O Lobo e a Lua - Capítulo 56
– Pode nos deixar sozinhos, por favor ? – Ambrose fala em um tom gentil.
– Sim, senhor. – o médico se levanta e pega suas coisas.
– É muito bom tê-lo de volta, senhor. – ele acena com a cabeça e sai, os deixando finalmente sozinhos.
– Vai ficar ai parado ? – Ambrose ri e estende sua mão. Desmond franze o cenho, tentando conter suas lágrimas, e avança em sua direção, o abraçando.
– Ambrose! – ele murmura em meio ao choro. Estava tão feliz que mal podia acreditar. Ambrose o segura com força e beija o topo da sua cabeça.
– Eu senti sua falta, pensei que você não… – Desmond hesita e ergue a cabeça, o encarando com os olhos avermelhados e marejados.
– Não conseguiria sem você aqui. – ele murmura e o beija. Ambrose o segura pela nuca e pode sentir o seu corpo trêmulo, nunca o viu tão assustado antes.
– Me desculpe por te deixar sozinho. – Ambrose murmura entre o beijo.
– Seu idiota, egoísta! – Desmond esbraveja e bate no seu peitoral com um pouco de força.
– Tem noção do quão assustado eu fiquei ? Você prometeu que ficaria bem! – ele continua falando, colocando toda a sua frustração para fora até que Ambrose segura seu rosto com as duas mãos e o interrompe.
– Eu te amo, Desmond. – ele fala de forma calma e gentil, com um sorriso em seu rosto e um olhar amoroso. Desmond fica em choque, processando aquelas palavras, mas logo seu rosto ganha um leve tom avermelhado e as lágrimas começam a rolar pelo seu rosto novamente.
– Diz isso de novo.
– Eu te amo. – Ambrose acaricia seu rosto, limpando as lágrimas.
– Eu demorei muito para dizer, não é ?
– Sim… – Desmond murmura com a voz embargada.
– Me desculpe. – ele beija sua testa, depois o seu olho direito e por fim, sua boca. Desmond o observa atônito, com seus sentimentos a flor da pele, e envolve os braços ao redor do seu pescoço.
– Eu também te amo. – Desmond sussurra e sorri, logo depois o beija novamente. Um beijo intenso e cheio de saudade, naquela altura o seu corpo implorava por ele, queria ser tocado em todos os lugares.
– Ambrose… – ele murmura manhoso e esfrega sua bunda contra o pau dele, que reage no mesmo instante.
– Você não faz ideia do quanto eu senti saudade dessa boquinha linda chamando o meu nome. – Ambrose agarra o seu rosto e o observa com um olhar luxurioso.
– Me mostre. – Desmond segura seu pulso e abaixa um pouco o seu rosto, lambendo a palma da mão dele.
_______________
– Es-espera! – Desmond, que está sentado sobre o rosto de Ambrose, resmunga entre os seus gemidos e segura seus cabelos com força.
Ambrose continua pressionando a cintura dele contra o seu rosto, sugando o seu pau para dentro da sua boca enquanto usa seus dedos para penetra-lo, sem lhe dar a chance de se mover ou se afastar.
– Ambrose, desse jeito eu… – ele murmura e contrai sua mandíbula. Apesar das suas reclamações, Desmond não reagia ou tentava se afastar.
– Porra! Eu vou… – Desmond anuncia ofegante e inclina sua cabeça para baixo, encarando o rosto de Ambrose, que parece estar se deliciando com o seu pau. Depois de alguns segundos ele goza bem fundo em sua boca, o que o obriga a engolir tudo.
– Está bem grosso… – Ambrose murmura ao finalmente solta-lo.
– Idiota, eu disse que ia gozar! – ele reclama envergonhado.
– Não gostou ? – Ambrose apoia sua cabeça sobre a coxa direita de Desmond e o encara com um olhar triste.
– Você sabe que sim… – Desmond murmura e desvia seu olhar. Não resistia aqueles olhinhos.
– Eu sei! – ele ri e agarra suas coxas, girando seu corpo de repente sobre a cama e ficando por cima dele. Ambrose se acomoda melhor entre suas pernas e libera sua ereção.
– Está tão duro… – Desmond murmura um pouco tímido e usa a planta dos seus pés para masturba-lo. Ambrose deixa um gemido baixo escapar e agarra os seus tornozelos, logo depois começa a mover sua cintura enquanto o observa fixamente, quase o comendo com os olhos.
– Porra… isso é bom! – ele sussurra e inclina sua cabeça para trás. Desmond apenas observa atônito, sentindo o seu ânus palpitar.
– Ambrose, n-não use os meus pés… – Desmond resmunga e faz bico.
– Está tão ansioso assim ? – Ambrose ri e o solta, se inclinando sobre ele.
– Sim… eu te quero dentro de mim. – ele sussurra de um jeito manhoso e beija o canto da sua boca. Por alguma razão, se sentia tímido.
