Antes de me acusar, me beija - Capítulo 3: Para de apertar tanto (NSFW *aviso de gatilho*)
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- Capítulo 3: Para de apertar tanto (NSFW *aviso de gatilho*) - REVISADO
Enquanto eu me posicionava como um cachorro em cima da cama, o ouvi andar até o armário, abrir uma gaveta e pegar alguma coisa.
“Essa posição é tão humilhante…”
Após escutar o barulho de uma embalagem sendo aberta, me arrepiei todo ao sentir um líquido gelado escorrer das minhas nádegas pelas minhas partes íntimas e descer pelas coxas.
— Ah! — Soltei surpreso.
— Relaxa, é só lubrificante. Sem isso, não vou conseguir entrar em você.
Enquanto acariciava meu traseiro, eu comecei a tremer alarmado, dominado pelo constrangimento.
— V-você poderia p-por favor apagar as luzes? — Pedi, tomado pela vergonha.
— Não. Quero ver detalhadamente onde estou entrando. — Explicou, ao abrir minhas nádegas.
Aquela indiferença toda realmente me dava nos nervos. Eu parecia um tomate maduro de tão vermelho. Escolhi enterrar o meu rosto no travesseiro enquanto ele passava a mão nas minhas partes íntimas, para não ver o nojo que eu sinto de mim mesmo diariamente, estampado na cara dele.
“Por que isso está acontecendo justamente comigo?!”
— Você se depila? Não há nenhum pelo.
Só balancei a cabeça pois a vergonha era tanta que eu não consegui sequer formular nenhuma frase mais.
— Interessante.
Mordi meu lábio pra evitar emitir algum som esquisito enquanto o dedo dele massageava meu clitóris.
— Vamos começar. — Anunciou após o que o barulho sugeria, ter aplicado o lubrificante também em seu membro.
— M-mas já?!
E então senti seu membro grosso se esfregando por trás na entrada da minha abertura feminina, que logo foi inserido profundamente.
— Áaaaai!
“Meu deus, como dói! ”
— Grrr! Eu não disse para morder o travesseiro? Não gosto que gritem no meu ouvido!
— D-dói… d-dói muito…
“Eu não gosto disso. Não quero…”
— Já falei que não gosto de escândalo.
— D-dói… — Repeti soluçando enquanto era sacudido pelo movimento de vai e vem incessante.
“Eu estou com medo…”
— Aguenta mais um pouco.
Tentei me manter calado enquanto mordia o lençol ao ponto dos meus dentes doerem, para não o irritar mais.
“A dor é muito maior do que eu poderia ter imaginado…”
Estava sendo insuportável acomodar o seu membro imenso e espesso. Ele nem conseguia se movimentar direito apesar de todo o gel e o sangue virginal que escorriam lubrificando o canal.
— Tsc, tsc, tsc… — Resmungou.
Lágrimas não paravam de fluir pelo meu rosto. Meus grunhidos de dor estavam escapando mesmo eu me esforçando tanto para ficar quieto e sufocar os meus berros e isso parecia o estar deixando ainda mais furioso.
— Com um corpo tão pequeno desses, como pensa em me satisfazer?!
Aquela tortura que parecia não ter fim foi se intensificando e Seville foi ficando cada vez mais selvagem conforme minha entrada se adaptava ao seu membro. Cada estocada que ele dava diretamente na entrada do meu útero, parecia arrancar uma parte da minha alma junto.
“Sexo é realmente assim? ”
Depois de uma eternidade, ele me estocou tão profundamente que aparentava ter ultrapassado todos os limites viáveis, me causando muito mais dor do que eu imaginei que seria possível.
— Áaaaaaai… — Soltei sem conseguir conter meu sofrimento.
Logo que ele retirou o seu membro, meu corpo desabou na cama tremendo como se estivesse convulsionando ao mesmo tempo em que sentia algo quente sendo derramado nas minhas costas.
“Finalmente, acabou…”
Achei que aquele martírio tinha terminado, mas, meu sofrimento havia apenas começado. Enquanto eu soluçava baixinho, ele despejava mais lubrificante.
— O q-que? — Indaguei apavorado.
Em seguida, com um dedo, o seu alvo foi a minha entrada posterior.
— Á-ái! O… o que você-
— Pensei ter te dito que eu sou gay. O que eu gosto é disso aqui. — O número de dedos em minha entrada aumentou me causando muito desconforto.
“Não quero sentir de novo aquela dor. Tô com medo…”
— Não. P-por favor-
Antes que eu pudesse terminar de falar, fui penetrado de uma vez só.
— Ahhhhhh!
“Cretino! Esse pesadelo de novo não!”
Nem lembrei de abafar meus gritos. A dor parecia ainda mais lancinante naquele momento e assim continuou por um tempo.
— Merda, para de apertar tanto ou você vai cortar fora meu pau! — Bradou ao estapear minha bunda.
— Ahhh…
Eu queria dizer que não era proposital, mas, em seguida, outro tapa veio me fazendo perder as forças.
— Bem melhor. Você gosta disso? — Perguntou esbofeteando minha bunda de novo e de novo.
“Como alguém seria capaz de gostar de algo assim seu canalha?!”
Tentei negar, mas minha voz já não saía mais. De repente, a dor começou a se tornar entorpecente e passei a sentir uma sensação estranha quando ele tocou num local específico dentro de mim. Logo o meu pênis começou a cuspir um líquido viscoso. Sem forças para sequer tentar entender o que estava acontecendo, só deixei as lágrimas rolarem silenciosamente por um longo tempo até perder a consciência sem saber como terminou tudo.
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