The New Omegaverse - Capítulo 1 - Troca de papéis
ATENÇÃO!
Esse capítulo pode conter gatilho.
Bar Dominus, 22:00 horas da noite.
– Cara, ele se jogou aos meus pés, me pedindo para namorar e dizendo que me amava. Foi hilário! – Dante, um conhecido alfa naquela região, se gaba para um grupo de homens sobre como iludiu e se desfez de mais um ômega. Para ele, os ômegas são apenas objetos sexuais dos quais se aproveita.
– Você é cruel, cara! – debocha um dos homens.
– Eu sou bom demais para namorar com uma vadia daquelas. O ômega perfeito precisa ser doce, submisso e lindo! – ele ri e bebe um gole da sua cerveja.
– Como aquele ali ? – outro homem aponta em direção ao bar, onde um rapaz pequeno e magrelo está saboreando uma bebida.
– Nah! Aquele ali com certeza é muito rebelde, mas até que dá um caldo… – Dante sorri com certa malicia e já se imagina brincando com mais um ômega. Então decide ir até lá e exibir suas habilidades de conquista.
– Okay, hora do show! – ele entrega sua cerveja para um dos homens e vai em direção ao bar.
– Ele realmente não se cansa, não é ? – outro alfa brinca.
– Não! – todos concordam em um unisom.
Sentado no bar bebendo uma boa dose de uísque após um dia estressante, Jesse acaba se surpreendendo ao notar um desconhecido se aproximar de repente.
– O que está bebendo ? – Dante o questiona com um sorriso em seu rosto.
– Uísque. – Jesse o responde em um tom frio.
– Uau! Não é muito forte para uma boca tão delicada ?
– Está falando por experiência própria ? – ele o provoca e bebe um gole do líquido marrom.
– Atrevido… gosto disso! – Dante ri e se inclina em sua direção, deixando seu rosto próximo ao dele.
– Eu estava te observando e estou realmente interessado. Que tal nos divertimos essa noite ? Muitos matariam por uma chance dessas…
– Não, valeu. – Jesse responde rapidamente e toma seu último gole, em seguida se levanta e pega sua carteira, procurando por algumas notas.
– Deixa, eu pago. – Dante segura seu pulso e pisca para ele.
– Eu posso pagar minha própria conta. Além disso, não me venderia por uma dose de uísque. – Jesse tira uma nota de dentro da carteira e a põe sobre o balcão, logo depois pega seu casaco que estava nas costas do banco e segue em direção a saida.
– Ei, espera! – Dante se apressa em segui-lo. Não aceitaria um não como resposta.
– Ei Dante, levou um fora ? – um dos homens com quem estava antes fala um pouco alto ao vê-lo tão desesperado e logo toda a atenção se volta para ele.
– Vai se foder! – Dante mostra o dedo do meio e sai do bar, indo atrás de Jesse.
– Não me ouviu dizer para esperar ? – ele o alcança e o segura pelo antebraço. Estava irritado com sua atitude indiferente.
– Por que eu deveria te ouvir ?
– Sou um alfa, não percebeu ?
– Idai ? Não ligo pra essa merda! – Jesse puxa seu braço e segue caminhando pela calçada. Dante continua o seguindo e o puxa para um beco escuro.
– Vamos começar de novo, okay ? Só quero te dar uma boa foda. – ele murmura proximo aos seus labios.
– Está tão desesperado assim ? – Jesse o provoca com um sorrisinho em seu rosto.
– Não, é apenas questão de orgulho. Eu sempre tenho tudo o que quero.
– Tudo bem, se é isso o que quer, podemos ir para um motel agora mesmo. Mas tenho uma condição.
– Qual ?
– Vai fazer o que eu pedir. Sem reclamações e sem voltar atrás.
– Eu topo!
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Motel B&L.
