Nosso Amor Manchado por Sangue - Capítulo 13
– Acho que está na hora da nova geração mostrar o seu valor. – Octavian se recosta no pequeno sofá e cruza as pernas.
– É um plano bem ousado, Solaram. – Aldrich fala com um sorrisinho em seu rosto e bebe um gole do líquido de cor marrom.
– É por isso que preciso do seu apoio.
– E o que eu ganharia com isso ? Você sabe que te ajudar me deixaria exposto.
– Sei que nos últimos anos tem tentado alcançar uma posição mais alta no Conselho. Não seria difícil conseguir isso depois de uma pequena reforma.
– Vejo que está bem informado, mas isso não é…
– E claro, poderia abraçar aquela humana. – Octavian o interrompe. Aldrich fica surpreso ao ouvi-lo, mas logo um sorrisinho se forma em seus lábios.
– Como descobriu ? – ele recua e bebe mais um gole de Bourbon.
– Seu escritório cheira a perfume feminino, algo que nenhuma vampira usaria e tem algo bem ali. – Octavian aponta para o chão. Aldrich olha para onde ele estava apontando e se surpreende ao ver uma calcinha próximo aos pés da cadeira.
-Bem observado! – ele ri, mas não se sente totalmente relaxado. Não esperava ser descoberto dessa forma.
– Então, temos um acordo ? – Octavian o encara com um olhar intimidador, esperando uma resposta satisfatória.
– Temos.
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Alguns dias depois.
– Sr. Solaram, seja bem-vindo. – Adelea o cumprimenta ao vê-lo entrar.
– Obrigado, Adelea. É bom estar de volta! – Octavian fala ao pôr sua mala no chão.
– Onde o Krodo está ?
– Não tenho certeza, senhor. – ela responde enquanto pega a mala do chão.
– Certo, vou subir para o meu escritório. – ele suspira e segue em direção às escadas. Ao entrar, Octavian se senta em uma das poltronas do escritório e afrouxa a gravata, por alguma razão, se sentia cansado.
– Acho que está na hora de comer… – ele sussurra para si mesmo e se levanta, indo até a mesa e pegando o calendário que estava sobre ela. O vampiro confere quantos dias havia se passado e percebe que está a mais tempo sem comer do que deveria.
– Krodo! – Octavian fala alto, e após alguns segundos, pode ouvir seus passos.
– Senhor, bem-vindo de volta.
– Ainda tem alguma comida fresca ?
– Sim, vou pegar algo para o senhor comer.
– Obrigado. – Octavian suspira e se senta na poltrona novamente.
_______________
Após se alimentar, Octavian foca sua atenção em resolver todos os assuntos que deixou pendente durante a sua viagem. Enquanto trabalha, o tempo passa rapidamente e antes de que pudesse se dar conta, já havia passado da hora do jantar.
– Droga… perdi a noção do tempo. – ele murmura e se recosta na cadeira, fechando seus olhos e tentando relaxar um pouco, mas seu silêncio acaba sendo interrompido ao ouvir alguém bater à porta.
– Entre. – Octavian se ajeita na cadeira e volta seu olhar para a porta.
– Sr. Solaram, sou eu. – Henry fala um pouco tímido ao entrar.
– Por que ainda está acordado ? Já é bem tarde.
– Eu queria te cumprimentar, mas não queria atrapalhar… – ele responde hesitante.
– E ficou acordado até agora me esperando ? – Octavian sorri e se sente feliz ao pensar nisso.
– S-sim… só vim para dizer boa noite.
– Henry… – ele se levanta e se aproxima.
– Você esperou o dia todo só para me desejar boa noite ? – o vampiro se inclina para frente, deixando seu rosto próximo ao dele.
– Eu deveria desejar algo mais ? – Henry questiona inocente, um pouco confuso com a sua fala. Octavian o encara com os olhos arregalados por um instante, surpreso com a sua pergunta, mas logo acaba rindo. Ele era malditamente adorável.
– Henry, como você é fofo! – o vampiro o pega no colo de repente e segue em direção ao pequeno sofá do seu escritório, ele se deita junto com Henry, o aconchegando próximo ao seu corpo.
– Octavian! – Henry protesta envergonhado e tenta afastá-lo, mas Octavian o segura com mais força, pressionando seu corpo contra as costas do sofá.
– Só preciso ficar assim por alguns minutos… – ele murmura e fecha os olhos. Henry se surpreende com sua atitude e sente uma estranha, mas agradável sensação de calor e conforto, que o acaba fazendo adormecer.
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No dia seguinte.
Henry abre seus olhos devagar ao ouvir algumas vozes, ele se senta e fica um pouco confuso de onde está. A última coisa que lembrava era de adormecer com Octavian em seu escritório, mas graças ao cheiro dos lençóis, percebe que está em seu quarto.
– Octavian… ? – ele o chama.
– Estou aqui. – Octavian responde. Henry percebe que sua voz parece distante e apalpa a cama, procurando pela borda, ao encontrá-la ele se levanta.
– Aconteceu alguma coisa ?
– Não, eu só… – Octavian para de repente ao vê-lo parado nu próximo a cama e seu rosto ganha um leve tom avermelhado.
– Krodo, eu vou descer mais tarde. Cuide de tudo. – ele ordena sem desviar seus olhos de Henry e fecha a porta antes mesmo de ouvir sua resposta.
– O Krodo está aqui ?
– Ele já foi. – o vampiro se aproxima e o puxa pela cintura, afundando o rosto em seu pescoço.
– Acho que eu deveria descer e me preparar para o trabalho.
– Ainda está cedo, não podemos enrolar na cama um pouco mais ? – ele sussurra próximo ao seu ouvido e beija seu pescoço.
– Octavian… ah! – Henry deixa um gemido escapar e se encolhe em seus braços. Era fraco diante dos seus toques e carícias.
– Tire o dia de folga hoje e fique aqui. – Octavian fala enquanto desliza sua mão até a bunda de Henry, a agarrando com força.
– C-certo… mas só hoje! – Henry concorda envergonhado e abaixa o rosto, tentando se esconder. O vampiro sorri satisfeito ao ouvir sua resposta e segura seu queixo, levantando sua cabeça.
– Sim, só hoje… – ele sussurra e o beija, invadindo sua boca com a língua e o forçando a seguir seu ritmo, a ponto de deixá-lo ofegante.
– Esp-espera! – Henry o afasta e tenta recuperar o fôlego, mas Octavian não lhe dá descanso e segura seu pau com a mão esquerda, o masturbando.
– Aqui já está bem molhado… – ele o provoca.
– N-não toque aí! – Henry esbraveja e recua. Apenas com alguns toques, já sentia que estava chegando ao limite.
– Já vai gozar ? – Octavian o questiona e intensifica seus movimentos. Henry geme e concorda com a cabeça.
– Goze. – ele fala em um tom autoritário e Henry goza, deixando um longo gemido escapar. Octavian observa sua mão suja de sêmen e sorri satisfeito, era prazeroso vê-lo tão submisso.
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