A BUCHA DE CANHÃO DA FAMÍLIA RICA ENLOUQUECEU - Capítulo 143 - Extra, Linha Alternativa (Parte 8)
“Senhor, precisam da sua presença ali.”
Ji Min encontrou o mordomo Chen no caminho, mas não deu a mínima atenção a ele.
Segurando o menino firmemente contra o peito, Ji Min entrou no jardim com o rosto fechado, seguiu até seu quarto e fechou a porta com força.
Já no quarto, Ji Min não soltou Ran Ran.
Ele o abraçou ainda mais forte, encostando-se à porta e deslizando até se sentar no tapete.
O menino provavelmente ficou assustado com o gesto repentino.
Depois de um bom tempo em silêncio, finalmente estendeu sua pequena mão para tocar a testa de Ji Min e perguntou:
“Irmão, o que houve? Você está se sentindo mal?”
Ji Min segurou a mão do menino.
Respirou fundo várias vezes até conseguir sufocar o pânico quase asfixiante que sentia no peito.
Ji Min não era tolo. Ele sabia muito bem o que as palavras de Gu Zhi significavam.
Ran Ran havia encontrado sua família.
Ji Min havia prometido que ajudaria Ran Ran a encontrar seus parentes. Ele até mandou pessoas investigarem a montanha onde Ran Ran se perdeu, monitorando as pessoas que iam e vinham por lá.
Mas só ao encontrar Gu Zhi, Ji Min percebeu claramente o quão baixo ele era.
Ele não queria que Ran Ran fosse embora de jeito nenhum.
Ninguém podia tirar Ran Ran dele.
Mas como ele poderia suportar… privar Ran Ran de ver sua família para sempre?
Ji Min sentia como se tivesse sido alvo de uma grande piada.
Depois de tantas voltas e reviravoltas, acabou que Ran Ran pertencia à família Gu.
A família Gu sempre teve uma relação próxima com a família Ji. Mesmo que não fosse hoje, em algum momento no futuro, eles reconheceriam Ran Ran.
Ran Ran estava destinado a deixá-lo.
Ji Min segurou o menino em silêncio.
Depois de um longo tempo, ele finalmente soltou os braços suavemente.
Levantando o olhar, encontrou o olhar preocupado do menino.
Ele esboçou um sorriso e passou a mão pelo cabelo da criança, dizendo com a voz rouca: “Ran Ran, pode esperar aqui em casa um pouquinho? Vou pedir para o mordomo Chen fazer companhia para você.”
“O irmão precisa resolver uma coisa.”
Ran Ran já estava acostumado a ouvir essas palavras, então perguntou curioso: “O irmão vai para a escola?”
Ji Min sorriu: “Eu… volto daqui a pouco.”
Ji Min fez uma ligação para o mordomo Chen.
Esperou o mordomo chegar antes de sair do quarto.
Ao ver a expressão de Ji Min, o mordomo Chen também percebeu que algo sério tinha acontecido.
Sem perguntar nada, ele sentou no tapete e ficou brincando com os brinquedos do menino. Ji Min, então, saiu do quarto.
Ele atravessou a sala e foi para o jardim.
Assim que passou pelo portão, o pânico que havia surgido momentos antes já estava sob controle, e sua expressão voltou à habitual calma.
A recente confirmação de Gu Zhi sobre Ran Ran, no entanto, ainda deixava uma grande questão no ar. A reação de Gu Zhi ao ver Ran Ran não parecia a de alguém que encontrou uma criança perdida.
Parecia mais com a reação de alguém que havia encontrado uma criança que não via há muito tempo.
Ji Min franziu a testa, imerso em pensamentos.
Isso não fazia sentido.
Enquanto não tivesse certeza sobre a segurança da família de Ran Ran, ele não o mandaria de volta.
Não importava quem viesse.
Ji Min levantou o olhar e, a distância, viu Gu Zhi vindo em sua direção.
Ele se aproximou e perguntou: “Você conhece o menino de antes?”
“Claro, eu sempre o levo para brincar de pegar insetos.” Gu Zhi respondeu.
Assim que terminou de falar, percebeu que o olhar do jovem à sua frente havia se tornado ainda mais frio.
Gu Zhi: “…”
Ele não fazia ideia de onde tinha errado.
Felizmente, o herdeiro excêntrico da família Ji desviou o olhar logo em seguida e continuou perguntando:
“Você disse que ele te chamou de tio. Ran Ran… é filho do seu irmão?”
Ji Min franziu o cenho novamente.
Alguns anos atrás, o irmão mais velho de Gu Zhi havia tido um filho, e a família Ji até participou das celebrações.
Se ele se lembrava corretamente, a idade de Ran Ran deveria ser alguns anos mais jovem.
