Corporate Slave - Money makes the (Other) World Go Round: The Corporate S*ave Dragged into the Saint Summoning (PT-BR) - Volume 2 - Capítulo 27: Nós nos Reunimos
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Volume 2 Capítulo 27: Nós nos Reunimos
Quando Seiichirou visitou a igreja pela primeira vez em uma semana, Serio, que sempre o cumprimentava com uma carranca, arregalou os olhos em choque ao vê-lo.
“V-você, o que…!? Você não deveria mais vir aqui…!”
“A inspeção acabou, mas nós dissemos que colocaríamos uma escola particular aqui, não dissemos?”
Ao ouvir a resposta casual de Seiichirou, Serio apenas piscou para ele sem entender. Então, Seiichirou foi para o orfanato sem esperar para ouvir sua resposta. Serio rapidamente seguiu atrás.
“Não entre como quiser! Certifique-se de obter permissão primeiro!”
“De quem? O Bispo já autorizou a instalação da escola particular.”
Quando Seiichirou casualmente tentou passar a permissão de hoje como relacionada à escola particular, Serio, como esperado, não foi capaz de replicar.
“O que… você está bem…”
“O que é que foi isso?”
Tendo ouvido Serio murmurar, Seiichirou pediu que ele repetisse suas palavras. No entanto, Serio apenas guinchou e respondeu: “Nada”.
💭Você é uma criança?💭 Seiichrou brincou internamente.
“De qualquer forma! Você tem que perguntar ao padre Siegwold primeiro!”
Seiichirou agradeceu a Serio, que se manteve firme, e decidiu ir para o quarto de Siegwold.
“Huh…?”
Ao se aproximar, viu um padre parado perto da referida sala.
“Qual é o problema?”
Seiichirou sentiu uma sensação de déjà vu tomar conta dele quando viu Serio timidamente perguntando sobre o Sacerdote Chefe. O padre era o jovem que parecia ter vindo de uma família nobre, aquele que havia empurrado seu trabalho para Sério.
Em resposta à pergunta de Serio, aquele cara apenas levantou o queixo e fez um gesto deliberadamente condescendente.
“O padre Siegwold está no meio de uma reunião com um visitante importante. Ele não é alguém que um menino de recados e um mero otherworlder (outro mundo) possam encontrar casualmente.”
Ele não viu que Siegwold foi quem continuou seguindo Seiichirou até o outro dia? Não é necessário exagero. Além disso, embora Seiichirou fosse de outro mundo, ele atualmente ocupava um cargo na administração da corte real. Portanto, seu status não deveria ser um problema, mas esse padre parecia muito específico sobre se alguém era aristocrata ou não.
Antes que Seiichirou pudesse abrir a boca, no entanto, o jovem cabeça de grama deu um passo à frente.
“Discriminação com base na linhagem ou nascimento é proibido na igreja!”
“O que você disse…”
Enquanto Seiichirou estava impressionado com a existência de tais regras, ele foi pego de surpresa pelo comportamento inesperado de Serio.
“Além disso, esse cara… Ele está tentando ensinar órfãos e plebeus a estudar e expandir seu potencial! Qual de nós está seguindo os ensinamentos de Deus Abran!?”
“Você… Quem é você para falar assim!?”
O jovem levantou a mão com raiva quando Sério – que o padre estava olhando e nunca o havia desafiado antes – o rebateu de maneira admoestadora.
Quando Seiichirou estava prestes a intervir, a porta se abriu atrás do jovem.
“O que há com toda essa confusão?”
O que surgiu foi, claro, o dono da sala, Siegwold. Mas um contrastante homem vestido de preto também saiu por trás dele.
“Ah- esse Sir Knight é…!”
Serio deixou escapar e olhou para Seiichirou.
Sim, isso mesmo… Ele estava olhando para o homem que apareceu de repente e levou Seiichirou de volta quando ele desmaiou.
