Amor de Verão - Extra 1
1 ano depois.
– Pode dar uma olhada nisso ? – um dos seus funcionários lhe entrega uma pasta com alguns papéis.
– Okay. O carregamento de bebidas já chegou ? – ele questiona ao pegar a pasta.
– Sim, os rapazes estão colocando tudo no estoque.
– Ótimo, pode ir agora.
– Certo. – o homem acena com a cabeça e sai. Alec se recosta em sua cadeira e deixa um longo suspiro sair, sabia que gerenciar seu próprio negócio seria cansativo, entretanto, nunca imaginou que seria daquela forma.
– Estou cansado… – ele murmura e esfrega os olhos, mas o barulho do seu celular vibrando sobre a mesa o distrai. Alec olha para a tela e vê um número desconhecido, o que não é estranho para ele, já que sempre estava em contato com várias pessoas.
– Sim ? Aqui é Alec Dumont. – Alec fala ao atender.
– Alec…? – a voz masculina do outro lado murmura hesitante.
– Daniel ? – ele questiona surpreso e sente seu coração palpitar. Esperou muito por aquela ligação.
– Oi, é bom ouvir sua voz. – Daniel fala aliviado.
– Onde você está ?
– Na estação de metrô. Acabei de chegar.
– Não saia dai, vou te buscar! – Alec se levanta de repente e pega o seu casaco. Não queria deixá-lo esperando.
_______________
– Daniel! – ele o chama ao vê-lo parado próximo a saída do metrô. Ao ouvir sua voz, Daniel abre um largo sorriso e caminha em sua direção.
Eles se abraçam, sem dizer nada. Apenas um abraço apertado que mostra o quanto esperaram por aquilo.
– Senti sua falta… – Alec, que estava na ponta dos pés, sussurra próximo ao seu ouvido.
– Também senti sua falta. – Daniel sorri e beija sua bochecha. Alec se afasta e segura seu rosto com as duas mãos, o observando bem e se certificando de que ele estava saudável.
– Você não mudou nada! – ele ri.
– E você mudou bastante.
– Eu sei… – Alec murmura e sorri. Enquanto o encarava, só conseguia pensar no quanto sentiu falta do calor do seu corpo e da sua voz. Fantasiou com aquele reencontro durante muito tempo.
– Tem algo no meu rosto ? – Daniel brinca.
– Ah! – ele se dá conta de que havia se perdido em seus pensamentos e o solta.
– Vamos ? Tem um ótimo lugar aqui perto. – Alec estende sua mão.
– Okay. – Daniel sorri e segura sua mão. Não se importava para onde iriam, só queria segui-lo.
_______________
– Por que não me disse que vinha ? – Alec o questiona e depois bebe um pouco do seu café.
– Foi uma coisa meio em cima da hora… – Daniel fala hesitante.
– Você tem lugar para ficar ?
– Vou ficar na casa de um amigo até arrumar um trabalho e conseguir um lugar.
– Se precisa de um trabalho, pode trabalhar comigo.
– Com você ? – Daniel questiona surpreso e confuso.
– Sim. Eu abri um bar.
– Então finalmente descobriu o que queria fazer ?
– É… por aí! – Alec ri.
– Então, o que acha ?
– Claro, parece ótimo!
– Contratado. Você começa em… – Alec para e olha para o relógio em seu pulso.
– Em seis horas.
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– Pode parar ali. – Daniel aponta para a casa próxima a esquina.
– Prontinho, chegamos. – Alec fala ao estacionar em frente a casa e volta sua atenção para ele.
– Tem certeza de que não quer ir ao shopping ? Posso te comprar algumas coisas.
– Alec, eu tô bem só com essa mochila. – Daniel sorri, tentando acalmá-lo e acaricia o seu rosto.
– Teimoso… – ele murmura e beija a palma da sua mão.
– Como você. – Daniel ri e se aproxima, apoiando sua testa sobre a dele.
– Eu venho te buscar mais tarde. – Alec sussurra e agarra a sua coxa.
– Não quer entrar ?
– E o seu amigo ?
– Quem liga para ele ? – Daniel sorri.
– Idiota… – ele também ri e o beija. Ao sentir o seu toque, Daniel o agarra pela cintura e o puxa para mais perto, estava louco para beijá-lo a muito tempo.
– Da…niel… – Alec sussurra ofegante entre o beijo, mas ele não o solta e continua usando sua língua para explorar cada canto da sua boca, o que provoca arrepios em sua pele e o deixa molhado.
– Porra… – Daniel resmunga e o observa com um olhar feroz.
– É melhor você entrar. – Alec lhe dá um beijo rápido e sorri.
– Não quer mesmo entrar ?
– Não! – ele ri.
– Tudo bem. Te vejo mais tarde. – Daniel suspira, tentando se acalmar, logo depois beija sua testa e pega sua mochila, saindo do veículo. Alec o observa até que ele entre em casa e só depois deixa um longo suspiro sair.
– Passou bem perto…
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– Pessoal, esse aqui é o Daniel. Ele vai trabalhar com a gente a partir de hoje. – Alec passa o braço por cima do seu ombro, o puxando para frente.
– Erick, pode ficar encarregado dele ?
– Posso sim.
– Okay, então deixo tudo em suas mãos. – Alec fala sorridente.
– Te vejo depois. – ele sussurra próximo ao ouvido de Daniel e aperta sua bochecha. Logo depois segue para o seu escritório nos fundos, o deixando sozinho.
– Oi, tudo bem ? Eu sou o Erick. – o rapaz estende sua mão e o cumprimenta sorridente.
– Ele é Luis, nosso garçom. E o outro é o Henrique, que está encarregado da cozinha. – Erick aponta para os homens atrás dele, que acenam com a cabeça e lhe mostram um sorriso gentil.
– Estou ansioso para trabalhar com vocês. – Daniel também acena com a cabeça e sorri. Queria aprender tudo rapidamente e ser útil para Alec.
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Alguns dias depois.
– Erick, como o Daniel está se saindo ? – Alec questiona e bebe um gole do seu drink.
– Veja você mesmo. – o barman aponta para Daniel, que está servindo algumas bebidas enquanto um pequeno grupo de clientes tentam puxar assunto. Alec estreita os olhos e se sente um pouco incomodado ao saber que já estão de olho nele.
– Ele é bem popular. Os caras caem em cima dele, como abelhas no mel. – Erick ri.
– É mesmo ? – Alec murmura.
– Ah! Alec! – Daniel o cumprimenta sorridente ao vê-lo e logo se aproxima, ignorando completamente os flertes dos clientes.
– Aqueles caras pareciam bem insistentes, tudo bem ? – Erick questiona preocupado.
– Tudo bem, já estou acostumado!
– Acostumado ? – Alec o observa com um olhar mortal. Estava morrendo de ciúmes.
– É, eu já trabalhei na cidade antes e isso sempre acontecia… – ele sorri sem graça e coça a nuca.
– Quando o expediente terminar, venha até o meu escritório. – Alec se levanta de repente e segue em direção ao seu escritório.
– Eu cometi algum erro ? – Daniel questiona confuso.
– Não, deixa ele! – Erick ri e volta ao trabalho.
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