosos sobre ele. Como o filho primogênito, o dever de se unir com o Deus Ômega e garantir que novos humanos nasçam está sob seus ombros.
– É aqui, chegamos. – seu pai fala ao parar próximo à entrada de uma caverna, em seguida todos os homens fazem o mesmo e esperam ansiosos para que Edgar entre.
– Edgar, venha.
– Sim, pai. – ele se aproxima do homem e é puxado para um abraço.
– Não me decepcione. – o homem beija sua bochecha e se afasta, em seguida lhe entrega a tocha que carregava. Edgar apenas acena com a cabeça e segue para o interior da caverna.
– Tão escuro… – ele murmura ao entrar, mas continua caminhando, sendo auxiliado apenas pela pouca luz da chama. Após alguns minutos andando, Edgar enxerga uma luz no fundo do túnel e corre apressado até lá.
– Tem alguém aí ? – Edgar fala ao chegar no local, esperando encontrar algo bizarro, mas apenas se depara com um grande jardim florido e um pouco mais afastado, um palácio. Um cenário que mais parecia ter saído de algum livro de fantasia que leu em sua infância.
– Ah! Aí está você, seja bem-vindo! – um homem pequeno e de aparência delicada se aproxima e o cumprimenta com um sorriso gentil.
– Que-quem é… ?
– Sou apenas um empregado do palácio, ajudo o Deus Ômega em seu dia a dia.
– Ah… – Edgar continua o encarando confuso, mas não contesta.
– Me seguida, ele está esperando por você!
– C-certo!
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Edgar para em frente ao quarto e respira fundo, em seguida abre a porta e ao entrar vê o Deus Ômega sentado em uma enorme cama redonda com detalhes em ouro, olhando para o horizonte.
– Sou Edgar, o…
– Eu sei. – o ômega o interrompe e se vira, o encarando com um olhar frio.
– Venha aqui. – ele se levanta e estende sua mão direita. Edgar se apressa e vai até o ômega.
– Não fique tão nervoso… – ele sussurra e acaricia o seu peitoral.
– É minha primeira vez, então eu…
– É a minha primeira vez também. – o ômega volta seu olhar para o rosto de Edgar e sorri de forma doce.
– Vo-vou tentar ser gentil! – Edgar toca seu rosto com cuidado e o acaricia. Estava impressionado com tanta beleza, nunca havia visto alguém como ele.
– Obrigado, Edgar. – o ômega libera seus feromônios e sorri, em seguida envolve seus braços ao redor do pescoço do homem e o beija. Edgar hesita por um instante, mas logo acaba cedendo e o abraça, puxando seu corpo para perto.
– Espere, por que não está reagindo ao meu cheiro ? – ele o afasta de repente e o encara ofegante. Naquela altura, esperava que o alfa estivesse fora de si.
– Na verdade eu… não sou um alfa! – Edgar ri enquanto coça sua nuca, constrangido com o fato de que foi descoberto tão rápido.
– O quê ? – ele esbraveja.
– Eu sou um beta. Um homem comum.
– Isso é absurdo, você não deveria estar aqui! – o ômega grita e vai em direção a porta, mas Edgar o segue e o puxa pelo antebraço.
– Sei que não sou o que você estava esperando, mas me dê uma chance. Preciso fazer isso… – ele fala próximo ao seu rosto, com um tom sério e um olhar determinado.
– Por que eu deveria me arriscar ? Sabe que só podemos sair quando tivermos um filho! – o ômega o questiona irritado. Aquele beta não entendia nada.
– E por que não ? Só precisamos transar até que você engravide, não é ? – Edgar leva sua mão direita em direção a bunda do ômega e a segura firme.
– Não seja ridículo. Isso é impossível! – ele tenta se afastar, mas seu corpo estremece ao sentir o toque do beta.
– Como você sabe ? Por acaso já tentou isso antes ?
– N-não…
– Então me deixe tentar, pode ser ? – Edgar aproxima seu rosto do pescoço do ômega e beija o local.
– Prometo que vou me esforçar!
– C-certo…
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– Podemos começar ?
– S-sim. – o ômega fala envergonhado. Estar nu na frente de alguém que nunca viu antes era extremamente constrangedor.
– Sei que não posso liberar feromônios e te deixar excitado, então trouxe isso. – Edgar tira um pequeno frasco com algumas pílulas de dentro do bolso de sua calça e mostra ao ômega.
– Não é nada perigoso, apenas um afrodisíaco. Posso usá-lo ?
– Tudo bem… – o ômega acena com a cabeça e seu rosto cora. Edgar sorri ao vê-lo tão envergonhado e se aproxima, se inclinando sobre ele.
– Abra sua boca, Deus Ômega. – Edgar fala ao tirar uma pílula do frasco.
– Louis… – ele murmura.
– O quê ? – Edgar questiona confuso.
– Meu nome é Louis.
– Certo Louis, abra sua boca para mim agora. – Edgar põe a pílula em sua boca e o beija, forçando o ômega a engolir o afrodisíaco mais rápido.
