La Douce Essence D'un Oméga - Capítulo 13
Sentados de frente um para o outro, Enarê não pode evitar de se sentir envergonhado agora que era consciente dos seus sentimentos. No fundo ele sabia que acabaria se acostumando as carícias e mimos do alfa, mas nunca imaginou ser correspondido ou até mesmo receber uma confissão.
– A comida não esta boa ? – Yohan o encara, tentando ler suas expressões.
– A comida está ótima! – o ômega sorri e toma um gole de vinho. Mais uma vez havia se perdido em seus pensamentos.
– Que alívio! – ele suspira e ri, logo depois desliza sua mão esquerda até uma das mãos do ômega e acaricia os nós de seus dedos. Como sempre seu toque era gentil e seu olhar acolhedor.
– Fico feliz de que esteja aqui. – Yohan beija a palma de sua mão e Enarê se encolhe na cadeira. O seu corpo parecia estar mais sensivel do que antes .
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– Levante seu quadril. – antes de que pudesse se dar conta, Enarê estava de bruços sobre a cama com seu corpo totalmente exposto. Ele encara o alfa por cima do ombro e obedece mesmo se sentindo envergonhado, deixando tudo a mostra.
Yohan sorri e segura firme em sua bunda, aproxima seu rosto e desliza sua língua quente e húmida pelo seu ânus, fazendo o ômega gemer e seu corpo se contrair.
– Yohan, espera! – ele implora ao sentir a língua do alfa penetra-ló.
– Qual o problema ? Você parece gostar bastante! – Yohan enfia dois dedos e começa a move-los rapidamente. Enarê agarra um dos travesseiros e logo atinge o ápice, deixando sair um jato espesso de sêmen.
– Eu disse para esperar! – o ômega o encara com os olhos lacrimejando e a respiração ofegante. Yohan da risada e acaricia seu cabelo, aquele era apenas o começo de uma longa noite.
O alfa tira de dentro do bolso do seu sobretudo um pacote de camisinhas e logo depois se apressa em se livrar de suas roupas.
– Vire-se. – Enarê gira seu corpo e ao encarar o seu rosto, percebe que seus olhos estão dourados. Aquele lindo tom de dourado que combinava bem com a pele palida do alfa.
– Yohan, eu gosto de você! – ele sussurra, quase como um desabafo e sorri, ergue sua mão direita e toca o seu rosto. Yohan o encara com os olhos arregalados e o rosto corado.
– Senti saudade. – Enarê sussurra novamente e dessa vez o alfa avança em sua direção, iniciando um beijo que o deixa sem fôlego e ainda mais excitado.
– Merda! – Yohan suspira e se afasta, põe uma das camisinha e segurando em suas coxas, ele abre suas pernas e o penetra. O ômega estremece e geme, o alfa começa a se mover e agarra suas coxas com mais força, deixando as marcas de suas mãos sobre elas.
– D-devagar! – Enarê implora.
– É a sua punição por ser tão sexy! – Yohan sorri de uma forma maliciosa e se enterra dentro dele. Ansiando cada vez mais por aquele calor que o deixa nas nuvens.
– Isso é tão bom! – o ômega murmura entre seus gemidos e cobre seus olhos com o antebraço.
– Não cubra seu rosto, continue olhando para mim! – o alfa se inclina e agarra seus pulsos, os coloca acima de sua cabeça, impedindo que ele cubra seu rosto ou que se toque.
Seus quadris começam a se mover mais rápido, alternando entre fortes estocadas, seu coração acelera e seu corpo esta suando. O corpo do ômega se contrai e o aperta mais forte e ele sabe que ambos estão quase atingindo o climax.
– Yohan! – Enarê arfa e goza novamente.
– Enarê! – Yohan sussurra e o beija enquanto goza, um arrepio percorre sua espinha e ele deixa escapar um gemido abafado. Depois se afasta e o encara com um olhar gentil, acaricia seu rosto e ambos estão sorrindo.
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08:00 horas da manhã.
– Acorde Enarê. – Yohan acaricia seu rosto e beija sua testa, o ômega se espreguiça e abre seus olhos devagar, um pouco desorientado.
– Que horas são ?
– Oito horas. Levante-se e venha comer. – o ômega se levanta e caminha até a pequena mesa que estava próxima a porta da varanda.
– Dormiu bem ? – o alfa sorri e toma um gole de café.
– Sim, apesar de não ter dormido muito. – Enarê ri e o alfa desvia seu olhar, um pouco envergonhado.
– Você dormiu bem ? – o ômega se serve de um pouco de café e croissant, logo depois desvia seu olhar em direção ao Yohan, que como sempre está o encarando atentamente, como se estivesse guardando cada pequeno detalhe em sua mente.
