PELE DE JADE - Capítulo 12
Volume 1
Capítulo 12: A Fera Demoníaca
A jactância de Lorde Ming fora exposta quando ele dera o primeiro passo em direção ao templo de três andares sem pestanejar. Tendo faíscas de insatisfação explodindo em suas pupilas profundas quando trocou olhares atentos com o protagonista da história, era óbvio o desagrado que sentia pelo assassinato do barão da casa Ming, mesmo que muitos residentes estivessem declarando o contrário no condado de Ziya, causando teorias desnecessárias e propagando uma inimizade entre eles que nunca existiu.
Era cerimonial na hodierna dinastia enunciar às crianças recém-nascidas: “amitofo”[1] e lhes desejarem vidas longas e prósperas, enquanto aplicando em suas testas macias símbolos de lótus de quatro pétalas com rouge, pedir aos deuses do Leste Celeste proteção divina sobre eles. O mesmo se praticava em crematórios. Porém, humanos quando já acostumados ao fétido cheiro de óbito, tendiam a não praticar os ritos de passagem. Eram poucos aqueles que temiam não conseguir derramar lágrimas em partos e crematórios. Infelizmente, Lorde Ming fazia parte dessa minoria, o que causara boatos infelizes quando não derramou uma gota de lágrimas sequer, assistindo o corpo de Ming Liang ser reduzido a cinzas que nada continha de bom, e que foram lançadas ao vento sem despedidas.
Quando muito se perde, nada se sente.
Seja lá o que estivesse dentro do templo taoista, não era merecedor de pisar e ajoelhar-se no santo sagrado piso de mármore esbranquiçado pela poeira espessa. O lugar que abraçava a insignificância daqueles entristecidos pela vida, não seus pecados e malfeitos, não teria sua reputação desmantelada pela assassina que chegou a ultrapassar a barreira da salvação.
– Evitem conversas desnecessárias a partir de agora – O monge aconselhou na época, a todo instante, tremelicando em direção ao templo. – Você principalmente, Lorde Ming.
– Será preciso mais do que simples palavras para me fazer ficar em silêncio, senhor monge. – O tal não fizera questão de acatar com a ordem dada de maneira ríspida.
Como ele havia avançado sem retenção ao terreno a céu aberto, todos os outros quatro integrantes da trupe tiveram que segui-lo em mudez absoluta, aceitando que suas vidas estariam em perigo assim que atravessassem as colunas jônicas no portão da estrada. O som rangente que se fez ao puxar as aldravas de dragão, deixou claro que o ferro estava deteriorado além da conta, evidenciado que o lugar há muito estava abandonado no tempo.
– Céus. – Continuou balbuciando lorotas: – Já sou um aposentado, e os aposentados não devem obedecer nenhuma ordem dada pelo juventude irresponsável de hoje em dia.
Quando escutou aquelas palavras rebuscadas demais para serem levadas a sério, o protagonista estava ultrapassando o portão na defensiva, tendo pouca consideração por seja lá quem deu sangue, suor e lágrimas por aquele espaço milenar. A intensidade do frio da noite lhe agradava muito, diferente das alegações do homem à sua frente. Já Shen Shining não conseguia escutá-lo sem querer rir toda vez. Aquele lorde inquieto possuía no mínimo trinta ou quarenta anos, como poderia já ter se aposentado fácil assim, sem completar sessenta e cinco anos de contribuição?
– Tio, olhe sempre adiante – pediu Ming Cheng. – Se não, o senhor irá esbarrar contra as colunas de gesso à frente.
– Oh, tudo bem, querido – Lorde Ming obedeceu. – Você consegue enxergar tão bem! Está escuro como breu aqui.
Fora preciso acender vários Talismãs Elementais de fogo consecutivos e os lançarem no ar álgido, caso contrário, seria impossível continuar serpenteando os vários balaústres de gesso ao longo do caminho trilhado sem retenção, e das esculturas de Buda que já possuíam rachaduras profundas na superfície de ferro fundido. Por longos minutos, muitos corredores sinuosos, regados de centenas de colunas jônicas pareciam confundir a mente humana. Motivo esse, fazia do lugar mal iluminado e fresco parecer um labirinto assustador e infinitamente longo pelos vários becos aqui e ali trilhados sem precaução nenhuma.
