Meu Rei, A Coroa de Sangue - [Capítulo 0.3]
Baltazar Lewis
De todos os modos era bem facil ensinar Gabriel ele pegava rápido o assunto é logo desenrolava o resto, sua maestria com cálculos e escrita era melhor que a minha, suas letras eram perfeitas e bem alinhadas mais algo me diz que tem dedo de Eva nisso.
— Está com fome? – Questiono rindo.
— Não eu comi antes de sair com o papai. – Disse escrevendo, era engraçado observá-lo como ele escrevia quando era mais detalhado, ele colocava a ponta da língua para fora e estreitava o olhar.
— Precisa de ajuda?
— Também não rsrsrs. – Disse rindo amigavelmente, era simplesmente incrível está ali com ele sua presença trazia algo bom, seu jeito era de encantar, seus olhos castanhos encantavam qualquer um, sua pele morena levemente bronzeada dava um tom de sensualidade… eu devo está delirando não é possível que estou me apaixonando pelo meu próprio afilhado.
— Gabriel posso te perguntar uma coisa?
— Como rei ou como padrinho? – Questionou largando a pena e voltando sua atenção a mim.
— Como padrinho.
— Tudo bem!
— Você já tem alguém em sua mente? – Questiono vendo ele me olhar inclinado sua cabeça.
— Alguém, alguém como?
— Alguém para ficar ao seu lado! – Digo vendo ele rir.
— Meu pais. – Disse animado.
— Não e isso, alguém que esteja lado a lado com você. – Digo olhando para a lareira que ardia em brasa. — Alguém para você amar, alguém para te ame.
— Bom… acho que não é além do mais eu sou novo demais para já pensar nisso!
— Você não ama ninguem?
— Bom… meus pais e o senhor. – Disse com um riso mais fofo que existia.
— Eu? Por que eu?
— Você é meu padrinho… não é motivo para eu lhe amar? – Questionou sério.
— …
— Gabriel? – Disse Nicolas entrando. — Perdoe entrar assim Baltazar mais Já está na hora de irmos para casa. – Disse ele rindo.
— Mais já? – Disse olhando as escrituras.
— Pode levar se quiser, são suas.
— Pode ficar. – Disse ele passando por mim e beijando minha bochecha. — Até mais padrinho. – Disse saindo.
— Até amanhã Baltazar. – Disse Nicolas se virando.
— Até… – Digo voltando meu olhar para a mesa vendo seus desenhos de espalharem com o vento. Me levanto pegando os texto de Gabriel vendo sua letra e os detalhes no papel. — Como ele sabe de tudo isso? – Os textos de Gabriel falava de tudo… desde insetos até flores e da horta. — Mais que especial você é!..
Me sento no chão lendo cada pedaço de papel, olhando e olhando traços bem feitos e textos bem arrumados!
— Mais como você sabe disso tudo? – Digo rindo analisando o restante dos papel parados e três deles me chamaram a atenção, um deles era uma rima sobre a lua e o outro sobre a terra símbolos de triângulos e flores se conectavam nos papéis fazendo um só!
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