O Ômega de Prata - Capítulo único
Miguel para em frente a entrada do enorme e luxuoso palácio, onde anualmente ocorre o famoso Baile de Vênus, ele recebe do porteiro uma máscara de cor preta sem nenhum adorno para proteger sua identidade.
– Tenha uma boa noite, senhor! – o rapaz lhe dá um sorriso gentil e abre a porta.
– Obrigado. – Miguel entra e se depara com vários ômegas exalando feromônios enquanto se debruçam sobre os alfas. Ele os observa com certo desdém, não gostava da ideia de ir em um baile que mais parecia uma orgia, mas sua obsessão pelo Ômega de Prata o fez ceder ao convite.
– Boa noite, senhor. Gostaria de algo para aumentar sua diversão ? – uma mulher usando uma lingerie vermelha o mostra uma bandeja com algumas drogas que estimulam o cio.
– Apenas uísque. – Miguel a responde em um tom frio.
– Como desejar! – ela lhe dá um sorriso gentil e vai até uma mesa onde está disponível os mais variados tipos de bebidas e drogas. A moça serve um pouco do líquido marrom em um copo e completa com pedras de gelo.
– Aqui. Apenas uísque. – Miguel pega o copo e cheira, em seguida toma um gole e seu paladar reconhece o sabor inigualável de um belo uísque escocês. Seu preferido.
– Obrigado – ele acena com a cabeça e sorri. Em seguida procura por algum lugar estratégico onde poderia observar tudo e todos, Miguel se senta em um pequeno sofá e seus olhos procuram por aquele ômega especial enquanto degusta aquela incrível bebida.
Não demora muito até que vários ômegas femininos e masculinos se aproximem, mas são rapidamente rejeitados por ele. À medida em que a festa avança todos acabam encontrando um par (ou vários) para passar a noite, mas Miguel continua sozinho enquanto espera.
– Quando ele vai aparecer ? – ele sussurra para si mesmo e confere as horas em seu relógio, já estava tarde e o que deveria ser um baile se tornou uma orgia. Os gemidos e feromônios estavam o deixando louco, então quando decide ir embora, sua atenção é desviada até um homem consideravelmente alto e magro de cabelos prateados caminhando entre a multidão usando uma máscara da mesma cor de seus cabelos. Era ele.
Miguel se apressa em segui-lo entre os convidados que se enroscam uns nos outros e o vê entrando em um corredor, ele segue para lá mesmo sem saber aonde o levaria, seus olhos buscam por algum vestígio do Ômega de Prata e logo se depara com uma porta. Uma única porta no final de um corredor escuro e sem hesitar ele abre.
– Soube que estava esperando por mim. – um jovem ômega de pele clara e olhos azuis, está sentado na cama usando um robe de seda. Ele encara o alfa com um sorriso travesso como se estivesse o convidando.
– Sim, eu esperei a noite toda! – Miguel entra e fecha a porta, mas se mantém afastado apenas observando.
– O que está esperando ? Venha aqui! – o ômega estende suas mãos e Miguel não pensa duas vezes, ele se aproxima e o toma em seus braços, lhe dando um beijo intenso onde ambos ficam ofegantes e excitados.
– Agora vamos nos divertir… – ele sussurra e o alfa espera animado por isso, mas antes de que pudesse partir para cima daquele ômega seu corpo começa a amolecer e perder a força.
– O que ? – Miguel murmura enquanto tenta se manter de pé.
– Apenas algo para te fazer relaxar. – o ômega beija sua testa e logo o alfa perde a consciência, caindo em seus braços.
– Tenha bons sonhos, meu querido alfa.
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Miguel abre os olhos devagar e tenta olhar ao redor, mas sua visão está turva, sua cabeça lateja e não pode mover seu corpo. A última coisa de que se lembrava era de estar com o Ômega de Prata.
– Já acordou ? Isso foi rápido! – o ômega fala empolgado e se inclina sobre ele.
– O que você fez ? – o alfa sussurra com certa dificuldade e nota que seu corpo estava começando a esquentar, como se estivesse no cio.
– Te dei uma droga estimulante. Já que é sua primeira vez pensei em deixar as coisas mais fáceis… – o ômega desliza suas unhas pelo peitoral nu de Miguel, fazendo seu corpo se arrepiar e contrair.
