Akai Ito: Amor Predestinado - Capítulo 8
Escritório de Advocacia, 08:10 horas da manhã.
– Bom dia, Lauren! – Ethan a cumprimenta rapidamente e caminha direto para a sua sala.
– Esses são os papéis que me pediu, e também a correspondência. – a moça entra logo atrás dele e deixa uma pequena pilha de papéis sobre sua mesa.
– Obrigado!
– Gostaria de um café, Sr. Castelli ?
– Claro! Seria ótimo!
– Certo, irei providenciar! – ela sorri e sai do escritório, fechando as grandes portas de madeira e o deixando sozinho com suas pilhas de papéis, que misteriosamente sempre se acumulam em sua mesa.
– Por que tem tanto trabalho ? Deveria ter escolhido uma profissão mais tranquila! – Ethan se recosta em sua cadeira e boceja, não havia dormido muito, não conseguia parar de pensar em Ian.
– Preciso me concentrar… – ele sussurra e suspira, tentando limpar sua mente. O alfa se perde em meio às pilhas de papéis e problemas, alternando entre atender ligações de clientes e encontrá-los pessoalmente.
Após um almoço com um de seus colegas, Ethan volta para o escritório e começa a organizar sua mesa, que estava uma bagunça. Ao fazer isso, ele pega uma pequena pilha onde a maioria são documentos e algumas contas, mas um dos papéis chama sua atenção, em seu verso está escrito “Clínica XXX” o que o deixa animado e ao mesmo tempo ansioso, estava esperando por isso a dias.
Ethan se apressa e abre o envelope de papel, seus olhos procuram apenas uma coisa, o resultado que diria se ele era o pai do Alex ou não.
– Eu sou… o pai dele! – seus olhos se arregalam e ele custa a acreditar no que está vendo. De fato, naquela noite onde se encontraram pela primeira vez, Ian e Ethan o conceberam.
Ele sorri e se sente feliz por finalmente saber a verdade, mas ao mesmo tempo, se sente apavorado e culpado. Havia sido duro com Ian e não sabia como resolver as coisas, e agora que tinha confirmado que Alex era seu filho, não podia continuar ignorando a situação.
_______________
Ao sair do trabalho, o alfa pega seu celular e decide ligar para Ian, resolveria a situação naquela noite a todo custo.
– Por favor… – ele sussurra ansioso, mas a ligação cai na caixa de mensagem.
– Porra! – o alfa esbraveja e guarda o celular no bolso. Ele entra em seu carro e decide ir para casa, planejando espera-lo.
Ao descer do veículo, o alfa caminha um pouco cabisbaixo até sua casa, mas logo se surpreende ao ver Ian parado em frente a sua porta. Queria encontrá-lo, mas não esperava que o ômega fosse até ele.
– Ian… – ele o chama e sorri ao ver seu rosto.
– Posso entrar ?
– Claro! – Ethan se apressa e abre a porta, eles entram e antes de que pudesse dizer qualquer coisa, o ômega avança sobre ele e o beija.
– Ethan… – ele sussurra ofegante, com o rosto corado e uma pequena ereção. O alfa o encara surpreso, mas excitado, ele o abraça e o mantém próximo ao seu corpo.
– Vamos para o quarto. – Ethan o pega em seu colo e caminha até o seu quarto, o recosta sobre a cama e começa a se despir. Ian o observa atento e ansioso, queria ser tocado.
– Se não quiser fazer isso, pode ir embora. – o alfa o encara com seus olhos dourados, que brilham intensamente como se ele estivesse em seu rut.
– Continue! – Ian se aproxima e o beija, envolve seus braços ao redor de seu pescoço e o puxa para a cama. Ethan se inclina sobre ele e sua mão direita passeia pelo seu corpo, tocando os lugares onde se sente bem.
– Quero que entre. Rápido! – o ômega geme e sua mão esquerda vai em direção ao pau de Ethan, que já está extremamente duro.
– Preciso te preparar antes… – o alfa se afasta e tenta alcançar o lubrificante, mas Ian empurra seu corpo fazendo com que ele se deite. O ômega sobe em seu colo e abre sua calça, põe seu pau para fora e o toma em sua boca.
– Porra… – Ethan sussurra e segura seus cabelos, pressionando sua cabeça. O ômega mantém seus olhos sobre ele e o engole com facilidade. Sua boca era habilidosa e quente.
– Espera! – o alfa tenta fazê-lo parar, mas ele continua até que sua boca seja preenchida com seu sêmen.
– Isso foi rápido… – ele sussurra enquanto limpa os cantos de sua boca.
– Eu estive acumulado, okay ? – Ethan o puxa para cima dele e agarra sua bunda, que já está molhada. O alfa a acaricia e desliza suas mãos para dentro do seu short, o puxando para baixo e deixando sua bunda a mostra.
– Está tão molhado… – ele fala um pouco surpreso, nunca havia o visto tão molhado antes. Ethan acaricia seu ânus com a ponta de seus dedos e começa a penetrá-lo.
