Big Apple - Capítulo 1
Peço que leiam as notas, é importante para a leitura do livro.
Lembrando que não sei a marcação dos capítulos kkkk
Vou na fé………
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Ano 1980, fevereiro, Nova York.
Eu olhei fixamente para o espelho. Nele, um homem pálido com cabelos loiros opacos estava olhando para mim.
Seus olhos estavam caídos e mostravam sinais de cansaço, o que o fez parecer ainda mais estúpido. Havia também um grande saco de círculos escuros sob seus olhos.
O homem no espelho era Yohaim Yerpe, o filho único de uma mulher sueca solteira, com apenas o diploma do ensino médio.
O homem pobre, indefeso e magro que ganhava a vida como açougueiro de meio período dos 16 aos 22 anos.
Ele bravamente cruzou o oceano Pacífico para mudar de vida, mas ainda continuava miserável e estúpido. Uma presa fácil que não mudou nada.
Eu sou esse homem.
Sem forças, comecei a suar frio. Usei as mangas retorcidas do uniforme em minha testa para enxugar o suor.
Então, deixei meu braço cair.
A Benelli M3 Super 90* é uma espingarda. Já havia sido montada e estava brilhando uma cor preta brilhante.
*essa arma….
Eu a peguei, mas as pontas dos meus dedos estavam molhados e escorregadios devido ao suor. Suspirei e então coloquei minhas luvas de couro.
Com a espingarda subi lentamente até o telhado de um prédio antigo que não estava mais em uso.
Além do arranha-céu, um pôr do sol vermelho lançava sombras negras por toda a cidade. Gotas de chuva também começaram cair.
Uma maldita chuva ácida, então baixei meus óculos. Não importava se minha pele ficasse pior, mas eu não podia estragar meus olhos.
O alcance da Benelli não é tão bom quanto os rifles de precisão. Mas seu poder destrutivo ainda é certo.
Se acertar na orelha, toda a cabeça será esmagada e, se atingir no ombro, um lado do peito será estourado.
É por isso que a escolhi como arma de hoje.
Deitei no telhado e posicionei a espingarda. Pesadas gotas da chuva continuaram a cair fazendo um som forte, ensopando minhas costas e cabelo. Isso o fez agarrar em minhas bochechas e pescoço.
(Vou cortar o cabelo quando voltar desta missão.)
Mas provavelmente, ficarei na frente do espelho com uma tesoura, como de costume, vou segurar meu cabelo, hesitar e no fim vou acabar cortando o equivalente ao tamanho das minhas unhas. Como resultado, o cabelo loiro opaco sempre manteve o comprimento acima do ombro de forma consistente.
Ajustando minha mira, novamente voltei a atenção para a missão.
Lazaryev Sergei, russo, nascido em Moscou.
Tenho uma memória horrível, mas felizmente não me esqueço dos meus deveres.
(Talvez seja porque leio as informações repetidamente.)
Máfia russa, um executivo da Tchetchênia, 31 anos, nascido em 5 de novembro de 1949, escorpião, rh + O … E então … então…
(Oh, não me lembro.)
Mas isso não importa. O importante é que, na meia hora seguinte, no último andar do prédio do outro lado, os executivos tchetchenos vão se reunir para fazer um acordo secreto, e ele estará lá.
Um negócio secreto….., algo mais sujo que o esgoto e mais valioso que um diamante.
Armas de destruição em massa, armas biológicas e químicas, drogas ilegais, qualquer coisa do tipo.
A única coisa importante é que hoje eu preciso quebrar a cabeça desse tchetcheno com esta espingarda. Cabeça ou peito, tenho que matá-lo de qualquer maneira.
Medi o tempo com a sombra visível do sol entre a chuva e as nuvens. Parecia que mais de 15 minutos se passaram. E a chuva ainda ficou mais forte.
Todo mundo sabe o quão prejudicial a chuva ácida causada pela poluição do ar é para o corpo humano. Tem sido revelado de forma consistente desde que o artigo químico de Angus Smite usou pela primeira vez a palavra chuva ácida em 1852.
Essa água consiste em centenas de toxinas, incluindo mercúrio, ácido sulfúrico e formaldeído, que causam câncer de pele.
Eu ajeitei meu cabelo encharcado pela chuva. Meus dedos dentro da luva estavam úmidos.