– Filho da puta, saia de cima se mim! – ele esbraveja e tenta mover suas mãos, mas nota que elas estão presas por algemas.
– Shh, não seja malcriado! Meninos malvados não ganham nada. – o ômega se senta em seu colo e toma seu tempo para arranhar e beijar seu peitoral. Queria provocá-lo até que ele estivesse em seu limite.
– Pa-pare! – o alfa se contorce, mas seu corpo continua fraco e sua cabeça dá voltas.
– Tão lindo! – ele murmura e aproxima o rosto de seu mamilo esquerdo, o suga para dentro de sua boca e usa sua língua para estimulá-lo enquanto sua outra mão torce o mamilo direito.
– Porra, pare com isso!
– Qual o problema, Miguel ? Pensei que tivesse vindo para foder. – o ômega mordisca seu mamilo e o alfa acaba deixando um gemido escapar. A droga estava fazendo seu trabalho.
– Isso foi lindo, por favor faça mais barulho! – ele sorri empolgado e seus olhos brilham. O ômega retira sua máscara revelando seu rosto com traços delicados e uma beleza de tirar o fôlego.
Ao ver seu rosto, o corpo de Miguel reage e seu pau começa a endurecer, seus olhos se fixam no rosto daquele rapaz e o alfa não consegue focar em nada além de sua beleza.
– Ficou duro só por ver meu rosto ? Que fofo… – ele sussurra e aproxima o rosto de seu pau, o toma em sua boca e leva seu tempo para ir até a base e saborear cada centímetro.
– Ugh… merda! – Miguel se contorce e seu corpo se arrepia, ser engolido tão facilmente por uma boca tão pequena e travessa com certeza o deixou excitado.
– Tão grande… você é mesmo um alfa de elite! – o ômega sorri e desliza sua língua pela extensão de seu pau enquanto mantém seus olhos fixos no rosto do alfa. Que está ofegante e corado.
Ele continua movendo sua língua e o sugando para dentro até que Miguel chegue ao seu limite, o que não demora muito graças à droga.
– Eu vou… ah! – o alfa anuncia entre seus gemidos e despeja um jato espesso de sêmen dentro da boca do ômega. Seu corpo se arrepia e parece estar derretendo.
– Isso foi muito bom! – o ômega cospe o sêmen em sua mão direita e com a outra segura uma das coxas de Miguel, levantando sua perna e deixando seu ânus intocado à mostra.
– Agora é minha vez de me divertir… – ele sorri com uma expressão sádica e desliza seus dedos pelo local, usando o sêmen como lubrificante. Miguel que estava meio atordoado após gozar logo volta a si ao sentir seus dedos tentando penetrá-lo.
– Porra, pare com isso. Eu sou um alfa! Você está louco ?
– Louco ? Olha só quem fala! Seus olhos estão dourados e seu pau está mais molhado que o rabo de um ômega, então quem está realmente louco aqui ? – enquanto fala seu dedo indicador penetra o interior do alfa, que franze o cenho devido a dor e se encolhe na cama. Nunca pensou que seria penetrado por um ômega ou por qualquer outra pessoa.
– Tão apertado! Está me sugando para dentro. Que rabo guloso! – ele sorri e não consegue se conter, retira seu dedo de dentro dele e o agarra pela cintura, ergue seu quadril e usa suas mãos para abrir sua bunda, e antes de que Miguel pudesse protestar o ômega desliza sua língua pelo local e o penetra. O alfa geme e arfa, se contorcendo na cama, mas dessa vez de prazer. A sensação de ter algo úmido e quente em seu interior é tão prazerosa quanto se enterrar no rabo de um ômega no cio.
– Isso é bom, não é ? – ele desliza sua língua, indo de baixo para cima e enfia dois de seus dedos, que entram facilmente.
– Porra, não! – Miguel esbraveja, mas seu corpo reaciona de forma positiva.
– Sério ? Então eu deveria parar ? – o ômega esfrega sua próstata e o alfa geme. Ele se encolhe envergonhado e desvia seu olhar para o lado, sua voz nunca havia sido tão lasciva antes.
– Sim, por favor… – Miguel choraminga e pela primeira vez em sua vida está implorando por algo. O ômega suspira ao ouvir sua resposta e se inclina sobre ele novamente, segura seu rosto e o encara como se estivesse decepcionado.
