Monster Romance - Capítulo 2 - A ilha
– Nikola, tem certeza disso ? Ainda dá tempo de desistir cara! – seu amigo e editor de vídeos o questiona preocupado.
– Relaxa, mano! – Nikola ri e dá uma batidinha em seu ombro.
– Isso vai dar muitos likes, cara. Confia em mim. – ele fala confiante e animado.
– Mano, você sabe que essa ilha…
– Olha! a ilha! – Nikola aponta para a pequena porção de terra isolada no mar, que rapidamente surge no horizonte e seu rosto se ilumina, estava ansioso para enfrentar aquele desafio.
– Nikola, se prepare para saltar! – o condutor da lancha grita e aos poucos o veículo vai diminuindo a velocidade.
– É hora de ir, te vejo daqui um mês! – Nikola pega sua mochila com os equipamentos da câmera e salta para a água.
– Droga… tenho um mau pressentimento. – ele resmunga e deixa um longo suspiro sair.
_______________
Ao chegar na ilha, Nikola põe sua mochila em um local seguro e seco, em seguida pega sua câmera e se prepara para começar a gravar.
– Fala, meus sobreviventes! – ele fala com um largo sorriso e ainda um pouco ofegante ao iniciar a gravação e logo depois a vira em direção a praia, onde é possível ver a lancha se afastando.
– Bom, vamos lá. Preciso começar a fazer um abrigo o quanto antes! – Nikola gira a câmera de volta para ele e pega sua mochila, indo em direção ao interior da floresta.
À medida em que explora o local, vê algumas vegetações e animais característicos daquele tipo de ilha, o que torna a tarefa de construir um abrigo e fazer fogo, um pouco mais fácil.
– Pelo visto choveu bastante ontem e agora todo o solo está encharcado… – ele explica enquanto caminha entre as árvores e acaba chegando a um local onde o sol está um pouco mais forte e chega até o chão.7
– Aqui parece o local perfeito para fazer um abrigo. O sol deixou o solo um pouco seco e essas árvores ao redor vão ser ótimas para fazer um abrigo suspenso. – Nikola grava ao redor enquanto aponta para a vegetação.
– Vou pegar alguns materiais para o abrigo e volto para mostrar a construção para vocês! – ele desliga a câmera e a deixa sobre a mochila, em seguida pega o machadinho que sempre carrega com si mesmo e vai em busca dos materiais.
_______________
Ao anoitecer, Nikola está sentado sobre uma pedra próximo ao fogo, enquanto come um pouco do coco que havia pego.
– Isso aqui vai quebrar o galho por enquanto, mas amanhã eu preciso encontrar água a qualquer custo. Essas belezinhas são uma delícia, no entanto, podem te dar uma bela dor de barriga se comer demais! – ele ri e come um pouco da poupa branca, que tem um gostinho adocicado.
– O dia passou muito rápido aqui… achei que teria mais tempo. – Nikola suspira e come mais um pouco.
– Mas agora não adianta chorar pelo leite derramado. Tenho um abrigo e fogo, então estou satisfeito. – ele dá de ombros e sorri, em seguida desliga a câmera. Estava cansado e precisava acordar cedo no dia seguinte para aproveitar o sol.
Nikola termina de comer e se deita na cama improvisada, feita com as folhas que encontrou. Ele cruza os braços e fica encolhido, tentando se manter aquecido, após alguns minutos, acaba adormecendo.
Enquanto a noite avança, Nikola dorme tranquilamente, até o barulho de galhos e folhas sendo amassados o força a acordar. Ele se levanta de repente, assustado, e olha ao redor.
– Que porra… – Nikola murmura sonolento e não consegue ver muita coisa devido a escuridão, então desiste e se deita novamente.
_______________
No dia seguinte, ele continua sua exploração em busca de mais recursos, e ao entrar mais profundamente na ilha, encontra um pequeno rio.
– Cara, isso aqui é um ótimo achado! – Nikola fala animado ao mostrar o rio. Apesar de estar um pouco longe do seu acampamento, ainda era uma boa fonte de água.
– Água encontrada com sucesso, agora só preciso de algum recipiente para levar um pouco para o acampamento. – ele suspira e dá de ombros, logo depois para a gravação, focando sua atenção em buscar algo que o ajude a carregar água. Depois de pegar um pouco, Nikola se sente tentado a dar um mergulho no rio devido ao calor, mas decide apenas se molhar um pouco, para que pudesse voltar rapidamente e procurar por comida.
