O Amante do Lobo Branco - Capítulo 24
Quando a banheira está finalmente cheia, ambos se acomodam dentro dela. Leonid se senta atrás de Liam e o abraça, mantendo seus corpos próximos.
– A temperatura está boa ? – Leonid fala próximo ao seu ouvido e beija sua nuca.
– Sim.
– Ótimo, então descanse um pouco. – Liam se recosta sobre Leonid e apoia a cabeça em seu ombro.
– Não sabia que tinha essa casa. Quando comprou ?
– Era da minha mãe, por isso não está listada como uma das minhas propriedades.
– É muito bonito aqui. – Liam sussurra e se aconchega nos braços de Leonid, que o segura com mais força.
– Minha mãe adorava viajar, então meu pai comprou várias casas em países diferentes para que ela sempre pudesse ir aonde quisesse. – Leonid sorri ao se lembrar de como corria e brincava com as outras crianças em uma das propriedades de sua mãe.
– Ela com certeza deve ser muito amada. – Liam suspira, se lembrando de sua mãe, mas logo afasta aquele pensamento.
– Ela era. – Leonid suspira e sente um nó se formar em sua garganta ao se lembrar de como sua mãe sempre estava sorrindo.
– Era ? – Liam o questiona um pouco inseguro.
– Ela foi assassinada.
– Sinto muito, eu não queria… – ele fala envergonhado, não queria tocar em um assunto delicado. Leonid beija sua nuca novamente, tentando mudar o assunto.
– Não sinta. – ele sussurra e gira o rosto de Liam em sua direção, o beija e deixa que aquela paz invanda sua mente.
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04:45 horas da manhã.
Enquanto os primeiros raios de sol começam a aparecer no horizonte e iluminam o cômodo, Leonid se revira na cama.
– Mãe… – ele sussurra e se levanta de repente, estava ofegante e suado. Era o mesmo pesadelo de sempre.
– Merda! – Leonid sussurra novamente e olha para o lado, com medo de que sua agitação pudesse tê-lo acordado, mas Liam ainda dorme tranquilamente, o que o deixa com um pouco de inveja.
Ele se levanta e toma um banho quente, se veste e em seguida caminha em direção a sala. Por ter chegado tarde no chalé, Leonid acabou não prestando muita atenção nele, mas tudo continuava igual, as grandes janelas, o piano na sala de jantar e aquele cheiro extremamente característico que apenas Geiranger tem. Tudo parecia o mesmo, mas com uma pequena diferença, sua mãe não estava lá.
– Não é a mesma coisa… – ele sussurra enquanto desliza a ponta de seus dedos sobre o piano, mas sai logo em seguida, não tinha tempo para lembranças dolorosas.
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Ao acordar, Liam é atraído pelo cheiro maravilhoso de café da manhã. Ele salta da cama e vai apressado em busca de comida, estava faminto.
– O que está fazendo ? – Liam questiona ao ver Leonid próximo ao fogão.
– Ovos e bacon. – ele desvia seu olhar até Liam e sorri, parecendo confiante.
– Desde quando sabe cozinhar ? – Liam se aproxima, tentando avaliar se aquilo seria comestível.
– Desde sempre ? – Leonid dá de ombros e Liam se afasta com um sorrisinho no rosto. Havia descoberto algo novo sobre o Lobo Branco.
Depois de comerem, ambos aproveitam a vista das montanhas, sentados no sofá um do lado do outro. Como um casal normal faria.
– Eu vi um piano na sala de jantar, você toca ?
– Eu costumava tocar. Minha mãe me ensinou.
– Como ela era ? – Liam desvia seu olhar até Leonid e nota que sua expressão mudou. Em seu rosto havia uma mistura de saudade e carinho, algo que só um filho amado poderia sentir.
– Ela era linda, inteligente e sempre estava sorrindo. Meu pai a conheceu quando estava fazendo negócios nos Estados Unidos, ela ainda era só uma estudante de arquitetura, mas meu pai se apaixonou no instante em que a viu. – Leonid sorri e consegue ver com clareza todos os momentos onde sua mãe lhe ensinou a tocar piano e a cozinhar.
– A casa onde moro foi projetada por ela. Minha mãe dizia que aquela seria a casa da família Petrov por gerações.
– Como ela morreu ? – Liam sussurra.
– Ela foi sequestrada por uma organização inimiga. Eles esquartejaram seu corpo e mandaram seus pedaços para nossa casa. – Liam sente a dor em suas palavras, mas não consegue dizer nada que possa reconforta-ló, então ele o abraça e se mantém agarrado ao seu corpo. Leonid era como ele, em seu coração havia uma ferida que nunca iria cicatrizar, estavam marcados pelo resto da vida pelo horror causado pela ganância dos homens.
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02:03 horas da madrugada.
Liam se revira na cama e por alguma razão, se sente ansioso. Não conseguia dormir.
– Está sem sono ? – Leonid se vira e o encara, tentando enxergar seu rosto com a pouca luz.
– Sim… – Liam sussurra e se aconchega próximo a ele.