“Não, não, não.” Gu Zhi balançou a mão. “Ran Ran é da família Shen. O nome completo é Shen Xingran. Nossas famílias são próximas, então ele me chama de tio.”
“Família Shen?” Ji Min ficou um pouco surpreso, abaixou os olhos e ponderou por um momento.
Gu Zhi também estava um tanto assustado com a reação de Ji Min anteriormente. Ele não entendia por que o rapaz simplesmente pegou a criança e saiu depois de um simples cumprimento.
“Mas por que Ran Ran não se lembra de mim? As crianças realmente esquecem rápido demais.”
Ji Min levantou o olhar para Gu Zhi, observando-o por um bom tempo.
Depois de se certificar de que ele não tinha ideia do que estava acontecendo, Ji Min disse: “Ele é uma criança que encontrei na montanha há dois meses. Atualmente, ele está registrado como órfão no sistema do orfanato.”
“Órfão?” Gu Zhi ficou genuinamente chocado.
A primeira reação de Gu Zhi foi pensar que havia se confundido, mas depois refletiu: “Não, tenho certeza de que é Ran Ran. Como o filho da família Shen poderia ter desaparecido?”
Ji Min perguntou friamente: “Nesses últimos dois meses, você viu o tal Shen Xingran?”
Gu Zhi balançou a cabeça.
A expressão de Ji Min ficou ainda mais séria.
“Uma criança desapareceu por dois meses, e vocês, que são tão próximos da família Shen, não receberam nenhuma notícia?”
Crescidos em famílias influentes, eles eram extremamente perspicazes.
Gu Zhi rapidamente percebeu o que estava acontecendo, seu rosto assumiu uma expressão grave e ele murmurou: “Preciso contar ao meu avô.”
O velho Gu estava conversando com o velho Ji naquele momento.
Ao ver Ji Min e Gu Zhi juntos, ele ficou surpreso: “Esses dois realmente estão juntos?”
Gu Zhi, sempre direto, falou assim que notou que não havia ninguém por perto: “Vovô, acabei de ver Ran Ran.”
O velho Gu arregalou os olhos: “Aquele menino arteiro também está aqui? O velho Shen finalmente se recuperou?”
Nesse momento, o velho Ji olhou para Ji Min.
Ji Min assentiu e disse: “É o Ran Ran.”
O velho Gu percebeu que algo estava errado.
Ji Min e Gu Zhi explicaram como Ran Ran desapareceu e acabou sendo encontrado por Ji Min.
“O quê… a família Shen…”
O velho Gu ficou atordoado. Ele já ouvira dizer que Ji Min havia acolhido uma criança e a mimava muito, mas jamais imaginaria que era uma criança da qual ele próprio conhecia a família.
Logo, o velho Gu franziu o rosto.
Gu Zhi sugeriu: “Vovô, por que não ligamos para o velho Shen?”
“Não podemos.” O velho Gu e Ji Min disseram em uníssono.
Com a expressão fechada, o velho Gu acrescentou: “Se Ran Ran desapareceu, é porque algo aconteceu com o velho Shen.”
Diante da gravidade da situação, o velho Gu encerrou a conversa e seguiu apressado.
Antes de partir, ele passou pelo jardim de Ji Min e observou o menino através da janela.
O garoto ainda era muito novo, e com o rápido crescimento infantil, felizmente, ainda estava reconhecível após dois meses. Em mais alguns meses, seria mais difícil reconhecê-lo.
Antes de sair, o velho Gu disse a Ji Min: “Eu sou praticamente um avô para Ran Ran também. Que tal eu levá-lo para casa por enquanto…”
Ji Min, no entanto, interrompeu o ancião.
Apesar de sua juventude, ele olhou o líder da família Gu nos olhos sem o menor sinal de medo.
“Vovô Gu, por favor, confirme a situação primeiro.”
Feito isso, ele gesticulou indicando que o idoso podia se retirar.
O velho Gu o olhou por um instante, sem dizer mais nada, e se apressou em sair.
De volta à sua residência, o velho Gu entrou em contato com a família Shen sob o pretexto de visitar seu velho amigo Shen Hanshan, alegando estar com saudades.
Foi barrado de imediato, informaram-lhe que o velho Shen estava gravemente doente e não podia receber visitas.
Ao ouvir essa notícia, o velho Gu percebeu que havia grandes problemas.
No dia seguinte, o velho Gu retornou à casa dos Ji e se encontrou com Ji Min.
Com o rosto sombrio, o velho Gu disse: “Nesses últimos tempos, todas as questões externas da família Shen têm sido tratadas pelo pai de Ran Ran.”
“Porém, apesar de um evento tão grave como o desaparecimento de Ran Ran, ele não mencionou nada a ninguém.”
Ji Min soltou uma risada irônica: “Muito menos a alguém de fora.”
O velho Gu permaneceu em silêncio por um tempo.