– Você tem gostos bem exóticos… – Dante, que está nu sobre a cama com suas mãos amarradas na cabeceira, fala animado. Nunca havia sido amarrado antes.
– Que bom que gostou. – Jesse, que está sentado em seu colo, finge um sorriso inocente e se inclina para frente para pegar o lubrificante.
– Deixe tudo comigo hoje. Garanto que vai se sentir bem! – ele derrama uma boa quantidade na palma de sua mão e agarra o pau de Dante, em seguida começa a masturba-lo. Com sua mão esquerda Jesse faz um constante, mas lento movimento de vai e vem, enquanto usa a palma da sua mão direita para estimular a cabeça.
– Merda… isso é bom pra caralho! – Dante murmura com o rosto levemente corado. Jesse sorri ao ouvir seus gemidos, mas mantém seus olhos fixos no que está fazendo.
– Porra… – o alfa sussurra e seu corpo se contorce de prazer. A sensação era estranha, mas boa, o deixando desnorteado.
O ômega se sente empolgado ao vê-lo excitado e intensifica seus movimentos, alguns minutos depois, Dante finalmente goza, sujando suas mãos com uma grande quantidade de sêmen.
– Que merda! Você é precoce ? – Jesse resmunga enquanto encara a palma de sua mão.
– Ah, qual é! Sua técnica é boa! Agora me desamarra, quero te foder! – Dante lhe dá um sorriso astuto e está ansioso para se enterrar dentro daquele ômega.
– Desculpe, mas eu ainda não terminei… – ele se inclina sobre o alfa e sussurra próximo ao seu ouvido.
– E tem mais ?
– Claro, vamos nos divertir à noite toda! – Jesse sorri e fala de forma gentil enquanto sua mão segue em direção ao ânus do alfa, que como o esperado, está apertado e sem nenhum tipo de lubrificação.
– Eu vou te foder até que você se torne incapaz de usar o seu pau! – ele desliza os dedos molhados pelo ânus de Dante e logo depois lentamente o penetra com um dedo.
– Ei! O que está fazendo ? – o alfa esbraveja e se debate, mas não consegue se soltar.
– Tire seu dedo dai!
– Shh, tudo bem… – Jesse libera seus feromônios e o encara com um olhar faminto. Como um alfa em seu período de rut.
– Seu desgraçado, filho da puta! Eu vou te matar! – Dante grita e o encara com um olhar furioso.
– Qual o problema ? Você também faz isso com os ômegas! Os intimida e os persegue até que eles decidam ceder aos seus caprichos. – o ômega continua movendo seu dedo até alcançar a próstata de Dante, que acaba deixando um gemido escapar com o estímulo.
– Porra… – ele resmunga e desvia o olhar. Era vergonhoso o fato de que podia se sentir bem apenas com seu rabo.
– Então é aqui ? – Jesse ri e introduz outro dedo, que também entra com certa dificuldade. Ele aproxima o rosto do seu peitoral e sua boca avança em direção a um de seus mamilos, que tem um lindo tom rosado.
O ômega o suga para dentro de sua boca e usa sua língua para estimular o local, fazendo movimentos circulares e alternando entre move-lá para cima e para baixo, causando uma estranha sensação no corpo de Dante, que faz com que ele sinta arrepios e sua virilha formigue.
– Precisa relaxar ou isso vai ser bem doloroso! – ele o aconselha com um falso sorriso gentil. Desejava desesperadamente entrar, mas ainda estava apertado. Aquela com certeza era sua primeira vez.
– Relaxar ? Vai se foder! Nunca me acostumaria com algo assim. Não sou como você, ômega!
– Como eu ? – Jesse agarra seu rosto e seu olhar ganha um ar ameaçador, muito diferente do que havia mostrado até agora.
– Vocês alfas sempre se acham muito bons e superiores, não é ? Mas não passam de babacas com grandes paus e egos inflados, que adoram agir como um bando de animais nojentos! – ele aperta seu rosto com mais força e se aproxima.