– Eu te solto se me der um beijo, o que acha ?
– Apenas um beijo ?
– Sim. – ele sorri e lentamente aproxima seu rosto. O ômega o beija e usa sua língua para explorar sua boca, deixando que Miguel prove o sabor de seus próprios fluidos, e não demora muito até que o alfa esteja ainda mais corado e excitado. Ele está ofegante e um pouco de saliva escorre por seu queixo enquanto sua língua brinca com a do ômega. Ao mesmo tempo em que o beija, o ômega mantém seus olhos abertos e o observa com um olhar feroz, só queria devorá-lo o quanto antes, mas precisava manter sua palavra, ou não ganharia sua confiança. Ele solta seu rosto e suas mãos avançam em direção às algemas, o ômega rapidamente o solta e para sua surpresa Miguel o abraça, se agarrando ao seu corpo com toda a sua força.
– Mais… – ele sussurra ofegante e o beija novamente. Apesar de estar relutante e enojado no começo, agora o alfa estava no cio e excitado de mais para negar qualquer investida. Sua mente tomada pelo prazer e pela sensação incrível de seu toque, só desejava mais e mais, como um viciado que não consegue parar até chegar ao limite.
– Estava ansioso para ouvir isso! – o ômega sorri e se acomoda entre suas pernas, segura suas coxas que são tão grandes quanto suas mãos e finalmente o penetra. Seu pau invade seu interior com força e rapidez, chegando até sua próstata e fazendo Miguel gemer da forma mais erótica possível.
– De-devagar! – ele choraminga e o encara com um olhar inocente. Totalmente diferente de alguns minutos atrás.
– Não posso me controlar… – o ômega sussurra e se afasta, desfaz o nó de seu robe e o tira. Ele segura a parte interna de suas coxas e abre suas pernas, deixando o caminho livre para que possa ir ainda mais fundo.
Com toda a excitação causada pela droga, os feromônios de Miguel começam a sair, se espalhando pelo ar. Ao entrar em contato com eles, o ômega deixa um gemido escapar e se enterra dentro dele com mais força.
– Você ficou mais duro. Gosta disso ? – o alfa provoca.
– Sim. – o ômega lhe dá um sorriso astuto e também libera seus feromônios, que fazem com que Miguel fique ainda mais apertado.
– Ah! Porra! – ele inclina sua cabeça para trás e tenta diminuir um pouco o ritmo. Estava apertado demais.
– Está tentando me partir ao meio ? Seu cu está tão apertado… – o ômega se inclina sobre ele e volta a brincar com seus mamilos enquanto sua língua desliza por seu pescoço, subindo lentamente em direção a sua boca.
– Porra, você fala de mais! – o alfa o empurra, fazendo com que seu corpo gire e acabe embaixo dele. Miguel apoia suas mãos no peitoral do ômega, mantendo seu corpo contra a cama.
– É uma ótima vista! – ele sorri e segura suas coxas, em seguida volta a mover seu quadril e o alfa se entrega ao prazer mais uma vez. Gemendo e pedindo por mais enquanto seu corpo sacode e soa.
– Vou gozar! – desesperado por mais, o alfa começa a se mover e logo goza, sendo inundado por um prazer tão intenso que o deixa em êxtase e suja todo o peitoral do ômega, que apenas sorri e continua golpeando sua próstata.
– Espera… eu acabei de! – ele se encolhe e deixa que um longo e alto gemido saia. O ômega o observa maravilhado com sua linda expressão e voz, aquele alfa com certeza era uma mina de ouro. Apesar de ser grande e ter uma natureza dominante, estava gemendo e implorando enquanto era fodido por um pau que nem se comparava ao tamanho do seu. Era lindo e erótico.
– Ah… caralho! – o ômega murmura e goza, preenchendo seu interior com sua porra espessa. O alfa sorri ao vê-lo se deliciar com seu rabo e não consegue parar de se mover. Ainda não estava satisfeito.
– Minha porra está saindo, aperte mais esse rabo! – ele lhe dá um tapa, que deixa uma ligeira marca avermelhada em sua pele. Miguel assente com a cabeça e o aperta, evitando que o sêmen saia para fora.
– Que bom garoto… – o ômega sussurra e o agarra pela nuca, o puxa para mais perto e o beija enquanto sua mão livre belisca seu mamilo.
