Monster Romance - Capítulo 1 - A descoberta
Museu XX.
– Sebastian! – o homem o cumprimenta sorridente ao encontrá-lo no corredor e aperta sua mão.
– Professor Julian, que prazer revê-lo. – Sebastian lhe mostra um sorriso gentil e dá um tapinha em seu ombro.
– Obrigado por vir tão rápido, não poderia confiar em mais ninguém.
– Eu que agradeço pelo convite, será uma honra ajudá-lo.
– Então vamos começar ? Há muito a ser feito! – Julian fala animado.
– Com certeza. – Sebastian acena com a cabeça e o segue em direção ao seu escritório. Ao entrarem, o homem liga as luzes do local e um pouco mais a frente, ele vê uma caixa transparente sobre a mesa.
– Pegue, luvas. – o homem lhe dá um par de luvas e logo depois põe as suas, em seguida se aproxima da mesa e abre a caixa com cuidado. Sebastian rapidamente calça suas luvas e também se aproxima curioso.
– Nossa… – ele murmura maravilhado ao ver o papiro pessoalmente. Em toda sua carreira na arqueologia, nunca imaginou que veria algo como aquilo.
– É incrível, não é ? – Julian o questiona com um sorrisinho.
– É maravilhoso! Onde disse que conseguiu essa peça mesmo ?
– Este papiro foi resgatado em um leilão no mercado ilegal de peças antigas. Um colecionador famoso no submundo estava de olho nele, mas a polícia conseguiu trazê-lo para nós.
– Então podemos começar agora ? – Sebastian o questiona com os olhos brilhando.
– Claro!
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Algumas semanas depois.
– Alô ? Professor Julian ? – Sebastian questiona ao atender a chamada.
– Sebastian ? Sinto muito, mas não posso ir hoje.
– Está tudo bem ? Aconteceu alguma coisa ? – ele questiona preocupado.
– Só alguns imprevistos familiares. Acha que pode assumir sozinho hoje ?
– Claro, sem problemas!
– Certo, me ligue se precisar.
– Okay. – Sebastian desliga e segue pelo corredor do museu até a sala de pesquisa. Ele para em frente a porta e procura as chaves no bolso da sua calça jeans, ao encontrá-las, abre a porta e entra.
– Bom, acho melhor começar logo… – ele sussurra para si mesmo e põe sua mochila sobre a mesa, em seguida tira seu notebook e seu caderno de anotações, logo depois pega sua garrafa térmica cheia de café e finalmente se senta.
Após algumas horas de trabalho, avaliando os resultados de todos os testes feitos para determinar aproximadamente o ano em que foi escrito, entre outras coisas, Sebastian fecha o notebook e deixa um longo suspiro sair. Mesmo com todo o seu conhecimento, aquela escrita parecia estranha de alguma forma.
– Porra… – ele resmunga e esfrega os olhos, se sentindo cansado. Logo depois, Sebastian pega seu café e se aproxima do papiro exposto sobre a mesa, o observando cuidadosamente mais uma vez.
– Por que… – Sebastian sussurra e uma pontada de dor atravessa sua cabeça, ele bebe mais um gole do seu café e desiste por enquanto.
– Acho melhor tirar um cochilo. – ele fala ao conferir as horas em seu relógio de pulso. Havia chegado a um ponto onde sua mente não conseguia mais pensar direito.
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00:45 horas da noite.
Sebastian, que está deitado no chão em uma cama improvisada, acorda de repente, assustado e ofegante com o sonho estranho que teve. Nunca havia tido um sonho tão lúcido antes.
– Porra… – ele murmura e pega seus óculos que estavam no chão ao seu lado, logo depois se senta e deixa um longo suspiro sair. Dormiu por algumas horas, mas não havia descansado nada.
– Que horas são ? – Sebastian confere as horas em seu relógio e se levanta, em seguida pega o controle do projetor e liga o aparelho, que mostra a imagem do papiro ampliado. Ele cruza os braços e volta a observá-lo, olhando com atenção cada pequeno detalhe da projeção.
– Céus, que coisa complicada! – ele esbraveja e bufa, logo depois pega seu caderno de anotações e começa a revisá-las, após alguns minutos comparando os resultados das pesquisas com o conteúdo do seu caderno, Sebastian percebe um novo ponto de partida, de onde poderia terminar de ler o papiro e descobrir seu conteúdo completo.