Ambrose sorri ao ouvi-lo, também estava ansioso e nervoso. Havia sonhado com aquele reencontro por tanto tempo, que agora que o tinha em seus braços, custava em acreditar que era real.
– Vem aqui. – ele agarra sua cintura e o puxa para mais perto do seu corpo, fazendo com que Desmond se sente em seu colo.
– Ambrose… – Desmond murmura com a voz embargada e se agarra ao seu corpo, escondendo o rosto em seu pescoço.
– Olhe para mim. – ele pede em um tom doce e acaricia seus cabelos. Mesmo relutante, Desmond o obedece.
– Você é tão lindo… – Ambrose sorri e segura seu rosto com as duas mãos.
– Não houve um só dia em que eu não pensasse em você. Senti tanto medo ao imaginar que nunca mais poderia te tocar, ouvir sua voz chamando meu nome. – ele beija o canto de sua boca.
– Você é a luz da minha vida, Desmond. Eu não seria nada sem você, minha Rainha. – Ambrose lhe dá outro beijinho no canto da boca e encosta sua testa sobre a dele.
– Nós vamos ficar juntos até o dia da nossa morte, e se algum dia você tentar se afastar de mim, saiba que não há lugar longe o bastante onde possa se esconder. Eu sempre vou encontrar o caminho até você… – ele sussurra e o abraça, mantendo seu corpo próximo ao dele.
– Eu te amo tanto… – Desmond murmura emocionado, com seu rosto completamente corado e o beija. Enquanto Ambrose mantém sua boca ocupada, ele começa a penetra-lo devagar, fazendo o seu interior relembrar a sua forma.
– Que gostoso… ah! – ele geme e inclina sua cabeça para trás. Senti-lo depois de tanto tempo era uma loucura.
Ambrose segura sua bunda com as duas mãos e o força a se mover no seu ritmo, o observando fixamente enquanto alguns gemidos escapam da sua boca. Estava tão excitado que sentia que poderia gozar só por sentir seu cheiro.
– Ambrose, mais rápido! – Desmond choraminga e o encara com um olhar manhoso e necessitado. Queria que seu homem alcançasse o lugar que apenas ele podia.
– Porra… – Ambrose resmunga e contrai sua mandibula. Ele sente sua cabeça girar e seu corpo perder a força, mas não queria parar ali, iria devora-lo à noite toda.
Desmond começa a mover sua cintura mais rápido, seguindo o seu ritmo. Ambrose golpeava sempre no mesmo lugar, o que o deixava mais excitado, ao ponto de perder a cabeça.
– Eu vou gozar… – ele murmura em meio aos seus gemidos e logo acaba gozando. Desmond emite um longo gemido e seu corpo se contrai, fazia tanto tempo que não experimentava essa sensação, que já havia se esquecido do quão bom era.
Após atingir o ápice, ele volta seu olhar para Ambrose e o vê ofegante, com uma expressão que mostra o quão excitado estava. Desmond finalmente se dá conta de que tem o seu marido de volta e que por fim, podem viver em paz.
– Eu estou muito feliz! – ele fala sorridente.
– Que bom. – Ambrose também sorri e o beija. Estava realmente feliz.
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Ambrose entra na sala do trono acompanhado de Desmond e ao notarem sua presença, todos se viram em direção a eles e se curvam em sinal de respeito e consideração.
– É bom ver todos vocês novamente. – ele agradece sorridente.
– Seu bastardo, tem noção do susto que nos deu ?! – Lyter se aproxima e o puxa para um abraço.
– Sim, sinto muito por isso! – Ambrose ri e segura sua cabeça, encostando sua testa na dele, como um sinal de amizade.
– Senhor, é bom tê-lo de volta. – Nanber se aproxima e acena com a cabeça, o cumprimentando.
– Obrigado, Nanber.
– Caso não esteja atualizado, Nanber e eu vamos nos casar! – Lyter fala orgulhoso e a segura pela cintura, a puxando para perto do seu corpo.
– O quê ?! – Ambrose questiona surpreso.
– Ainda vamos marcar a data, mas provavelmente vamos fazer isso depois que o filhote nascer. – ela fala um pouco tímida.
– Filhote ? Pela Deusa! – Ambrose agarra Lyter de repente, o tirando do chão, e ambos dão risada enquanto brincam empolgados sobre o assunto.
– Minha nossa, são como crianças… – Desmond murmura ao se aproximar de Nanber.
– Você pega o seu e eu pego o meu, okay ? – ela o encara com um olhar astuto e ambos concordam com a cabeça.
Desmond chama Ambrose e Nanber faz o mesmo com Lyter, rapidamente os dois cessam a brincadeira e vão para junto do seu respectivo par.
– Desculpe… – Ambrose sussurra próximo ao ouvido de Desmond.
– Falaremos sobre isso depois. – ele força um tom sério e o guia em direção aos outros empregados e amigos, que esperam pacientes pela sua vez de cumprimenta-lo.
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