Kiss The Scumbag - Capítulo 02
Eugene voltou.
Os Campbells ficaram chocados quando ouviram a notícia pela primeira vez. Catherine, que desmaia de vez em quando, perdeu a consciência por 34 segundos desta vez, e seu marido, George, que a deitou no sofá e a abanou com um lenço, conseguiu manter a boca fechada quando estava prestes a sair com palavras vulgares.
Camilia Campbell, que sempre tem força de vontade e cabeça fria em tudo, parecia manter as costas retas e a compostura à primeira vista, mas no fundo achava que seria melhor desmaiar como a filha. Foi uma bagunça.
A filha de Catherine, Georgina, ainda adolescente, sentava-se sozinha, tomando chá e observando os adultos com interesse. Nessas ocasiões, seu tio Gordon, que sempre dava um passo à frente, era o primeiro a usar seu direito de falar, levantando a voz novamente.
— Por que diabos aquele idiota vulgar está vindo aqui? Depois de desonrar a família, justo agora!
Catherine, que estava deitada no sofá com a mão na testa, fazendo um barulho de dor, ajudou.
— Essa criança é uma vergonha para a família desde o início.
Acho que a coisa mais vergonhosa é o seu pai que tomou como amante um menino asiático muito mais novo do que ele.
Georgina sabiamente não disse o que pensava e silenciosamente levou o chá aos lábios. Fazia muito tempo que ela não ouvia o nome ‘Eugene’. Não ficou claro se foi há 5 ou 6 anos que Eugene deixou a mansão. “O nerd que mora em um anexo.” Isso era tudo que Georgina lembrava dele. Ouviu dizer que era um parente tão distante que não fazia sentido calcular graus, mas o certo é que não havia uma única pessoa na família que o considerasse da família. Todos presumiram que o comentário sobre um parente muito distante era uma mentira de Harold Campbell, que não queria perder a cara.
A verdade é que ele é o amante secreto de Harold, o dono da família Campbell.
Durante toda a sua moradia na mansão, não foi bem recebido por ninguém, e quando Eugene saiu da mansão, todos aplaudiram e comemoraram.
Claro, nem todo mundo estava feliz. Ele volta.
Todos vão se sentir da mesma forma que os canalhas que mal foram eliminados da vista Georgina observava os adultos, que até mostravam repulsa, com interesse, fingindo beber chá preto em silêncio. Diante da filha, ainda adolescente, George cuspiu sua raiva.
— Por que aquela criança está voltando? O que ele quer ?!
Com isso, Jason, que estava bebendo em um canto, riu.
— Ele vai querer muito. Agora que o velho se foi, ele não está tentando garantir sua parte?
— Velho? Tenha cuidado com suas palavras, Jason.
A Sra. Campbell, que havia repreendido friamente o filho, continuou friamente.
— Apenas o advogado McCoy conhece o conteúdo do testamento de Harold. Foi McCoy quem contatou ‘ele’.
A Sra. Campbell, que disse a palavra ‘ele’ com força, ficou em silêncio. Parecia que ela estava se esforçando deliberadamente para não mencionar o nome de Eugene. Como se apenas dizer seu nome diminuísse sua dignidade e o sujasse sua indignidade. Mas Georgina parecia ser a única que percebeu suas intenções.
— Você não precisa tratá-lo como humano, mãe! Onde está o bastardo de McCoy? Se a situação chegar a esse ponto, precisamos propor uma contramedida!
Diante dos gritos de Gordon, Catherine agitou o lenço em vez de se abanar.
— Devo ter ido buscá-lo. É claro que ele nem aparecerá aqui até o dia em que o testamento for anunciado.
Catherine também não o trataria como pessoa. Ainda assim, deixando para trás Georgina, que achava que a expressão ‘isso’ estava um pouco fora do comum, Gordon voltou a se empolgar.
— Esse bastardo poderia estar do lado daquele puritano? Como ousa?
— O advogado McCoy é o executor, Gordon.
Mais uma vez, a Sra. Campbell explicou calmamente. Mas isso apenas alimentou a raiva de Gordon.
— Você quer dizer que McCoy está trazendo ele aqui? Sério?
— Ele disse que todos citados no tratamento precisam estar presentes.
Gordon gritou de novo para ela, que fez uma careta de desgosto com uma terrível demonstração de desgosto.
— Isso é apenas um absurdo!