– Que calor… – ele murmura e se ajoelha próximo a margem, logo depois pega um pouco de água com a mão e despeja sobre a sua cabeça, se refrescando.
– Seria ótimo poder tomar um banho. – Nikola murmura novamente, mas logo depois se levanta, voltando para o acampamento. Enquanto segue o caminho de volta, ele tem a estranha sensação de estar sendo observado, o que era absurdo, já que não havia nenhuma criatura viva ali além dos animais.
– Acho que todas aquelas lendas estão me deixando paranóico! – ele fala para si mesmo e ri. Antes de viajar para a ilha, leu todas as matérias sobre os misteriosos desaparecimentos, além das milhares de teorias sobrenaturais, mas não acreditava em nada daquilo. Era o tipo de homem que só acreditava no que podia ver.
_______________
Algumas semanas depois.
– Vocês sabem que eu não sou do tipo supersticioso, que acredita em lendas urbanas ou algo assim, mas continuo sentindo essa constante sensação de que alguém está me observando. Sério… isso tem me deixado louco e já não consigo mais pregar o olho a noite. – Nikola desabafa diante da câmera e suspira. Estava tão cansado, que era notável em seu rosto e voz.
– Eu já revirei toda essa ilha e não tem ninguém… – ele murmura e ri, mas com uma expressão triste em seu rosto. Se sentia como um louco, no qual ninguém acreditaria.
– Talvez essa ilha tenha me deixado realmente louco. – Nikola suspira novamente e logo as lágrimas começam a escorrer pelo seu rosto. Se sentia esgotado e perdido.
Após se recompor, ele respira fundo e está prestes a desligar a câmera quando ouve um barulho vindo dos arbustos. Nikola se assusta e no mesmo instante vira o equipamento em direção a vegetação, esperando capturar algo e convencer a todos, mas principalmente a si mesmo, de que não está louco.
– Ouviram ? Ouviram isso ? – ele se levanta e vai até o arbusto. Nikola hesita por um momento, com medo do que poderia descobrir, mas logo é surpreendido quando um animal pequeno sai de dentro dos arbustos.
– Porra! – Nikola grita assustado e quase cai no chão.
– Merda… o que diabos está acontecendo ? – ele sussurra com a voz embargada e se abaixa, escondendo o rosto entre as pernas. Estava verdadeiramente apavorado.
– Preciso desistir desse desafio, mesmo faltando tão pouco para o final. Sinto muito, sobreviventes! – Nikola gira a câmera para o seu rosto e fala com a voz chorosa. Chegou ao limite. Ele finalmente desliga a câmera e se levanta, decidido a pegar suas coisas e sair daquela ilha.
Nikola rapidamente destrói seu abrigo e apaga a fogueira, em seguida começa a juntar suas coisas, e está prestes a ligar para informar da desistência, quando sente uma forte dor em sua cabeça. No mesmo instante ele acaba desmaiando, sem chance de reagir ou ver quem, ou o que o atacou.
_______________
Nikola abre seus olhos devagar, com a vista embaçada e a mente confusa, ele olha para baixo e vê suas mãos amarradas, em seguida ergue um pouco a cabeça e apesar da confusão, rapidamente percebe que está em algum tipo de caverna.
– Ugh… droga… – ele resmunga e gira seu rosto para o lado, se deparando com cadáveres amontoados. Alguns já são apenas ossos com roupas velhas, já outros, ainda têm um pouco de carne e se parecem com as múmias que se vê nos museus.
Nikola grita aterrorizado e devido ao susto, acaba caindo para o lado, em cima de outro cadáver, que também parece mumificado.
– Cacete! – ele grita mais uma vez e se afasta. Nikola encara o cadáver com os olhos arregalados e ao prestar atenção em suas roupas, percebe que aquele era um dos exploradores que havia desaparecido. De repente sua respiração fica irregular e seu coração acelera, a ansiedade e o medo de ter o mesmo fim se misturam, o deixando em pânico.
Sem pensar duas vezes, ele se levanta e corre em direção ao que parece ser a saída da caverna. Ao finalmente sair, Nikola está de volta a floresta e mesmo com a baixa visibilidade, continua correndo como louco. Sua vida dependia disso.
– Merda… o que diabos está acontecendo ? – ele murmura ofegante e olha para trás rapidamente, se certificando de que não estava sendo seguido, porém, ao voltar sua atenção para o caminho, dá de cara com algo grande e duro, que o faz cair no chão.
