O Amante Do Lobo Branco

Terça-feira, 15 de agosto, 15:45 horas da tarde.

– Mandei alguns homens investigarem. Acha que essas informações são confiáveis ? – Nikolas encara Leonid enquanto se perguntava o quanto aquelas informações haviam custado.

– Não temos escolha. – Leonid não podia confiar nem mesmo em sua sombra, mas precisava desesperadamente confiar que Ryan estivesse certo.

– O nosso informante pode ter se enganado, você mesmo atirou no velho. Impossível ter errado! – Nikolas fala confiante, inflando um pouco o seu ego, no entanto, Leonid apenas ri. Sempre existia uma possibilidade.

– Vamos agir rápido sem que Liam perceba. Me avise caso encontre algo. – ele ordena e parece estar um pouco pensativo. Nikolas concorda com a cabeça e se levanta, caminha em direção a porta e ao abri-la, Noah entra às pressas no escritório.

– Sr. Petrov, me desculpe, mas o Liam ele… – ele fala ofegante após subir as escadas correndo.

– O que aconteceu ? – Nikolas questiona enquanto Leonid apenas observa.

– Senhor, ele está brigando com os homens de novo. Insiste em que deixemos ele sair! – o rapaz respira fundo e finalmente consegue falar. Leonid cerra seu punho e se levanta, sai apressado do escritório e desce as escadas indo em direção ao pátio onde os carros estão estacionados.

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– Que merda, me deixe sair! – Liam grita, enquanto dois homens tentam segurá-lo.

– Chega, Liam! – Leonid o encara com raiva, uma raiva que ele nunca havia visto antes. Todos param e abaixam suas cabeças, sabiam que algo sairia mau se estivessem em seu caminho.

– Quantas vezes vou precisar repetir que você não pode sair ?

– Até quando planeja me manter preso aqui ? Eu só quero dar uma volta! – Liam esbraveja. Leonid se aproxima em silêncio e o põe sobre seu ombro.

– Eu te disse que da próxima vez iria punir você! – Leonid o repreende enquanto caminha de volta para dentro. Liam se surpreende e seu coração bate como louco. Nunca havia sido tratado assim.

Leonid continua caminhando em silêncio e segue até as escadas, que dão acesso ao seu quarto.

– Porra, me põe no chão! – Liam tenta se soltar, mas ele apenas ignora e o segura com mais força. Ao chegar no cômodo, Leonid o põe sobre a cama e em seguida tira seu short junto da cueca, deixando a enorme e gloriosa bunda de Liam exposta.

– Ei, espera! – ele tenta fugir, mas Leonid o segura pelos tornozelos e com sua mão esquerda gira seu corpo, o deixando de bruços, em seguida puxa sua cintura para cima, fazendo com que Liam erga sua bunda, deixando tudo à mostra.

Enquanto Leonid o observa, admirando seu corpo, Liam começa a se sentir cada vez mais ansioso, sabia que não podia lutar contra ele e talvez não quisesse. Seu corpo pedia por mais desde aquele dia e por isso reagia instantaneamente ao mínimo toque. Tudo era uma loucura, mas não podia recusar, ele queria ser fodido como da última vez.

– Se vai fazer alguma coisa, então faça logo! – Liam esbraveja e o encara por cima do ombro, estava desesperado.

– Seja paciente. – Leonid se inclina sobre ele e sussurra próximo ao seu ouvido. Em seguida, desliza suas mãos para dentro de sua camisa e esfrega seus mamilos devagar, enquanto observa atento às suas expressões. Seu corpo estava quente, sua virilha formigava e logo seu pau estava completamente duro e molhado, cada centímetro do seu corpo pedia por Leonid incessantemente. A excitação era tanta que Liam não podia conter seus gemidos, seu corpo se contraia e se arrepiava, quase como uma tortura.

– Me dê suas mãos, Liam. – ele sussurra novamente e Liam obedece sem reclamar. Leonid tira seu cinto e amarra suas mãos para trás.

Começando com algo um pouco mais leve, Leonid leva seus dedos anelar e médio até sua boca, os encharca com saliva e o penetra, no mesmo instante Liam solta um longo gemido e o aperta. Ao ver aquela cena, Leonid apenas sorri e continua seus movimentos com rapidez, empurrando seus dedos para cada vez mais fundo dentro dele, o levando ao limite, mas antes de que pudesse gozar, ele para e tira seus dedos. Ainda não era a hora.

– O que ? Não pare agora! – Liam choraminga irritado. Leonid desfere um tapa em sua bunda, deixando a marca da sua mão sobre a pele, em seguida acaricia o local e bate novamente, dessa vez com mais força.

