O Lobo e a Lua - Capítulo 38
– Entre. – Ambrose fala irritado ao ouvir alguém bater à porta.
– Oi, sou eu. Estou incomodando ? – Desmond questiona hesitante ao abrir a porta.
– Não! De jeito nenhum! – o Rei se levanta ao vê-lo e sua expressão muda rapidamente.
– Certo… – ele volta seu olhar para o empregado na sala e pode notar o clima estranho.
– Só vim te chamar para almoçar.
– Certo, já estou indo! – Ambrose sorri de forma gentil, mas logo depois desvia sua atenção até o empregado, que está de cabeça baixa.
– Dê um jeito nisso, e rápido. Entendeu ?
– Sim, senhor…
– Pode ir. – ele suspira e observa enquanto o lobo sai apressado.
– Algum problema ? – Desmond questiona ao se aproximar.
– Nada de mais, apenas os mesmos problemas de sempre. – Ambrose segura seu rosto com as duas mãos e beija sua testa. Vê-lo sempre melhorava o seu dia.
– Então me fala… – ele força uma expressão triste, o ponto fraco daquele lobo.
– A matriarca da Casa Aiyra se recusa a me ver.
– Mas por que ?
– Homens não podem entrar em seu território. É um acordo antigo e idiota, mas preciso segui-lo.
– Se esse for o caso, por que não me deixa ir ? Tecnicamente eu sou uma fêmea, não é ? – Desmond lhe mostra um sorriso astuto, esperando convencê-lo.
– Não é tão simples. Como um lobo, pode ser fêmea, mas como humano você tem aparência de homem. Nós nunca vimos algo assim antes, e para alguns, pode ser difícil de entender.
– Eu sei que sou uma anomalia, okay ? Só queria ajudar… – ele murmura tristonho. Só estava tentando ser útil.
– Você não é uma anomalia, Desmond. É um lobo especial e único. – Ambrose roça seu focinho em sua nuca e lambe o local, causando arrepios na pele de Desmond.
– Você é o único que pensa assim…
– Idai ? Não deixa de ser verdade! – ele o pega no colo e o aconchega próximo ao seu peito.
– Você é a criatura mais linda que já vi… – o lobo sussurra próximo ao seu ouvido e o abraça com mais força.
– Sério ? – Desmond questiona com o rosto levemente corado e desvia o olhar. Não conseguia encara-lo.
– Sim! – ele ri ao notar sua timidez e se vira bruscamente, o debruçando sobre a mesa e fazendo com que seus rostos fiquem próximos um do outro.
– É como um coelhinho raivoso, que está sempre me desafiando. Me deixa com vontade de te devorar, sabia ? – Ambrose mostra suas presas e logo depois sorri.
– Então faça, Sr. Lobo. Quero ver se tem coragem! – Desmond lhe mostra um sorriso travesso e envolve suas pernas ao redor do seu corpo, o puxando para mais perto e fazendo com que Ambrose sinta sua ereção.
– Não me provoque, coelhinho… – o lobo agarra o seu rosto com força e murmura próximo aos seus lábios. Desmond apenas sorri e o observa com um olhar luxurioso.
Ambrose usa sua mão livre para abrir a calça de Desmond e tira-la do caminho, logo depois o vira de forma brusca, fazendo com que seu peito esteja em contato com a mesa.
– Es-espera! – ele choraminga, mas o lobo o pressiona contra o objeto.
– Quieto. – Ambrose ordena em um tom autoritário e logo depois aproxima o rosto da sua bunda. Ele desliza sua língua pelo local, indo de baixo para cima e o penetrando devagar, tentando deixa-lo o mais relaxado possível.
– Ambrose… ah! – ele geme e seu corpo se contrai.
– Me dê sua mão direita. – o lobo murmura próximo ao seu ouvido e segura seu pulso direito, em seguida guia seus dedos até o seu ânus.
– O quê… ? – Desmond questiona confuso.
– Se afrouxe. – o Rei aproxima seu rosto da bunda de Desmond novamente e volta a lamber o local, o deixando encharcado de saliva. Ele o obedece e começa a se afrouxar usando dois dos seus dedos ao mesmo tempo em que Ambrose usa sua língua para provoca-lo.
