EU NÃO QUERO MORRER, ENTÃO VOU NUTRIR O HERÓI - Capítulo 19.1 – Desejando que o dia termine nesta noite fria e chuvosa (última parte)
Está chovendo lá fora, ao contrário do céu claro no início do dia.
Mas para mim, esta chuva é a salvação. É perfeito para fugir. A chuva forte escurece o luar e até as luzes da rua, fazendo a cidade parecer mais escura do que o normal, dificultando a visão.
Pode atuar como camuflagem.
Corro pela rua principal da cidade e imediatamente viro para uma rua lateral.
Então percebo que deixei minha bolsa e jaqueta na suíte do hotel. Junto com meu dinheiro. Mas não é possível que eu volte, então só posso desistir de recuperá-los.
Agora que estou longe do perigo, começo a planejar meu próximo curso de ação. Devo correr para a aldeia?
Posso chegar à mansão antes do amanhecer se correr durante a noite?
Mas eu sinto que eles vão me pegar ao longo do caminho. Se eles estão me perseguindo. Eles estão me perseguindo? É possível. O capitão cavaleiro parecia furioso.
Alguém.
Preciso pedir ajuda a alguém.
Mas quem?
Um certo rosto emoldurado por mechas douradas vem à mente.
Isso mesmo, Alfred. Lembro-me dele dizendo que vai trabalhar em um bar da cidade.
E eu sei qual.
Se não me engano, o bar deveria se chamar… “Bar do Canal”.
Em todas as idas que faço à padaria, sempre passo por aquele bar, então sei onde fica, bem como o caminho até lá. É definitivamente uma rua à frente. Como amanhã é sábado, ele deve estar trabalhando no turno da noite. Ele ainda deveria estar lá.
Reunindo minha força restante, corro para o bar.
Quanto mais perto chego lá, mais risos e conversas se misturam levemente com o som da chuva. Deslocando meu olhar, eu avisto uma placa de madeira, “Bar do Canal” gravada de forma limpa em sua superfície. Da janela surge um brilho alaranjado, iluminando a rua mal iluminada.
Eu sinto a picada das lágrimas.
Parado perto da entrada do bar está um jovem alto, cabelos loiros brilhantes visíveis mesmo no escuro. Com as duas mãos, ele carrega um caixote de madeira cheio de garrafas vazias de bebida e tenta empilhá-lo sobre os outros caixotes.
É Alfredo.
Ele está realmente aqui.
Meu coração está batendo tão rápido, alegria correndo em minhas veias.
Tudo vai ficar bem agora. Consegui escapar e aguentar até agora.
“A-Al .. fred…!”
Alfred levanta o olhar dos caixotes de madeira. Escaneia os arredores como se estivesse procurando por algo.
“Alfred!”
Depois de chamá-lo mais uma vez, ele finalmente se vira na minha direção, olhos azuis arregalados em choque.
“Lian? É realmente você?”
Sem me importar com minha aparência, eu jogo meus braços em volta dele em um abraço apertado. A surpresa de Alfred ainda é evidente em seu rosto, mas silenciosamente me abraça de volta.
“Lian, por que você está aqui?! E você está frio e encharcado! O que aconteceu─”
“A-ajuda…”
“Ajuda? O que aconteceu com você? Sua aparência…”
“A-ajuda… Al, e-eu…”
Eu quero falar direito, mas meu corpo está rígido e incapaz de parar de tremer devido ao frio. Tenho problemas para formar palavras com a boca, incapaz de completar uma frase.
Controle-se. Relaxe. Está tudo bem agora.
Alfred está aqui.
“Acalma-se. O que aconteceu?”
Estou sem palavras.
Como devo explicar?
Alfred espera que eu responda por alguns segundos, antes de me levantar com um braço.
“Uau”
“Não se preocupe. Vou perguntar mais tarde.”
Em seguida, ele caminha em direção à entrada do bar. Levantada tão repentinamente do chão, não tenho escolha a não ser me agarrar a Alfred.
Ele anda uniformemente, mesmo enquanto me carrega com apenas uma mão. Como de costume, sua força está realmente fora da norma.
“Por enquanto, vamos entrar. Está frio aqui fora.”
“Desculpe, Al. Seu trabalho…”
“Está bem.”
Lá dentro, o cheiro de bebida e comida está pesado no ar. Está quente aqui também.
O bar é espaçoso, com espaço suficiente para dez mesas para quatro clientes cada. Muitas pessoas estão se divertindo, entregando-se à cerveja e à conversa.
No meio fica um pequeno palco com pessoas tocando instrumentos musicais, uma mulher de vestido branco cantando com alma na frente. Seu corpo balança com o ritmo da música.
Alfred me leva para a cozinha. Ou melhor, ele me carrega até lá.
No caminho, alguns clientes e garçonetes que passam nos olham com curiosidade.
Incapaz de suportar seus olhos curiosos, apenas abaixo o rosto. Felizmente, está escuro aqui. Se minha aparência atual for visível, provavelmente não serei capaz de suportar o constrangimento. Eu bateria em Alfred antes de fugir para fora. Na verdade, eu quero que ele me coloque para baixo já. Eu posso andar.
Alfred espia na cozinha e grita: “Mestre! Senhora!”
“Sim?”
“O que é isso? Espere um minuto!”
Na cozinha, um homem grande e suado de avental jeans e bandana vermelha sacode uma frigideira. Há também uma mulher pequena e gordinha do lado adorável, um avental bordado com um animal parecido com um coelho amarrado à cintura e um lenço vermelho enrolado no pescoço. Ambos responderam simultaneamente e viraram a cabeça para nós.
Há também dois jovens cozinheiros aprendizes na cozinha que nos procuram por curiosidade.
Seus olhares me perfuraram, me deixando desconfortável.
“M-meu deus, Alfred…”
“Você está bem?”
Depois que eu aceno, ele finalmente me deixa ficar sozinho.
“Oh? Quem é esse garoto? O que aconteceu com ele?”
“Ah, ele é meu… amigo. Ele estudou na mesma escola que eu. Desculpe, mas quero emprestar-lhe um quarto no andar de cima. Eu vou pagar por isso mais tarde. Ou você pode descontar do meu salário.”
“Eu não me importo, mas─”
A senhora gorda me inspeciona, seus olhos se arregalando. Então ela franze a testa.
“Espere… Ele parece… O que aconteceu com ele?”
“Um, bem…”
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~Decidi me aventurar nesse mundo das traduções, então peço que tenham um pouco de paciência comigo, também faço minhas traduções lá no Wattpad <3~