Conforme os corredores sinuosos fossem ficando cada vez mais estreitos e abafados, ao ponto de causar falta de ar, a
trupe não poderia permanecer deslocada, e teve que adaptar a fila indiana como principal meio de locomoção.
Sendo o monge o principal colaborador para manter todos em linha reta, o protagonista arreliou-se em obedecê-lo de antemão, mas não era como se houvesse outra alternativa a ser tomada. O humor só pôde melhorar quando o tolo se mostrou ser a favor da ideia, deixando claro que não havia nenhuma inimizade entre eles dois por conta do ocorrido pouco simbólico que ocorrera nas imediações do chalé.
Estando todos enfileirados de maneira que os deixassem próximos além do necessário, avistaram de longe algumas contas de oração jogadas rumo a uma decrépito porta azul escura, e marcharam até lá. Quanto a específica direção tomada, o monge parecia possuir muitas queixas quando estendera a mão livre à frente do corpo, enquanto a outra estava ocupada, segurando em aperto firme a pequena mão de Ming Cheng, que escolhera por livre e espontânea vontade ser o último da fila, adjunto a ele para lhe fazer companhia. Encontrava-se adiante, o tal Mestre do chá e, na dianteira dele, o protagonista recluso em pensamentos.
– Ei, Mestre do Chá – O monge direcionou a mão erguida rumo ao ombro do mencionado. – Avise Lorde Ming que estamos nos aproximando do aposento dos três abades.
– Não me chame por esse nickname[2] – pediu o tal. – E por que você mesmo não diz a ele que estamos próximos?
– Nickname? – O monge fitou as costas do rapaz a frente, evidenciando na face a confusão que sentia. – Esqueça. – Numa cusparada, cessou suas dúvidas e anunciou mais alto e firme: – Ei, Lorde Ming, vá direto até o aposento.
Para a surpresa dele, o homem por qual chamava com, de certa maneira, domínio, escolhera permanecer impassível, liderando o caminho inerente a sua concepção. A marcha profunda e a suave respiração dele retumbavam ao longo do corredor percorrido atenciosamente até a porta azul. Se ele caminhasse por mais dois metros, sem interferências, seria possível alcançá-la em setenta passos, ou menos.
Quando o monge enunciou a ordem, a quietude vacante dele veio devido ao fato de sua atenção estar presa a um distante som arrastado que causava mau agouro.
– Nós estamos nos aproximando do local onde se encontra as provas do crime, e outro alguém está se aproximando também – A voz uniforme dele fora ouvida com bastante precisão. – Que coincidência, não concorda comigo?
Quando finalizara o questionamento pouco pomposo, as colunas jônicas ao redor da trupe e o chão de mármore começaram a tremer como se estivesse acontecendo um combate à frente, onde mil guerreiros estavam vociferando solicitações de benção por parte dos deuses, ao mesmo tempo que empunhavam espadas que pesavam toneladas.
– O que diabos foi isso? – Shen Shining começara a suar frio. – Um rugido de leão?!
Querendo amparo, ele já estava se aproximando cada vez mais do protagonista pelas costas, fielmente desejando que ele tivesse um dedo dourado[3] na história para beneficiá-los.
– O cerne dos nossos problemas atuais está chegando – O monge e Ming Cheng se entreolharam durante a pergunta, estando ambos abatidos: – O que faremos?
Sendo Lorde Ming o responsável pelo guiamento da trupe até aquele lugar sagrado esquecido no tempo, ele não poderia demonstrar fraqueza ou receio, para que medo algum abrangesse os corações de seus fiéis companheiros apreensivos, que, quando viram-o abrir a boca para emitir palavras de confortos, ficam ansiosos e aguardaram.
– Que assustador – As palavras não vieram. – O que estamos esperando? Vamos correr até a porta azul!