Animado com o avanço, Sebastian foca totalmente em seu trabalho e depois de algumas horas, ele finalmente decifra o papiro. Como se fosse mágica, consegue lê-lo sem problemas e entender o seu significado.
– Cacete… esse com certeza é o meu recorde pessoal! – ele fala animado e ri, estava boquiaberto com si mesmo e com o que havia acabado de descobrir. Sebastian vai apressado atrás da sua bolsa e pega seu gravador, para registrar aquele momento.
– Dia trinta de setembro de dois mil e xx, Museu xxx, quatro e dezessete da madrugada. Acabo de decifrar um antigo papiro, que está datado entre três mil e cem a dois mil e seiscentos anos antes de Cristo. O papiro em si é o que parece uma breve oração ao deus Anúbis e diz algo como: “Inpu, o cão que devora milhões, guia meus passos no caminho da morte com seus olhos vigilantes. Darei meu coração ao guardião das almas e ele mostrará meu destino, me revelando os segredos da vida e da morte…” – Sebastian fala próximo ao aparelho, mas para de repente ao sentir um arrepio percorrer sua espinha. Ele respira fundo e continua seu registro.
– …Serei envolvido pelo seu abraço e encontrarei a paz, me despedirei desse mundo e confiando na sabedoria do Oriental, irei renascer para uma nova vida de plenitude.” – ao terminar de falar, ele ouve passos no corredor, Sebastian se assusta e gira seu rosto em direção a porta, deveria ser o único pesquisador no museu naquele momento. Ele observa a entrada com os olhos arregalados e imóvel, sua boca seca e suas pernas tremem, algo estranho estava acontecendo.
Inesperadamente, os passos param, mas é possível ver a sombra de alguém parado diante da porta pela fresta. Naquela altura, Sebastian está suando frio e sua respiração é irregular.
– Ju-Julian, é você ? – ele reúne toda a sua coragem e questiona, porém não há resposta. Em seguida, a porta se abre bruscamente, o fazendo estremecer e fechar seus olhos com força, como uma resposta natural ao medo. A pessoa que estava do outro lado se aproxima devagar e para em frente a Sebastian, que não se atreve a abrir seus olhos por nada no mundo.
Logo uma voz masculina fala com ele, em uma língua que não consegue entender. Curioso, Sebastian abre apenas um olho, se deparando com um corpo grande e negro em sua frente, vestido com um traje masculino egípcio e braceletes dourados em seus antebraços. Ao levantar sua cabeça, seus olhos encontram os do chacal, que o encara indiferente, surpreendido com o que viu, ele perde as forças em suas pernas e cai no chão, com o corpo trêmulo e um grito preso na garganta.
– Anúbis ?! – Sebastian grita surpreso e sente que seu coração poderia sair pela boca naquele mesmo instante. A criatura fala novamente, mas ele só o encara atônito, sem conseguir mover um músculo.
– I-isso é um sonho…? – ele murmura, sem conseguir acreditar no que seus olhos viam. Claramente irritado, Anúbis se abaixa e o agarra pela camisa, puxando seu corpo para frente. Ele o beija de repente, enfiando sua língua grande e áspera na boca de Sebastian, que fica ainda mais chocado com toda a situação.
– Agora consegue me entender ? – Anúbis o questiona e ergue uma das suas sobrancelhas.
– S-sim…! – Sebastian responde ofegante.
– Ótimo, então podemos começar! – ele sorri e desliza a língua pelos seus lábios.
– Co-começar o que ? – Sebastian questiona confuso, não entendia o rumo que aquele suposto sonho sinuoso estava tomando. Anúbis se acomoda entre suas pernas, logo depois segura sua camisa e a rasga, deixando seu peitoral exposto.
– Ah! O que ? Es-espera! – ele grita apavorado e tenta se afastar, mas a criatura também rasga sua calça e cueca, o deixando completamente nu.
– Quieto. – Anúbis ordena e agarra a parte posterior das suas coxas, abrindo suas pernas e erguendo seu quadril.
– Ahh! Ei, ei! – Sebastian choraminga e se encolhe com medo. Ele o ignora e enfia a língua dentro do seu ânus, alcançando um ponto profundo e se esfregando contra sua próstata.