– Você é o tipo de alfa que mais odeio nesse mundo! – o ômega murmura e enfia seus dedos o mais fundo que consegue, atingindo sua próstata com força e o fazendo gozar mais uma vez.
– Ugh… porra! – Dante resmunga enquanto tenta disfarçar de que na verdade, está se sentindo muito bem.
– Você é bem sensível para um maldito alfa… – Jesse sorri e abre sua calça, em seguida põe seu pau para fora e agarra as coxas do alfa, abrindo suas pernas e deixando seu ânus a mostra.
– Está se contraindo… – ele sussurra para si mesmo com um sorrisinho em seu rosto. Aquele pequeno buraco estava pronto para recebe-ló.
– O que está fazendo ? Ponha isso de volta nas calças! – Dante grita, mas logo é interrompido quando Jesse se enterra dentro dele, forçando sua entrada e golpeando sua próstata mais uma vez.
– Meu pau não é tão grande quanto o seu, mas vou me esforçar para que se sinta bem. – ele sorri com o rosto levemente corado e uma expressão de satisfação. Dentro do alfa estava quente e apertado, era maravilhoso.
– Tire isso ago… ah! – o alfa esbraveja, mas logo seus gritos furiosos são substituídos por doces gemidos. Por algum motivo seu corpo estava reagindo ao estímulo.
– Seus feromônios… – Jesse sussurra ao sentir seu cheiro, o que acaba o deixando mais excitado. Sabia que Dante estava tentando domá-lo através dos seus feromônios e isso tornava tudo mais divertido.
– Dentro está tão quente… como conseguiu foder ômegas com esse rabo tão guloso ? – ele ri e toma seu tempo para admirar o corpo de Dante, que apesar de ser cheio de músculos e parecer forte, estava totalmente sob seu controle.
– Qui-quieto! – o alfa balbucia entre seus gemidos e tenta esconder seu rosto com o braço.
– Não se esconda… – Jesse se inclina para frente e segura seu rosto, o forçando a encara-lo. Ele o observa com um sorrisinho em seus lábios e logo o beija, mas acaba sendo mordido por Dante, que continua relutante em ceder ao prazer que lentamente se espalha por seu corpo.
– Que teimoso! – o ômega limpa o sangue que escorre pelo canto de sua boca e sorri, já havia se controlado de mais. Jesse agarra sua cintura com as duas mãos e começa a mover seu quadril em um ritmo constante, empurrando o corpo do alfa para cima e fazendo com que seus corpos produzam um barulho alto e lascivo.
– De-devagar! – Dante choraminga com os olhos marejados.
– Quieto! – Jesse tapa sua boca com a palma de sua mão e continua se movendo, enquanto o observa com um olhar luxurioso e libera seus feromônios, que rapidamente se espalham pelo cômodo e formam uma nuvem ao redor do alfa.
– Tão apertado… seu rabo é realmente virgem! – ele ri e inclina sua cabeça para trás, se sentia tão excitado que todo o seu autocontrole estava sumindo. Seu desejo de posse aumentava a cada instante e seu único pensamento era em transformar aquele alfa em seu brinquedo particular.
– Porra, vou gozar! – Jesse anuncia com um sorriso em seu rosto e logo preenche seu interior com seu sêmen. Ele fecha seus olhos e deixa que a sensação de prazer percorra sua espinha, fazendo com que seu corpo se arrepie.
– Isso foi tão… – o ômega para ao notar que Dante não estava ouvindo. Na verdade, o alfa estava tão atordoado com o prazer que parecia estar em outra dimensão. Seu rosto e peitoral estavam vermelhos, seus olhos cheios de lágrimas e o abdômen sujo de sêmen. Seu aspecto estava um completo desastre, como o de um homem que foi tomado pelo prazer.