Eu também estava assustado. Se falhasse, morreria. E mesmo se conseguisse, era mais provável que morresse. Era muito mais assustador do que chuva ácida.
Aos poucos a água escorria pela minha testa, e através do espaço do óculos. Até esse ponto ainda estava bem.
Nesse momento, percebi que uma limusine preta chegou ao prédio.
Um, dois, três…., eram nove.
“Ha…ha.”
Respirei fundo e tentei não ficar tenso. Então apertei o escopo novamente.
Eu podia ouvi-los subindo as escadas do prédio oposto. O som do caminhar disciplinado de dezenas de soldados. Claro que isso era apenas minha alucinação.
Eu espiei dentro do prédio pela mira da espingarda. Havia vários soldados em fila e várias pessoas em ternos pretos parados na frente deles.
(Qual é Lazaryev Sergei?)
Lembrei de uma foto dele no perfil que meu chefe me deu.
Cabelo preto, um sorriso habitual, mas uma aparência brilhante como uma cobra que não pode ser escondida por um sorriso, não importava como. A altura dele era rara; seria um bom alvo para atiradores de longa distância.
(Ah, é aquele.)
Finalmente encontrei o alvo. Um homem alto com cabelo preto caminhando entre os soldados.
(Tenho certeza.)
(Vamos ficar calmo. Calma nunca é demais.)
Eu lentamente ajustei a mira.
Cada vez que ele se movia, aparecia uma bolsa preta em seu braço comprido que se estendia por baixo do casaco Burberry.
A bolsa, que devia estar cheia de dinheiro, parecia pesada.
(E se eu atirar naquela coisa?)
O dinheiro seria espalhado em todas as direções e queimado, e aquela bolsa, que valia dezenas de milhões ou talvez mais, rapidamente se transformaria em lixo.
(Como seria suas expressões?)
Esse tipo de perversidade me veio à mente. Mas, isso não podia ser feito.
Consegui apontar a arma para a cabeça de Lazaryev Sergei. Era mais fácil porque ele fazia poucos movimentos.
Mirar requer muita atenção, mas não hesitei em puxar o gatilho.
‘Puck…’
O silenciador era desnecessário, mas eu não queria fazer muito barulho.
Mesmo após atirar não tirei meus olhos do alvo. A cabeça do corpo caiu com um baque no chão.
Eu me levantei.
Foi um sucesso, mas ainda havia uma sensação estranha.
Eles permaneceram calmos até o momento em que quase terminei de desmontar a Benelli.
(A morte de um executivo deveria ter causado muita confusão.)
Nesse momento, ouvi passos vindos da escada que dava no telhado.
Eram pelo menos dez. Então abaixei a cabeça.
(Parece que falhei. Isso foi uma armadilha.)
O som do andar disciplinado de dezenas de soldados. O som que pensei ouvi antes agora era real.
Hesitei por um momento enquanto enfiava a mão na gola do casaco do meu uniforme. Na ponta do meu dedo, senti uma pistola que estava quente com a temperatura do meu corpo.
Em caso de emergência, devemos nos matar. Isso porque não podemos ser capturados e soltar informações confidenciais após a tortura.
(Suicídio…, suicídio.., isso é muito assustador.)
Claro, também é assustador ser mantido em cativeiro e ser torturado.
Eu poderia facilmente revelar segredos, mas isso não mudaria o fato de que morreria.
Pessoas com uniformes brancos saltaram das escadas.
(Oh, realmente, hoje não é meu dia. Esse uniforme branco é da elite dos Cavaleiros Templários.)
Pode ser menos bárbaro do que a máfia de terno preto, mas suas mãos não são tão limpas quanto suas roupas.
Eles subiram ao telhado sem hesitar sob a chuva ácida e um homem saiu do grupo.
O som do salto da bota batendo no chão de cimento ecoou consistentemente.
Eu conheço esse rosto, Robert Schmidt, o chefe dos Templários.
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Só o começo gente…
Acho que vou ler o manga para me situar melhor nessa novel kkk.
Publicado por:
- Nachan
- Tradutora de novels do inglês, espanhol, coreano e chinês. Também fiz um site com todas as novels que eu traduzo e com outras de uma amiga, tem mais lá, além do meu perfil do wattpad.
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