O Perdão - Capítulo único
Catedral Sanctus Cedric, 13:16 horas da tarde.
– Obrigado, Padre Andrew. – uma mulher loira e de baixa estátura segura suas mãos e o agradece repetidamente.
– Foi um prazer ajudar! Que Deus te abençoe! – o Padre sorri e da um tapinha em suas mãos, a mulher acena com a cabeça e sai enxugando suas lágrimas.
– Dia cheio, Padre Andrew ? – um homem alto, com a pele negra e lindos olhos verdes, que brilham como esmeraldas na luz, se aproxima devagar enquanto o encara da cabeça aos pés.
– Sim… – Andrew suspira e se sente um pouco cansados após horas de conversa.
– Mas o que você deseja ?
– Preciso me confessar! – o homem lhe da um sorriso astuto e mantém seus olhos em seu rosto, deixando o Padre levemente corado.
– Por aqui… – ele aponta o caminho.
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– Me perdoe Padre, pois eu pequei… – ele fala enquanto faz o sinal da cruz.
– Eu matei algumas pessoas desde a última vez que me confessei. A primeira delas devia uma enorme quantia de dinheiro, então eu quebrei os ossos de suas mãos e mandíbula, por fim o matei afogado no rio, já a segunda pessoa foi apenas um idiota que falava de mais, apenas atirei em sua cabeça. Não valia a pena gastar meu tempo com ele… – o homem faz uma pausa, pensando no que mais havia feito.
– Com a terceira eu queimei sua casa com ele lá dentro, até agora minha cabeça dói de tanto ouvi-ló gritar! – ele deixa um leve riso escapar.
– Por favor… pare! – o Padre murmura com a voz trêmula.
– Só mais uma coisa Padre… faz alguns dias que não paro de imaginar o meu pau entrando no seu cuzinho apertado enquanto eu agarro seu pescoço com força e te fodo até que você goze chamando o meu nome! – o homem sorri e o encara através da pequena divisória.
– Isso sempre me deixa excitado, então eu acabo me masturbando pensando em você.
– Eliott! – o Padre esbraveja com seu rosto corado e um leve volume em sua batina.
– Eu estou louco para te foder e mesmo não vendo seu rosto claramente, sei que também anseia por isso. – ele desliza sua mão direita pela pequena abertura na divisória e avança em direção ao seu pescoço. Eliott o agarra com força e o empurra contra a parede.
– Ah! E-Eliott! – Andrew murmura com certa dificuldade, mas não pode evitar de se sentir excitado com sua brutalidade.
– Me mostre. – ele solta seu pescoço e o observa atento enquanto o Padre levanta sua batina, revelando uma linda calcinha de renda preta e seu pau extremamente duro.
– Que safado! Esteve atendendo os fiéis usando apenas isso ?
– S-sim… – Andrew sussurra.
– Vire-se. – Eliott lhe da a ordem e no mesmo instante o Padre o obedece, ele se apoia na parede e tenta deixar sua bunda visível.
– Comece a se tocar… – sua voz sexy e provocativa atinge em cheio a virilha de Andrew, que rapidamente põe sua calcinha para o lado e enfia seus dedos o mais fundo que consegue.
– Sim, isso mesmo… bom garoto! – Eliott sussurra e continua observando com um sorrisinho malicioso em seu rosto.
Andrew sorri ao ser elogiado e aumenta a intensidade de seus movimentos. Saber que Eliott está do outro lado o observando com um olhar lascivo e cheio de desejo o deixa ainda mais excitado, fazendo com que sua voz saia em alguns momentos.
– Cuidado com a sua voz, ou quer que seus fiéis te vejam desse jeito ? – ele sussurra e da um tapinha em sua bunda, assustando o Padre.
– Sabe que não quero que isso aconteça…
– Então se apresse e termine, vou continuar observando. – o coração de Andrew palpita ao ouvi-ló e mesmo sem ver bem o seu rosto, ele sente o olhar de Eliott penetrar sua carne.