Sebastian deixa um alto gemido escapar e se agarra inconscientemente às suas orelhas. Anúbis o observa fixamente enquanto o afrouxa e deixa um suspiro sair ao ter suas orelhas tocadas.
– Merda… isso é estranho! – ele choraminga entre os seus gemidos tímidos e ofegantes.
– Pa-para… eu vou gozar, ah! – Sebastian anuncia e goza um jato espesso de sêmen, que suja seu abdômen. Anúbis se afasta ao vê-lo atingir o ápice e se acomoda entre suas pernas, em seguida levanta a parte de baixo do seu traje, relevando sua ereção.
Ao ver o que se escondia debaixo daquelas roupas, Sebastian arregala seus olhos e sente seu estômago embrulhar, não tinha jeito daquela coisa imensa caber.
– Espera! Espera, isso não vai entrar! – ele esbraveja e tenta se arrastar para longe, mas a criatura o agarra pelos tornozelos e o puxa para trás.
– Não se preocupe, vai entrar sem problemas. – Anúbis tenta acalmá-lo e lhe mostra um sorrisinho. Sebastian sente um arrepio percorrer sua espinha e engole em seco, não via uma forma de que aquele pau do tamanho do seu antebraço pudesse entrar.
– I-isso é impossível! – ele balbucia com a voz embargada.
– Eu já falei para não se preocupar. – Anúbis se inclina sobre ele e segura seu queixo, o forçando a se calar e encará-lo, logo depois começa a penetrá-lo devagar, fazendo com que Sebastian sinta cada centímetro se enterrando em seu interior.
– Ugh… dói! – ele choraminga e as lágrimas começam a escorrer, molhando a mão da criatura.
– Precisa relaxar. – Anúbis murmura e o beija, entrelaçando sua língua com a dele, em seguida o penetra de uma só vez, enfiando tudo até a base. Sebastian emite um gemido abafado e goza mais uma vez. A criatura golpeava todos os pontos certos sem nenhum esforço.
– Viu ? Entrou tudo!
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Anúbis agarra sua cintura com força e se move com rapidez, se chocando contra o seu corpo bruscamente, fazendo com que Sebastian seja empurrado para frente e tenha dificuldade em manter o equilíbrio.
– Haa… devagar! – Sebastian resmunga entre os seus gemidos e acaba perdendo a força em seus braços, se chocando contra o chão.
– Não consegue nem manter esse rabo levantado ? – ele o repreende e passa seus braços por debaixo das suas axilas, o puxando para cima e o forçando a arquear suas costas. Sebastian apenas geme e se contorce, a cada movimento, sentia que seu pau estava chegando mais fundo.
– Precisa ser um bom fiel e aguentar até o fim, entendeu ? – ele sussurra com a voz grave e profunda próximo ao seu ouvido, fazendo sua pele arrepiar.
– D-devagar… – Sebastian murmura cansado. Já havia gozado tantas vezes que tinha perdido as contas e do seu pau só saia um líquido transparente.
– Me responda! – Anúbis ordena e estoca com força. Ele se surpreende e desvia o olhar para o seu abdômen, percebendo que há um pequeno volume.
– Sim! Sim, eu entendi! – ele choraminga ofegante. Anúbis sorri e agarra seu rosto com a mão esquerda, girando em sua direção.
– Estou quase lá, então receba minha semente! – a criatura desliza a língua pela sua bochecha, limpando suas lágrimas, e logo depois o beija.
Anúbis o segura com mais força e começa a esfregar seu pau no interior de Sebastian, que parece suga-lo para dentro cada vez mais, como se estivesse faminto.
– Vai sair… de novo, ah! – ele murmura entre o beijo e chega ao ápice mais uma vez, esguichando como um chafariz e molhando todo o chão.
– Maldição…! – Anúbis resmunga e range os dentes e ao ser apertado com tanta força, acaba gozando em seu interior, o preenchendo ao ponto de vazar para fora.
– Ah! – Sebastian inclina sua cabeça para trás, sentindo seu ventre queimar. Algo estranho estava acontecendo com seu corpo.
Ao terminar de preenchê-lo com sua semente, Anúbis o solta e Sebastian cai sem forças contra o chão.
– Descanse, seu corpo precisa estar forte para acomodar minha semente. – ele fala em um tom quase carinhoso e acaricia seus cabelos. Sebastian não consegue ouvi-lo bem e fica confuso, aquele sonho parecia cada vez mais caótico.
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