– Não adianta corrermos! – Pela primeira vez a voz de Ming Cheng soara estridente, causando arrepios. – Seja o que for, irá nos alcançar. Está nos observando agora!
Ainda tinha Talismãs Elementais de fogo queimando com intensidade no ar, que se tornara quente quando houveram mais e mais rugidos profundos e longos. Chamas ardentes, longe de se extinguirem, iluminavam a pálida face dele e a do monge, enquanto seu tio se mantinha firme no escuro.
– Teremos que empunhar nossas armas espirituais – Os movimentos de Lorde Ming se tornaram estranhos no instante seguinte, porque ele compreendeu que a situação era extrema. – Será necessário lutarmos por nossas vidas.
– Não tenho uma arma espiritual. – A criança lamentou.
– Eu tenho… – Vangloriou-se o monge pela primeira vez. – Mas creio que meu cajado não será de muito serventia.
– Sua arma espiritual é um cajado? Han, é uma ofensa à Habilidade de Invocação convocar esse instrumento inútil – Lorde Ming cuspiu desgostoso. – Veja e aprenda comigo.
Para se fazer o uso amiúde da Habilidade de Invocação e da Habilidade de Reconstrução, era preciso treinar por anos a risca, aprender a mover as mãos em determinados selos que carregassem rastros de intenção assassina, e se concentrar em qual determinada arma de combate você irá desejar invocar quando fosse de extrema necessidade. Ele assim fez, invocando nada mais nada menos que aquele leque de bambu que usava para ocultar a face.
Shen Shining ficara maravilhado em assistir aquele show de mágica. No entanto, o que poderia ser feito com aquele acessório de bambu envernizado ? Usá-lo para abanar o cerne dos problemas para longe? Seria perigoso discordar do pensamento pouco jocoso, do contrário, se tratando de quem estava segurando o leque de bambu, esse pensamento poderia se tornar a realidade nua e crua.
Compreendendo a veracidade do problema em que havia se metido por influência de terceiros, o protagonista não continuou sendo pacifista. Em sua agitada aventura de cinco ou mais dias com o tolo, ele nunca havia se separado daquele embrulho branco que carregava nas costas, o que poderia ser considerado motivo de intriga, já que o uso da Habilidade de Invocação era um dos meios mais viáveis a artistas marciais que quisessem praticidade em suas perambulações, ainda mais numa noturna como aquela.
Evidenciado preferência em manter o embrulho por perto, ele estendera o braço esquerdo em um movimento rápido, dobrando de leve o cotovelo até as omoplatas salientes, com a intenção de alcançar o embrulho e se desfazer dos panos brancos de seda que o envolviam. Ao cumprir o objetivo, lançou-lhes no chão, revelando assim, pelo içamento através do cabo envolvido com pequenas protuberâncias pontiagudas por toda sua extensão, a lâmina prateado e curvilínea de uma cimitarra de cinquenta e poucos centímetros de comprimento, que contava com fio de corte em somente um dos lados da lâmina, e ponta em forma de cunha com grande poder de perfuração.
Hesito algum passava pela fisionomia de Yin Chang agora. Nem o fechamento da palma de sua mão dominante em torno do cabo estrovengo era frouxo, nem denunciava indícios dele estar temendo o que estava se aproximando.
Por outro lado, Ming Cheng estava se sentindo temeroso, mas não deixava de cooperar no motivacional. Ergueu um punho com a mão que estava livre do agarramento do monge e fez movimentos prosseguidos de caretas feias. Não que estivesse disposto a confrontar o inimigo com ele: o ergueu para simbolizar força e resistência.
Patt, patt, patt.
Passos arrastados pareceram soar de todos os lados.
O mistério que rondava o âmbito sagrado estava prestes a revelar-se sem intenções bondosas. Agora, todos da trupe eram como gafanhotos amarrados à mesma corda fina. Os cinco membros estavam todos envolvidos naquela situação agoniante e nenhum deles poderiam escapar dali sozinhos.
