Amor de Verão - Capítulo 4
Alec segura seu rosto com as duas mãos e o beija, entrelaçando sua língua com a dele e deixando que Daniel se embriague ainda mais com o sabor do vinho, que se mistura ao seu gosto. Ele começa a mover seu quadril para provocar sua ereção, mas logo é forçado a parar quando Daniel agarra sua cintura e o pressiona contra o seu pau.
– Não fique só me provocando… – ele sussurra ofegante.
– Está impaciente ? Eu queria ir devagar… – Alec lhe mostra um sorriso travesso e pode ver o quão excitado e sedento Daniel está. Ele desliza suas mãos pelo seu peitoral e desce em direção a sua calça.
– Você tem um corpo incrível, sabia ? – ele sussurra com um sorrisinho em seu rosto e beija o canto da sua boca enquanto abre sua calça e finalmente libera sua ereção. Seu pau salta para fora das roupas e bate contra o seu abdômen.
Alec desvia o seu olhar para baixo e se surpreende ao ver o quão grande e grosso aquele pau era. Não só o seu tamanho e grossura impressionam, mas a cor também, que diferente do resto do corpo bronzeado de Daniel, tinha um lindo tom de rosa que fazia a sua boca salivar, ansiosa para abocanhá-lo.
Ele não hesita e agarra o pau de Daniel, mas devido a sua grossura, decide usar as duas mãos e assim ter mais firmeza em seu toque. Alec começa a masturba-lo e logo o líquido pré-ejaculatório está espalhado por todas as suas mãos.
– Você está tão molhado… – ele sussurra próximo ao seu ouvido e mordisca o lóbulo da sua orelha, fazendo com que Daniel deixe um rouco e tímido gemido escapar.
– Tenho certeza de que não sou o único! – ele sorri e sua mão direita avança em direção a vagina de Alec, onde mesmo por cima da roupa, já era possível sentir o quão úmido estava.
– Ah… espera! – ele choraminga ao ter a sua vagina pressionada pelos dedos de Daniel, e como resposta, intensifica seus movimentos, o deixando ainda mais corado e ofegante.
– Qual o problema ? Você começou isso! – ele sussurra e agarra sua nuca com a mão esquerda, o puxando para um beijo intenso, mas logo são forçados a parar ao ouvirem alguém bater à porta.
– Porra… logo agora ? – Alec resmunga ofegante e revira os olhos, ele tenta se levantar, mas Daniel o impede.
– Não abra. – ele sussurra e o observa com um olhar feroz, mas cheio de necessidade e desejo.
– Alec, eu trouxe comida para você! – a voz feminina fala animada.
– Desculpa… – ele suspira e se levanta. Não queria parar, mas também não podia deixá-la esperando. Alana o havia ajudado muito durante as últimas semanas.
– Eu volto logo. – Alec beija o canto de sua boca e caminha até a porta, ao abri-la ele é recebido com o largo sorriso de Alana, que estava feliz em poder ajuda-lo mais uma vez.
– Eu trouxe um pouco de comida, sei que vive sozinho então… – ela lhe entrega uma marmita, que está pesada demais para ser apenas um pouco de comida.
– Se precisar de algo você… – ela hesita ao desviar sua atenção para dentro e ver Daniel na sala de estar.
– Momento ruim ? – Alana questiona envergonhada.
– Não, e obrigado pela comida. Agradeça a sua mãe por mim! – Alec sorri e fecha a porta. Ele suspira e logo volta sua atenção para Daniel.
– Acho que acabou o clima, não é ? – ele sorri envergonhado.
– Eu deveria ir… – Daniel coça a nuca e se levanta, ainda com uma grande ereção entre suas pernas.
– Não acho que seja uma boa ideia! – Alec ri.
– Por que ? – ele questiona confuso, mas o olhar de Alec se desvia em direção a sua virilha e Daniel entende o porquê.
– Ah…
– Quer jantar ? Tem muita comida para uma pessoa só. – ele mostra a marmita e sorri.
– Eu não sei se… – Daniel hesita.
– Apenas jantar. Eu juro.
– Tudo bem. – ele suspira e cede mais uma vez aos seus caprichos. Estava se deixando levar pelo ritmo de Alec.
_______________
– Bom, então acho que te vejo por aí… – Alec fala um pouco hesitante. Sabia que só tinha uma chance e que a desperdiçou, Daniel dificilmente aceitaria sair com ele novamente.
