La Douce Essence D'un Oméga - Capítulo 11
Segunda-feira, 01 de fevereiro, Université De Verveine,18:45 horas da noite.
– Ei Enarê, vamos logo. Quero ir para casa! – Alice tentar apressar o ômega.
– Tudo bem, já estou indo! – ele guarda tudo em sua mochila e ambos saem apressados da biblioteca, seguem para o portão e como sempre Alice estava cheia de assunto, mas Enarê não conseguia prestar atenção em nada do que ela dizia, estava cansado depois de um fim de semana difícil, para dizer o mínimo.
– Qual o problema ? Tô aqui falando faz um tempão e você nem me responde! – Alice o encara fazendo uma fofa expressão de raiva, que apenas fez o ômega rir.
– Posso te perguntar uma coisa ?
– Claro! – a moça o encara um pouco surpresa e eles seguem em direção aos bancos próximos ao portão principal.
– Já conheceu ou ouviu falar de um alfa que não pode reagir aos feromônios de um ômega ? – Enarê a questiona hesitante e no mesmo instante Alice ri, a moça ri tão alto que chama a atenção de todos que passam pelo local.
– Isso é sério ? Alfas são apenas animais que não conseguem se segurar diante de um ômega! Nunca ouvi falar de um que não tenha perdido a cabeça ao ver um ômega no cio. – ela fala com um tom de desprezo, como se realmente odiasse todos eles. Deixando Enarê ainda mais confuso.
– Entendo… – ele suspira e finge um sorriso, tentando esconder seu desconforto.
O assunto acaba ali e Enarê acompanha Alice até a saida, se despedem como se costume, e enquanto a moça segue em direção ao ponto de ônibus, o ômega continua em frente a universidade, esperando que o alfa viesse busca-ló. Naquela tarde Yohan havia o convidado para jantar e apesar de ser repentino ele estava realmente feliz com aquele encontro.
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Ao chegar no restaurante eles são levados até uma mesa e fazem seu pedido. Enquanto Yohan parecia estar acostumado com esse tipo de ambiente, o ômega se sente deslocado e desconfortável.
– Me desculpe por marcar algo tão em cima da hora, mas eu precisava te ver! – Enarê fica corado e logo se esquece daqueles sentimentos ruins.
– Tudo bem, eu não tinha nada planejado de qualquer forma. Mas aconteceu algo ? – apesar do seu olhar gentil o alfa parece um pouco nervoso, deixando o ômega preocupado.
– Preciso viajar por alguns dias, então eu queria me despedir antes de ir! – sua expressão muda de nervosismo para tristeza. Yohan odiava a ideia de ficar tanto tempo longe, mas não tinha escolha.
– Por quanto tempo ? – Enarê desvia seu olhar para a mesa e sente uma onda de ansiedade percorrer seu corpo.
– Duas semanas. Vou tentar voltar antes, mas não tenho certeza se consigo.
– Tudo bem, vou esperar por você! – o ômega lhe mostra um lindo sorriso, que deixa o alfa corado e surpreso, mas que logo acaba sorrindo também. Poucos minutos depois o garçom serve o jantar e durante a refeição eles aproveitam para falar sobre os mais variados assuntos, Enarê lhe conta as histórias da sua família e um pouco sobre como era sua vida no Brasil, deixando o alfa boquiaberto com tantas coisas interessantes.
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– Chegamos. – o alfa anuncia ao estacionar o carro em frente ao prédio.
– Ah, obrigado! – o ômega agradece, mas se sente um pouco decepcionado ao pensar que à noite acabaria ali. Seus olhos se encontram e ambos parecem nervosos, como se quisessem dizer algo.
– Quer passar à noite aqui ? – Enarê o questiona um pouco envergonhado, com medo de que seu convite fosse algo muito repentino.
– Eu adoraria! – Yohan fica levemente corado e sorri. Gostava quando o ômega tomava a iniciativa.
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Ao entrar no apartamento, o alfa avança em direção a Enarê e o pega em seu colo, seu rosto vai em direção ao pescoço do ômega, onde ele deposita alguns beijos e também algumas marcas, como se estivesse tentando marcar seu território.
– Yohan! – o seu gemido ecoa pela sala, fazendo o alfa se dar conta de que Enarê já estava em seu limite. Yohan caminha em direção ao quarto e o coloca sobre a cama, para por alguns instantes para observa-lo e em seguida se livra rapidamente de sua camisa.
