Antes de me acusar, me beija - Capítulo 5: Agora você me pertence
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- Capítulo 5: Agora você me pertence - REVISADO
‘Tá mais calmo agora? ’
Ouvir sua voz suave depois de desabafar tinha sido realmente reconfortante.
—Trin?
‘Hum? ’
—Sinto sua falta.
‘Eu mais ainda’
Silêncio reinou por uns segundos antes dela continuar:
‘Quando você vai vir me visitar? ’
—Não sei… Está tudo tão confuso agora.
‘Eu já falei com meus pais, vamos dar um jeito de te tirar desse casament-’
A ligação havia sido encerrada inesperadamente. Eu nem tinha me dado conta de que já era tão tarde e me surpreendi com a interrupção abrupta.
—Quem era essa? Disse Seville, aparentemente zangado.
—Minha melhor amiga.
—Não quero saber de você de chameguinho com outra pessoa. Agora você me pertence e não quero ser taxado de corno!
Eu fiquei sem palavras com tamanho absurdo e o seu tom agressivo.
“Ele tá de brincadeira, né?!”
Resolvi mudar o assunto para não começar uma briga sem sentido ali.
—Preciso ir fazer minha matrícula na universidade, tudo bem se eu for com o motorista amanhã?
Ele fez uma pausa dramática. Claramente incomodado por eu ter mudado o assunto.
—Eu te levo. Falou com seu tom neutro rotineiro.
Me assustava a rapidez com que ele mudava de expressão.
—Não precisa, você está ocupado com o seu serviço e pode ser demorado lá.
“Não obrigado, tudo o que eu menos quero é ter que ficar perto de você! ”
Ele me olhou sério e saiu sem dizer uma palavra.
Após eu me deitar para dormir, Seville adentrou o quarto. Gelei por inteiro ao ver ele ir direto pegar a tal loção na gaveta.
—Será que podemos não… não fazer isso hoje?
—Mas que absurdo é esse? Você deve cumprir seus deveres conjugais.
—E-eu sei. … É que ainda estou muito dolorido e inchado.
—Quanto mais rápido você se acostumar, melhor vai ser para você.
Vendo que eu estava ainda com aquela cara de espanto e não respondia ele prosseguiu:
—Deixa eu dar uma olhada.
Parece que todo o sangue do meu corpo tinha ido parar no meu rosto naquele momento.
—Q-que?! N-não p-.
A impaciência reinou novamente e ele mesmo me colocou de quatro. Abaixou a calça do meu pijama e começou a inspeção, enfiando o dedo na minha florzinha. Em alguns segundos, comecei a ficar molhado mesmo sentindo dor. Não havia sido um estímulo o suficiente para me causar uma ereção, mas o bastante para confirmar que eu não estava totalmente inapto.
—Vejo que você aguenta sim.
Entrei em pânico naquele momento. Medo me consumia por completo. Memórias da noite anterior apareciam como numa retrospectiva. Me virei e implorei por clemência.
—Não, por favor, a-ainda está muito sensível!
Meu coração batia tão forte e tão alto que soava alarmante em meus ouvidos. Eu queria gritar, correr. Lágrimas começavam a querer cair antecipadamente pois meu corpo se lembrava perfeitamente de como a noite de núpcias tinha sido torturante.
—Bobagem, vire-se.
—Não, por favor, não!
Seville novamente me encharcou de loção ignorando completamente meus apelos e me abraçou com força na cama.
Publicado por:
- @autorayani
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Ilustradora, escritora e fujoshi de carteirinha 💋
Estive muito doente nos últimos meses devido a uma anemia severa, por isso as obras andavam paradas. Mil desculpas mesmo! Estou me tratando direitinho e tenho melhorado cada vez mais. Estou me reorganizando e pondo em prática alguns planos que eu tinha para o futuro. Tenham um pouquinho mais de paciência comigo. Aos poucos irei finalizar cada uma das minhas obras e postar outras novas também.
Obrigada a todos que não desistiram e continuam comigo. Amo vocês! ❤️
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