La Douce Essence D'un Oméga - Capítulo 29
Sexta-feira, 10 de junho, 08:05 horas da manhã, 5 anos depois.
– Ei dorminhoco, acorde! – Yohan roça seu nariz no pescoço de Enarê, que sorri ao sentir seu toque e logo abre os olhos.
– Bonjuor… – ele sussurra e se vira, queria que o rosto do alfa fosse a primeira coisa que visse naquela manhã.
– O café da manhã está pronto. – Yohan beija sua testa e se levanta, indo em direção a cozinha. O ômega boceja e logo se levanta, indo atrás dele.
– Nossa! Você fez tudo isso ? – Enarê se surpreende ao ver a mesa farta com tudo o que ele adorava comer.
– Sim. – o alfa se aproxima e acaricia seu rosto, estava feliz por ver aquele lindo sorriso.
– Eu amei! Obrigado por fazer isso por mim! – o ômega lhe dá um beijo rápido e vai para a mesa, estava faminto.
– Quando precisa sair ? – Yohan se senta e se serve com um pouco de café.
– Às quinze horas. Preciso ir para a galeria organizar todos os quadros antes da exposição.
– Certo, tenho certeza de que vai se sair bem!
– Você vai ir me ver, não é ?
– Não perderia por nada, mon pettit dieu! – o alfa sorri, orgulhoso do seu querido ômega.
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Galerie D’art Anthurium, 19:29 horas da noite.
– Enarê, esses são o Sr. Johnson e o Sr. Taylor. Alguns dos nossos patrocinadores! – a mulher os apresenta rapidamente e logo todos se cumprimentam com entusiasmo.
– É bom finalmente poder conhecê-lo, ouvi falar muito sobre você! – um dos homens lhe dá um largo sorriso e toca levemente em seu ombro, tentando parecer amigável.
– Fico feliz em ouvir isso! – Enarê também sorri e continua dando atenção aos homens até que eles fiquem satisfeitos.
– Nos vemos por ai, Enarê! – o homem se despede após uma longa conversa e o ômega se apressa em revisar seu celular. Não seria o dia perfeito se ele não estivesse lá.
*Mensagens de texto*
19:32 horas da noite.
Estou indo, te vejo daqui a pouco!
*Fim das mensagens*
Enarê sorri ao ver sua mensagem, mas nota que ela já havia sido enviada a algum tempo, então ele se apressa e vai para a entrada da galeria. Ao passar entre a multidão, o ômega avista um homem alto com cabelos dourados parado em frente a um de seus quadros segurando um enorme buquê de flores.
– Yohan! – ele o chama e vai em sua direção.
– Enarê! – o alfa sorri e o abraça.
– Comprei isso no meio do caminho, espero que goste. – ele lhe entrega um buquê de lindas peónias.
– Você não se cansa de me surpreender, não é ? – Enarê sorri alegremente e recebe o presente.
– Não mesmo! – o alfa sorri e acaricia seu rosto, nunca iria se cansar de vê-lo sorrir daquela forma.
– Obrigado! – o ômega beija o canto de sua boca e em seguida agarra sua mão, queria mostrar tudo a ele.
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22:15 horas da noite.
– Acabou ? – Yohan o questiona ao vê-lo sair de dentro da galeria.
– Sim, finalmente acabou! – o ômega suspira aliviado, mas sorri.
– Que pena, adoraria ter comprado mais quadros… – o alfa lhe dá um sorriso astuto e agarra sua cintura, o puxando para mais perto.
– Não! Você já comprou de mais Sr. riquinho! – ele dá risada.
– Qual o problema ? Gosto de gastar meu dinheiro com você. É um bom investimento!
– Pare de falar besteira e me leve para jantar. Estou faminto, Yohan! – Enarê da um leve tapa em seu peitoral, fazendo o alfa rir.
– Tudo bem… – ele o beija e logo depois abre a porta do carro, ambos entram no veículo e seguem para o restaurante. Ao chegar, são levados até sua mesa e fazem seus pedidos.