O ômega estende suas mãos em direção ao alfa, chamando por ele com um olhar lascivo e ao mesmo tempo inocente. Yohan respira fundo e sabe que pode perder o controle facilmente diante dele, mas se inclina e se deixa ser abraçado.
– Vou afrouxar você, então seja paciente. – o alfa sussurra próximo ao seu ouvido e logo suas mãos descem em direção a calça de Enarê. Depois de tira-lá junto de cueca, Yohan penetra seus dedos indicador e médio dentro dele, e o observa enquanto o ômega geme e se agarra com mais força ao seu corpo.
– Está bem apertado, não tem se tocado ? – Yohan aproxima seu rosto de um dos seus mamilo e desliza sua língua devagar sobre ele, fazendo o seu corpo estremecer.
– N-não! – Enarê responde enquanto tenta conter seus gemidos. O alfa sorri e intensifica seus movimentos ao ouvir sua resposta, ele queria ser o único que pudesse toca-ló dequela forma.
Quando o ômega está relaxado o suficiente, Yohan se afasta e abre sua calça, o que deixava sua ereção ainda mais visível. Enarê estende sua mão direita em direção ao membro dele e o acarica por cima do tecido, fazendo o alfa soltar um leve gemido abafado. Já no limite de seu auto controle, ele se acomoda entre suas pernas e segurando em suas coxas, o penetra.
Enarê geme e estende suas mãos em direção ao abdômen do alfa tentando fazê-lo ir mais devagar, mas ele apenas agarra seus pulsos e continua movendo seu quadril enquanto o encara com seus olhos dourados. As fortes estocadas empurram o corpo do ômega para cima e fazem com que o prazer tome conta dele, deixando sua mente em branco.
– Yohan, eu vou gozar! – Enarê anuncia em meio aos seus gemidos e seu corpo se arrepia.
– Por favor, goze! – o alfa segura com mais força em seus pulsos e se move mais rápido. O ômega deixa um longo gemido escapar e se encharca com seu próprio sêmen.
Yohan para por alguns instantes e o observa, em seguida tira seu pau de dentro dele e se masturba até despejar todo o líquido sobre o abdômen do ômega.
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08:45 horas da manhã.
O ômega abre seus olhos devagar e se dá conta de que já amanheceu, ele estende sua mão para frente procurando por Yohan, mas o lugar está vazio. Enarê se levanta rapidamente e fica um pouco atordoado por estar sozinho, porém logo ouve um barulho vindo da cozinha, e sabe que ele ainda está lá.
– Deveria continuar dormindo. Vou sair daqui a pouco! – Yohan fala enquanto se aproxima da cama, ele se inclina em direção ao ômega e beija sua testa. Um doce beijo de bom dia.
– Que horas é o seu voo ?
– Daqui à duas horas. – o alfa tira seu celular do bolso para conferir as horas.
– Vamos tomar café da manhã juntos! – Enarê o abraça, não queria deixa-ló ir ainda.
– Então se vista, precisamos sair agora! – Yohan beija sua bochecha e também o abraça.
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Eles caminham de mãos dadas até uma cafeteria próxima a casa do ômega, comem um verdadeiro café da manhã francês e conversam sobre coisas banais. Na volta para casa o ômega já começa a se sentir um pouco solitário, duas semanas sem o Yohan era tempo de mais, Enarê se sentia ansioso.
– Obrigado pelo café da manhã. – o ômega sorri e tenta parecer bem, mas por dentro o seu estômago está se revirando e um nó se forma em sua garganta.
– Fico feliz em ter ficado para o café da manhã, mas preciso ir agora! – Yohan o encara com um olhar triste e ao mesmo tempo amável, como se estivesse tentando tranquiliza-ló.
– Eu gosto de você, Enarê. Realmente gosto! – ele sorri e o beija, um beijo doce e apaixonado, encara seu rosto corado e confundido por alguns segundos e em seguida caminha em direção ao seu carro sem se quer ouvir a resposta de Enarê, que apenas o observa ir embora enquanto tenta assimilar suas palavras.
Ele fico por alguns instantes parado na porta do prédio, até que se dá conta de que precisava subir, ao chegar em seu apartamento o cheiro do alfa invade suas narias. O aroma estava por todos os lugares, em sua cama, suas roupas e até mesmo em sua pele, quase como se o Yohan estivesse deixando uma marca.
– O que foi aquilo ? – ele sussurra para si mesmo e se senta no sofá, seu coração bate tão rapido que Enarê quase não podia ouvir seus próprios pensamentos. Estava realmente confundido.
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