Jamais imaginaria que a família Shen chegaria a tal extremo.
Suspirando, ele comentou: “Apesar de não ser da família, eu não consigo mais encontrar o avô de Ran Ran.”
“O velho Shen, que foi tão astuto em sua juventude, não esperava passar por algo assim na velhice.”
O velho Gu balançou a cabeça em lamento.
Ji Min manteve os olhos baixos, sem dizer nada.
Ele não conhecia o velho Shen o suficiente para julgar, mas, em sua convivência com Ran Ran, Ji Min notou que a vida anterior do menino parecia ter sido um tanto instável.
Se o guardião não tivesse sido atencioso, o menino não seria tão educado nem teria aprendido tantas coisas.
Por outro lado, se houve dedicação, Ran Ran parecia ter sido ensinado a ser obediente demais.
“Estou pensando em ir diretamente ao hospital.” O velho Gu disse.
Ji Min ponderou por um momento.
Primeiro, ele perguntou: “O pai de Ran Ran está agindo como se tivesse total controle sobre a família Shen?”
“Isso mesmo!”
Ao mencionar isso, o velho Gu bateu com força na bengala. “Com esse comportamento, quem suspeitaria do desaparecimento da criança?”
Ji Min refletiu em silêncio por um tempo.
Finalmente, levantou a cabeça e disse ao velho Gu:
“Preciso de um favor, vovô Gu. O Grupo Ji tem um projeto importante em vista para colaborar com a família Shen, e tenho grande admiração pelo velho Shen. Gostaria de encontrá-lo antes de assinar o contrato.”
Ao dizer isso, Ji Min escreveu um valor em um papel e passou ao velho Gu: “Esse é o valor do investimento do projeto.”
O velho Gu ficou surpreso e rapidamente entendeu a intenção de Ji Min.
O velho Gu então repassou a informação à família Shen, exaltando ao máximo o projeto da família Ji, quase como se fosse a oportunidade de elevar a posição da família Shen.
Shen Hongyuan, que acabara de assumir o posto de herdeiro, tinha pressa de obter feitos para consolidar sua posição, especialmente em razão de suas limitações pessoais.
A quantia oferecida pela família Ji era de dar água na boca.
Dias depois, Ji Min recebeu um contato direto de Shen Hongyuan.
Apesar da atitude calorosa de Shen Hongyuan, ele insistia sutilmente que o velho Shen estava doente e sugeria que o contrato poderia ser assinado diretamente com ele.
Ji Min mostrou grande paciência e respeito, conversando amigavelmente.
Após várias interações, Shen Hongyuan passou a vê-lo como um possível aliado.
Mas, não importava o quanto Shen Hongyuan sugerisse, Ji Min mantinha sua posição de que precisava encontrar o velho Shen.
Finalmente, Shen Hongyuan cedeu, mas estipulou horários rígidos para a visita, tentando exibir uma imagem de filho devotado.
Ji Min acatou de bom grado, expressando compreensão.
Dois dias depois, Ji Min e os Shen se encontraram no Edifício Gêmeos.
O velho Shen foi trazido em uma cadeira de rodas, empurrado por Shen Hongyuan.
O ancião apresentava uma saúde visivelmente debilitada, os olhos turvos e as mãos ainda ligadas a um soro intravenoso.
Ji Min o examinou cuidadosamente antes de avançar, sorrindo: “O senhor construiu a família Shen sozinho, meu avô sempre o elogia. Finalmente pude conhecê-lo.”
“Família Ji?”
O ancião debilitado subitamente recobrou um pouco de ânimo, agarrando o pulso de Ji Min com força.
Seus dedos magros e cheios de veias saltadas pressionavam com toda a força que lhe restava.
Ele ergueu os olhos para o jovem à sua frente e murmurou com voz trêmula:
“Meu jovem, você é da família Ji… então deve ter recursos. Ajude-me a encontrar meu neto. Ele desapareceu há um mês…”
Esse homem, que fora tão implacável em sua juventude, agora, impotente, implorava ajuda a um garoto.
Constrangido, Shen Hongyuan se apressou a explicar:
“Jovem Ji, essa é a razão pela qual eu hesitei em deixá-lo encontrar meu avô. Ele já está idoso e, frequentemente, divaga com essas… alucinações.”
Ji Min sorriu levemente e respondeu: “Não se preocupe. É natural que o senhor Shen, com a idade avançada, enfrente essas dificuldades. Deve ser cansativo para o senhor, tio Shen.”
Ao ver isso, Shen Hongyuan relaxou.
Ji Min estendeu a outra mão, segurando a mão de Shen Hanshan e disse: “Vovô Shen, o senhor deve estar confuso.”
Shen Hanshan ainda quis dizer algo, mas seu rosto mudou sutilmente e ele lentamente retirou a mão.