– Não acredito que fez uma reserva. Poderiamos ter ido comer em qualquer lugar, sabia ? – Enarê sorri um pouco envergonhado.
– Eu sei, mas é o seu grande dia. Queria comemorar. – o alfa segura sua mão direita e beija os nós de seus dedos, em seguida os mordisca e sorri.
– Feliz aniversário… – ele sussurra e beija a palma de sua mão. Enarê sorri e acaricia seu rosto.
– Eu te amo, Yohan! – o alfa fica levemente corado ao ouvi-ló e dá um longo suspiro, se sentia o homem mais sortudo do mundo.
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Segunda-feira, 13 de junho, 09:28 horas da manhã.
O ômega abre seus olhos ainda um pouco sonolento e estende sua mão em direção ao seu celular que está vibrando sobre a mesinha de cabeceira.
– Alô? – ele responde ao atender.
– Enarê, tenho uma ótima notícia! – a voz feminina fala com empolgação, o que faz o ômega saltar da cama. Estava esperando por aquela ligação.
Após convesar por alguns minutos com uma de suas professoras, ele deixa seu celular sobre a cama e corre em direção a cozinha.
– Yohan! – ele grita ao se aproximar.
– Estou aqui, por que está tão… – antes de que pudesse terminar sua frase, Enarê o abraçou com um lindo sorriso em seu rosto.
– Eles amaram meus quadros, Yohan! Querem que eu faça uma exposição!
– Então você conseguiu ? – o alfa arregala seus olhos, surpreso com suas palavras.
– Sim! – Enarê sorri. Havia finalmente conseguido, depois de tantos anos se esforçando.
– Eu sempre soube que conseguiria! – ele beija sua testa e em seguida o abraça com força o suficiente para tira-lo do chão.
– Precisamos comemorar! – o alfa dá risada e quase não pode se conter.
– Aah! Espera! – Enarê também acaba dando risada, sua alegria era sempre contagiante.
– Yohan, eu quero comer! – o alfa o põe no chão, mas continua mantendo seu corpo próximo ao dele.
– Okay… – ele sussurra e o beija, entrelaçando sua língua com a do ômega, enquanto seu joelho roça em sua virilha. Enarê geme entre o beijo e logo nota o volume que cresce na calça do alfa.
– Quer continuar ? – ele sussurra, um pouco ofegante.
– Na cama, por favor…
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20:54 horas da noite.
Enarê desvia seu olhar para o celular que vibra em cima da cama e o agarra rapidamente.
– Mãe! – ele fala entusiasmado, provavelmente ela já havia visto sua mensagem e ligou para lhe dar os parabéns.
– Enarê, preciso que venha para o Brasil… – seu tom era frio e triste, com certeza tinha algo errado.
– O que ? Mas por quê agora ?
– A sua avó, ela… – a mulher hesita e dá um longo suspiro antes de continuar.
– Sua avó está morrendo! – suas palavras caem como um balde de água fria sobre o ômega. O que deveria ser um dos dias mais felizes de sua vida acabou se tornando um pesadelo.
– Por que eu não fiquei sabendo disso antes ?!
– Ela não queria atrapalhar seus estudos, por isso eu não te disse nada…
– Quanto tempo ? – ele murmura, com lágrimas nos olhos.
– Talvez uma semana…
– Eu estou indo! – Enarê desliga e se levanta da cama, vai até o closet e pega uma de suas malas. Põe algumas peças de roupa sem nem mesmo dobra-las e a fecha.
– Passagem… – ele sussurra e vai em busca do seu celular, compra a primeira passagem direto para o Brasil que encontra e nem mesmo se preocupa com o preço.
Enarê troca rapidamente de roupa e deixa sua mala na sala, estava pronto para sair quando se deu conta de que estava esquendo o mais importante. Precisava se despedir.
– Yohan… – ele encara seu anel e pensa em todas as coisas as quais precisaria renunciar naquele momento. A dor invande seu peito e Enarê finalmente se da conta do que realmente significa partir.
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