– Eli! – o Padre geme e gira seu rosto em direção a Eliott ao mesmo tempo em que finalmente goza e se sente um pouco satisfeito. Seus pernas tremem e ele cai de joelhos, se apoiando na abertura da divisória, seus olhos buscam o rosto do homem, mas tudo o que pode ver é seu sorriso luxurioso.
– Bom trabalho, Padre! – ele acaricia seu rosto e logo depois se levanta.
– Deixe a porta aberta… – o homem sussurra e sai, deixando Andrew ansioso para vê-lo novamente.
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01:35 horas da noite.
Andrew ouve a porta da frente se abrir e salta da cama, caminha apressado em direção a porta de seu quarto e se ajoelha diante dela, esperando por seu mestre.
– Desculpe a demora, precisei cuidar de alguns assuntos… – Eliott sorri ao vê-lo e acaricia seu rosto, o sujando com um pouco de sangue.
– Venha. – ele o chama e caminha até a cama, se senta e logo depois Andrew engatinha em sua direção.
– Levante-se e tire a roupa. – o Padre se levanta e tira seu pijama, revelando uma lingerie vermelha, composta por uma calcinha e uma camisola transparente.
– Lindo… – ele sussurra e desliza suas mãos sobre o corpo de Andrew, indo da cintura até suas coxas.
– Deite-se. – Andrew se deita sobre a cama e o observa enquanto Eliott abre os botões de sua camisa com calma, revelando aos poucos seu corpo definido que contém algumas cicatrizes.
– Suas roupas… – o Padre murmura hesitante, sabia que não podia se envolver de mais em seu trabalho, mas também não podia ignorar as manchas de sangue em suas roupas.
– Não ligue para elas, olhe apenas para mim! – ele tira sua calça ficando apenas de cueca, se inclina sobre Andrew e lambe seu rosto no local onde havia o sujado com um pouco de sangue.
– Você realmente matou aquelas pessoas ? – ele o questiona assustado, não queria aceitar que Eliott pudesse ser capaz de fazer aquilo.
– Está com medo ? – Eliott beija sua testa e desliza sua mão direita por seu corpo, indo até seu peito e o apertando por cima do tecido.
– E-eu não sei!
– Esqueça isso e concentre-se no que estou prestes a fazer! – com sua mão esquerda ele o penetra e com a outra puxa sua camisola para baixo, deixando seu mamilo exposto.
Eliott suga um de seus mamilos para dentro de sua boca e usa sua lingua para estimula-lo, fazendo Andrew se contorcer e gamer em baixo de seu corpo.
– Eli! – ele sussurra com aquele doce tom de necessidade e arfa. Estava quase lá.
– Nós ainda nem começamos e você já está prestes a gozar. Que feio Padre! – Eliott enfia seus dedos o mais fundo que pode ao mesmo tempo em que torce seu mamilo.
– A cada vez que toco o seu mamilo você fica ainda mais apertado!
– N-não diga e-essas coisas, Eli! – Andrew cora de vergonha e seu corpo se encolhe. Ainda não havia se acostumado com aquele tipo de coisa.
– Com essa cara… parece que você quer que eu meta logo o meu pau em você! – Eliott lhe da um sorriso astuto e põe seu pau para fora.
– Sim… por favor! – Andrew sorri com uma expressão de alguém que está tomado pelo desejo.
– Eu não trouxe lubrificante, então precisa me chupar se quiser que ele entre! – ele roça seu membro em uma de suas coxas, o provocando.
– Por favor, me deixe beber o seu leite! – o Padre se inclina para frente e o põe em sua boca. Ele envolve sua língua ao redor e aperta seus lábios, tentando deixa-lo o mais molhado possível.
– Como um Padre é tão bom nisso ? Jesus deve estar decepcionado em ver o quanto você é uma vadia! – Eliott inclina sua cabeça para trás e sorri enquanto encara fixamente o crucifixo na parede.
Andrew o toma por completo em sua boca e se sente mais excitado em ser humilhado daquela forma, suas palavras cruéis são um deleite para ele.