– Não vai mais comprar frutas ? – ele brinca e se aproxima um pouco, apoiando sua mão direita sobre a parede.
– Não, já tenho frutas demais! – Alec ri envergonhado.
– Nisso eu concordo, mas vou sentir falta das suas tortas e geleias…
– Eu só te pedi um encontro, e nós tivemos um. Acho que não há mais motivos para ir até a barraca te encher o saco todos os dias!
– Na verdade, eu tenho um dia de folga amanhã.
– Ah, sério ? – ele sorri e sente seu coração palpitar. O que o faz se sentir um pouco incômodo, não se lembrava da última vez em que algo assim aconteceu.
– Você tem roupa de banho ?
– Tenho! – Alec ri.
– Eu venho te buscar à tarde. Esteja pronto! – Daniel sorri e sai, caminhando em direção ao portão de madeira. Alec o observa em silêncio, surpreso com sua proposta e com o rosto corado até as orelhas.
– Caralho… – ele sussurra para si mesmo ao vê-lo sumir na escuridão e sorri. Não esperava uma segunda chance e nem essa mudança inesperada de atitude, Daniel sempre pareceu frio, distante e tímido, mas por alguma razão ele estava mais ousado naquela noite.
– Bom, acho que tenho um encontro amanhã… – Alec sorri novamente e entra. Precisava limpar tudo antes de dormir.
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– Alec! – Daniel o chama e buzina. Alguns minutos depois Alec sai de dentro da casa carregando uma mochila.
– Um trator ?! – ele ri e levanta os seus óculos escuros. Fazia algum tempo que não via um de perto.
– Qual o problema ? O garoto da cidade não quer subir em um ? – Daniel o provoca.
– Não, é só que faz séculos que não subo em um! – ele se aproxima e estende sua mão.
– Sei. – Daniel agarra sua mão e o puxa para dentro da cabine.
– Para aonde vamos ? – Alec o questiona enquanto se aconchega próximo a ele.
– Um rio. O pessoal aqui chama de o rio da ponte, já foi lá ?
– Já, quando era pequeno.
– Okay, então relaxa e aproveita a viagem!
– Com certeza! – ele ri e abaixa os seus óculos.
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Ao chegarem no local, Daniel desce primeiro e logo depois ajuda Alec a sair.
– Que cavalheiro, obrigado. – ele ri.
– De nada. – Daniel também ri.
– Então, o que você preparou ? Estou curioso! – Alec olha ao redor e sente a brisa fresca do verão. Por algum motivo aquilo o relaxava.
– Trouxe comida, algumas bebidas e podemos ver o pôr do sol. O que acha ?
– Acho incrível! – ele sorri animado.
– Ótimo, então quer ir tomar banho primeiro ? Podemos comer depois.
– Sim, está bem quente! – Alec sorri e já começa a se despir. Ele retira sua camisa, logo depois o seu short e enquanto faz isso, pode sentir o olhar de Daniel sobre seu corpo.
– Se continuar me olhando desse jeito, não vamos só ver o pôr do sol. – ele lhe mostra um sorrisinho travesso e ergue uma das suas sobrancelhas.
– Essas cicatrizes… – Daniel murmura e toca o seu peitoral por impulso.
– Ah! Isso ? Foi de quando retirei os meus seios! – Alec fala despreocupado, mas seu coração acelera ao sentir o seu toque.
– Você tirou… – Daniel murmura surpreso.
– Por que está tão surpreso ? – ele o questiona confuso.
– Eu achei que você só escondia eles, não sabia que poderia retirar… nossa, eu pareço um caipira idiota agora! – Daniel coça a nuca e sorri envergonhado. Havia milhares de coisas que não conhecia sobre pessoas trans, e por isso se sentia um idiota.
– Ei, você não é um caipira idiota! – ele se aproxima e acaricia o seu rosto.
– Você mora no interior, que nem tem internet. Como poderia saber desse tipo de coisas se nem mesmo conhecia alguém trans antes ? – Alec ergue uma das suas sobrancelhas, tentando convencê-lo de que estava tudo bem.
– Bom, acho que vou aprender muitas coisas novas com você.
– Eu vou te atualizar sobre o mundo moderno, garoto do interior! – ele o provoca e ri, mas logo é interrompido quando Daniel o agarra pela cintura e o puxa para mais perto.
– Eu espero que sim, garoto da cidade!
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