O idoso não disse mais nada, apenas fechou o punho com força.
Somente Ji Min sabia que, naquele instante, a mão trêmula do velho segurava uma pequena patinha de pato amarelo que ele havia tirado da bolsa de Ran Ran.
Como se um peso tivesse sido aliviado, o velho soltou um suspiro e pareceu relaxar completamente.
Ji Min então olhou para Shen Hongyuan e começou a conversar de forma descontraída:
“Eu estava pensando em como entrar em contato com o senhor, tio Shen, mas não imaginava que já soubesse do projeto.”
Shen Hongyuan ficou surpreso e respondeu: “Foi a família Gu que me informou.”
Ji Min esboçou um leve sorriso, olhando para o ancião na cadeira de rodas, e comentou lentamente com um tom de surpresa:
“É mesmo? Eu achava que nem a família Gu estava a par desses assuntos.”
O rosto de Shen Hanshan foi ficando cada vez mais sombrio, seus olhos se tornaram frios e duros.
Ji Min, então, começou a falar sobre a saúde do velho Shen: “Vovô Shen ainda nem chegou aos setenta, certo? Mesmo com diabetes, é estranho que tenha piorado tanto.”
Shen Hongyuan riu sem jeito: “Ah, é a idade, o açúcar no sangue fica instável.”
“Pois é, com isso, a medicação precisa ser usada com ainda mais cuidado.”
Ji Min e Shen Hongyuan continuaram a conversar, enquanto Shen Hanshan permanecia em silêncio em sua cadeira de rodas.
Após uma breve conversa, Ji Min marcou a data para a assinatura oficial do contrato e observou os Shen se afastarem.
Assim que o carro da família Shen se distanciou, o sorriso no rosto de Ji Min desapareceu lentamente.
As informações que ele precisava passar para o velho Shen já haviam sido transmitidas.
Agora, mesmo que o velho Shen tentasse ignorar a situação, ele saberia que Shen Hongyuan estava agindo de propósito.
Se o velho não tivesse coragem de lidar com o próprio filho, então talvez Ran Ran não devesse voltar para essa família.
Alguns dias depois, o velho Gu ligou para Ji Min, informando que a polícia tinha ido ao hospital.
Shen Hanshan havia passado duas noites gravando em vídeo Shen Hongyuan aplicando-lhe injeções de insulina e, com essas provas, denunciou o filho à polícia.
Quando recebeu a ligação, Ji Min estava voltando do parque com Ran Ran.
Enquanto o carro passava pelo Hospital Privado de Xincheng, ele ouviu o som das sirenes das viaturas.
Ran Ran, com um balão de cachorrinho preso à cabeça, espiou curioso pela janela ao ouvir o barulho.
As viaturas vieram na direção oposta, passando ao lado do carro de Ji Min.
No instante em que os veículos se cruzaram, Ji Min virou o rosto da criança para si.
“Maninho, o que está fazendo?” Ran Ran perguntou, com uma expressão emburrada.
Ji Min sorriu e disse apenas: “Seu chapéu está torto.”
O som das sirenes foi se afastando, deixando Ran Ran para trás, definitivamente.
Shen Hanshan havia colocado o próprio filho na prisão.
Depois disso, ele não foi imediatamente à casa dos Ji; passou um tempo se recuperando no hospital.
Quando seu nível de açúcar no sangue se estabilizou, ele ainda visitou a família de sua nora.
Com Shen Hongyuan na prisão, o casamento obviamente não tinha mais como continuar.
Após arranjar tudo, Shen Hanshan finalmente foi até a casa dos Ji e visitou primeiro o velho Ji.
Depois disso, ele finalmente adentrou o jardim de Ji Min.
Lá, o menino estava agachado no canteiro de flores, brincando com uma pazinha.
Ji Min estava sentado ao lado dele.
Ao ouvir um barulho na entrada, Ran Ran ergueu a cabeça, curioso, e viu o idoso junto à porta.
O velho apoiava-se em uma bengala; embora ainda parecesse frágil, já estava bem melhor do que antes, quando mal conseguia cuidar de si mesmo.
Ji Min não disse nada, apenas observou em silêncio o menino ao seu lado.
Ran Ran se levantou lentamente do chão.
Deixou a pazinha no chão e, com um olhar misto de curiosidade e afeto, caminhou até o velho à porta.
Parando em frente à bengala do idoso, piscou os olhos, confuso.
Shen Hanshan, como sempre, permaneceu em silêncio, mas estendeu a mão e deu um leve tapinha na cabeça do menino.
A palma de sua mão, seca e magra, exercia uma pressão suave e familiar.
Ran Ran piscou novamente e, de repente, chamou:
“Vovô?”
Assim que as palavras saíram, o menino que estivera perdido por dois meses começou a chorar alto pela primeira vez:
“Uuuaaah! Vovô!”
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