“D-Desculpe, padre Siegwold, senhor cavaleiro comandante. Eles insistiram em se intrometer enquanto você estava no meio de sua conversa…”
“Oh, tudo bem. Eu liguei para ele.”
“Eh!?”
Antes que ele tivesse tempo de registrar o que Siegwold havia dito, o Cavaleiro Comandante… Aresh deu um passo para o lado de Seiichirou enquanto evitava o padre.
“Você está atrasado.”
“É assim mesmo?”
O jovem padre e Serio eram os únicos que pareciam perplexos com os dois homens, cujas palavras eram breves, mas amigáveis e íntimas. Era uma cena familiar no palácio real, mas quem a viu pela primeira vez não pôde deixar de se surpreender.
Por um lado, havia o frio e jovem aristocrata – a pessoa mais jovem a ser apontada como líder da Terceira Ordem dos Cavaleiros. Por outro, havia o otherworlder (outro mundo) sem poderes que foi convocado junto com a Santa… Um extra.
Era assim que era percebido na igreja.
“Sério, estou indo para a Sala de Oração. Vá buscar as crianças.”
“S-Sim!”
Ao chamado de Siegwold, Serio quase fugiu com pressa, embora estivesse preocupado com Seiichirou e os outros, mas ele se conteve e se dirigiu rapidamente para o orfanato.
“Faz um tempo desde a última vez que eu o vi, Sir Seiichirou. Você está parecendo melhor hoje.”
“Graças à você.”
“É graças a mim que você parece melhor, não é?”
“Sr. Aresh, não é disso que estou falando.”
Seiichirou estava farto de Aresh interrompendo-o, pois Aresh devia saber o que ele queria dizer, além de Siegwold estar olhando para eles.
“O senhor Padre ficará horrorizado.”
“Ei, linguagem formal.”
Seiichirou foi instruído a falar como se fosse de igual posição. No entanto, como este era um local público, ele se recusou a fazê-lo.
Desta vez, a reclamação veio de Siegwold.
“Sir Seiichirou, você prometeu mudar a maneira como se dirigiu a mim.”
“O quê? Ah, sim, eu fiz, Padre Siegwold.”
“… Já que você se dirige ao Cavaleiro Comandante com ‘Sr.’ em vez de ‘Sir’, é estranho que você se dirija a mim com mais respeito.”
“O que?”
Agora que ele mencionou isso, seria realmente estranho para Seiichirou se dirigir a Aresh, um comandante cavaleiro de uma família de Marquês, como “Sr.”. E Siegwold, ele era apenas um clérigo, apesar de ser um padre de uma família nobre, como algo mais respeitoso como “Sir Priest” ou “Padre”.
No entanto, se isso acontecesse, ele teria que se referir a todos abaixo de uma família de Marquês por seus nomes.
“Não, o Sr. Aresh é um amigo meu, então estou me dirigindo a ele assim… porque somos próximos, como se fosse um amigo.”
“Eu não posso ser seu amigo?”
Siegwold não era o seu eu habitual hoje. Ele normalmente só falava sobre a igreja e seu Deus Abran, mas desde um tempo atrás, ele estava falando sobre coisas irrelevantes.
Para começar, Seiichirou veio aqui hoje porque tinha algo importante para fazer, não havia tempo para bate-papo.
“Um amigo… bem, nossa classificação é diferente…”
Siegwold era certamente a pessoa com quem Seiichirou mais conversava na igreja, e eles eram próximos, mas Seiichirou duvidava que ele pudesse realmente ser chamado de amigo. Ele preferiria não ser tratado como um apóstolo com tanto fanatismo diariamente.
“Independentemente do status, somos todos iguais diante de Deus.”
Seiichirou achava que não, mas achou que era uma maneira muito sacerdotal de pensar. Então, de repente, sua visão foi bloqueada por mãos grandes.
“Ei, Sr. Aresh, ei, você está deixando impressões digitais nos meus óculos!”
As pessoas que não usam óculos as tratam muito mal, o que era um incômodo. Seiichirou protestou, mas Aresh não respondeu.