– Porra! – ele agarra seus cabelos e move sua cintura para frente. Estar dentro de sua boca era tão bom quanto estar dentro do seu rabo.
– Beba tudo, okay ? – Eliott segura seu queixo e move sua cintura para frente novamente, gozando em sua boca. Ele sente um arrepio percorrer sua espinha e sorri satisfeito.
Andrew bebe todo o seu sêmen e está quase gozando apenas em ver o rosto excitado de Eliott.
– Ra-rápido! – ele se deita na cama e afasta sua calcinha para o lado, abre suas pernas e deixa tudo a mostra, o convidando para entrar.
– Não me provoque, sabe o que acontece! – Eliott o segura pelas coxas e o penetra de uma vez, atingindo seu ponto doce e fazendo com que ele goze.
– Ah! Tão gostoso… – o Padre acaricia seu abdômen, onde tem um pequeno volume.
– Gozando assim que eu entro, que travesso Padre! – ele se inclina um pouco e começa a mover seu quadril, golpeando sua próstata e o fazendo gemer ainda mais alto.
– M-me sinto tão bem… Eli! – Andrew estende suas mãos e as envolve em seu pescoço, puxando seu corpo para mais perto e o beijando.
– Andrew! – ele contrai sua mandíbula e segura suas coxas com ainda mais força, seu rosto avança em direção ao pescoço de Andrew deixando algumas marcas sobre o local e em seu ombro. Queria marca-lo como sua propriedade.
– Eli, não deixe tantas marcas, é difícil de esconder!
– Você adora isso, então pare de reclamar! – ele o encara irritado e usa sua mão esquerda para tapar sua boca. A medida em que Eliott se move com mais rapidez, atingindo sempre o seu ponto doce, Andrew nota que sua mente está em branco, não podia pensar em mais nada além do quão prazeroso era ser devorado por aquele homem.
– Cacete… o quão pervertido um Padre pode ser ? Está me apertando com tanta força que poderia partir o meu pau! – ele sorri e estoca com força, fazendo com que Andrew goze novamente.
– E-Eli… mais devagar, por favor! – sua voz manhosa e seu rosto corado eram o ponto fraco de Eliott.
– Seu cuzinho apertado está me sugando com tanta força, isso só me deixa com mais vontade de te foder até você chorar! – ele se inclina sobre Andrew e sussurra próximo ao seu ouvido, volta a mover seu quadril e nota que está quase lá.
– Porra! Vou gozar… – Eliott anuncia e inclina sua cabeça para trás, Andrew envolve suas pernas ao redor de seu corpo e o prende próximo a ele.
– Por favor, goze bem fundo para que não saia… – ele sorri de forma maliciosa e morde seu lábio inferior. Eliott o responde com um sorriso e logo ejacula um jato espesso de sêmen, preenchendo seu interior.
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04:47 horas da noite.
– Você vai voltar, não é ? – Andrew o observa enquanto Eliott abotoa sua camisa.
– Sim.
– E quando vai ser ?
– Quando eu tiver mais pecados para confessar, Padre! – ele sorri de lado e ajeita sua calça, precisava ir embora.
– Espero que um dia você possa me conceder o perdão, então eu não precisarei mais vir… – Eliott se aproxima da cama e acaricia seu rosto.
– Sabe que não posso fazer isso… – Andrew sussurra um pouco cabisbaixo.
– Então eu nunca vou parar de vir! – ele dá de ombros e se levanta, indo em direção a porta, sem olhar para trás.
– Idiota… – o Padre sussurra ao vê-lo sair e se encolhe na cama, seus olhos se enchem de lágrimas ao mesmo tempo em que o sêmen escorre para fora de seu corpo. Andrew havia sido arrastado para o abismo por Eliott, mas não se importava com isso, desde que nunca dissesse aquela palavra ele sempre voltaria. Estavam presos um ao outro pelos pecados cometidos para todo o sempre.
Amém!
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