Garoto de Aluguel - Capitulo único
Bar Lapins, 00:18 horas da noite.
– Nossa, eles são tão lindos juntos! – um dos garotos leva suas mãos até suas bochechas e suspira.
– Sim! Eu quero um romance também! – outro garoto também suspira e juntos eles encaram o celular.
– Ei Baby, você não quer encontrar um amor também ?
– Amor é para idiotas, eu prefiro sexo! – Baby sorri e desliza a ponta de sua lingua pelo seu lábio inferior.
– Que frio, Baby! – ele o encara com um olhar de desaprovação, mas Baby apenas ignora seu comentário e continua se arrumando. Logo o bar iria abrir e seus queridos clientes lhe dariam uma ótima noite de prazer.
– Baby ? – um homem alto com a pele morena e um lindo rosto, entra no camarim segurando uma prancheta.
– Já estou quase pronto!
– Ele te reservou para essa noite. – o gerente sorri, enquanto os garotos sussurram entre si.
– Okay, querido! – Baby pisca e logo termina de se arrumar. Não queria deixá-lo esperando.
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Baby entra no quarto usando seu famoso uniforme de coelinho e o homem sentado na cama, não pode tirar seus olhos dele. Sua beleza era surreal, um corpo pequeno e delicado, com uma pele palida e macia, cabelos ondulados e vermelhos como o sangue. Baby sempre deixava seus clientes de queixo caido.
– É bom te ver novamente, querido. – ele sorri de forma maliciosa e se aproxima, se senta em seu colo e o encara fixamente.
– Está feliz por que eu vim te ver ? – o homem o responde com uma voz suave, mas ao mesmo tempo sexy e provocativa.
– Sim, eu amo quando você vem me ver Isaac… – Baby sussurra e aproxima seu rosto do pescoço de Isaac, ele deposita alguns beijos sobre o local e logo segue para sua boca.
– Tem algum pedido hoje, querido ?
– Não, faça como sempre faz. – Isaac sorri e acaricia seu rosto, pensando em como ele estava lindo vestido com seu uniforme.
Baby sai de seu colo e se ajoelha, abre sua calça e põe seu pau para fora, ele o toma em sua boca e deixa que aquele enorme membro a invada.
– Ah! – Isaac geme e contrai sua mandíbula, agarra os cabelos de Baby e empurra sua cabeça para baixo. A sensação de estar dentro de sua boca era incrível, aquele garoto tinha experiência o suficiente para fazê-lo derreter de prazer.
– Baby! – ele goza dentro de sua boca e Baby engole todo o seu sêmen sem cerimônia, aquela era sua comida favorita.
– Isaac… quero que entre aqui dentro! – ele se levanta e dentro daquele pequeno uniforme de coelhinho, seu pau e seu ânus imploram para serem tocados. Isaac sorri e o joga sobre a cama, se inclina sobre ele e apenas afasta sua roupa para o lado, revelando um pequeno buraco rosado que se contrai e chama por ele.
– Mesmo que eu venha aqui todas às noites, você continua bem apertado… – Isaac aproxima seu rosto e desliza sua língua pelo local, fazendo Baby gemer e seu corpo se contrair.
– Ah! Que delicia! – Baby morde seu lábio inferior e se agarra aos lençóis da cama. A cada vez que Isaac tenta penetra-lo com sua língua, ele sente como se fosse enlouquecer.
– Quer que eu entre em você agora ? – Isaac o puxa pela cintura para mais perto, fazendo com que seu pau roce na pequena parte de pele exposta.
– Sim… por favor! – Baby sorri com um olhar luxurioso. Isaac rapidamente põe uma camisinha que está disponível no quarto e o penetra com força, atingindo seu ponto doce.
– Que gostoso! – Baby geme e sorri, a sensação de prazer percorrendo seu corpo o deixa em êxtase.
– Continue gemendo, quero ouvir a sua voz! – Isaac move seu quadril com rapidez, atingindo o mesmo ponto varias vezes, enquanto observa atentamente as expressões de baby que não para de gemer e implorar por mais.
– Vou gozar! – ele franze o cenho e goza, molhando todo o seu uniforme.
