La Douce Essence D'un Oméga - Extra 3
1 ano depois, Galeria de Arte.
– Foi uma exposição maravilhosa, parabéns! – um dos críticos de arte se aproxima e estende sua mão, o cumprimentando com um sorriso gentil.
– Fico feliz que tenha gostado. Eu que agradeço por vir! – o ômega sorri e logo eles se despedem.
– Enarê! – Anna o chama animada e se aproxima, ela segura seu antebraço e o leva para longe.
– Foi um sucesso, eles amaram! Tenho certeza que vão publicar ótimas críticas sobre a exposição!
– É muito bom ouvir isso, é um alívio! – ele suspira e finalmente pode se acalmar.
– Por que estava tão nervoso ? Todos sabem que é um ótimo artista! – ela acaricia seu cabelo, bagunçando os fios como uma irmã mais velha.
– Não é bem assim… – Enarê fala um pouco envergonhado com seu elogio.
– Tá bom, tá bom. O importante é que tudo saiu bem hoje! – Anna aperta suas bochechas.
– Agora tenho que ir. Você tem convidados especiais. – ela sorri e sai. Enarê se vira e vê Yohan e sua filha, que caminha um pouco desajeitada enquanto segura sua mão.
– Yohan! – ele caminha em sua direção com um largo sorriso em seu rosto.
– Oi, a exposição estava linda! – o alfa beija sua bochecha e segura sua cintura, o puxando para mais perto.
– Obrigado… – o ômega fica levemente corado.
– Papá! – Verbenia, que os observava, puxa sua calça em busca de atenção. Enarê dá risada e se abaixa, abraçando a pequena.
– Gostou das pinturas do papai também ? – ele a pega no colo e Verbenia balança sua cabeça concordando. Não entendia nada do que estava acontecendo, mas gostava das cores e das pessoas.
– Tão fofa! – Enarê a abraça com mais força. Não resistia a sua fofura.
– Podemos ir ? – o alfa confere seu celular e digita algo rapidamente.
– Sim, só preciso fala com a Anna. – ele beija o canto de sua boca e sai em busca de Anna. Yohan sorri enquanto o observa, estava animado.
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00:20 horas da noite.
– Quando vão viajar ? – Alice questiona o ômega e bebe mais um gole de vinho.
– Yohan ainda está ocupado com o hospital, então não tenho certeza…
– O hospital fica uma loucura nessa época. É um saco! – Adam bufa e revira os olhos.
– Do que estão falando ? – Yohan se aproxima e apoia suas mãos nas costas da cadeira onde o ômega estava.
– Ela já dormiu ? – ele ergue sua cabeça e o encara.
– Sim. – o alfa se inclina para frente e o beija, em seguida se senta ao seu lado.
– Estávamos falando sobre a viagem para o Brasil.
– Ainda estamos decidindo uma data, mas acredito que logo estaremos indo.
– Precisamos de alguém para ficar com o Hiro. Acha que devemos deixar ele em alguma creche ou algo do tipo ? – Enarê volta seu olhar para o alfa e o questiona preocupado.
– Posso cuidar dele. – Adam se oferece.
– Sim, seria ótimo! – Hiroki, que está sentado ao lado de Adam concorda e volta seu olhar para ele.
– Sério ? Nos ajudaria muito!
– Obrigado. – Yohan mostra um sorriso gentil ao casal.
– Por nada! – Hiroki fala um pouco envergonhado, mas também sorri.
_______________
Alguns dias depois, 15:00 horas da tarde.
– Pegou tudo o que precisava ? – Yohan questiona ao vê-lo fazer a mala.
– Sim, está tudo aqui. – o ômega fecha a mala e a deixa em um canto do quarto.
– E a Verbenia ?
– Na sala brincando com a babá e o Hiro.
– Está quase na hora dela comer… – ele sussurra e confere as horas em seu celular.
– Tudo bem, já falei com a babá. – o alfa beija sua testa.
– Mais tarde vamos viajar, então descanse.
– Okay, obrigado. – Enarê suspira e o beija. Yohan sorri e o abraça firme, mas o barulho de seu celular os interrompe.
– É o Adam. – ele fala enquanto olha a mensagem.
– Ele está aqui para buscar o Hiro.
– A mochila dele está na sala.
– Okay. – ele beija sua testa e sai, indo até a sala.
– Hiro, vem aqui garoto! – o alfa o chama ao entrar no cômodo e o cachorro corre em sua direção.
– Tio Adam está aqui para te buscar. – o alfa se abaixa e acaricia sua cabeça, em seguida põe a guia e pega sua mochila. Ao sairem, Adam e Hiroki já o esperavam do lado de fora.
– Cuide bem dele, babaca! – Yohan brinca e entrega a guia ao alfa, que dá risada.
– Relaxa, sabe que pode contar comigo.
– Pode deixar a mochila comigo. – Hiroki estende sua mão, mas recebe um olhar indiferente.
– Aqui. Obrigado. – o alfa lhe entrega a mochila.
– Preciso entrar, ainda tenho muito o que fazer!
