Meu Rei, A Coroa de Sangue - [Capítulo 0.5]
Gabriel Moonlight
— Anda Gabriel vamos nos atrasar. – Disse meu pai na parte de baixo da cozinha.
— Já vou papai. – Digo terminando de me arrumar.
— Eeeespereeeeeeee. – Ouço a voz vindo de fora da janela e da floresta
— Ah… quem está aí?
— Vocêeeeee me chamouuuuuuu e eu vim até você.
— Você é meu familiar?
— Simmmmmmm – Disse o espírito arranhando minha janela. — Aqui.
— Aaaa você.. você é um cachorro. – Digo vendo um filhote branco e preto me lamber. — MAMÃE, PAPAI MEU FAMILIAR. – Grito rindo correndo descendo as escadas até eles!
— Olha só. – Disse meu pai!
— Eles foram rápidos. – Disse mamãe rindo.
— Ele e lindo… o nome dele é Cerberus. – Digo rindo olhando para ele. — Meu familiar.
— Cerberus… protetor dos portões do submundo. – Disse minha mãe rindo.
— Posso levá-lo para o palácio?
— Gabriel…
— Por favor papai. – Digo rindo abraçando ele.
— Querido ele é seu familiar era lhe proteger de todo o mal e lhe aconselhar, mais ele não é seu brinquedo. – Disse minha mãe.
— Então ele fica em casa?
— Por hoje sim… – Disse a mesma beijando meu rosto.
…
— Cartas de navegação…
— Exatamente, cada carta conta algo diferente e inédito.
— São lindas. – Comento rindo passando a mão por cada uma.
— Gabriel como consegue saber tantas coisas sobre a terra?
— Minha mãe…
— Assim Eva e uma pessoa maravilhosa.
— Uhum…
— Ela lhe ensinou isso também?
— Não… na verdade foi papai, mais a mamãe também entende.
— Uma mulher que sabe de navegações! – Disse ele se sentando ao meu lado e bebendo sei vinho.
— Algum problema com isso Padrinho. – Questiono o olhando e nossos olhos se encontram me causando um arrepio e ele me olhando atentamente.
— Não… só e interessante. – Disse rindo. — Você quer?
— Ah eu não tenho idade para beber.
— Bobagem é apenas um gole.
— Melhor não… eu não quero.
— E seu soberano que está mandando beba já. – Comentou sério me olhando e entregando a taça.
— Sim senhor. – Pego a taça tomando um pouco e sentindo o gosto doce e forte do vinho e antes que pudesse parar de beber o vinho meu padrinho bate na taça fazendo a mesma me sujar e algumas das cartas de navegações. — Desculpa padrinho. – Comento desesperando vendo minha camisa branca agora manchada pelo roxo vivo do vinho e as cartas sujas de sangue.
— Tire sua camisa vou lhe dá outra. – Disse ficando de pé.
— Sim senhor. – Tiro minha camisa ficando apenas de calça e com frio já que aquela manhã estava mais gelada que as outras.
— Aqui pega. – Ele se virou novamente e ficou me encarando e sem dizer nada apenas com a camisa em sua mão.
— Ah obrigado. – Digo rindo vestindo a camisa e ele ainda me observava me viro de costa me arrumando e percebendo que a camisa ficou um verdadeira balão em mim. — Ficou bem grande não é.
— A… e ficou.
— Gabriel está na hora de… – Meu pai entrou na quarto rindo e assim que me viu de costas com uma camisa na mão e outra que não era minha seu riso desapareceu. — O que pensa que está fazendo Gabriel.
— Eu… foi sem querer eu derramei vinho em mim.
— Vinho? Está dando vinho para uma criança Baltazar. – Disse meu pai sério entrando ali e indo direto para meu padrinho.
— Apenas o obriguei, que mal a nisso. – Disse ele rindo.
— O mal e que ele é meu filho, não sei, está aqui para estudar com você não para ser seu mascote é brinquedos. – Disse meu pai se virando para mim. — Tire está roupa filho. – Disse ele.
— Mais papai.
— Obedeça Gabriel. – Então ele ficou na minha frente e assim que eu tiro a roupa papai tirou também seu casado e me deu para vestir cobrindo meu corpo e pegando as duas camisas. — Aqui está, e esqueça essa ideia de ensino.
— Nicolas não está falando sério.
— Tão sério quando seu pai no dia que matou Alexie. – Digo irritado vendo ele me olhando. — Meu filho na terá o mesmo destino.
— Quem é Alexie papai?
— Ninguem… uma pessoa que ficou no passado da gente. – Disse ele me abraçando e pegando minha mão.
— Nicolas por favor.
— Diga adeus ao seu padrinho Gabriel.
— Ah mais papai.
— Eu e sua mãe iremos lhe ensinar. – Disse rindo acariciando meu rosto.
— Sim senhor. – Comento sem entender o que tinha acontecendo ali. — Adeus padrinho, nos veremos pelo reino. – Digo é meu pai me levou para fora do quarto e assim saímos do castelo sem dar uma palavra sobre o que tinha acontecido…
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