– Olhe só como você ficou so por ter sua bunda sendo fodida! – Isaac desliza seu dedo indicador sobre o tecido e sorri.
– Culpa sua! – Baby aproxima seu rosto e o beija.
– Mas você gosta, não é ? – ele sussurra e beija o canto de sua boca.
– Sim…
– Eu também amo isso… – Isaac volta a mover seu quadril e sente que está quase lá.
– Baby, posso gozar no seu rosto ?
– Sim, querido! – baby fica de quatro sobre a cama e observa ansioso enquanto Isaac se masturba. Seu rosto está levemente corado e de sua boca saem alguns gemidos roucos, que o deixam ainda mais excitado.
Alguns instantes depois, ele goza e suja todo o rosto de Baby com seu sêmen, que ainda está espesso como se fosse a primeira vez.
– Lindo… – Isaac sussurra enquanto acaricia seu rosto e Baby rapidamente ingere a maior parte do sêmen que escorre por seu rosto.
– Eu te amo, Baby. – ele o beija sem hesitar.
– Sim, querido. – Baby o responde com um sorriso.
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06:05 horas da manhã.
Baby acorda e logo nota que está sozinho, ele então suspira e se levanta. Era hora de ir.
– Merda… – ele pega o dinheiro que está em cima da mesinha de cabeceira e veste um dos roupões do banheiro. Sua noite de diversão com Isaac havia chegado ao fim.
– Baby, está tudo bem ? – o gerente do bar bate na porta e a abre logo depois.
– Sim, estou ótimo!
– Certo, então vá tomar banho. Preciso fechar logo!
– Sim senhor! – ele sorri e acena ao ver o gerente ir embora.
– Ainda bem que hoje é minha folga… – Baby suspira aliviado.
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Enquanto caminha de volta para casa, Baby não para de pensar na noite anterior. Como sempre, o sexo com Isaac havia sido quente e prazeroso, mas por algum motivo seu coração não parava de palpitar sempre que pensava nele.
– Estou louco! – ele sussurra e suspira, não queria se sentir assim.
– Preciso ir para casa e dormir… com certeza vou estar melhor quando acordar! – Baby se apressa e logo está em seu pequeno apartamento. Ao entrar, ele caminha direto para seu quarto e se joga na cama, queria aproveitar ao máximo sua folga.
Após horas dormindo, ele se levanta e já está quase anoitecendo lá fora. Era hora de comprar um delicioso jantar e ver séries na TV.
– Fiquei a semana toda esperado por isso! – Baby fala empolgado enquanto fecha a porta de seu apartamento, em seguida caminha até sua lanchonete preferida que por já conhecer sua rotina, deixa seu jantar especial pronto em todas as suas folgas.
– Aqui está seu jantar. Tenha uma boa noite, Baby! – a senhora que é dona do restaurante acena e lhe da um sorriso gentil.
– Obrigado, querida! – Baby pisca para ela e caminha para fora da lanchonete, estava ansioso para voltar para casa e comer.
– Está com um cheiro incrível… – ele sussurra e respira fundo, sentindo o delicioso aroma que sai de dentro da sacola.
Enquanto caminha de volta para sua casa, Baby passa por uma rua movimentada onde várias pessoas vem e vão, algumas correndo para pegar o metrô e chegar em casa, já outras estão preocupadas apenas em ter um bom jantar. Tudo era corriqueiro e não chamava sua atenção, até que ele ouve a voz de Isaac e não pode evitar de fixar seu olhar nele.
– Isaac! – Baby o chama e tenta passar entre a multidão para se aproximar, mas acaba presenciando algo que paralisa seu corpo e faz seu estômago se revirar. Isaac conversa com uma linda mulher de cabelos longos e loiros, usando um vestido justo que define bem suas curvas e com uma linda boca carnuda pintada com um vermelho intenso. Em seu dedo anelar da mão direita, tem um anel de noivado, que brilha e chama atenção de todos que passam.
Sem hesitar, Isaac a beija, enquanto a segura pela cintura e não se importa com a multidão sem saber que Baby o vê.
– Esse filho da puta! – ele murmura e seus olhos se enchem de lágrimas, mas Baby tenta conte-las, aquele não era o lugar para desabar.