– Sente frio ? – Leonid sussurra e o abraça. Liam balança a cabeça concordando e fecha seus olhos, tentando dormir, mas sua mente não para de pensar no quanto aquele calor é agradável.
– O que está tentando fazer ? – Leonid olha por baixo do lençol e pode ver sua ereção que cresce a cada segundo. Ele sorri e usa seu joelho para estimular seu pau.
– Desde quando está assim ? – ele o provoca, em seguida segura em seu queixo e o encara.
– Pare de se esfregar em mim e me foda do jeito que eu gosto! – Liam sussurra irritado e sobe em cima de Leonid, se inclina sobre ele e o beija.
– Faça o que quiser, Ghost. – ele sussurra e sorri, repousa suas mãos sobre a cama e deixa que ele assuma o controle. Liam começa a mover seu quadril devagar, se esfregando contra a ereção de Leonid, que o observa atentamente.
Liam leva seus dedos indicador e médio até sua boca fazendo com que fiquem encharcados de saliva, em seguida abaixa sua calça junto da cueca e penetra seus dedos. Ao sentir que está frouxo o suficiente, ele põe o pau de Leonid para fora e o segura firme, o acomoda próximo ao seu ânus e desce seu quadril devagar, deixando que ele finalmente o penetre.
– Tão malditamente grande! – Liam sussurra e morde seu lábio inferior, estava com dificuldades para pôr tudo para dentro. Leonid que apenas observa, não pode evitar que um sorrisinho se forme no canto de sua boca, vê-lo daquela maneira fazia seu sangue ferver.
– Precisa de ajuda ?
– Não! – ele esbraveja e finalmente consegue colocá-lo até o final, Liam começa a se mexer devagar e se apoia no peitoral de Leonid, que contínua apenas observando apesar de querer desesperadamente meter nele com força.
– Ah! – Liam geme ao sentir seu pau atingir sua próstata, suas pernas tremem e ele não consegue se mover. Por algum motivo, não era tão bom quanto quando Leonid o fazia.
– Não consegue se mover ? – Leonid desliza sua mão esquerda pela coxa de Liam, subindo pela sua cintura até seu peito, onde ele para e aperta um dos seus mamilos com um pouco de força, em seguida sua mão vai em direção ao seu pescoço.
– Eu posso te ajudar se quiser, mas precisa pôr a sua coleira, Liam. – ele se inclina para frente e beija seu pescoço. Liam geme novamente e mexe seu quadril.
– A coleira não está aqui… – ele sussurra entre seus gemidos e se agarra ao corpo de Leonid, que segura sua nuca e o encara fixamente, admirando seu rosto corado.
– Não se preocupe, ela está bem aqui. – com sua mão livre, Leonid abre a primeira gaveta da mesa de cabeceira e de dentro dela tira a coleira. Ao vê-la, Liam se surpreende, mas também se sente aliviado, finalmente iria ser fodido do jeito que tanto gostava.
Leonid põe a coleira em seu pescoço e troca de posição, deixando Liam de quatro sobre a cama.
– Fique quieto, vou entrar agora. – Leonid desliza seus dedos pelas costas de Liam e o penetra, em seguida se inclina sobre ele e morde sua nuca deixando uma bela marca sobre sua pele. Liam agarra os lençóis e geme, sentindo seu corpo ser invadido pela doce mistura de dor e prazer.
– Se apresse e me foda! – ele o encara por cima do ombro, com os olhos lacrimejando e um olhar furioso, mas ao mesmo tempo cheio de necessidade. Leonid sorri e puxa a guia, fazendo seu corpo se inclinar para trás, em seguida põe seus dedos dentro de sua boca, o impedindo de falar.
– Que rebelde, preciso te reeducar. – ele sussurra próximo ao seu ouvido e mordisca o lóbulo da sua orelha. Liam sente seu corpo se arrepiar e acaba gozando, apertando ainda mais o pau de Leonid.
– Espero que não esteja cansado Liam, eu estou apenas começando. – ele retira os dedos de sua boca e segurando em seu queixo o beija, entrelaçando sua língua com a dele e explorando sua boca, apesar de que já a conhece tão bem.
– Se apoie na cabeceira. – Leonid sussurra, lhe dando o comando. Liam o obedece e se segura com as duas mãos. Ele também se apoia no móvel e agora seus movimentos são um pouco mais lentos, mas ainda o penetra profundamente, golpeando sua próstata.
– Mais rápido! – Liam choraminga, desesperado para gozar novamente.
– Eu pretendo te foder à noite toda, então seja paciente. – Leonid beija sua nuca e continua seguindo o mesmo ritmo, provocando Liam.
– Eu quero que você me preencha com o seu leite. – ele sorri e morde seu lábio inferior. Leonid se surpreende ao ouvi-lo e não consegue evitar de se deixar levar. O calor do corpo de Liam era irresistível.
– Cacete! – ele murmura e goza, seu corpo se arrepia e Leonid arfa. Estava tão viciado naquilo quanto ele.
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