La Douce Essence D'un Oméga - Capítulo 16
Sexta-feira, 21 de maio, 18:49 horas da noite.
Enarê suspira e abre a porta do apartamento, seu coração palpita de ansiedade e ao tomar coragem ele entra. Seu corpo estremece ao estar em contato com os feromônios do alfa e suas mãos tremem, mas ele se mantem firme e caminha até o quarto.
– Yohan ? – ele abre a porta do cômodo e se surpreende ao ver os feromônios do alfa flutuando no ar como flocos de neve. Eles tinham uma linda cor azul, como os seus olhos.
– Enarê ? – uma voz vacilante e debilitada chama a sua atenção e o ômega volta seu olhar para a cama, ele caminha em direção a ela e logo se dá conta de que o rut do Yohan é mais brutal do que ele fez parecer. O alfa estava tremendo e suando mesmo que estivesse usando apenas uma cueca, seu corpo ardia em febre e sua ereção não havia se acalmado mesmo depois de se masturbar algumas vezes.
– Oi, estou aqui… – Enarê deixa sua mochila no chão e toca o rosto do alfa, que ao sentir seu toque, agarra seu pulso e o puxa em direção a cama. Por cima do ômega, ele lambe seu pescoço e deixa que sua mente seja preenchida pelo rastro do seu delicioso aroma.
– Yohan, você está bem ? – o alfa o encara com os olhos dourados que parecem brilhar mais do que o normal e continua em silêncio, como se estivesse perdido em seus desejos mais profundos. Em um movimento rápido Yohan rasga a camisa do ômega e avança em direção aos seus mamilos, lambendo e chupando um deles enquanto usa seus dedos para estimular o outro. Enarê se contorce em baixo do seu corpo e geme, completamente submisso e tomado pelo prazer.
Após deixar várias marcas sobre o peitoral e abdômen do ômega, Yohan vai em direção ao seu membro que implora por sua atenção, ele se livra rapidamente de suas roupas e o penetra usando dois dedos. O alfa move sua mão com rapidez e agilidade, estava desesperado para invadir o seu corpo, mas em algum lugar da sua mente ele ainda tentava tornar isso bom para os dois.
– Espere, eu vou gozar! – Enarê geme e seu corpo se contrai, o jato de sêmen que suja todo o seu abdômen era o sinal de que ele estava pronto.
– Vou cuidar bem de você, então abra suas pernas para mim… – ele sussurra próximo ao ouvido do ômega. Enarê concorda com a cabeça e segurando na parte posterior de suas coxas, ele se abre como uma flor desabrochando, Yohan se acomoda entre suas pernas e põe seu membro para fora da cueca, ele o penetra de uma vez e deixa escapar um gemido rouco ao ser recebido por aquele calor.
Seu quadril começa a se mover lentamente e logo ganha velocidade, o alfa mantem seus olhos sobre o ômega, atento a cada uma de suas expressões.
– E-eu vou gozar de novo! – Yohan sorri com uma expressão luxuriosa em seu rosto e agarra sua cintura, indo mais fundo dentro dele, até atingir o seu ponto doce.
Enarê se agarra aos lençóis e logo goza novamente, seus feromônios começam a sair e se misturam ao do alfa, que ao se dar conta deles, se move com mais força e rapidez, como se tivesse perdido completamente a cabeça.
– Espera, eu acabei de… ah!
– Não consigo me controlar! – Yohan sussurra e se inclina sobre o ômega, seus caninos afiados tentam romper o colar que protegem seu pescoço e morde-ló
– Isso é tão bom! – Enarê abraça o alfa e suas unhas arranham suas costas, fazendo seu corpo estremecer. Yohan se afasta um pouco e segura seu rosto, o encara por um momento e o beija, invadindo a boca do ômega com sua língua e mordiscando seu lábio.
– Quero que seja apenas meu. Me deixe marcar você! – Yohan sussurra entre o beijo e atinge o ápice emitindo mais um gemido rouco que é abafado pelos lábios do ômega. Seu corpo treme e ele se afasta, ofegante, corado e um pouco atordoado pelo cheiro dos feromônios. O alfa sai de dentro dele e o coloca sobre seu colo, o penetrando novamente.
– Es-espera! – Enarê murmura, mas Yohan o ignora, sua mente já estava tomada pelo rut e tudo no que podia pensar era no quanto queria torná-lo seu.
– Estou tão fundo dentro de você, consegue ver ? – o alfa desliza a ponta de seus dedos pelo abdômen do ômega. Enarê geme e se contrai, desvia seu olhar até onde Yohan está tocando e se surpreende ao ver o volume que se formou em sua barriga.
– Me sinto tão cheio… – ele sussurra e se agarra ao seu corpo, logo o alfa intensifica seus movimentos, dessesperado para atingir o ápice novamente.
– Por que está ficando maior ? Isso doi!
– Shh, tudo bem… – Yohan acaricia suas costas e o beija. Seu membro incha se preparando para ejucular e assim poder garantir uma gravidez, logo ele goza e o preenche por dentro.