– Miguel, fique de quatro para mim… – ele sussurra em um tom sério e sexy, que faz o corpo de Miguel se arrepiar e estremecer.
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O ômega goza mais uma vez em seu interior e segura sua cintura com mais força, cravando suas unhas em sua pele e deixando uma marca nela. Ele inclina sua cabeça para trás e respira fundo, a sensação avassaladora de prazer atravessando seu corpo o deixou desnorteado, mas ainda queria mais.
– Merda… seu rabo é tão gostoso! – o ômega sorri e continua se movendo com rapidez, fazendo com que todo o sêmen de seu interior vaze para fora. Seus gemidos roucos e abafados se misturam ao barulho que seu corpo produz ao se chocar contra o de Miguel.
– É tão fundo… – o alfa murmura e abraça um dos travesseiros, mordendo o tecido e abafando seus gemidos.
– O que está fazendo ? me deixe ouvir o quanto você gosta disso. – o ômega gira seu corpo para que ele possa ver seu rosto e se depara com um alfa corado até as orelhas e com seu abdômen encharcado de sêmen. Ele o encara com um olhar sádico e morde seu lábio inferior, havia feito um desastre em seu corpo.
– Mais forte, soque mais fundo em mim! – Miguel lhe dá um sorriso travesso e apoia a perna em seu ombro.
– Vou te foder até que vire um ômega! – ele abraça sua coxa e mordisca a parte interna dela, alternando entre lamber e deixar algumas marcas.
– Quero ver você tentar… ah! – o ômega estoca com força, o interrompendo e o fazendo gemer ainda mais alto. Queria tirar aquele sorrisinho convencido de seu rosto e fazê-lo chorar enquanto implora por mais.
– Não deveria me provocar! – ele desliza seus dedos entre os fios prateados de seu cabelo, os arrumando para trás e deixando seu rosto suado e levemente corado à mostra. Em seguida se inclina para frente, deixando seu rosto próximo ao dele.
– Eu vou te devorar como um maldito alfa no cio, e so vou parar quando você estiver chorando e soluçando. – seus olhos azuis brilham de excitação e sua expressão só mostra o quão faminto ele está. Miguel respira fundo e estende suas mãos em sua direção, só queria abraçá-lo, beijá-lo e deixar que seu corpo fosse devorado pelo famoso e enigmático Ômega de Prata.
Naquele momento seu orgulho como alfa já não importava mais, e ele não se envergonhava de implorar para ser fodido.
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– Mais… mais forte, quero gozar! – Miguel geme enquanto seu corpo se contorce, naquela altura já havia perdido as contas de quantas vezes gozou.
– Ainda não está satisfeito ? Sua porra já está transparente.
– Está cansado ? – o alfa o provoca e lhe dá um sorriso astuto.
– Não! – o ômega segura sua cintura e continua movendo seu quadril. Miguel geme e sua respiração está ofegante. Os efeitos da droga estavam começando a sumir e seus olhos dourados também, ele estava quase em seu limite.
– Me beija! – o alfa o puxa para mais perto e o beija, entrelaçando sua língua com a dele e desfrutando de seu sabor. O ômega segura a parte posterior de suas coxas e as levanta, tentando chegar mais fundo.
– Gozar.. ah! – Miguel anuncia entre seus gemidos e goza, um jato de líquido transparente molha todo o seu peitoral e os lençóis. Seu corpo treme e ele se sente fraco, aquele era seu limite.
– Está cansado, hum ? – o ômega beija o canto de sua boca e desce em direção ao seu pescoço onde deixa mais algumas marcas.
– Sim, você venceu… – Miguel sussurra e sorri antes de cair no sono. O ômega o encara surpreso, aquele alfa era com certeza seu tipo ideal.
– Lindo… – ele murmura e sai de dentro do alfa, se senta ao seu lado e o observa por alguns instantes. O ômega confere as horas no relógio sobre a mesinha de cabeceira e nota que logo amanheceria, ele se levanta e pega seu robe. já estava pronto para ir quando ouve a voz do alfa.
– Nome… – sua voz sonolenta o questiona.
– Eros, meu nome é Eros. Como o Deus.
– É bonito… – ele sorri e volta a dormir.
– Venha atrás de mim, vou estar esperando por você. – o ômega acaricia seus cabelos e beija sua testa. Estava ansioso por mais.
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