Na sala, seus gritos reverberam um após o outro. Gordon não conseguiu conter a raiva e vagou pela sala, cuspindo asperamente.
— Você acredita que a criança é nossa da família? Não seja engraçado, todo mundo sabe que é besteira inventada pelo pelo pai, certo? Ele não tem nada a ver com a família Campbell, ele não tem direitos!
Todos simpatizavam com o grito feroz, mas a realidade era outra. A Sra. Campbell abriu a boca.
— O que quer que pensemos, se o testamento de Harold tem um nome ‘dele’, então devemos cumpri-lo.
— Porra!
— Gordon, como você pode dizer palavras tão vulgares?
Com o comentário frio, maldições imediatamente saíram da boca de Gordon. Catherine arregalou os olhos assustada, mas a irmã fingiu não ouvir. Ele puxou o cabelo descontroladamente e o despenteou, então puxou violentamente para baixo o laço apertado.
— Que medidas devem ser tomadas! Vocês vão deixar aquele filho da puta colocar os pés aqui nesta casa, né?
— Calma, Gordon. Você precisa ser mais tranquilo.
— Então, você gostaria de perguntar para mãe?
Gordon perguntou sarcasticamente ao ponto da Sra. Campbell.
— Quando aquela criança volta para a mansão, a coisa mais problemática é a mãe, certo? O que Winston fará quando descobrir?
De repente, a atmosfera ficou fria. Vendo o rosto inexpressivo da Sra. Campbell como uma máscara, Georgina sentiu calafrios na espinha. Em meio à forte tensão, Catherine, que observava a Sra. Campbell e Gordon alternadamente, interveio.
— Não pode ser que Winston descubra. De qualquer forma, vamos divulgá-lo o mais rápido possível. Agora que não tenho pai, não tem desculpa para estar aqui. Basta verificar o conteúdo do testamento e enviá-lo rapidamente. Todo mundo tem cuidado com a boca.
— Jason, isso é o maior problema.
Gordon virou a flecha.
— Cuidado, não se perca nas drogas e cometa erros.
Assim que as palavras terminaram, Jason riu, levou a garrafa inteira à boca e a engoliu de um só gole. Gordon, que olhava a cena com pena, disse com uma voz muito zangada.
— Por que simplesmente não jogamos aquele bastardo no hospital? Só enquanto Eugene estiver aqui.
— Isso não é permitido. — Disse a Sra. Campbell bruscamente.
— Jason só saiu do hospital há um mês. A propósito, você quer colocar seu irmão no hospital de novo?
Era para todos, pensou Gordon, mas não tinha intenção de discutir com sua mãe. Embora Jason fosse um viciado em drogas, ele era um filho precioso para a Sra. Campbell de qualquer maneira. Embora ele fosse apenas um irmãozinho inútil para si mesmo.
Georgina observou com interesse o tio silencioso. É claro que os adultos estão escondendo alguma coisa. Georgina era a única na casa que não fazia ideia do que era. Ela tinha acabado de fazer 15 anos e não conseguiu conter a curiosidade, então interrompeu as conversas dos adultos.
— O que é essa droga?
— Ó meu Deus!
Catherine gritou exageradamente com a voz repentina, assustada. A Sra. Campbell também virou a cabeça, o que era incomum, e Gordon e até mesmo Jason, que estava bêbado, arregalaram os olhos como se estivessem envergonhados. Todos os olhos estavam focados em um ponto ao mesmo tempo.
— Georgina, desde quando você está aí?
Uma expressão de perplexidade era evidente no rosto de George quando ela perguntou, sem saber o que fazer. Georgina observou com interesse a reação do pai e respondeu.
— Uma hora atrás. O que mais? Que Winston não deveria saber.
— Não há nada disso.
A Sra. Campbell levantou-se de seu assento, falando com uma voz mais áspera e gelada do que o normal. A mulher alta deliberadamente endireitou as costas e olhou para Georgina, que ainda estava sentada, e continuou.
— É vulgar se esconder e escutar sem dar sinal. É ainda mais vulgar espalhar algo que você ouviu em outro lugar. Entendeu?
Georgina percebeu que ela tentava silenciá-la. Imediatamente um espírito de rebelião surgiu, mas ela não tinha nenhum desejo de criar problemas aqui e ali. Mais do que tudo, não tinha coragem de enfrentar.
Ela não sabe nada direito de qualquer maneira.