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Ao chegar em seu apartamento, Baby põe seu jantar sobre a mesa e deixa que suas lágrimas saiam, ele nem mesmo sabia ao certo o porquê estava chorando ou o porquê se importava, mas a dor em seu peito e o nó em sua garganta eram de mais para suportar.
– Porra! Aquele filho da puta! – ele bate na mesa e se sente cada vez mais irritado com a situação. Em sua mente haviam várias memórias que se repetiam, mostrando os momentos em que Isaac encarou seus olhos e disse palavras bonitas.
– Mentiroso! – Baby limpa suas lágrimas e pega seu celular, discando um dos números de sua agenda. Não iria deixar isso barato.
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Alguns dias depois.
– O que ? Como assim ele não quer me ver ? – Isaac questiona o gerente, que mais uma vez lhe da a mesma resposta.
– Eu preciso vê-lo!
– Sinto muito, mas ele não quer vê-lo! – o gerente suspira e esfrega os olhos, estava cansado de ter que lidar com aquilo.
– Por favor, me deixe entrar! Preciso falar com ele e entender o porquê está agindo assim.
– Não posso fazer isso. Agora por favor se retire, está espantando os clientes! – o gerente aponta para a rua.
– Entendo… – Isac suspira e decide ir embora, mas deixa claro que voltaria no dia seguinte, não iria dessistir.
– Ele já foi ? – Baby põe apenas sua cabeça para fora do bar, observando ao redor.
– Sim!
– Obrigado, querido! – ele sorri e volta para seu cliente.
– Cacete, que garoto teimoso…
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No dia seguinte.
– Baby ? – Isaac o chama, assustando Baby.
– O que está fazendo aqui ?
– Eu vim te ver, estava com saudade! – ele se aproxima e agarra os braços de Baby, o põe contra a parede e beija seu pescoço.
– Me solta, não quero ver você! – Baby grita e tenta empurra-lo.
– Por que não ? – Isaac o encara com um olhar triste e desesperado.
– Eu não te devo satisfação! – ele o empurra com mais força e consegue se soltar.
– Baby! – uma voz masculina o chama e ao desviar sua atenção para a entrada do camarim, Baby vê o gerente, que encara Isaac com um olhar intimidador.
– Está tudo bem ? – ele estende sua mão e o puxa para dentro.
– Sim querido, obrigado… – Baby sorri.
– Por favor Baby, só mais uma noite! – Isaac implora, quase chorando.
– Venha quando abrir. – ele o responde com frieza e entra, o gerente entra logo em seguida e fecha a porta.
– Por que aceitou ?
– Porque não seria divertido se ele parasse de implorar! – Baby sorri e pisca para ele.
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Baby entra no quarto, usando uma camisola transparente e uma calcinha de renda, ambas de cor preta. As preferidas de Isaac.
– Venha, Baby! – ele estende sua mão e o chama, então Baby caminha em sua direção, como quem dá-se ao carrasco.
– Obrigado Baby… – Isaac o deita gentilmente sobre a cama e delicadamente desliza suas mãos para dentro da camisola, ele beija seu tronco e deixa algumas marcas sobre sua pele.
– Já estou pronto, apenas entre! – Baby sorri e abre suas pernas, só queria acabar com aquilo o mais rápido possível. Isaac se apressa e entra, movendo seu quadril com rapidez, atingindo seu ponto doce, mas ele não reage. Baby não geme, não se mexe e nem mesmo olha em sua direção.
– Baby… eu te amo! – ele se inclina sobre Baby e beija seu pescoço, indo em direção aos seus mamilos. Isaac põe um deles em sua boca e usa sua lingua para estimular o local enquanto aperta e torce o outro.
– Tão bom… – Baby revira os olhos ao ouvi-ló gemer daquela forma, ele nunca havia sido tão sincero ou intenso antes.
– Baby, você gosta disso, não é ?
– Claro… querido. – ele força um sorriso, mas nem mesmo está duro.
– Mentiroso! – Isaac esbraveja e sai de dentro dele, estava irritado com a maneira fria como Baby o tratava.
– Oh! Já terminou querido ? Pode me pagar agora. – Baby sorri de forma sarcástica e o encara com um olhar presunçoso.
– Por que está agindo desse jeito ? Você não é assim, Baby!
