O Segredo de Evan - Capítulo 3.9
Ao contrário da primeira vez que ficou em uma posição em forma de M, desta vez ficou em uma posição de bruços. Linus de alguma forma virou a cabeça para encará-lo antes de consertar o pescoço, e finalmente conseguiu cuspir em seu rosto. A saliva escorreu pelas maçãs do rosto do ancião, mas ele não piscou. Por um momento, Linus sentiu medo de que ele pudesse ser uma máquina que não derramava uma única gota de sangue.
Na verdade, o próprio Linus sabia melhor que ninguém que não havia nada de bom em provocá-lo. No entanto, assim que ouviu a palavra ‘novo companheiro’, ele parou e ficou obcecado para retribuir aquele insulto de alguma forma. Cuspiu e xingou porque pensou que não tinha nada a perder de qualquer maneira. Independentemente dos xingamentos de Linus, o ancião imobilizou seu corpo e ligou a máquina que havia usado em Kyle.
“Ele não é o melhor companheiro? Um ser que reconhece imediatamente sua mente lasciva e que satisfaça suas necessidades de cima para baixo. Você parecia querê-lo também.”
“Quem iria querer uma criatura assim?”
“Não sei… Existe um ditado que diz que quando há uma forte negação existe uma grande afirmação, certo? Talvez ao refletir e encarar a si mesmo, logo descobrirá que o que você mais precisa é de aceitação e de fé em si mesmo.”
Como sempre, o ancião disse apenas o que queria dizer e prendeu um vibrador de silicone na ponta da máquina. Como era um vibrador projetado para ômegas, as chances de Linus resistir eram pequenas. Ele poderia ter desmaiado se tivesse usado aquela máquina pela primeira vez, mas enquanto lidava com Derek, seu corpo se acostumou com um objeto emissor de feromônios com uma espessura muito maior que a do vibrador. Talvez ele poderia sentir prazer, mas não alcançaria o clímax adequado e perceberia o quão fraco e instintivo ele era.
Antes de ligar a máquina a sério, o ancião pendurou uma coleira no pescoço de Linus para impedi-lo de inclinar a cabeça de forma imprudente. Colocou um prato fino onde o rosto deveria tocar. O prato branco continha um líquido tão branco quanto ele. Assim que sentiu o cheiro, Linus reconheceu a identidade do líquido. Era sêmen. Não era apenas uma intenção repugnante brincar com o sêmen de alguém. O dono do sêmen era Derek. Tinha um cheiro único, mas quanto mais cheirava, mais seu corpo ficava tonto e quente. Era evidente que não tinha passado muito tempo desde que Linus ejaculou. Quando esvaziou o que restava no seu corpo, sentiu o cheiro dos feromônios no ar, não ficou muito afetado mas seu rosto esquentou.
“Seu bastardo sujo, idiota…”
“Bem, parece que você tem uma ereção.”
Ele não sabia que o pensamento de morrer seria ofuscado pela decisão determinada de aguentar aquela situação. Linus realmente lutou para não morder a língua. Mas o ancião foi um passo mais rápido.
“Sua voz é muito boa para excitar aquele ouvinte… Não deveríamos salvá-la? Dessa forma você vai satisfazer seu companheiro chorando lindamente. Ele é um pouco calado, fico feliz por ele não ter entendido seus palavrões.”
Colocou uma mordaça com uma bola na boca para que ele não pudesse fazer nenhum som. A aparência dele nu, amarrado em um molde, mostrando sua bunda estando excitado, era uma situação que ninguém duvidaria se visse em uma página de pornô. O ancião sorriu para Linus e assobiou, fazendo seu som fluir no ar. Ele mergulhou o dedo no sêmen de Derek e o espalhou lentamente pela bochecha de Linus. A pele transparente e sem manchas era tão branca que nem dava para ver se o sêmen foi aplicado a menos que olhasse de perto. Linus lutou enquanto franzia as sobrancelhas. O ancião passou os dedos lentamente da bochecha ao queixo.
“Ugh…!”
“Você não precisa ter tanto medo. Mas tarde você vai querer enfiar seu nariz no prato e lamber o sêmen, mas não vai poder e depois vai implorar pelo animal.”