– Ethan… por favor! – Ian geme e se encolhe.
– Shh, logo vou estar dentro de você. Espere só mais um pouco! – ele beija o canto de sua boca, enquanto seus dedos deslizam para dentro e para fora. O alfa o observa emocionado pensando no quanto ele parecia lindo.
– Es-espera! – antes de que pudesse terminar sua frase, seu corpo se contrai e ele goza, sujando seu abdômen com sêmen.
– Bom menino… – Ethan beija sua testa e logo depois gira seu corpo, o recostando sobre a cama novamente e rapidamente se acomoda entre suas pernas. Ele segura firme em suas coxas e então o penetra, seu pau desliza para dentro devagar e com facilidade.
– Você está tão relaxado agora. É delicioso! – o alfa sorri e morde seu lábio inferior, com seus olhos dourados fixos na forma como seu pau entra e sai de dentro dele.
– Não olhe! Isso é vergonhoso! – Ian fala ofegante, com seu rosto e pescoço vermelhos. Era incrivelmente sexy.
– Claro que não! – Ethan se inclina sobre ele e aproxima o rosto de seu ouvido.
– Está tudo dentro, consegue sentir ? – ele sussurra e mordisca o lóbulo da sua orelha enquanto move seu quadril lentamente.
– S-sim! Me sinto tão bem! – Ian sorri e se agarra ao seu corpo, nunca pensou que iria gostar tanto de fazer sexo daquele jeito.
– Eu também! – o alfa o beija e aumenta um pouco a intensidade de seus movimentos, mesmo querendo ser gentil ele não podia evitar de usar a força para fazê-lo chegar ao ápice.
– Ethan… eu te amo! – o ômega o abraça e sussurra em meio aos seus doces gemidos, que parecem mais manhosos e cheios de prazer do que das outras vezes. O alfa se surpreende e quase perde o controle. Era tudo o que desejava ouvir.
– Eu também te amo! – ele beija sua bochecha e envolve seus braços ao redor de seu corpo. Queria sentir seu calor.
_______________
– Você está bem ? – Ethan o questiona enquanto acaricia seus cabelos.
– Sim… – Ian suspira e se aconchega ao seu lado. Se sentia finalmente relaxado.
– Podemos conversar agora ?
– Sim, deveríamos ter feito isso desde o começo! – o ômega ri e se senta na cama, Ethan faz o mesmo e tenta reunir o máximo de coragem para se desculpar corretamente.
– Ian, eu sinto muito pelas coisas que disse. Reconheço que não deveria ter me metido em sua vida pessoal e que deveria ter sido mais considerado com seus sentimentos. Eu fiquei cego e magoado pelo ciúmes, e isso não foi certo…
– Você estava certo, eu só queria alguém para passar o tempo, fui egoísta e não pensei em como você se sentiria. – Ian fala envergonhado, com seu rosto levemente corado.
– Era cômodo ter alguém que pudesse me ajudar com o cio e por isso eu não te levei a sério. A verdade é que eu sou um idiota teimoso…
– Nós dois somos idiotas! – o alfa ri e acaricia seu rosto.
– Eu senti sua falta…
– Eu também, Ian. – ele beija o canto de sua boca com ternura.
– Então nós podemos esquecer isso ? – Ian o abraça, esperando encerrar o assunto.
– Antes de que essa conversa termine, eu preciso confessar uma coisa… – ele coça a nuca, pensando em como iria contar isso.
– O que é ? – o ômega se afasta e ergue uma de suas sobrancelhas.
– A verdade é que nós já nos conhecemos antes, em um bar. Bebemos juntos e saímos para um motel, mas quando eu acordei no dia seguinte você não estava mais lá. Voltei naquele bar todos os dias desde então, tentando te achar. Agora entendo o porquê nunca voltou… – Ethan o encara ansioso, com medo de que pudessem se separar novamente. Ian permanece em silêncio por alguns minutos, tentando processar as informações e se lembrar daquela noite.
– Você… é o pai do Alex ? – o ômega o encara com os olhos marejados. Não sabia bem como se sentia em relação a tudo aquilo.
– Sim. – o alfa se levanta e pega sua bolsa, tira um papel de dentro dela e entrega a Ian.
– Me desculpe por isso também, mas eu precisava ter certeza…
– O que ? Como conseguiu isso ? – o ômega o questiona ao ver o teste de DNA.
– Um amigo me devia um favor…
– E-eu acho que preciso de um tempo… – ele balbucia com o olhar vago. Sua mente estava uma bagunça.
– Leve o tempo que precisar. Sinto muito. – ele acaricia seu rosto e força um sorriso. Não queria perde-lo, mas não queria continuar escondendo a verdade.
– Okay… – Ian se levanta e pega sua roupa, se veste rapidamente e sai. Ao estar finalmente sozinho, Ethan se recosta na cama e a ansiedade começa a tomar conta de sua mente.
– Merda… eu sou um filho da puta!
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