O Lobo e a Lua - Capítulo 42
– Ambrose… continua! – Desmond murmura entre os seus gemidos e se agarra ao seu corpo com mais força. O Rei sorri ao ouvi-lo e se levanta de repente, ainda dentro dele.
– Es-espera! Não se mexe! – ele fala ansioso, sabia que não iria cair, mas a cada passo de Ambrose, o seu pau o penetrava mais fundo.
– Shh… tudo bem, baby. – Ambrose acaricia seus cabelos e continua caminhando até a cama, ao chegar ele o recosta gentilmente sobre ela e põe um dos travesseiros embaixo do seu corpo, para erguer um pouco o seu quadril.
– A cama vai ficar toda molhada, idiota! – Desmond esbraveja e tenta chuta-lo, mas Ambrose é mais rápido e agarra seu tornozelo.
– Acho que estou sendo bonzinho demais com você. Deveria ser mais rude ? – ele sorri e estoca com força, fazendo com que um volume se forme em seu abdômen. Desmond deixa um gemido alto escapar e seu corpo se contorce.
– Muito… profundo… ah! – ele agarra os lençóis e move seu quadril conforme Ambrose o penetra.
– Você gosta assim, não é ? Gosta quando sou bruto! – o Rei abraça sua coxa, fazendo com que sua panturrilha fique por cima do seu ombro e com sua perna devidamente presa, Ambrose deixa algumas marcas de beijos e mordidas sobre sua pele. Adorava marca-lo.
– Gosto! – Desmond lhe mostra um sorriso travesso e mantém seus olhos fixos aos de Ambrose, que mesmo estando na forma humana brilham intensamente.
– Porra… não me provoque desse jeito! – ele murmura e põe a outra perna de Desmond sobre o seu ombro, em seguida se inclina sobre o seu corpo e o envolve em seus braços, o mantendo imóvel.
– Agora vai ter que engolir cada centímetro do meu pau, entendeu ? – Ambrose sussurra enquanto move seu quadril, roçando os pelos curtos da sua virilha contra a pele de Desmond, que não consegue pensar com clareza ou até mesmo conter os seus gemidos. Apesar de ser gentil a maior parte do tempo, ele se tornava uma fera na cama.
– Ambrose, eu vou… ah! – Desmond anuncia entre os seus gemidos e goza, sujando o abdômen de ambos.
– Mas já ? Nós estamos apenas começando! – ele lhe mostra um sorrisinho e desliza suas mãos pelas suas costas até seus ombros, Ambrose os segura com força e pressiona o corpo de Desmond contra o seu, alcançando um ponto diferente em seu interior.
– Ambrose… – ele choraminga e sente seu interior completamente preenchido.
– Já vai gozar de novo ? – Ambrose o provoca e começa a mover o seu quadril, fazendo com que o seu pau golpeie a próstata de Desmond.
– Sim… ah! – Desmond sussurra e seu corpo se contrai, ele havia gozado mais uma vez. Ambrose se afasta e desliza os dedos entre os seus cabelos brancos, ao encarar o rosto atordoado de Desmond, um sorrisinho de satisfação se forma em seus lábios. Mais uma vez ele estava se afogando em prazer e era isso o que queria ver.
– Por que você parou ? Me dá mais… – ele choraminga e estende suas mãos, não queria parar.
– Calma, baby. Ainda temos à noite toda! – Ambrose se inclina sobre ele e beija sua testa. Não pararia até vê-lo satisfeito.
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Algumas semanas depois.
– Está tudo pronto ? – Desmond questiona o Sacerdote.
– Sim, senhora. O cortejo vai ocorrer de acordo com o planejado e todos já prepararam suas oferendas! – ele fala animado, adorava o Festival de Gaia.
– Ótimo, então não tenho motivos para me preocupar. Todos fizeram um bom trabalho! – Desmond se levanta e parece aliviado e feliz. Tudo estava indo bem e só o restava esperar pelo dia do Festival.
– Sim, esse ano tudo foi resolvido facilmente graças a senhora! – o Sacerdote também se levanta e se curva em sinal de agradecimento.
– Eu não fiz sozinho, todos os Sacerdotes do Templo me ajudaram! – ele estende sua mão para cumprimenta-lo e lhe mostra um sorriso gentil.
– Foi um prazer trabalhar com a senhora. O Festival será ótimo! – o homem a cumprimenta e também lhe mostra um sorriso gentil.
– Nanber, acompanhe o Sacerdote até a saída, por favor. – Desmond volta sua atenção para o canto da sala e a moça acena com a cabeça.
– Por aqui, Sacerdote. – Nanber se aproxima com um sorriso no rosto e o guia para fora da sala. Desmond suspira ao finalmente estar sozinho e se senta novamente, pensando que teria um minuto de pausa, mas logo alguém bate à porta.
– Entre!
– Se continuar faltando aos treinos os seus músculos vão ficar fracos! – Lyter o provoca ao entrar, mas o que realmente chama a atenção de Desmond é o fato dele ter usado a porta.
