Amor de Verão - Capítulo 5
– No três, okay ? – Daniel o questiona enquanto segura sua mão. Alec apenas acena com a cabeça e sorri animado.
– Um, dois, três…! – na contagem, ambos pulam da ponte, em direção ao rio. Eles nadam apressados até a superfície e enchem seus pulmões de ar novamente enquanto a adrenalina se espalha por seus corpos.
– Isso foi incrível! – Alec grita alegre e se sente verdadeiramente bem.
– Quer ir de novo ? – Daniel sorri e o puxa para mais perto. Adorava vê-lo tão animado.
– Claro! – ele concorda imediatamente e se agarra ao seu corpo. Daniel o abraça com força e apoia sua cabeça sobre o seu ombro direito, Alec sorri e acaricia sua nuca.
– Não imaginei que você era tão manhoso…
– Tem muitas coisas que não sabe sobre mim. – ele ergue sua cabeça e o observa com um olhar doce, quase carinhoso.
– Lhe digo o mesmo, garoto do campo! – Alec ri.
– Então você pode me ensinar ? Adoraria aprender, garoto da cidade. – Daniel sorri e acaricia as costas de Alec, indo da sua nuca até embaixo.
– Com certeza! – ele também sorri e envolve seus braços ao redor de seu pescoço. Alec acaricia sua nuca e o puxa para um beijo. Surpreendentemente Daniel tinha uma boca bem atrevida e esperta.
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– Não é chique como vinho, mas é boa. – Daniel fala enquanto lhe entrega uma lata de cerveja.
– Não tem problema. Álcool é álcool! – Alec ri e bebe um gole. E para a sua surpresa, era melhor do que esperava.
– Ah! Espera, você pode beber ? Vai dirigir. – ele segura seu antebraço de repente e o encara preocupado.
– Não fico bêbado com facilidade e estamos no meio do nada. Acha mesmo que alguém vai nos parar ? – Daniel sorri e bebe um gole da cerveja.
– Eu sei, mas ainda sim…
– Relaxa, garoto da cidade! – ele ri e acaricia seus cabelos, bagunçando os fios molhados.
– Come um pouco, minha mãe preparou algumas coisas para você.
– Para mim… ? – Alec questiona surpreso e seu rosto ganha um leve tom avermelhado.
– Sim, eu disse que iria sair com um amigo hoje e ela se empolgou.
– Então agradeça a sua mãe por mim! – Alec lhe mostra um largo sorriso e começa a comer um pouco de cada coisa. Se certificando de provar tudo o que ela havia preparado.
Daniel continua bebendo sua cerveja enquanto o observa comer empolgado. Alec era esperto, adorável e travesso na medida certa. O tipo de pessoa que prenderia a atenção de qualquer um no mesmo instante.
– Quer ? – Alec fala com a boca um pouco cheia ao mesmo tempo em que estende sua mão, lhe oferecendo um pedaço de bolo.
Daniel se aproxima em silêncio e morde um pedaço, logo depois desvia seu olhar para Alec e se surpreende ao vê-lo corado. Ele estende sua mão direita e acaricia seu rosto, estava enlouquecido por aquele homem e mal o conhecia. Era como algum tipo de feitiço, que não o deixava tirar seus olhos dele.
– Está muito bom… – ele sussurra e lhe mostra um sorrisinho.
– Sua mãe é uma ótima cozinheira. – Alec desvia o olhar e muda de assunto. Queria saltar sobre ele naquele mesmo instante, mas não tinha certeza se podia.
– É verdade! – Daniel ri e se inclina um pouco para trás, usando as palmas das mãos como apoio.
Alec volta a comer em silêncio e logo o entardecer chega. O pôr do sol deixa o céu com uma coloração amarelada e sua luz refletida na água o faz lembrar de alguma cena de filme.
– É bonito… – ele murmura, rompendo o silêncio. Daniel volta sua atenção para Alec e sorri.
– É mesmo. – Daniel concorda e estende sua mão, acariciando o rosto de Alec e o fazendo corar.
– Não me olhe desse jeito… – Alec agarra o seu pulso e mordisca o polegar de Daniel, que apenas o observa inexpressivo.