– Se continuar se comportando desse jeito, é apenas isso que vai receber. Entendeu ? – ele desfere outro tapa, e dessa vez as pernas de Liam vacilam e ele cai sobre a cama, gemendo em uma mistura de dor e prazer. Leonid estende sua mão direita e agarra o rosto de Liam, o encarando com um sorrisinho de satisfação.

– Leonid, por favor… – Liam sussurra, mas é silenciado com um beijo.

– Shh… fique quieto. – Leonid se afasta e caminha em direção a mesa de cabeceira ao lado da cama, ele abre a primeira gaveta do móvel e de dentro dele tira algumas camisinhas, lubrificante e uma coleira. Uma linda coleira em um tom de vermelho bordô feita especialmente para Liam. Leonid volta para a cama e põe a coleira em seu pescoço.

– Como imaginei, fica bem em você. – ele sorri com o rosto levemente corado. Liam fica surpreso com o objeto e acha Leonid um sádico louco, mas por alguma razão, ver aquela expressão em seu rosto o deixa feliz.

Após admirá-lo por alguns instantes, Leonid o puxa novamente e o faz voltar para a posição de antes, queria brincar com o seu corpo mais um pouco.

– Continue nessa posição ou não vai ter o que quer. – ele puxa a guia, fazendo Liam inclinar sua cabeça para trás bruscamente. Leonid leva o rosto até sua bunda e desliza sua língua devagar pelo seu ânus, Liam geme e se contorce, tentando se soltar enquanto suas pernas tremem e sua respiração fica ofegante. A sensação de prazer subindo pela sua espinha o deixava à beira da loucura.

– Merda, eu vou gozar! – Liam cerra seus punhos e se prepara para a sensação avassaladora de um orgasmo, mas é interrompido por Leonid, que põe seu polegar sobre sua uretra, impedindo que o sêmen saia.

– Ainda não, Ghost. – ele continua deslizando sua língua para cima e para baixo, quase o penetrando, deixando seu ânus encharcado e pronto para recebê-lo no momento certo.

– Leonid, eu quero você dentro! – Liam murmura com a voz embargada. Leonid sente aquelas palavras diretamente em seu pau, que pulsa e também implora por ele. Precisava desesperadamente possuí-lo.

– Porra, você é malditamente lindo! – Leonid abre sua calça e deixa sua ereção sair, põe rapidamente uma camisinha e o penetra de uma só vez. Liam o aperta com força ao mesmo tempo em que o engole por inteiro, estava faminto.

– Eu queria ir devagar e te comer lentamente, mas não consigo me conter! – ele afasta seu quadril até quase sair por completo e volta a penetrá-lo com força em uma forte estocada. Leonid repete isso mais algumas vezes enquanto puxa a guia, obrigando Liam a manter suas costas arqueadas, se apoiando apenas com os joelhos na cama.

– Me sinto tão cheio… – Liam sussurra e desvia seu olhar para o rosto de Leonid, que desliza uma de suas mãos em direção a sua barriga e pressiona o volume em seu abdômen.

– Consegue ver ? Estou tão fundo dentro de você e mesmo assim continua me sugando para dentro. – Leonid o provoca, acariciando o local. Liam desvia seu olhar para o seu abdômen e se espanta ao ver o volume. Nunca imaginou que ele chegaria tão fundo.

– É bom… – Liam balbucia entre seus gemidos. Leonid sorri ao vê-lo desfrutar e mordisca o lóbulo de sua orelha, o que o deixa mais excitado e o leva rapidamente ao limite. Logo ele goza e Leonid acaba fazendo o mesmo, não conseguia mais se segurar.

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– Liam acorde, vamos comer. – Leonid fala enquanto toca gentilmente o seu rosto.

– Que horas são ? – Liam sussurra e abre seus olhos devagar, ao olhar pela janela se dá conta de que já é noite. Ele se levanta um pouco sonolento e caminha até a mesa, ambos se sentam e começam a comer em silêncio.

– Quer sair amanhã ? Podemos fazer o que você quiser. Eu pago. – Leonid o encara esperançoso.

– Isso é sério ? – Liam o encara com os olhos arregalados.

– Sim. – Leonid sorri.

– Então te vejo amanhã, Sr. Petrov. – Liam ri e se levanta, recolhe sua roupa e sai do quarto usando apenas uma cueca, deixando à mostra todas as marcas em seu corpo. Leonid o observa e sorri ao vê-lo sair, estava aliviado.