– Ah querido, eu sou sim… então pague a porra do meu dinheiro e vista sua roupa! – Isaac fica ainda mais irritado com a forma como ele fala e desfere um tapa em seu rosto.
– Sempre soube que você era uma puta nojenta!
– O meu trabalho é sujo e vulgar, mas é para mim que você volta todas às noites! Diferente da sua sua noiva, que deve te esperar todos os dias. – Baby sorri e não hesita, mesmo sabendo que não ganha no quesito força.
– Como você? – Isaac arregala seus olhos, surpreendido com suas palavras.
– Eu sei de tudo, querido!
– Baby, não é o que…
– Saía! – Baby grita.
– Eu fui um idiota por achar que algum dia você viveria de forma decente e que nós poderiamos ficar juntos…
– Do que merda você está falando ? – Baby o encara irritado.
– Eu amo você Baby, por isso continuei vindo aqui todas às noites… – Baby da risada, gargalhando o mais alto que pode até senrir sua barriga doer.
– Pegue a porra do seu amor, que dele não preciso!
– Foda-se essa merda, vai se arrepender disso, Baby! – Isaac esbraveja, mas ele continua o encarando inexpressivo.
– Pague o meu dinheiro, seu filho da puta! – Isaac contrai sua mandíbula irritado e recolhe sua camisa do chão, abre sua carteira e joga algumas cédulas sobre ele.
– Ah! E deixe a porta aberta quando for saindo, estou esperando alguém. – enquanto ele sai do quarto com seu orgulho ferido, Baby está com um sorriso em seu rosto, apesar de que seu peito ainda dói.
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2 meses depois.
– Baby, tem alguém te esperando. – o gerente confere rapidamente sua prancheta.
– Quarto 2.
– Okay, querido! – Baby força um sorriso e se levanta da cadeira.
– Espere, você está bem ?
– Por que não estaria ?
– Os garotos andam comentando que você mudou Baby… estou preocupado!
– Não se preocupe, estou ótimo! – Baby beija sua bochecha e segue em direção ao quarto.
– Merda baby! Por que logo você ? – o gerente suspira preocupado.
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Ao abrir a porta, ele se depara com um homem parado próximo a cama. Que nem de longe era seu o tipo, mas que escolha teria um garoto de aluguel ? Era o seu trabalho dar uma noite de prazer a cada homem que pudesse pagar por ela.
– Olá querido, sou Baby. – ele põe um sorriso em seu rosto e se aproxima. O homem o encara da cabeça aos pés e não diz uma palavra.
– Você quer começar ou prefere uma bebida ? – ainda em silêncio o homem o joga sobre a cama e tira sua roupa, em seguida põe seu membro para fora e entra em Baby rapidamente.
– Ah! Devagar! – ele implora, mas o homem continua se movendo e Baby não tem escolha a não ser fingir que ama aquilo.
Os minutos se passam arrastados enquanto o homem faz uma enorme sujeira, se lambuzando até que fique saciado, mas para Baby aquilo não era nada além de mais uma noite de trabalho e ao mesmo tempo em que precisava agir de acordo com as expetativas de seu cliente, ele se pega encarando o relógio luxuoso em seu pulso, se perguntando “quanto tempo falta para eu lhe esquecer?”
Sua relação com Isaac acabou tão rápido quanto um caramelo que chega ao fim, deixando apenas um resquício do prazeroso que foi algum dia.
– Terminamos. – o homem se levanta e põe seu membro para dentro da calça.
– Já ? Que pena, adoraria ficar mais tempo com você, querido! – Baby sorri e desliza seus dedos pelo seu ânus, que dói como o inferno.
– Seu pagamento. – o homem lhe entrega algumas cédulas e sai em silêncio. Baby encara o dinheiro e pela primeira vez desde começou esse trabalho, ele sente um grande vazio.
– Desgraçado… – ele amassa o dinheiro e algumas lagrimas escorrem por seu rosto, mas logo o seu momento de dor e incerteza é interrompido por batidas na porta.
– Baby! Outro cliente! – grita o gerente do outro lado da porta.
– Sim! – Baby se levanta e enxuga suas lágrimas. Seu trabalho o esperava.
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