O Segredo de Evan - Capítulo 3.3
“Sim, essa parte… Eu fiz. Então, Kyle está hospedado na sede da Santa Sociedade? Ele teve um bebê e ainda está bem de saúde…?”
“O jovem mestre está indo vem. Ele deu à luz a quatro irmãos e todos estão crescendo saudáveis, se você for as reuniões todo final de semana, você verá as crianças crescendo dia após dia.”
O mordomo cortou as palavras de Linus e disse com um sorriso. Linus sentiu um tom ameaçador por um breve momento. Era como se tivesse ouvido algo que não deveria. Não foi uma resposta rude, o funcionário era como um parente da família.
“Irmãos?”
Você está dizendo que ele engravidou sem pausa?
Você está dizendo que ficou grávido várias vezes? Os gêmeos tinham pelo menos dois anos, e ficou perturbado ao pensar que Kyle estava grávido todo esse tempo.
“Ei, quem diabos que se aproximou do meu irmão? O cara surgiu do nada…”
“Bem… Nós também não sabíamos. Quando descobrimos, o jovem mestre já estava grávido…”
“O que?”
Para Linus, que falou ameaçadoramente como se fosse agarrá-lo pelo colarinho, o mordomo soltou suas palavras e deu desculpas. No passado, os servos ficaram bastante chocados com o acasalamento de Kyle com o lobo, e todos ficaram surpresos que Kyle tivesse tal relacionamento com o ele. No entanto, ele logo soube que estava grávido e acreditou que era um milagre através da conversa tranquila com o ancião. Embora o método fosse uma violação dos direitos humanos, foi definitivamente um milagre quando a criança que era incapaz de se mover quando ficava doente, se tornar saudável o suficiente para ser capaz de dar à luz e ter resistência para acasalar com um lobo várias vezes ao dia.
“Se você quiser conhecer seu marido, por favor, vá para a Santa Sociedade…. Não sabemos muitos, está tudo sob a supervisão do ancião.”
“O ancião lhe arrumou aquele marido?”
Linus rosnou de volta. Ele não conseguia se livrar da ideia de que seu irmão foi jogado nas mãos do ancião, e concluiu que o pobre Kyle estava grávido de um homem que ele não conhecia e que parecia ter sido negligenciado pelo pai que o deixou nessa área remota. Linus cerrou os dentes, pensando na grande loucura que era isso. O rosto cansado do mordomo se refletia nos olhos dourados brilhantes. O mordomo balançou a cabeça e negou veementemente.
“Oh não! Ele… Foi o próprio jovem mestre que trouxe ele.”
“O que?”
Enquanto o absurdo continuava, Linus foi em direção à porta como se não valesse a pena continuar ouvindo.
“Vou ter que verificar isso sozinho. Obrigado pelo seu tempo.”
“Mestre, o jovem mestre Kyle queria vê-lo… Por favor, não o critique e seja gentil com ele.”
“Eu vou cuidar disso, então você não precisa se preocupar.”
Mal podia esperar para detê-lo. Ele não tinha a intenção de intimidar Kyle, a maior vítima. Mas esta vila rural feia era simplesmente nojenta e repugnante. O mordomo rezou baixinho, ouvindo a porta se fechar e o motor do carro se afastando.
“Por favor… que o mestre Linus também tenha a graça do Senhor.”
*
Embora fosse um fim de semana, o jardim da frente do prédio principal estava quieto. Linus saiu do carro e fez contato visual com um grande cachorro preto no pátio. O animal peludo com olhos amarelos e pelo preto como o céu noturno parou e olhou para Linus sem latir.
Você também tem um cachorro?
Era enorme para um cachorro. Achou que poderia ser um cão selvagem ou um lobo vivendo no campo. Olhando para ele em vez de latir quando um estranho chegava, parecia que ele havia sido domado ou o confundido como um crente. De qualquer forma, não era um olhar muito agradável. Como era um cachorro sem coleira, Linus passou rapidamente, com medo de ser mordido. Um olhar pungente o encarou na parte de trás de sua cabeça.
Linus, que entrou no prédio principal, franziu a testa, dizendo que ainda estava preso ao prédio sombrio e desgastado. Era óbvio que estava arrecadando dinheiro, mas para manter uma imagem simples, apenas o interior do prédio foi reformado, deixando as paredes externas intactas. Os crentes vinham de longe e admiravam a aparência daquela época. Recordando as memórias de ser forçado a rezar neste edifício quando criança, Linus sentiu um forte desagrado desde o início.