Em vez de uma resistência sem sentido, Georgina se levantou de seu assento com um sorriso e colocou um pé atrás dela, dobrou levemente o joelho e fez uma cena.
— Claro, Sua Majestade a Rainha.
Quando ela disse isso da maneira mais sarcástica que podia, a Sra. Campbell, que percebeu o significado, ergueu as sobrancelhas, mas depois virou a cabeça. Georgina decidiu que era impossível ouvi-la e saiu da sala. Como esperado, os adultos reunidos não disseram uma palavra até que ela saiu e fechou a porta.
Saindo para o corredor, Georgina dirigiu-se ao quarto onde viviam Catherine e George. Ficando com uma sensação de arrependimento de que deveria ter apenas se sentado e ouvido a história, mas não havia dúvida de que Eugene daria uma nova vida a essa mansão chata de qualquer maneira, seja para o bem ou para o mal. Os adultos desta casa são tão teimosos que precisam de um pouco de ventilação. Georgina pensou assim e cantarolou levemente.
Enquanto isso, Catherine, que estava olhando para a porta fechada por um tempo, falou apenas depois de ter passado tempo suficiente para que ela se sentisse segura o suficiente.
— Ele ainda é uma criança. Ela nem sabe o que ouviu?
— Quinze anos não é tão jovem. Com quem você se casou? Nós nos divorciamos depois de apenas dois anos.
Ao ouvir as palavras de Gordon, Catherine ergueu os olhos, o que era incomum, e fez uma expressão severa. George se apressou em dormir, ele interveio entre eles.
— De qualquer forma, vamos reprimir Georgina, então não se preocupe, vamos nos concentrar no que está acontecendo bem na nossa frente. Não é sobre Eugene, não sobre Georgina, que realmente precisamos conversar.
Foi também a razão pela qual eles se reuniram assim. A Sra. Campbell virou a cabeça e falou calmamente como de costume.
— Você tem algo em particular a dizer? Afinal, o objetivo é o dinheiro, mas se você olhar bem na hora certa e doar alguns centavos, ele vai sair sozinho. Enquanto isso, cuidado com a boca.
Ela acrescentou, dando uma olhada ao redor.
— Como todos sabem, é absolutamente impossível para Winston saber sobre ‘ele’.
Em um instante, os arredores ficaram quietos. Enquanto todos estavam em silêncio, Gordon interveio com um olhar sorrateiro.
— Winston, se estivesse são, não poderia ter esquecido que quase morreu por ele. Mesmo que as emoções permaneçam, elas nunca serão sentimentos bons.
Ele falou com confiança, em uma voz mais alta do que o normal.
— Não se preocupe, mãe. A razão pela qual ele rompeu seu noivado com Evelyn em primeiro lugar foi por causa dos efeitos colaterais daquele acidente, certo? Agora que Winston está bem, não faria mal voltar a falar logo. Mesmo que Evelyn ainda esteja sozinha, e Winston também veja Evelyn, ela não se importará.
— Isso é bom. Não haverá tempo para Eugene ficar brincando. Se isso acontecer, será bom para todos.
George se alegrou e concordou. Enquanto todos na reunião olhavam para a Sra. Campbell com expressões excitadas, ela pigarreou em desaprovação e abriu a boca deliberadamente.
— Nada mal.
— Ok, então vamos em frente.
Assim como as palavras da Sra. Campbell acabaram, Gordon deu um passo à frente. Ele logo continuou falando sobre como iria juntar Evelyn e Winston, quando seria um bom momento e quem entraria em contato. A Sra. Campbell pensou enquanto ouvia a troca de palavras animada e estridente, como se todos os problemas fossem resolvidos assim que os dois se encontrassem.
Nunca pensou que ‘ele’ iria voltar.
Ela cerrou os molares secretamente. É tudo culpa de Harold Campbell. Desde o momento em que descobriu que havia colocado seu nome em seu testamento, as enxaquecas da Sra. Campbell nunca mais pararam. Em primeiro lugar, o início dessa confusão foi porque seu marido trouxe um jovem parceiro para dentro de casa. Se ela pensar dessa maneira, a fonte de todos esses desastres foi uma delas. A Sra. Campbell orou para que seu marido não fosse para o céu.
Continua…
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LA MÁFIA TRADUÇÕES (LEIA SOMENTE NOS SITES DE HOSPEDAGENS: YANP, FLUER BLANCHE, COVEN SCAN, BL NOVEL´S E WATTPAD)
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