“Sr. Aresh?”
Seiichirou afastou a mão de Aresh e olhou para cima para ver os dois homens de olhos roxos em um impasse. Como ele estava pensando que já tinha visto essa cena antes, ele ouviu passos batendo atrás dele antes que eles pudessem dizer qualquer coisa.
“Ah! Kondou-saaaaan!”
A pessoa acenando com a mão e descendo o corredor era a Santa atual, Shiraishi Yua. Atrás dela, eles viram Julius, depois Serio e as crianças do orfanato, e Cyprien.
“Eu estava prestes a rezar com as crianças quando esbarrei no Serio!”
Ela disse que foi por isso que eles vieram direto para Siegwold.
“Faz muito tempo, Sir Aresh! Não o vejo desde a expedição.”
“…Sim.”
– Farfalhar-
Julius, que vinha por trás, agarrou Seiichirou pelo colarinho e o arrastou para longe.
“O que há com você de repente?”
“Por que Aresh está aqui?”
“Muita coisa está acontecendo. Mais importante, por que a Sra. Shiraishi ainda está participando da oração? Você não a fez parar depois do que aconteceu?”
Orar na sala de oração faria com que a energia mágica da pessoa fosse absorvida. A energia mágica da Santa era uma parte muito especial e indispensável do processo de purificação, por isso não deveria ser absorvida desnecessariamente.
“Pode ser que a limpeza tenha acabado, mas estou um pouco preocupado com alguma coisa… vou ficar de olho e ver o que acontece.”
“… Você está falando sobre a proteção, por acaso?”
“…Você poderia estar pensando a mesma coisa?”
Sendo que a energia mágica reunida no ídolo sagrado da igreja estava sendo usada para a proteção que protegia a Capital Real…
Quando se tratava da gestão das alas da Capital Real, era o trabalho do Palácio Real… e da realeza.
“… Eu mandei meu pessoal checar, mas nenhuma energia mágica usada nas proteções veio de Yua.”
Seiichirou não entendeu, mas parecia que havia vários tipos de energia dentro do termo “Energia Mágica”. Isso foi algo que ele aprendeu com os outros magos reais enquanto esperava por East.
Entre eles, a energia mágica da Santa era diferente das outras. Mesmo que se misturasse, um exame cuidadoso o revelaria.
“Fico feliz em ouvir isso. Não tivemos tempo suficiente para fazer tanta pesquisa do nosso lado. Obrigado por sua ajuda.”
“Espere aí, você… Você acabou de colocar Yua e eu para fazer alguma coisa?”
“Já que você está aqui, por que você não se junta a nós?”
“Você, quem você pensa que eu sou? Isso é desrespeitoso. Eu estive pensando sobre isso por um tempo agora, mas eu nunca senti um pingo de respeito de você.”
💭Que? Você acabou de notar?💭 Seiichirou não disse isso em voz alta, mas a mensagem era clara.
“No meu país, há um provérbio… que diz: dê um trabalho difícil a um preguiçoso porque ele encontrará a maneira mais rápida de fazê-lo.”(1)
1- O provérbio atual é assim “ao lidar com negócios urgentes, use quem estiver à mão.”, mas achamos que soa melhor para Julius XD
“Que país.”
“Mas é de onde a Sra. Shiraishi e eu somos.”
“…Não pode ser ajudado.”
Este príncipe era simples de lidar de certa forma, porque apenas mencionar o nome de Yua geralmente deixava tudo passar.
“… Você conheceu Sua Alteza muito bem enquanto eu estava fora, parece.”
Em vez desse cavaleiro que estava emitindo uma aura sombria atrás dele…
“Então, o que exatamente você vai fazer?”
Cyprien, que estava observando silenciosamente o que aconteceu, perguntou. Seiichirou então sorriu para o homem que tentou matá-lo apenas uma semana atrás.
“A ‘oração’ de sempre.”
——–Fim do Volume 2 Capítulo 27: Nós nos Reunimos———-
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