– Okay, boa viagem! – Adam se despede e leva Hiro até seu carro, ele o ajuda a subir e também entra no veículo.
– Ele me odeia, não é ? – Hiroki o questiona ao entrar e suspira. Não sabia como ganhar sua confiança.
– Claro que odeia, você tentou roubar o ômega dele! – Adam ri, mas logo depois o puxa pela nuca.
– Ele não te odeia, só não sabe como conversar com você. – ele sussurra e o beija, o deixando corado.
– Tem certeza ?
– Convidaria pessoas que odeia para sua casa ou as deixaria ficar perto de sua família ?
– Não… – Hiroki sussurra.
– Relaxa gatinho. Está tudo bem! – ele acaricia seu rosto e sorri.
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11:15 horas da manhã, Aeroporto Internacional, Natal – RN.
– Enarê! – sua mãe o chama e ergue sua mão, para que ele a veja.
– Mãe! – ele sorri e corre para abraçá-la. Yohan vem logo atrás, empurrando o carrinho com as malas enquanto carrega Verbenia em um “canguru”.
– Olá. – o alfa cumprimenta seu sogro, que estende sua mão.
– É bom te ver de novo, rapaz.
– Ah minha nossa! Minha netinha está aqui! – Rafaela se aproxima e tira a bebê de dentro do canguru, a abraçando como uma boa avó bobona.
– Ela está enorme!
– Sim, ela cresceu bastante! – o alfa concorda e sorri.
– Acho que devemos ir, é quase hora do almoço… – José fala ao conferir as horas em seu relógio.
– Yohan, eu fiz um almoço caprichado para você. Espero que goste da comida brasileira! – Rafaela se aproxima do alfa e fala animada.
– Se a sua comida for tão boa quanto a do meu marido, tenho certeza de que vou adorar!
– Okay, okay, pare de ser tão adorável! – Enarê os interrompe e agarra o antebraço do alfa, que apenas dá risada.
– Deixem de briga meninos, posso mimar os dois! – Rafaela ri. Seus meninos eram tão adoráveis quanto se lembrava.
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13:00 horas da tarde.
– A comida estava boa ? – Rafaela questiona ao se aproximar do alfa.
– Estava ótima! – Yohan fala com um sorriso gentil.
– Yohan, pode vir aqui ? – Enarê o chama do alto da escada, o alfa se levanta e vai até lá.
– Preciso de ajuda com as malas.
– Okay. – eles sobem juntos e ao entrar no quarto do ômega, Yohan fica impressionado com o cômodo que estava cheio de livros de arte, desenhos e pinturas, além de seu cheiro impregnado por todo o lugar.
– Não repara muito, decorei quando era mais novo. – o ômega ri e se senta na cama.
– É tão você… – Yohan sorri um pouco emocionado e toma seu tempo para ver as fotos e desenhos na prateleira e escrivaninha. Queria saber tudo.
– Quando foi isso ? – ele aponta para uma das fotos, onde Enarê aparece com um amigo.
– Ah, isso foi em uma das fazendas do meu pai. O menino da foto era meu amigo de infância.
– Está bem fofo! – o alfa ri.
– Acho que eu tinha uns cinco anos nessa foto. – o ômega encara a foto, tentando se lembrar da época em que ela foi tirada.
– Eu adoraria ver mais fotos suas!
– Eu te mostro se me ajudar com isso. – ele dá batidinhas na mala.
– Tudo bem! – o alfa se aproxima e lhe dá um beijo rápido, em seguida se senta na cama e começa a desfazer as malas.
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19:00 horas da noite.
– Já terminou ? – Enarê o questiona ao vê-lo sair do banheiro com Verbenia em seus braços.
– Sim, só precisa vestir ela. – ele lhe entrega a bebê e pega uma toalha para se enxugar. Crianças sempre faziam muita bagunça.
– Pega, trouxe para você! – o ômega lhe entrega o álbum de fotos. Yohan pega o objeto e começa a folhear empolgado.
– Tão fofo… – ele sussurra com seu rosto levemente corado e não consegue parar de olhar. Vê-lo tão pequeno e adorável era de mais para o seu coração.
– A Verbenia se parece muito com você quando era menor. O rosto é praticamente idêntico… – Yohan mostra o álbum e aponta para uma foto.
– Minha mãe disse a mesma coisa! – ele ri enquanto termina de vestir a pequena.
– Gosto de que ela se pareça com você. Sinto como se tivesse um pequeno Enarê brincando pela casa. – o alfa deixa o álbum sobre a cama e o abraça por trás, ele beija sua nuca e logo depois apoia o queixo em seu ombro.
– Eu te amo… – ele sussurra.
– Eu sei! – Enarê ri e gira o corpo em sua direção, o abraçando. O casal permanece assim por alguns instantes até que são interrompidos por Verbenia, que também deseja atenção.
– Pronto, papai pegou você. Vamos jantar ? – o ômega a pega no colo e beija sua bochecha. A bebê concorda animada.
– Vamos, Yohan ? – ele desvia seu olhar para o alfa e lhe mostra um sorriso gentil.
– Sim…
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