Três dos cinco integrantes da trupe já se encontravam em posição de luta, tendo ou não os meios necessários para desferir golpes mortais sobre o que se aproximava, pois, se de fato fosse necessário lutar por suas vidas, assim fariam sem temerem a morte. Derramar sangue num campo árido, faria a terra seca agradecer aos céus por pingos molhados, mesmo se as gotículas lançadas não fossem transparentes e limpas, mas sim coaguladas com odor de ferro.
Muitos eruditos do passado costumavam dizer que em tempos penosos, guerreiros aposentados e covardes robustos que temiam o inferno mais que tudo, se uniam em situações de vida ou morte. Os primeiros tinham experiência em campos de batalha, incontáveis encontros súbitos com os inimigos, apetite por vitória, e, o mais importante sem dúvidas era: nas mãos nenhum hesito em desembainhar qualquer velha espada, seja à frente de inimigos ou inocentes. No entanto, marechal nenhum era benevolente com os guerreiros. Até na aposentadoria, eles teriam recordações do treinamento rigoroso, onde o marechal os faria repetir dia e noite: matar ou morrer.
Os princípios ensinados nas trincheiras estariam enraizados no fundo de suas mentes caóticas. Só a vaga ideia fugir ou se entregar ao inimigo, lhe causavam repulsa.
Até diante dos bárbaros mais fortes, não haveria rendição por parte deles. Apenas suicídios.
Quando envolvidos numa mesma situação, tanto guerreiros aposentados quanto covardes robustos saíam vivos. Seja pela inconveniência dos amedrontados na hora da fuga, ou pelo desespero, os experientes em batalha que seguiam a doutrina militar tinham seus horizontes expandidos.
Os dois covardes da trupe: Shen Shining e o monge, tinham muito a ensinar aos outros três integrantes.
Quando enfim perceberam que não havia como prolongar a aparição do ser misterioso e estender a possível luta com o tal, todos se viraram para trás, tendo capacidade ou não para agirem em defesa. Vislumbraram então, no começo do corredor percorrido pela metade até ali, o emergir de uma fera semelhante a um Demogorgon que tinha mais de três metros de altura. Ereta com o auxílio das pernas finas, que por toda a longa extensão escorria um líquido verde de aspecto gosmento e de odor nefasto, não seria maléfico sair correndo na primeira oportunidade que houvesse.
Sem dúvidas alguma, a existência daquele ser deveria ser considerada blasfêmia para Deus. A aparência apocalíptica já causava tremendos arrepios na alma, ainda mais por conta dos muitos olhos que tinha. E aquela miríade de pupilas horizontais não deixavam por nada no mundo de observar as cinco pessoas estáticas no abatedouro dela, desrespeitando-a sem intenção de recuarem.
Exatamente, sem intenção de recuarem.
– Como nos velhos tempos, iremos atacar frontalmente – Lorde Ming disse a Yin Chang. – De acordo?
– Sem objeções – Concordou retoricamente sem hesitação. – Tome cuidado com os chifres.
Quando se entreolharam sem dúvidas, já haviam tomado uma decisão sem consultar os demais. Cientes sobre quais movimentos deveriam executar contra a fera, Lorde Ming acenou com o leque de bambu na mão direita, enxotando o ar gélido, enquanto o protagonista brandia a cimitarra que lhe pertencia de um lado para o outro. Ambos tinham espíritos aventureiros e guerreiros. Como os vikings, eles não temiam a morte ou a dor que poderiam sentir se envolvessem numa disputa com os quatro longos chifres em cada uma das laterais da cabeça da fera, todos tendo curvaturas incongruentes como chifres de bodes.
Ao notar a pretensão deles dois, Shen Shining ficara estarrecido no corredor.
– Imbecis! – Uma vociferação impaciente os impediu de prosseguir com o avanço. – Continuaremos correndo até o aposento dos três abades. A fera não ousará entrar lá!
– Por que não?! – Lorde Ming vociferou de volta.