Como se quisesse que ele ficasse quieto, o ancião bateu com força nas nádegas de Linus. Ele não teve escolha a não ser parar de lutar com a surpresa. Dessa forma, ele se endureceu de vergonha porque nunca sonhou que seria submetido a castigos corporais, nem mesmo pensou nisso quando jovem. As mãos do ancião eram tão ferozes que deixaram marcas vermelhas. Ele tinha força o suficiente para fazê-lo ter uma contusão, se fosse para ele ser devidamente punido. O ancião acariciou o ômega quieto como se ele tivesse feito um bom trabalho, então inclinou suas nádegas para revelar seu ânus. O ânus que tinha sido atormentado dia após dia por Derek, estava inchado e frouxo o suficiente para colocar dois dedos facilmente.
“Bom. Muito bom, parece que você está domado.”
O ancião não escondeu suas tendências sádicas e dominantes. O vibrador de silicone transparente foi totalmente lubrificado e começou a funcionar. Quando sentiu o instrumento entrando em seu buraco, pressionou os dentes fazendo um som crepitante. Não era tão doloroso como quando fazia com Derek, mas foi um novo choque ao ser atingido por uma máquina enquanto estava amarrado nessa posição. A máquina que havia inserido o pênis de silicone até o fim lentamente, começou a aumentar a velocidade por conta própria. O ancião podia ver claramente a parede interna se contorcendo e apertando na medida que levava as estocadas. Ele sorriu satisfeito.
“Pense em quem você é.”
“Ugh! Ugh! Ugh! Ugh!”
Deixando para trás os gritos de Linus, o ancião saiu. Deixado sozinho na sala secreta, já estava percebendo a quão assustadora era a máquina que chacoalhava e cavava sem lhe dar folga.
A máquina não cansava. Ela só repetia os movimentos com firmeza, sem pressa. Se fosse apenas uma dor aleatória, ele já tinha caído de exaustão e desmaiado. No entanto, o dispositivo projetado para provocar os ômegas e fazê-los entrar no ciclo de calor, cavava as zonas erógenas e o acordava quando estava prestes a desmaiar. Ele não podia se inclinar para frente, então seu pescoço estava dolorido e sua boca aberta doía. Quando se acostumou com o barulho, parecia que não conseguia ouvir nada.
“Ah, uh, ah… Ugh!”
Linus estava realmente irritado, se contorceu e tentou sair da máquina. Mesmo sabendo que era inútil, seu corpo se movia instintivamente. Não era porque o pênis se movia constantemente na mesma velocidade. A esta altura, o pênis já deveria ter inchado no interior, mas sentiu como se estivesse enlouquecendo com o movimento do silicone. Não importava o quanto apertasse e pressionasse o que entrava, ele nunca inflava ou aplicava pressão. Era um vibrador feito para estimular tanto a próstata quanto o utero, então o prazer surgia intermitentemente e ele não conseguia deixar de lado suas expectativas.
“Ah, ugh… Huh…”
Linus piscou enquanto derramava a saliva que não conseguia engolir. Como se estivesse prestes a perder a consciência, seus olhos piscaram por um momento e depois voltaram repetidamente. Era correto dizer que não havia sequer energia para sofrer. Não sabia quanto tempo havia passado, mas a estimulação era constante era insuficiente para ejacular, e o cheiro dos feromônios estava constantemente subindo da ponta do seu nariz. Sentiu que sua cabeça iria quebrar ainda mais. Não teria sido tão difícil se tivesse que tomar um banho com aqueles feromônios. Era ainda mais difícil cheirar aquele pequeno odor na ponta de seu nariz. Estava quebrado demais para se encorajar dizendo que aguentaria isso. Afinal, o ancião não iria desligar a máquina até que declarasse sua rendição, ele queria fazê-lo aceitar na base da força.
Como ele previu, o cheiro que vinha do prato era muito tentador. Parecia uma única corrente de chuva que aliviaria esse sofrimento. No momento em que a estimulação repetitiva deixou sua consciência embaçada, Linus fechou os olhos. O suor escorria por suas pálpebras e se formava em seus longos cílios. As lágrimas escorriam sob os cílios, que eram mais escuros que o cabelo, se misturavam com o suor e deslizavam para o prato.
CONTINUA…
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Apenas mais uma pessoa que gosta de putaria gay, daquelas bem pesadas kkkk. Quem acompanha minhas traduções sabe.
Traduzo por hobbie, então sem cobranças. Posso passar dias sem postar nada ou meses, mas ainda vou continuar traduzindo. E é isso, boa leitura.
Quem quiser conhecer meu blog, o link está a baixo.