– Eu poderia te engravidar agora mesmo. O que acha disso ? – o alfa morde seu ombro e em seguida desliza sua língua sobre o local e vai em direção ao seu pescoço, onde deixa algumas marcas sobre a pequena parte de pele exposta.
– Acho que seria maravilhoso! – Enarê sorri e seu rosto esta completamente corado. O alfa também sorri e volta a se mover, dessa vez um pouco mais devagar.
– Aah! Yohan! – ele geme enquanto goza e um intenso arrepio percorre sua espinha. O ômega cai em seus braços, ofegante e cansado, seu corpo ja estava sentindo as consequências de tanto esforço. O alfa por outro lado, continuava duro.
– Não é o suficiente! – Yohan sussurra e cerra os dentes, estava impaciente.
– Tudo bem, você pode tomar tudo de mim essa noite. – Enarê toca o seu rosto e começa a se mover lentamente, subindo e descendo seu quadril.
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No dia seguinte, 10:11 horas da manhã.
Sentado na cama, Enarê respira fundo e toma um remédio para dor, seu inibidor e um anticoncepcional. Só assim conseguiria enfrentar os próximos quatro dias.
– Enarê, está acordado ? – Yohan entra no quarto e parece um pouco mais consciente.
– Acabei de acordar. – ele sorri e se levanta com dificuldade, suas costas e pernas doíam como se tivesse sido atropelado por um caminhão, ou algo assim.
– O café da manhã está pronto, tome um banho e coma. – o alfa cobre seu nariz com sua mão esquerda e desvia seu olhar para o chão. O primeiro dia de rut é sempre o pior, mas a necessidade sexual contínua forte o suficiente para perder o controle até o último dia.
– Só preciso de alguns minutos. – Enarê sorri apesar de se sentir ansioso pela reação do alfa. Yohan concorda com a cabeça e sai, o ômega suspira e caminha em direção ao banheiro, ele enche a banheira e antes de poder relaxar dentro dela, avalia o estado do seu corpo.
– Isso é bem resistente. – ele sussurra enquanto desliza a ponta de seus dedos sobre o colar que protege seu pescoço. Logo seus olhos se desviam até seus ombros e abdômen que estão cheios de mordidas, arranhões e chupões.
– Isso é pior do que eu imaginei. – o ômega entra na banheira e acaba ficando lá por alguns bons minutos.
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– Como se sente ? – Yohan toma um gole do seu chá e o encara enquanto come. Se sentia culpado ao ver o desastre que havia feito.
– Dói um pouco, mas estou bem. E você ?
– Estou um pouco mais calmo agora, os inibidores estão ajudando. – Enarê sorri ao ouvir sua resposta e parece não se importar, o que faz com que a culpa se torne um fardo ainda maior para o alfa.
– Eu sinto muito, o primeiro dia é sempre difícil, não queria te machucar. – Yohan suspira e o encara com uma péssima expressão.
– Isso é difícil, não é ? Nem imagino o quanto você sofreu todos esses anos passando por isso sozinho. – Enarê se levanta e caminha ate o outro lado da bancada, abraça o alfa e seu corpo reage ao mínimo toque.
– Essa distância é… – Yohan sussurra e tenta afasta-lo, mas ja é tarde, o volume em seu short denúncia sua excitação, ainda estava faminto.
– Tudo bem, eu cuido disso. – o ômega se ajoelha e suas mãos vão em direção ao short do alfa. Enarê acaricia seu membro por cima do tecido, fazendo o seu corpo reagir, ele sorri ao vê-lo corado e põe seu membro para fora, agarra firme a base e desliza sua língua devagar pela extensão, ate a cabeça.
– Ah! – Yohan emite um gemido abafado e seu corpo se contrai, ele agarra os cabelos do ômega e a empurra para baixo devagar, fazendo com que seu pau entre em sua boca e chegue ate o fundo dela. Enarê agarra as coxas do alfa e sente seu corpo reagir junto ao dele.
– Quando se tornou tão bom nisso ? – ele sorri e acaricia o rosto do ômega, que move sua cabeça no ritmo ditado pelo alfa e mantém seus olhos fixos nele. Sua lingua envolve sua glande e pressiona sua uretra, deixando Yohan nas nuvens.
O alfa libera seus feromônios e logo seus olhos estão dourados novamente. Sua mão se move mais rápido e seu corpo estremece cada vez que seu pau atinge o fundo da boca do ômega.
– Enarê! – ele arfa e está quase em seu limite, o ômega continua seguindo seu ritmo, ate que ele goza e Enarê o recebe de bom grado, engolindo todo o seu sêmen.
– Foi bom ? – ele se levanta e beija o alfa, que tomado pela excitação o empurra em direção a bancada, fazendo com que seu corpo se debruce sobre ela.
– Maravilhoso. – Yohan sussurra próximo ao seu ouvido enquanto abaixa sua cueca, o penetra e se enterra dentro dele. Precisava de mais.
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