– Merda… você nem mesmo está me ouvindo, não é ? Isso é desrespeitoso pra caralho! – Jesse se inclina novamente e acaricia seu rosto, o observando maravilhado com o que havia feito com aquele alfa.
– Para sua sorte, posso continuar fazendo isso à noite toda… – ele sussurra e logo volta a se mover. Ainda não havia se cansado de brincar com aquele alfa.
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– Je-jesse… é bom! – Dante murmura entre seus gemidos e se agarra ao corpo do pequeno ômega.
– Está implorando por mais e nem mesmo consegue continuar gozando… que travesso! – ele ri e segura sua bunda com força, fazendo com que o seu enorme corpo sigua seu ritmo.
– Vou gozar…ah! – o alfa anuncia e logo um jato transparente sai, sujando o abdômen de ambos. Jesse o observa encantado e usa suas últimas forças para gozar uma última vez dentro do seu rabo.
– Porra… – ele murmura e morde seu lábio inferior. Apesar de estar dentro dele a horas, Dante continuava o apertando.
– Jesse, eu não… – o alfa sussurra sonolento e logo acaba adormecendo. Seu corpo havia sido levado ao limite de várias formas naquela noite.
– Tudo bem. – Jesse beija sua testa e o recosta sobre a cama, se deita ao seu lado e descansa por alguns minutos, mas logo acaba se levantando.
– Já está amanhecendo… – ele sussurra e confere as horas em seu celular, em seguida vai até o banheiro e toma um banho rápido. Precisava sair o mais rápido possível, não queria encarar um alfa furioso.
– Sabe, nossa química foi realmente boa. Eu adoraria te ver de novo… – o ômega fala enquanto o observa dormir profundamente. Ele sorri e pega sua carteira, tira um pouco de dinheiro e um cartão de apresentação, logo depois escreve uma rápida mensagem no verso e deixa sobre a mesa de cabeceira.
– Durma bem. – Jesse beija sua testa novamente e sai.
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Dante acorda de repente e logo percebe que está sozinho, ele se levanta ainda um pouco confuso e ao tentar caminhar, sente algo escorrer entre suas pernas.
– Que porra… ? – o alfa limpa o líquido esbranquiçado e rapidamente se dá conta de que é sêmen. Logo as lembranças da noite passada voltam a sua mente e mais uma vez, Dante fica furioso.
– Maldito ômega! Filho da puta! – ele grita e soca a parede, mas o barulho do telefone tocando o distraí de toda a sua raiva.
– O que foi ? – o alfa questiona irritado. A voz trêmula do outro lado o informa que o quarto precisaria ser desocupado logo.
– Tá, tá, já estou saindo! – Dante desliga e segue em direção ao banheiro. Alguns minutos depois ele retorna e enquanto se veste, nota que há um papel sobre a mesa de cabeceira. Movido por sua curiosidade, o alfa o pega e logo se dá conta de seu conteúdo.
– Filho da puta! Acha mesmo que eu ligaria pra você ? Eu vou é te matar quando te encontrar. Maldito ômega! – ele amassa o papel e o põe dentro do bolso da calça, em seguida deixa o quarto furioso, decidido a esquecer tudo.
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Alguns meses depois.
– Ei jesse, você não vem ? – o homem parado um pouco mais a frente o questiona.
– Eu já estou indo, só preciso… – o ômega se distraí ao sentir seu celular vibrar e acaba se surpreendendo ao ver a mensagem que havia acabado de receber.
– Na verdade, eu tenho um compromisso urgente agora. Então vamos beber outro dia! – ele sorri de forma gentil e acena.
– Okay, te vejo na próxima! – o homem se afasta, seguindo o resto do grupo formado por mais dois homens e logo desaparece na multidão. Jesse segue a direção contrária e enquanto caminha pela calçada, disca um número e espera. Ao ouvir a voz do outro lado, seus lábios se curvam em um sorriso luxurioso. Havia esperado meses por isso.
– Oi, Dante.
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