– Ambrose, se continuar eu vou… – Desmond murmura entre os seus gemidos, enquanto seu corpo estremece e se contorce sobre a mesa. Aquele lobo sabia bem como fazê-lo alcançar o ápice.
– Ainda não, coelhinho… – o lobo se afasta e abre sua calça, colocando o seu pau para fora e roçando sua ereção contra o ânus de Desmond, que empina sua bunda e o observa com um olhar ansioso por cima do ombro.
– Me dê… agora! – ele ordena irritado, o fazendo rir.
– Aqui, pode comer tudo! – Ambrose agarra sua cintura com as duas mãos e o penetra com força, alcançando o fundo do seu interior e o fazendo se sentir preenchido. Desmond deixa um alto e longo gemido escapar, mas logo depois sorri e mordisca seu lábio inferior, era o que queria.
– Porra! – ele resmunga e sua pele se arrepia, havia gozado.
– Eu só entrei e você já está gozando ? – Ambrose o provoca e sorri. Já conhecia o seu ponto doce tão bem quanto as florestas de Neverhand.
– Cala a boca e me fode! – Desmond esbraveja envergonhado e esconde seu rosto entre os braços. O Rei dá risada e começa a se mover, empurrando o seu corpo para cima, bagunçando a mesa.
– Que coelhinho atrevido! – ele se debruça sobre o seu corpo e agarra seu rosto, o forçando a deixa-lo à mostra. Ambrose o beija, entrelaçando sua língua com a de Desmond até que ambos fiquem sem ar.
– Merda… eu vou de novo… ah!
– Eu também…! – Ambrose murmura e logo os dois gozam.
_______________
Alguns dias depois.
– Tem certeza disso ? – Nanber questiona ansiosa.
– Não, mas preciso tentar! – Desmond fala confiante enquanto encara o seu reflexo no espelho, se ver na forma de lobo ainda era estranho.
– Já está tudo pronto ?
– Sim, como pediu!
– Ótimo, vamos até Aiyra! – ele respira fundo e caminha junto a Nanber até o pátio, onde a carruagem os esperava.
– Senhora… – um dos guardas o cumprimenta e Desmond apenas acena com a cabeça, em seguida entra na carruagem com Nanber e os dois seguem viagem até o lado Sul do país.
Após uma hora de viagem, eles finalmente chegam ao Distrito de Aiyra e como uma forma de respeitar o acordo, os homens esperam do lado de fora enquanto Desmond e Nanber são guiados por um grupo de mulheres até a casa principal.
Ao chegarem no local, Desmond se surpreende ao ver uma velhinha sentada na sala fumando um cachimbo.
– A senhora é a matriarca dessa casa ? – ele questiona tentando parecer confiante.
– Sim, e quem é você ?
– A Rainha! – Desmond responde rapidamente, esperando alguma reação estranha, mas a senhora apenas ri.
– Então sente-se, senhora. – ela aponta em direção ao assento vazio ao seu lado.
– Obrigado… – ele se aproxima devagar e se senta.
– O motivo da minha visita hoje é para reafirmar a sua lealdade a coroa. Já que todos sabem o que se trama por debaixo dos panos, mesmo que ninguém fale sobre isso em voz alta. – Desmond a observa atento, esperando alguma reação, mas a anciã apenas o encara inexpressiva.
– Algo errado ?
– Sim, está usando sua aparência como lobo para tentar ganhar minha empatia. Isso é muito desrespeitoso. – ela ergue uma das suas sobrancelhas.
Desmond se surpreende ao notar que ela não era nenhum pouco ingênua e que seu plano foi descoberto desde o início.
– Tem razão, me desculpo por isso. Nanber, venha aqui! – ele sorri para a anciã e está começando a ficar animado com aquela conversa.
– Sim ?
– Me ajude aqui. – Desmond tira o seu casaco e lhe entrega, alguns segundos depois ele volta para a sua forma humana e usa a pele do animal para se abrigar do frio.
– Obrigado, querida. – ele sorri para Nanber e acena com a cabeça, logo depois desvia seu olhar para a anciã.
– Podemos falar agora ?
– Sim, senhora…
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