– Apenas relaxe, vou me esforçar para que se sinta bem! – ele murmura e acaricia seu rosto enquanto se diverte ao ver sua expressão confusa. Em seguida se acomoda entre suas pernas e abocanha o seu pequeno e delicado pau, que já começa a reagir ao estímulo.
– Edgar… ah! – Louis choraminga ao ser engolido, a sensação de sua boca quente e úmida, o deixa desnorteado.
Enquanto usa sua boca para fazê-lo se sentir bem, Edgar o observa com atenção e ao mesmo tempo maravilhado. Aquele pequeno e erótico corpo se contorcendo de prazer o deixava louco, sua ereção estava fora de controle naquele momento.
– Espera… eu vou! – Louis grita e tenta afastá-lo, mas o beta se agarra ao seu corpo e engole todo o seu sêmen.
– Idiota, eu disse para esperar! – o ômega fala irritado, tentando esconder o quão envergonhado está.
– Tem um ótimo gosto… – Edgar limpa o canto de sua boca e sorri ao ver sua reação. Ele era adorável.
– Bobo… – Louis sussurra e desvia seu olhar para o lado.
– Eu vou te afrouxar agora. – ele ri e se inclina sobre o ômega. Com sua mão direita, Edgar espalha os fluidos naturais do seu corpo pelo local e logo depois introduz seu dedo anelar.
– Doi ?
– Não, só é estranho…
– Vou me mover, me diga se doer. – o beta começa a mover seu dedo, roçando a ponta dele em sua próstata. O ômega começa a relaxar e logo o afrodisíaco faz seu trabalho, deixando sua parte inferior encharcada e seu corpo sedento por mais.
– Ed… – ele geme e se encolhe, sua virilha estava formigando.
– O que foi ? Está doendo ?
– Não…
– O que é ?
– Aqui… aqui está formigando e dentro se sente bem. – Louis toca seu abdômen e o encara com um olhar inocente, mas cheio de necessidade.
– Você é tão lindo… – Edgar sussurra encantado e o beija. Não conseguia resistir.
– Quero entrar… quero te foder! – ele balbucia entre o beijo e esfrega sua ereção contra a pele de Louis.
– E-entre, vamos fazer alguns bebês! – o ômega acaricia seu rosto e lhe mostra um sorriso astuto. Também o desejava.
_______________
– Edgar, mais! – Louis implora entre seus gemidos e segura a parte posterior das coxas do beta, o forçando a ir mais fundo.
– Está apertado… – Edgar resmunga e afasta suas pernas, observando atônito a forma como o seu pau é engolido por aquele pequeno buraco. Desde que entrou na puberdade, sempre se masturbava enquanto imaginava como seria estar dentro de um ômega.
– Isso é tão bom… – ele murmura e estoca com força, fazendo com que suas bolas se choquem contra o corpo de Louis e produzam um barulho lascivo, que se mistura aos seus gemidos incessantes.
– Mais fundo, Edgar. Goze dentro de mim! – ele implora entre seus gemidos e seu corpo se contorce, estremecendo a cada movimento.
– O meu pau entrando em você… – o beta agarra sua bunda e a abre, deixando seu ânus visível.
– N-não olhe! – Louis esbraveja e tenta fechar suas pernas, mas Edgar o impede e continua observando a forma como o seu ânus se contrai ao redor do seu pau.
– Isso está me deixando louco! – ele respira fundo e desliza os dedos entre seus fios de cabelo, os jogando para trás.
– Posso me mexer como eu quero agora ? – o beta o encara com um olhar feroz e sorri. Louis se surpreende ao ver aquela expressão em seu rosto e sente um arrepio percorrer sua espinha, estava prestes a ser devorado.
– Sim! – o ômega lhe mostra um sorriso travesso e estende suas mãos, agarrando o pescoço do beta e o puxando para mais perto. Naquela altura, Louis já não podia pensar bem devido aos efeitos do afrodisíaco, seu corpo continuava implorando por Edgar, desejando desesperadamente ser tocado.
– Louis… – ele sussurra e finalmente começa a se mover como queria. Edgar o penetra fundo e forte, golpeando sua próstata e o fazendo gozar mais uma vez.
A medida em que se move, o suor escorre por seu rosto e sua respiração se torna irregular, logo o beta atinge o ápice e goza dentro de Louis.
– Ah… porra! – ele resmunga e inclina sua cabeça para trás, desfrutando da sensação que atravessa seu corpo e arrepia sua pele. Nunca havia sentido tanto prazer antes.
– Me sinto tão cheio… – Louis murmura enquanto acaricia seu abdômen, imerso em prazer.
– Nós podemos fazer de novo ? – ele o questiona com um olhar inocente, mas cheio de desejo.
– Sim! – Edgar sorri e se inclina sobre o ômega, beija sua testa com gentileza e acaricia seu rosto.
– O que quiser, Louis.
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