– Sempre durmo bem quando estou com você! – o alfa sorri e segura uma de suas mãos, beija a palma dela e o encara com aquele olhar gentil que apenas ele tem. Enarê fica envergonhado e suas bochechas ganham um lindo tom avermelhado, era impossível não se deixar levar pelos galanteios daquele alfa.
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Após uma noite incrível e um ótimo café da manhã, era hora de se despedir e mesmo não querendo isso, eles não tinham escolha.
– Obrigado por ter aceitado meu convite, estava louco para te ver Enarê. – Yohan sorri e leva sua mão esquerda em direção ao rosto do ômega, o acaricia e lhe da um beijo rápido.
– Eu adorei, Yohan. Podemos voltar lá durante a primavera ? – os seus olhos brilham como os de uma criança animada para o passeio. O alfa tenta esconder o riso, enquanto pensa no quão adorável ele é.
– Sim! – Yohan o beija novamente e dessa vez é um pouco mais intenso que antes, deixando o ambiente no carro ainda mais quente.
– Preciso ir agora… – Enarê sussurra e lhe da outro beijo rápido. O alfa sorri e se afasta ou não iria deixa-ló ir.
– Espero que tenha um ótimo dia na universidade. – ele acaricia seu rosto novamente e o ômega apenas sorri, em seguida sai do veículo e caminha apressado em direção ao seu, prédio tentando escapar do frio.
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As portas do elevador se abrem e Yohan caminha pelo corredor em direção ao apartamento ao lado do seu, ele toca a campainha e espera até que alguns segundos depois a porta se abre.
– Lea, obrigado por cuidar do pistache! – o alfa a cumprimenta com um largo sorriso e pega seu bichinho de estimação que se esfrega em sua roupa e ronrona.
– Tudo bem, ele não deu nenhum trabalho. – a moça sorri e eles se despedem. Yohan entra em seu apartamento e por alguma razão ele se sente estranhamente solitário.
– Pistache, talvez eu esteja realmente louco. – ele suspira e se joga no sofá, fitando o teto enquanto pensava sobre o ômega. “Yohan, eu gosto de você”, essas palavras não saiam de sua mente e faziam seu coração palpitar, nunca havia se sentido assim antes por nenhum ômega.
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10:06 horas da manhã, Université De Verveine.
O ômega acaba chegando um pouco atrasado na aula, mas para sua sorte o professor ainda não havia chegado, então ele se acomoda em um dos assentos livres e logo se perde em seus pensamentos de novo. Enarê não parava de pensar sobre tudo o que havia acontecido naquela noite, que para ele foi muito especial e surreal. Dizer em voz alta que também sentia algo pelo alfa e ser totalmente consciente disso, o deixava feliz e ansioso, suas inseguranças estavam aos poucos consumindo sua mente.
– Enarê, está ouvindo ? – Alice toca levemente em seu ombro e o ômega olha em sua direção.
– Me desculpe, eu só estou um pouco cansado! – ele sorri um meio sem graça e faz um gesto com a mão, pedindo para que ela se sente ao seu lado.
– Já faz alguns dias que está assim. Tem algo acontecendo, não é ? – Enarê sente um nó se formar em sua garganta e seu rosto cora. Não queria despejar todos aqueles pensamentos e dúvidas sobre ninguém, muito menos sobre Alice que sempre foi uma boa amiga.
– Não, eu só… – antes de que pudesse terminar sua frase, o professor entra na sala e todos ficam em silêncio.
– Vamos conversar depois da aula. – Alice sussurra e o encara com um olhar de preocupação, o ômega apenas concorda com a cabeça e volta sua atenção para o professor.
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Após o termino da aula, Alice e Enarê seguem para uma parte mais afastada, próximo ao jardim onde alguns poucos alunos costumam matar o tempo ou relaxar.
– O que aconteceu ? – Alice o encara com um olhar um pouco mais gentil dessa vez, mas ainda estava preocupada.
– Alice, eu não quero te encher com os meus problemas. – Enarê força um sorriso e tenta demonstrar que está tudo bem.
– Eu sou sua amiga, então você pode falar comigo, okay ? – ela sorri e seu lindo sorriso é tão reconfortante quanto suas palavras.
– Eu conheci um alfa no dia em que cheguei aqui, nós começamos a sair e ele disse que gostava de mim. Ontem eu acabei correspondendo aos seus sentimentos, mas agora não sei o que fazer, nunca estive em um relacionamento antes! – Enarê suspira e fita suas mãos, se sentindo um pouco envergonhado.
– Estou feliz dr que estejam saindo e se dando bem, mas tente deixar tudo claro. Assim não vai criar tantas paranóias na sua cabecinha. – Alice bate com a ponta de seu dedo indicador sobre a testa do ômega e ri.
– So tome cuidado, okay ? Você não pode se precipitar, o amor é um precipício e quando achar que está voando, talvez já esteja caindo! – Enarê sorri e a abraça, se sentia bem melhor depois de desabafar.
– Obrigado Alice!
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