“Você está aí?”
Gritou na entrada. A sala de reuniões vazia estava escura, e apenas o lado da igreja via a luz do sol entrando pela janela do teto. Linus, que sentiu o cheiro peculiar da cadeira de madeira e o cheiro úmido que só um espaço fechado poderia ter, virou a cabeça nervosamente. Sempre viu a sala de reuniões cheia de gente, mas vê-la vazia assim lhe fez sentir como se tivesse entrado em uma área proibida.
“Seu convidado está aqui…”
O ancião que saiu depois de ouvir a perturbação encontrou Linus e estreitou os olhos. Ele o via quando era um adolescente desobediente. Ele era um homem alto e bonito, embora seu rosto jovem ainda permanecesse ao redor. Ficou ainda mais atraente. Linus também reconheceu o ancião imediatamente. Com o passar dos anos, as rugas apareceram em seu rosto e seus olhos caíram, mas aqueles olhos azuis assustadores ainda estavam lá.
“O que te trouxe aqui?”
Tenho certeza que você veio aqui por causa do chamado de seu amado irmão. Ele sabia tudo sobre o motivo de Linus vir aqui, mas o ancião fingiu não saber e perguntou a ele.
“Eu vim porque me falaram que Kyle está aqui.”
“Sim, seu irmão se mudou para cá.”
“Por que diabos você fez isso? O médico não ia vê-lo de qualquer maneira, então, porque ele realmente precisa ficar aqui?”
Ele falou diretamente sobre suas insatisfações. Com à pergunta de Linus, o ancião sorriu e respondeu.
“É tudo escolha do seu irmão. Eu fiz até uma casa separada porque respeitei sua decisão.”
“Foi realmente uma escolha arbitrária*?”
*Voluntária, optativa…
Era uma questão de desconfiança. Mesmo que Kyle tivesse feito uma escolha, não havia dúvida de que as palavras do ancião desempenharam um grande papel. Linus era bastante cético sobre ele ter feito uma escolha por sua própria vontade.
“Você tem muitas dúvidas. Pergunte a ele pessoalmente… De qualquer forma, ele disse que queria ver você.”
Como se fosse para segui-lo, o ancião se virou e entrou olhando para cima. Linus o seguiu, sentindo-se profundamente alienado pela ausência de uma única pessoa neste magnífico edifício. Por alguma razão ele não se sentia bem.
Ele só seria capaz de conhecer as pessoas se fosse bem mais a fundo. Aqueles em vestes sacerdotais saudaram o ancião em uníssono. Conheceu vários padres quando era jovem, mas eles não deixavam uma impressão tão forte. Por algum motivo, sentiu que estavam lhe encarando e lhe tratando como um estranho mesmo que não dissesse nada , ele mexeu as sobrancelhas e seguiu o ancião.
“Aqui está.”
O ancião parou na frente da pequena porta e disse:
“Vou ficar de fora da reunião dos irmãos. Espero que você se divirta e tenha um grande momento. Que o Senhor esteja com você.”
Que você congele até a morte. Linus abriu a porta com um sorriso torto. Seu coração estava batendo forte. Foi devido ao desconforto, ansiedade e culpa. Ele deveria ter vindo até o irmão primeiro. Kyle provavelmente não o ouviria se ele pedisse para sair daqui agora. Pensando consigo mesmo, tudo o que dissesse para Kyle soaria como se estivesse se opondo e ignorando a família que ele construiu.
“Kyle?”
“Linus!”
Não foi uma criança que se levantou da cadeira. Ele era um homem alto, passando do seu peito e quase alcançando a ponta do seu queixo. Em sua memória, Kyle era claramente um garoto baixo e magro, mas agora ele tinha uma aparência adulta, tirando sua camiseta infantil. Ele ganhou mais peso do que antes e tinha um rosto muito mais bonito.
“Obrigado por ter vindo de longe.”
“Não, não… Eu vim ver você, por isso fiquei disposto a suportar a distância. Você parece bem.”
“Estou bem saudável agora. Como você está?”
“Eu sempre estive bem.”
CONTINUA…
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Apenas mais uma pessoa que gosta de putaria gay, daquelas bem pesadas kkkk. Quem acompanha minhas traduções sabe.
Traduzo por hobbie, então sem cobranças. Posso passar dias sem postar nada ou meses, mas ainda vou continuar traduzindo. E é isso, boa leitura.
Quem quiser conhecer meu blog, o link está a baixo.