Nikola fica desorientado e geme de dor, mas ao abrir seus olhos, vê algo parado a sua frente. Ele ergue a cabeça e se depara com uma cobra com a parte superior do corpo de homem, a criatura, que parecia ter um pouco mais de três metros, tem a pele de cor acinzentada, grandes cabelos negros e olhos brancos. Nikola fica tão surpreso, que não consegue emitir nenhum som, apenas o encara com os olhos arregalados, ao mesmo tempo em que sua frio e sente seu estômago embrulhar.
A criatura se aproxima e o tira do chão com facilidade, o colocando embaixo do braço e levando Nikola de volta para a caverna.
– Porra, o que diabos é você ?! – ele grita e começa a se debater, mas a cobra o ignora e continua se arrastando. Ao finalmente chegar, a criatura se acomoda em um canto da caverna e ergue seu corpo, o deixando na altura do seu rosto.
– O que caralhos você quer, porra ?! – Nikola tenta chutá-lo, mas não consegue alcançá-lo. A criatura levanta sua camisa e começa a cheirar seu corpo, demonstrando uma certa curiosidade sobre ele.
– Merda… que diabos é isso! – ele resmunga e gira seu rosto para o lado, envergonhado com aquela estranha situação. A criatura continua cheirando seu corpo, descendo pelo seu abdômen até chegar a sua virilha, no mesmo instante, Nikola sente um arrepio percorrer sua espinha e emite um som constrangedor.
– Pa-para com isso! – Nikola grita e acaba acertando o rosto da criatura com o joelho, que se afasta de repente e o encara irritado. Aquilo não foi uma boa ideia.
– Fodeu… – ele murmura assustado.
A criatura usa parte da sua cauda para envolver seu corpo, na altura do tórax, e mantê-lo afastado do chão, em seguida usa sua mão direita para segurar seus pulsos acima da cabeça, e assim evitar que Nikola acabe o golpeando novamente. Com sua mão esquerda, ele tira sua calça junto da cueca, deixando a parte inferior do seu corpo exposta.
Logo depois, sua língua bifurcada avança em direção ao pau de Nikola, que ao sentir o toque gélido, tem uma ereção no mesmo instante. Era estranho e ao mesmo tempo prazeroso, nunca havia sentido uma sensação como aquela.
– Ugh… porra! – Nikola resmunga e inclina sua cabeça para trás. A criatura continua o sugando para dentro da sua enorme boca, envolvendo sua língua bifurcada ao redor do seu pau, o fazendo estremecer a cada movimento.
– Cacete… vou gozar! – ele anuncia e seu corpo se contorce. Ao notar que Nikola está quase atingindo o ápice, ele enfia uma das pontas da sua língua dentro da uretra dele, o fazendo gemer e estremecer. Logo Nikola acaba gozando e o sêmen se espalha pela sua língua.
– Droga… – ele esbraveja ofegante, desacreditado que havia gozado naquela situação. A criatura engole todo o seu sêmen e logo depois desce em direção ao seu ânus, ele enfia sua língua dentro dele, alcançando um ponto profundo e golpeando sua próstata. Queria deixar seu buraco pronto para recebê-lo.
Nikola morde seu lábio inferior e se recusa a emitir qualquer gemido, sentia que seu orgulho como homem estava sendo ferido, mas a criatura parecia conhecer seu corpo melhor do que ele mesmo e continuava esfregando sua língua contra sua próstata, além de encará-lo fixamente a todo instante, como se estivesse se certificando de que Nikola estava bem.
– Ah! Porra! – Nikola choraminga e se encolhe. Odiava admitir, mas aquilo era bom e seu pau estava pulsando como louco.
– Ti-tira isso! Tira logo! – ele ordena irritado, mas a criatura o ignora e continua, até que Nikola goza novamente. Logo depois, a cobra desliza a ponta dos seus dedos até uma pequena fenda um pouco abaixo do seu abdômen e põe seus dois paus para fora. Ambos têm pequenos espinhos na ponta e a cabeça levemente bifurcada.
Ao ver seus paus, Nikola engole seco e sente seu estômago se revirar, era óbvio que aquele monstro queria enfiar aquelas coisas dentro dele. Naquele ritmo, logo se juntaria a pilha de cadáveres na caverna.