– Porque não! – Observando com olhos cerrados a aproximação da fera, o monge bradou aos quatro ventos: – Não gastem energia lutando contra essa distração! – A rudeza sobrepondo o medo que sentia. – É justamente o que a maldita assassina quer que façamos!
Lorde Ming mostrou-se ser um líder ressonante além da conta quando o escutou. Ao arriar o leque de bambu, levou em consideração o aviso dele e pôs as pernas em recuo.
– Então vamos atacar por cima, usando a Habilidade de Leveza. – proclamou com bastante disposição em lutar ainda. O recuo dele só fora feito com a intenção de pegar impulso para se lançar sobre a fera, e golpeá-la na cabeça.
O protagonista mostrou-se estar de acordo com a decisão quando aquiesceu com a cabeça e se dispôs a recuar em resignação. Sua concordância veio como se para causar tremor a Shen Shining. Ele já não conseguia mais se manter de pé, e nem se esforçava para provar o contrário. Não por ser insuficiente, covarde e medroso, mas por jamais ter avistado tal fera em sua vida passada. Notando a evidente hostilidade a cada movimento veloz feito, de todos os passos dados em direção a eles, e aos vários rugidos frenéticos de fazer filetes de sangue escorrer das orelhas daqueles que a avistaram, ele presumiu que morreria outra vez. Motivo esse o deixava tão assustado.
– O que disse? – O monge não pudera acreditar no que havia escutado, tanto que sua feição era de pura descrença em observação a Lorde Ming.
Os dedos gelados e cinzas de suas mãos estavam espalmados. Quando diantes e firmemente juntos uns dos outros, ele fechou os olhos e curvou-se cinco centímetros para frente, pedindo desculpas pelo que faria a seguir.
– Certo, faça o que achar melhor. Porém, tenha em mente: homens fortes defendem a si mesmo, homens mais fortes defendem aos outros, e homens inteligentes fogem. Adeus!
Sem mais delongas e falácias, ele virou-se e saiu correndo em direção ao aposento dos três abades, deixando seus companheiros atordoados para trás. Inclusive Ming Cheng, que estendera a mão que ainda possuía resquícios de calor por ter sido segurada gentilmente por ele. Apesar da relutencia que mostrou em guiá-lo até ali, o avisara toda vez que estava prestes a tropeçar em pedras camufladas pela escuridão e, quando necessário, sussurrava sobre como Lorde Ming estava próximo das colunas jônicas.
Apesar das muitas dívidas que tinha, aquele homem calvo era alguém de coração selvagem, adepto aos infortúnios da vida, o que era motivo de apreço pelos mais jovens e inexperientes. Onde mais as crianças poderiam encontrar uma figura tão excêntrica e, ao mesmo tempo, gentil como ramos de lótus? Não seria possível nem em mil anos. Ming Cheng deveria prostar-se em referência, choramingar e implorando para que ele se tornasse seu mestre.
– Espere por mim, tio careca! – gritou em alto e bom som. Mais que comovido, ele recuou instintivamente e pôs-se a correr na mesma direção e intensidade que o monge. – Tio, não fique parado aí feito besta. Venha conosco!
– Talvez seja a melhor opção – Lorde Ming deu de ombros e acatou com a ordem dada. – Yin-Coquinho, vamos!
– …
O protagonista ficara em silêncio.
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Amitofo: Amitofo (阿彌陀佛) é uma tradução chinesa do nome sânscrito de Buda Amitabha, um nome que significa “luz infinita” e “vida infinita”. A luz infinita de Buda Amitabha não é limitada pelo espaço e a vida infinita de Buda Amitabha não é limitada pelo tempo. Como o Buda Amitabha não se limita ao tempo ou espaço, ele transcende o tempo e o espaço e, como tal, incorpora a verdade do próprio universo. Fonte
Dedo dourado: sorte em abundância direcionada unicamente aos protagonistas.
Nickname: a palavra inglesa significa apelido.
Publicado por:

- Bllau
- “Escritora amadora de C-Novels, escrevendo histórias para satisfazer-se, em uma busca incessante para fugir da realidade medíocre em que, infelizmente, vive lamentavelmente…”
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