– Então o que acha de irmos para a sua casa e tirar essas roupas molhadas ? – ele lhe mostra um sorrisinho astuto e desliza seu polegar sobre os lábios de Alec.
– Eu acho uma ótima ideia!
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Ao entrarem na casa, Daniel deixa a pequena cesta de piquenique ao lado da porta e antes de que pudesse dizer ou fazer qualquer coisa, Alec avança sobre ele e o beija.
Daniel agarra sua cintura e o puxa para mais perto do seu corpo. Ele usa sua língua para passear pela boca de Alec e se delicia com o sabor da cerveja que ele havia bebido.
– Quer ir para o meu quarto ? – Alec sussurra ofegante.
– Não acho que seja uma boa ideia, estamos molhados!
– Tudo bem, não importa! – Alec segura sua mão e o guia até seu quarto, ao chegarem ele ajuda Daniel a tirar sua camisa e logo depois o joga sobre a cama.
– Vamos até o fim hoje, sem interrupções! – ele diz enquanto tira a sua camisa e logo depois se senta sobre o colo de Daniel.
– Com certeza! – ele inclina para frente e o abraça, em seguida gira sobre a cama, o fazendo ficar por baixo.
– Ei! – Alec bate no seu peitoral e ri. Não esperava por aquilo.
– Sei que está acostumado a controlar tudo, mas isso não vai rolar comigo. – Daniel sussurra e o beija novamente até deixá-lo sem fôlego. Ao ver o rosto corado e atordoado de Alec, ele sorri e traça uma trilha de beijos, indo da sua clavícula até seu abdômen. Quando chega onde finalmente quer, Daniel começa a abaixar seu short, ainda úmido após tomarem banho no rio, junto da sunga devagar, enquanto mantém seus olhos fixos nele.
Alec o observa atento e ansioso, só pensava no quanto queria ser tocado logo, mas a medida em que Daniel tira sua roupa, ele se lembra de algo relacionado ao seu corpo que poderia deixá-lo surpreso. Ainda não havia dito todas as coisas que queria dizer e sabia que Daniel nunca havia estado ou conhecido alguém trans antes. Tudo era novo para ele, e de alguma forma, para Alec também.
– Espera! – ele se inclina para frente e tenta impedi-lo, mas Daniel tira suas roupas de repente e um silêncio quase constrangedor toma conta do quarto.
– Eu sei… parece estranho, não é ? Por causa dos hormônios, o meu clitóris é…
– Eu posso chupar você ? – Daniel o interrompe e o encara com um olhar sério, mas sedento. Ele desliza as mãos pelas coxas macias e geladas de Alec, que fica ainda mais excitado ao sentir suas mãos quentes sobre sua pele.
Ele o encara em silêncio por alguns instantes, chocado com sua reação, mas também feliz. Geralmente as pessoas não encaram bem o fato de que o seu clitóris havia crescido um pouco com o uso da Testosterona. No entanto, Daniel não se parecia em nada com alguém que ele já havia conhecido alguma vez.
– Sim… – Alec concorda um pouco envergonhado. Sabia que já estava molhado e sua vagina palpitava, ansiosa pelo o que viria a seguir. Daniel rapidamente abaixa sua cabeça e avança em direção a sua vagina. Ele hesita por um instante, pois não sabia bem por onde começar, mas após sentir o seu gosto pela primeira vez e ver a reação adorável de Alec, Daniel sabia, quase de forma instintiva, como fazê-lo sentir ainda mais prazer.
Ele usa seus polegares para afastar os grandes lábios e deixar o caminho livre. Daniel suga seu clitóris devagar para dentro de sua boca e os gemidos de Alec começam a ecoar pelo quarto.
– Daniel… espera! – ele choraminga e agarra os seus cabelos, mas Daniel continua o provocando, deslizando sua língua de baixo para cima, fazendo sua pele se arrepiar e seu corpo estremecer.
– Merda… por que você é tão bom nisso ? – ele esbraveja, mas logo deixa um gemido escapar. Sentia que podia gozar a qualquer momento em sua boca.
Daniel sorri ao ouvi-lo e enfia dois dos seus dedos em sua vagina. Alec geme, surpreso ao ser penetrado e um sorrisinho se forma em seu rosto. Aquele cara sabia o que estava fazendo.
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