– Estou ocupado, sabia ?
– Organizar um Festival é tão difícil assim ?
– Sabe que não faço só isso, espertinho! – Desmond pega o peso de papel e atira em sua direção, mas Lyter o segura.
– Deveria ter um pouco mais de respeito, sou sua Rainha!
– Peço desculpas, senhora… – ele se curva e fala em um tom sério, mas logo ambos caem na risada.
– Irei assim que terminar aqui, okay ?
– Estarei esperando, senhora. – Lyter acena com a cabeça e salta pela janela. Desmond passa alguns segundos atônito e logo ri.
– Por que ele não usa a porta ? – ele se questiona e continua rindo. Não fazia sentido.
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Após um longo treino com Lyter, Desmond caminha pelo jardim até o túmulo de Zaria, ele se senta no banco em frente a ele e o observa em silêncio por alguns segundos.
– Oi, querida… – ele sussurra e deixa um longo suspiro sair. Esteve tão ocupado nos últimos dias que não conseguiu ir vê-la.
– Me desculpe por não vir antes, papai estava tão ocupado. Você nem imagina! – Desmond ri, mas logo uma expressão triste toma conta do seu rosto. Sua mente e seu coração não estavam em paz há algum tempo e por isso não conseguia fingir na frente dela.
– Há algo errado, Zaria… e eu estou com medo. – Desmond se aproxima e se ajoelha no chão.
– Seu pai é um idiota e não ouve nada do que eu digo, mas sei que tem algo! Tenho certeza! – ele respira fundo e logo as lágrimas brotam de seus olhos. Não queria perder mais ninguém.
– Desmond! – Nanber a chama enquanto se aproxima.
– Ah! Desculpe, eu não… – ela hesita ao vê-lo próximo ao túmulo.
– Não, tudo bem. – ele se levanta e enxuga suas lágrimas.
– Só estávamos conversando. O que foi ? – Desmond força um sorriso.
– O Rei está o procurando para jantarem.
– Certo, vamos entrar. – ele respira fundo e caminha de volta para dentro do palácio.
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– Essa será a nossa última reunião, logo estaremos na Sala do Trono comemorando nossa vitória! – Azael fala animado e ergue sua taça, os homens ao seu redor também erguem suas taças e gritam animados.
– Comandante, repita o plano para os cavalheiros, por favor. Não quero que haja dúvidas. – Azael toma um gole do líquido vermelho e se senta.
– Sim, senhor. – o Comandante da Casa Willbur se levanta e se aproxima da mesa onde há um mapa de toda Neverhand, incluindo becos subterrâneos.
– Iremos atacar antes do festival de Gaia, quando os guardas estarão desatentos, pois esperam que cheguemos durante ou após o Festival. Vamos entrar pela passagem secreta nos fundos do Palácio e avançar em direção a… – ele continua falando enquanto aponta para o mapa e explica detalhadamente todo o plano de ataque. Após dizer tudo, ele olha ao redor esperando alguma dúvida, mas todos ficam em silêncio com um sorrisinho em seus rostos.
– Pelo jeito todos entenderam bem, então vamos comemorar! – Azael fala de repente rompendo o silêncio e logo todos vibram de alegria.
– Viva o verdadeiro Rei, Azael! – eles gritam enquanto brindam.
– Espere por mim, irmãozinho… irei pegar de volta o que me roubou! – ele sussurra e sorri. Dessa vez iria com tudo para cima dele.
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– Ambrose ? – Lyter o chama.
– Sim, continue… – ele suspira e sente os pelos da sua nuca se arrepiarem. Algo estava errado.
– Otelo e Willbur estão com ele.
– E Kazimier e Bosco ?
– Não querem escolher um lado. Sabe como eles são.
– Acha que apenas Otelo e Willbur estão envolvidos ?
– Não, desconfio de Rufinus também.
– Maldito Rufinus… – Ambrose resmunga, já esperava isso dele.
– Mesmo que ele esteja recebendo apoio dessas Casas, nós temos mais homens e mulheres do que eles, conhecemos o terreno e todas as suas passagens secretas. Estamos em vantagem, Ambrose.
– Não, você está se esquecendo de uma coisa.
– O quê ?
– Azael sabe das passagens. Nosso pai nos ensinou para que pudéssemos sair em segurança caso fosse necessário.
– Então Desmond…
– Não, Aiyra concordou em nos ajudar e vai proteger aquela passagem. Desmond ficará bem.
– Ótimo, então reunirei os homens amanhã para explicar o nosso plano. Precisamos estar atentos durante e após o Festival.
– Separe alguns homens a mais para ficarem de guarda na noite antes do Festival. Azael pode ser imprevisível.
– Certo. – Lyter se despede e sai, o deixando sozinho.
– Pode vir Azael, vou destruí-lo sem hesitar. – ele sussurra enquanto observa a lua cheia no céu. Não cometeria o mesmo erro duas vezes.
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