La Douce Essence D'un Oméga - Capítulo 22
Enarê acorda um pouco desorientado e gira seu corpo para o lado, onde o alfa dormia tranquilamente e já não tinha mais aquela expressão de tristeza. O ômega beija com cuidado sua bochecha e se levanta, indo em direção a cozinha.
– Por que está acordado ? Se sente mal ? – Enarê olha rapidamente em direção a voz que surge de repente e vê Yohan de pé próximo a porta.
– Só estava com sede. – ele põe a garrafa de água de volta na geladeira e caminha até o alfa, que o abraça com força.
– Então vamos voltar a dormir. – Yohan sussurra e eles voltam para a cama. Enarê se agarra ao corpo do alfa, que fica um pouco inseguro de toca-ló.
– Yohan, eu amo você. – o ômega sussurra, deixando o alfa corado e envergonhado.
– Eu também te amo. – Yohan o agarra com força e beija o topo de sua cabeça. Logo ambos acabam dormindo, enroscados um no outro.
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18:49 horas da noite.
Ao chegar em casa após um dia cansativo na Universidade, Enarê larga sua mochila sobre o sofá e se senta, ele suspira e encara o teto por alguns segundos até se dar conta de como aquele lugar parecia vazio sem o alfa. Quase não havia mais resquícios do seu cheiro.
*Mensagens de texto*
18:51 horas da noite.
Está ocupado ?
Não. O que houve ?
Sinto sua falta.
Estou indo.
*Fim das mensagens*
Enarê sorri ao ver sua mensagem e se apressa em tomar banho e deixar tudo organizado para recebe-ló. Trinta minutos depois, o barulho de batidas na porta chama sua atenção e ao abri-la, o ômega se depara com o alfa segurando uma caixa de papel próxima ao seu rosto.
– Tarte citron. – Enarê sorri. Yohan como sempre estava sendo gentil e atencioso.
– Sei que é sua preferida. – o alfa também sorri e nota que o ômega parece animado, o que o deixa feliz.
– Daquele lugar ?
– Daquele lugar. – Yohan o agarra pela cintura e lhe dá um beijo rápido, logo depois segue em direção a cozinha.
– Sente-se, vou pegar os pratos. – ele deixa a torta sobre a mesa, em seguida pega dois pratos no armário e talheres. Se senta e serve uma fatia para o ômega, que começa a comer no mesmo instante.
Enquanto Enarê se delicia comendo o que considera uma das melhores sobremesas do mundo, Yohan o observa com um sorrisinho no rosto, relembrando seu primeiro encontro.
– No que está pensando ? – o ômega fala com a boca um pouco cheia.
– No quanto você estava lindo no dia do nosso primeiro encontro. – Yohan estende sua mão e limpa um pouco do creme que estava no canto de sua boca. Enarê cora até as orelhas e o encara com os olhos arregalados, não sabia o que fazer.
– Você é adorável, mon petit dieu. – ele sussurra e o ômega cobre o rosto com as mãos.
– Pare com isso… – o alfa da risada e afaga seus cabelos.
– Tudo bem, eu paro. – Yohan se recosta na cadeira e suspira. Queria toca-ló até que ele estivesse com aquela linda expressão.
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– Eu te disse que não precisava lavar a louça!
– Sabe que não me importo com isso. – Yohan desliga a torneira e enxuga suas mãos. Enarê o encara emburrado, odiava o seu lado teimoso.
– Não faça essa cara. – o alfa sussurra e o abraça, o ômega se aconchega nos seus braços e eles permanecem assim por um longo tempo.
– Vai ficar ?
– Você quer que eu fique ?
– Quero. – Enarê o beija e todo o cansaço daquele dia parece sumir do seu corpo.
– Preciso de um banho, pode me emprestar algumas roupas ? – o ômega concorda com a cabeça e vai até seu quarto, onde pega uma muda de roupas.
– São as maiores peças que tenho, mas não sei se vão servir. – ele fala enquanto entrega as roupas ao alfa.
– Obrigado. – Yohan beija sua testa e segue para o banheiro. Enarê volta para o quarto e espera até que ele termine.
– A camisa é muito pequena. – o alfa entra no cômodo alguns minutos depois segurando a camisa.
– De qualquer forma, obrigado pelas roupas. – ômega concorda com a cabeça, mas na verdade não havia prestado atenção em nada do que o alfa falava. Seus olhos estavam fixos no volume que estava extremamente aparente naquela calça, quase como se estivesse gritando “ei, olhe para mim”.
– O que está olhando ? – Yohan ergue uma de suas sobrancelhas.
– N-nada! – Enarê fica corado de vergonha e se levanta da cama rapidamente, pega a camisa que estava em sua mão e segue até o guarda roupas, onde deixa a peça junto com as outras.
– Por que está tão envergonhado ? Você pode olhar o quanto quiser e pode toca-ló também. – Yohan o abraça por trás e roça seu pau duro contra a bunda do ômega, que fica corado e ainda mais envergonhado.
– Podemos ir até o final essa noite ? – o alfa sussurra e beija sua nuca. Enarê deixa um gemido abafado escapar e arfa.
– Sim.
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– O que quer fazer durante as férias ? – Yohan desvia seu olhar para o rosto do ômega, que parece cansado após alguns rounds.
– Não sei, não pensei nisso. – Enarê boceja e se agarra ao alfa.
– Que tal viajar ?
– Isso seria bom. – o ômega o encara com seus olhos brilhando de empolgação.
– Mas para onde iríamos ?
– Hum… podemos ir ver a aurora boreal no final de agosto, o que acha ? – Yohan afaga seus cabelos e sorri ao notar que ele havia amado a ideia.
– Vamos! – o ômega o abraça com mais força e o beija.
– Já que está tão empolgado, podemos fazer de novo, não é ? – o alfa desliza sua mão esquerda até a bunda do ômega e a aperta com força, em seguida lhe dá um leve tapa, deixando Enarê corado.
– Sim… quero mais!
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Tarte citron: torta de limão, sobremesa comum na França.
Publicado por:
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