– Nem fodendo! Não chegue perto! – ele esbraveja e começa a se debater, tentando escapar, mas a criatura o segura com mais força e se enfia dentro dele de uma vez. Nikola sente uma forte dor se espalhar pela sua coluna, no entanto, não consegue emitir nenhum som, como se estivesse em estado de choque.
A criatura continua se enterrando dentro dele e logo o sangue começa a escorrer, se misturando ao líquido dos seus paus.
– Seu filho da puta desgraçado… – Nikola resmunga e cerra os dentes, mas não tem forças nem para golpeá-lo. A dor se espalhava pela sua coluna e seu ânus parecia estar sendo perfurado a cada movimento.
Diferente de Nikola, a criatura parecia estar desfrutando. Sua respiração parecia levemente irregular e seu rosto havia ganho um tom ligeiramente avermelhado, se destacando na cor acinzentada da sua pele.
– Porra… eu vou morrer… – ele murmura com a voz fraca e sente que sua consciência está desvanecendo aos poucos, mas antes de que pudesse sequer fechar seus olhos, a cobra o empurra em direção ao seu corpo, se enterrando completamente dentro dele. Nikola arregala os olhos e uma sensação de dor misturada a uma sensação eletrizante percorre seu corpo, o fazendo gozar mais uma vez.
A criatura parece ficar satisfeita ao vê-lo gozar e continua se movendo, estocando com força e fazendo com que um pequeno volume possa ser visto em seu abdômen.
– De-devagar! – Nikola grita apavorado e as lágrimas começam a escorrer pelo seu rosto. Ainda estava confuso, não sabia se sentia prazer ou dor, mas sabia que não havia escapatória.
– Porra, não acredito que vou morrer assim! – ele choraminga e tenta ao máximo se manter acordado. A criatura ao ver suas lágrimas, aproxima seu rosto e lambe sua bochecha, Nikola fica surpreso e o encara com um olhar furioso, mas ao mesmo tempo solitário, como se estivesse conformado de que aquele seria o seu fim.
Como uma forma de consolá-lo, a cobra desliza a língua sobre seus lábios e em seguida a enfia em sua boca, explorando cada canto dela e se entrelaçando com a língua de Nikola, que fica confuso a princípio, mas que acaba se deixando levar e o corresponde. A criatura fica feliz com sua reação e envolve seu corpo com o braço esquerdo, o mantendo próximo ao seu.
– Esp-espera! – Nikola fala entre o beijo e tenta se afastar, mas a cobra continua o pressionando contra o seu corpo e se movendo com rapidez, golpeando sua próstata repetidamente e o fazendo estremecer. Depois de alguns minutos, a criatura finalmente goza, preenchendo o seu interior com sêmen espesso e o deixando de barriga cheia.
– Haa… maldição! – ele murmura ofegante e desvia seu olhar para baixo, ao ver que sua barriga parecia ter duplicado de tamanho, ele apenas ri com um olhar vago. Sentia que nada mais poderia surpreendê-lo.
_______________
Alguns dias depois.
– Mais… me fode mais! – Nikola apoia suas mãos sobre o corpo dele e inclina sua cabeça para trás, implorando enquanto move sua cintura e engolindo toda a extensão dos paus da criatura, que apenas o observa com um olhar feroz e luxurioso.
– Haa… que gostoso! – ele murmura e lhe mostra um sorrisinho malicioso. Depois de tantos dias preso naquela caverna fodendo praticamente o tempo todo, Nikola estava totalmente submisso ao prazer, como um louco viciado em sexo.
– Cacete… algo vai sair, ah! – Nikola anuncia entre os seus gemidos e levanta seu quadril de repente, fazendo com que os paus da cobra saltem para fora. No mesmo instante, pequenos ovos começam a sair de dentro dele junto com a grande quantidade de sêmen que a criatura havia depositado.
Enquanto os ovos saem, Nikola chega ao ápice mais uma vez e goza, mas logo depois cai sobre a criatura sem forças, com o corpo trêmulo e a respiração ofegante.
– Droga, estou morto…
Publicado por:
- @Bananaescritora
-
Escritora potiguar de novels bl ♡
Wattpad: Bananaescritora_
Twitter: bananaescritora
Instagram: bananaescritora_
minhas outras postagens:
COMENTÁRIOS
Sua Comunidade de Novels BL/GL Aberta para Autores e Tradutores!
AVISO: Novos cadastrados para leitores temporariamente fechados. Se vc for autor ou tradutor, clique aqui, que faremos seu cadastro manualmente.